Psicóloga Sheila C S Cereser

11/08/2020

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A e o Instituto Ninar têm o orgulho de apresentar à comunidade neurodiversa brasileira um encontro virtual com Dr. Temple Grandin, reconhecida internacionalmente por seu trabalho em favor da neurodiversidade 🧠 e uma das maiores autoridades do mundo em comportamento animal 🐄.

Às vésperas de seu 73º aniversário, Temple Grandin falará sobre vida, trabalho, autismo e sua rotina durante a pandemia. Inscreva-se já! Saiba mais sobre essa mulher extraordinária que desafiou os limites do diagnóstico de TEA!

🧩 Dr. Temple Grandin é professora de ciência animal na , autora de best-sellers, ativista do autismo e consultora para a indústria pecuária. Em 2010 foi eleita uma das "100 pessoas mais influentes do mundo" pela revista TIME.

🗓 28 de agosto, sexta-feira
⏰ 13h, horário de Brasília
🌍 Tradução Simultânea para o Português disponível
👥 Mediadores: Mariana Caminha (Jornalista, Mãe Atípica e Co-Fundadora da Rio Connect - Comunicação Criativa) e Gustavo Tozzi (Psicólogo e CEO do Instituto Ninar)
🔗 Inscreva-se: cutt.ly/templegrandin

Esta iniciativa não seria possível sem o apoio deles:

🧔🏻 Renato Pattini, Designer
🧑🏻 Mariane Oliveira, Tradutora
🙍🏻‍♂️ Jailton Carvalho, Livestreaming
👱‍♀️ Samanta Rietveld, Mídias Sociais

11/08/2020

Não existe isso de cada criança tem seu tempo! Existem marcos no desenvolvimento infantil e se a criança está atrasada deve ser investigado o quanto antes!

Posted • Em conversa com uma mãe, pessoa instruída e culta, mais uma vez tive a certeza da necessidade e importância de falarmos o máximo possível sobre o autismo.
Essa mãe que já possui uma filha mais velha de 5 anos, neurotípica, me relatou que notava que o desenvolvimento do seu filho menor não era adequado. Ao mesmo tempo, as pessoas que a rodeavam insistiam que estava tudo bem e que “cada criança tinha seu tempo”. .
Graças a um simples cartaz colado em uma parede de repartição pública, essa mãe viu nas características ali expostas, a representação do comportamento do seu filho. Ela me disse: “Naquele momento a ficha caiu e eu gelei” e buscou ajuda especializada. .
Esse relato verídico é uma representação da importância de falarmos muito, compartilharmos nosso conhecimento e divulgarmos ao máximo nossa causa. .
Acredite, isso poderá salvar a qualidade de vida de uma pessoa. Se você é mãe, pai, cuidador de uma criança e nota algo de incomum, não perca tempo e busque ajuda especializada. Faça isso até tirar sua pulga de trás da orelha! .
Estudos indicam que a intervenção precoce possui a capacidade de alterar significativamente a qualidade de vida e o prognóstico de pessoas com Autismo (neuroplasricidade), vamos lá!!

10/07/2020

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O TRANSTORNO DE PROCESSAMENTO SENSORIAL (TPS) é muito comum em autistas, eu por exemplo, tenho hipersensibilidade nos olhos, ouvidos e nariz, e hiposensibilidade em outras partes do corpo, como: mãos, braços e pernas.
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Agora vamos falar de SOBRECARGA SENSORIAL... ela ocorre quando uma pessoa é exposta a uma QUANTIDADE ou INTENSIDADE de estímulos maior do que pode processar. Veja bem, QUANTIDADE e INTENSIDADE.
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Durante uma live com a .valescafontes ela explicou que as vezes a criança (ela trabalha somente com crianças) vem para ela com diversos problemas sensoriais, por exemplo, sensibilidade a ruídos e a texturas, e muitas vezes resolvendo uma via sensorial a outra "se corrige". Passei a me observar e pude constatar tal fato.
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Num dia qualquer de trabalho, estava com uma forte dor nos olhos por conta de luz, tela de computador, etc, ou seja, uma SOBRECARGA SENSORIAL que estava afetando os olhos.
Para ter ideia da intensidade, nesses momentos eu não consigo mexer no celular porque a luz da tela faz meu olhos e cabeça doerem.
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Coloquei um protetor auricular nos ouvidos e o incômodo nos olhos foi passando.
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Percebi com isso, que a sobrecarga sensorial muitas vezes está relacionada com a QUANTIDADE de vias que recebem os estímulos, por exemplo, ouvido e olhos, 2 vias recebendo estímulos, imagine que eu esteja com uma SOBRECARGA VISUAL (dor nos olhos, sensibilidade a luz, etc) e coloco um protetor auricular no ouvido, quando elimino o estímulo auditivo, estou diminuindo a QUANTIDADE de vias que recebem estímulos sensoriais.
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Nos últimos dias trabalhei com protetor auricular, e advinha!? Nada de dor nos olhos, nada de sensibilidade a ruídos.
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06/07/2020

Autismo - "Quando me descobri autista, aos 35 anos, parei de querer morrer", confira a entrevista exclusiva sobre autismo com Fábio Sousa, de 37 anos.

05/07/2020

Não nos tratem mal ou nos abandonem nos momentos de CRISES.
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Não é algo controlável, não sentimos prazer em ficarmos chatos e insuportáveis, pelo contrário, depois que a CRISE passa, ficamos tristes 😢, com sentimento de culpa, magoados, ou até mesmo nos sentindo mal por sermos AUTISTAS, porque as vezes acabamos tendo comportamentos ou dizendo coisas que não queríamos dizer. Uma CRISE não é algo controlável, não é algo fácil de lidar. Não nos abandone ou nos tratem mal nesses momentos.
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Geralmente me isolo quando estou em CRISE, pois sei que posso ficar mais agressivo, mais irritadiço, mais sem paciência, mais chato que o normal, então prefiro ficar no meu cantinho, queito, pois não quero tratar mal as pessoas que amo, e durante uma CRISE eu não consigo me controlar, prefiro me afastar até que a CRISE passe.
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Eu deixo o meu apelo para quem convive com AUTISTAS: não nos tratem mal em momentos de CRISES, eu sei que nesses momentos podemos ficar insuportáveis, sei que nesses momentos podemos ficar distantes e apáticos, entre outras coisas, eu sei que muitas vezes não é fácil conviver conosco, mas não nos tratem ou nos abandonem nos maus momentos, não fazemos de propósito.
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O AUTISMO não é lindo, não somos anjos, vivemos um mundo de dificuldades diárias, lutas que temos que superar dia após dia, e as vezes temos CRISES, CRISES essas, que as vezes não conseguimos controlar. Não nos tratem mal por sermos AUTISTAS, não nos tratem mal por estarmos num momento de CRISE.
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Nota: baseado em minha experiência pessoal como autista. O autismo é um espectro e isso torna cada autista único, assim sendo, o texto pode não se aplicar a todos os autistas.
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Um Autista Falando de Autismo
Por: Pedro Jailson Silva
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