22/09/2025
O ataque de pânico é como um alarme de incêndio disparando sem fogo.
O gatilho pode ser um pensamento, um ambiente ou, às vezes, nada identificável. Ainda assim, a amígdala — centro do medo no cérebro — interpreta como perigo real e ativa o sistema nervoso autônomo. O corpo responde com aceleração cardíaca, respiração rápida, suor, tremores e uma sensação intensa de urgência.
Essa reação, chamada de resposta “luta ou fuga”, tinha função de sobrevivência em nossos ancestrais. Mas no pânico, ela acontece sem ameaça física, criando uma desconexão entre realidade e percepção.
Com repetição, o cérebro aprende a associar certos lugares ou sensações ao medo, limitando a vida social e profissional da pessoa.
O tratamento certo pode ensinar seu cérebro a identificar falsos alarmes e recuperar a confiança para viver sem medo.