De mãos dadas com o autismo.

De mãos dadas com o autismo. Mostrar como é o dia dia de uma família com um autista em casa.

Aqui você encontra dicas de jogos para edução não só para quem é autista mas para desenvolvimento cognitivo, informação como mãe e contato direto com autismo e minha experiência.

Primeiramente, vamos entender o que é o BPC/LOAS. BPC é a sigla do Benefício de Prestação Continuada, um benefício assis...
20/12/2021

Primeiramente, vamos entender o que é o BPC/LOAS. BPC é a sigla do Benefício de Prestação Continuada, um benefício assistencial pago pelo governo federal.

🔵 O BPC também é conhecido como LOAS.

Na realidade, LOAS é o nome da [Lei 8.742/1993] - Lei Orgânica de Assistência Social, que criou o BPC.

🔵 É aposentadoria?

Muita gente acha que o benefício do INSS para pessoas com autismo (BPC/LOAS) é uma aposentadoria. Não é bem isso.

O INSS tem um benefício criado pela [Lei 8742/1993] chamado BPC / LOAS (Benefício de Prestação Continuada/Lei Orgânica da Assistência Social). Ele garante 1 salário mínimo por mês para a pessoa com deficiência (incluindo autismo) ou idoso (+65 anos) de baixa renda.

Parece complicado, mas com as nossas dicas você verá que é possível fazer isso. E mais, sem precisar contratar nenhum profissional para isso.

🔵 Quem tem direito

Para ter direito ao benefício é necessário cumprir 2 requisitos:
✅ ser pessoa com deficiência ou idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais
✅ comprovar que não possui meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.

Entendam que a pessoa com autismo precisa comprovar que não pode trabalhar e cuidar do seu próprio sustento e que sua família também não tem condições disso.

Não esqueça de sempre ter um laudo médico atualizado, legível (muito importante que o laudo seja legível), com número do CID da pessoa com TEA e suas limitações e incapacidades. Portanto, recomendamos um laudo anual.

O laudo constando a incapacidade de trabalhar e suprir seu próprio sustento é essencial para que pessoas acima de 18 anos possam conseguir o benefício.

Fonte: Planato Governo civil / Autismo é Realidade / Autismo legal

O termo “função executiva” é utilizado para falar de todas as habilidades que têm a ver com a cognição das pessoas. As f...
15/12/2021

O termo “função executiva” é utilizado para falar de todas as habilidades que têm a ver com a cognição das pessoas. As funções executivas no autismo, porém, são muito afetadas. Muitas pessoas que estão no espectro têm algum comprometimento nessas funções, ou seja, alguns déficits.

Por conta desses déficits, os autistas, muitas vezes, não conseguem executar coisas simples como tomar banho, limpar o quarto, entre outras coisas. O que, para as pessoas neurotípicas, parece algo tão fácil, para os autistas pode ser até mesmo impossível.

Para alguns autistas, inclusive, os déficits nas funções executivas chegam a ser mais evidentes do que os problemas sociais. Essas funções são todos os processos cognitivos que nos ajudam a combinar nossos pensamentos com as nossas ações. O que inclui:

💙 Planejamento.
💙 Memória de trabalho
💙 Atenção
💙 Solução de problemas
💙 Iniciação
💙 Raciocínio
💙 Flexibilidade cognitiva
💙 Inibição
💙 Monitoramento

É muito importante ter em mente que nem todos os autistas terão déficits nas funções executivas. E mesmo aqueles que tiverem, não vão ter questões com todos os pontos ai em cima.

Alguns podem, por exemplo, ser perfeitamente capazes de planejar. No entanto, não conseguem dar a iniciação para seguir. Outros, porém, conseguem rapidamente pensar e agir na solução de um problema sem, no entanto, conseguirem verbalizar o que fizeram.

Estimular as funções executivas no autismo é muito importante para o desenvolvimento deles. Com o tempo, o autista ganha independência e os reflexos disso na autoestima são enormes.

Além disso, fale sobre essas dificuldades com toda a rede de adultos envolvidos, o que inclui professores, cuidadores e familiares. O processo da aprendizagem acontece o tempo todo, em todos os lugares. Portanto, se você é mãe ou pai de um autista, não se deixe sobrecarregar. Mas se você não está em contato com alguém com TEA diariamente: respeite, aprenda e ouça.

Fontes
1. Autism Awareness Center Inc.
2. Autism Speaks
3. Center for Autism Research

O autismo não tem características físicas e nem mesmo o profissional mais gabaritado conseguiria reconhecer um autista p...
13/12/2021

O autismo não tem características físicas e nem mesmo o profissional mais gabaritado conseguiria reconhecer um autista por sua mera aparência. Em resumo: autismo não tem cara. Mas mesmo com essas caracteristias ainda hoje é divulgado vários mitos e vamos falar 2 deles:

🟡 A maioria das pessoas com TEA tem problemas de falas, comunicação, interação social e comportamentos repetitivos ✅✅✅✅✅ VERDADE

Prejuízos na comunicação social (fala, comunicação e interação social), presença de comportamentos com atividades e interesses restritos, repetitivos e estereotipados são as principais alterações observadas para se chegar a um diagnóstico para o autismo.

A "diáse do autismo"segundo o DSM-5 (2014) são elementos primordiais para que se observe o autismo em alguém, os demais detalhes sinalizarão maior ou menor comprometimento para esse quadro.

🟡 Vacinas causam autismo ❌❌❌ FALSO

A aplicação da vacina não tem relação comprovada com o desenvolvimento do autismo, assim como não existe associação do conservantes das vacinas com o autismo. O TEA é neurológico e começa no utero da mãe e não por um fator externo posterior ao nascimento.

O que pode acontecer durante a gestação é uma associação a possíveis interferências de fatores externos que podem provocar mutações genéticas, justificando o autismo.

Esses múltiplos fatores externos podem estar ligados a radiação, poluição, doenças infecciosas sofridas pela mãe, uso de substâncias tóxicas e agentes químicos; são considerados multi fatores de risco ou possíveis causas para o autismo e qualquer transtorno de neuro desenvolvimento.

E não para por aqui essa postagem é apenas a continuação de uma série, ja fizemos 3 delas inclusive de mitos que são bastante divulgados

Com certeza ver autistas vencendo inspira demais, por isso hoje trouxemos um piloto. Alias o primeiro piloto com TEA do ...
07/12/2021

Com certeza ver autistas vencendo inspira demais, por isso hoje trouxemos um piloto. Alias o primeiro piloto com TEA do Brasil, com vocês: Dimitry Fernandes Kalinowski.

Primeiro piloto com autismo registrado na Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), o jovem considera que a pista representa a liberdade. O maior sonho dele é conseguir cada vez mais destaque no esporte a motor.

Mas Dimy, como é chamado pela família, convive com a incerteza sobre o seu futuro na modalidade, que tem custos elevados. Ele, que mora em Cuiabá (MT), não possui nenhum tipo de ajuda externa e a sua família não tem recursos financeiros para auxiliá-lo por muito tempo.

Em meio às dificuldades, o jovem tem um apoio fundamental: o da mãe, a nutricionista Branca Fernandes. "Eu sei que ele tem capacidade para ser um piloto diferente e luta para isso", diz ela.

🟡 O início do sonho das pistas

Os automóveis encantam Dimy desde pequeno. O garoto, que nasceu e passou parte da infância em Curitiba, costumava acompanhar o automobilismo pela televisão e dizia que se tornaria piloto.

Aos quatro anos, os pais deram um carro elétrico, uma pequena réplica da Ferrari, para ele. Pouco depois, Dimy deu a sua primeira volta de kart em uma pista de um shopping center. "Passei a correr nessa pista de kart ocasionalmente, quando algum familiar me levava", diz o jovem.

Em meados de 2017, pouco mais de um ano após o jovem terminar o ensino médio, Branca e o filho foram atrás de um kart. O preparador técnico Sérgio Lima relembra do primeiro contato que teve com Dimy.

"Ele apareceu na pista junto com a mãe e os dois começaram a me fazer perguntas sobre o kart. Eu fui respondendo e ele parecia cada vez mais fascinado", conta Lima.

Infelizmente o Dimy não tem redes sociais mas não podiamos deixar de contar sua história, legal né? Você conhecia ele?

Tanto a matéria quanto as informações foram retiradas da BBC Brasil.
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-59115028

Essa é uma das postagens mais aguardas do mês, mostramos algumas novidades do autismo e claro sempre positivas, vem ver:...
01/12/2021

Essa é uma das postagens mais aguardas do mês, mostramos algumas novidades do autismo e claro sempre positivas, vem ver:

🟡 noticia 1 - Uma sinfonia cheia de amor: projeto do DF promove musicoterapia para autistas

Atualmente, Uma Sinfonia Diferente atende 27 autistas, mas o objetivo é que com o avanço da vacinação volte a receber os mais de 80 alunos que atendia antes da pandemia do novo coronavírus. A responsável pelo projeto é a musicoterapeuta de 31 anos, Ana Carolina Steinkopf.

“Conclui a minha formação em musicoterapia em 2013 e vim de Goiânia para Brasília. Meu primeiro paciente foi uma criança com autismo, desde então, eu busquei entender mais sobre o transtorno. Em 2015, como sabia que os autistas possuem dificuldade na socialização, tive a ideia de trazer um projeto com terapia em grupo”, explica.

🟡 noticia 2 - É como um prêmio Nobel', diz mãe sobre conquista do filho autista que fez Enem no Piauí

“Ele participar do Enem é um milagre, pelo prognóstico que ele tem, pelas dificuldades que ele tinha, e chegar ao segundo grau preparado para fazer o Enem era uma coisa quase inatingível. Foi um trabalho e uma construção de muito tempo. De luta de investimento em profissionais, de terapia de segunda a segunda. Horas de estudos, então foi um trabalho de muito tempo”, afirmou.

🟡 noticia 3 - Peppa Pig Theme Park terá centro de autismo e ampliará acessibilidade

Quando for inaugurado, em 24 de fevereiro de 2022, o primeiro parque temático da Peppa Pig do mundo será um Centro Certificado para Autismo. Situado na região da Flórida Central, no Condado Polk, a menos de uma hora de Orlando, o novo parque compartilhou recentemente tal compromisso junto à revelação de um recém-projetado veículo de passeio que permite mais acessibilidade para crianças cadeirantes.

Agora me diz o que você viu de legal esse mês? Compartilha com a gente!

Autismo não se entende, se compreende. Por isso sempre trazemos informações tanto de pesquisa, profissionais com TEA e t...
26/11/2021

Autismo não se entende, se compreende. Por isso sempre trazemos informações tanto de pesquisa, profissionais com TEA e também vários assuntos para discussão. Falar de autismo vai muito além de só comentar sobre o espectro, é adaptação de uma rotina, é lidar com preconceito, repassar informação o tempo todo, estudar para ter suporte do que é possível e principalmente se ajudar.

Se não conhece nosso perfil convidamos a nos seguir e deixamos espaço aberto nos comentários para conhecer sobre você. Qual sua ligação com o autismo?

Infelizmente, autismo e bullying são duas coisas que andam juntas. E com uma frequência maior do que a gente gostaria de...
24/11/2021

Infelizmente, autismo e bullying são duas coisas que andam juntas. E com uma frequência maior do que a gente gostaria de relatar.

A reação e a interpretação da criança autista sobre determinada agressão – seja ela física ou verbal – depende muito, também, da idade e de qual o grau do autismo. Algumas crianças podem demorar a perceber que o ataque não é engraçado como, em geral, o agressor tenta fazer parecer.

💛 Converse com a criança

Como falamos, a criança ou adolescente autista pode interpretar a ação de uma forma amigável. Mas, independente se o seu filho entende ou não, o fato é que você, como responsável, entende e sabe que aquilo não está certo. Existe um lugar de onde você pode começar: a conversa.

A criança pode até não saber se comunicar, mas ela pode ser capaz de entender, de fato, qual comportamento é adequado e qual não é. Até para que ela mesma não replique o que ela vê por aí.

💛 Crie a cultura da tolerância nas crianças ao redor

Seja você pai, mãe ou professor, sempre há contato com outras crianças. Então é, de certa forma, responsabilidade de todos falar com outras crianças sobre tolerância.

💛 Aumente a conscientização também entre os adultos

Reeducar adultos pode ser desafiador, afinal, são pessoas com ideias muito bem formadas sobre as coisas. E, muitas vezes, a agressão começa com pessoas mais velhas. Na maioria dos casos, isto acontece por pura falta de conhecimento.

💛 Incentive a criança a se defender através da autorepresentação

Autismo e bullying também pode ter solução na autodefesa. Mas autodefesa é algo diferente de ter uma resposta agressiva. Você nunca vai poder estar 100% do tempo com a criança.

Por isso, ela precisa ter um plano de ação baseada nas suas melhores habilidades. A criança ofendida, depois de reconhecer a ofensa, precisa, assim, praticar a autorepresentação.

Ensinar seu filho ou filha a ignorar a situação nem sempre é a melhor saída. Os agressores normalmente são pessoas com quem a criança precisa conviver. É muito difícil ignorar, por exemplo, se o agressor senta na cadeira ao lado.

Vamos falar do autismo nas faculdades?Declarar o diagnóstico é uma escolha pessoal, sobre a qual muitos estudantes relut...
22/11/2021

Vamos falar do autismo nas faculdades?

Declarar o diagnóstico é uma escolha pessoal, sobre a qual muitos estudantes relutam por receio de atitudes negativas dos colegas de classe. Isso pode ter origem em experiências ruins durante a infância e a adolescência.

O grande dilema que, normalmente, impera para os estudantes autistas quando entram na universidade é: eles vão poder acessar os serviços de suporte à pessoa com deficiência, mas temem que isso possa comprometer a formação de amizades e sua participação no círculo social.

A Universidade de Bath, no Reino Unido, mantém um acampamento de verão focado em apresentar a vida acadêmica para alunos autistas. Eles fizeram uma pesquisa com 120 alunos para entender quais os maiores medos e receios destas pessoas ao entrar na universidade, assim como qual é a percepção dos alunos neurotípicos.

A pesquisa percebeu que alunos que não têm autismo tendem a compreender melhor o comportamento dos alunos autistas quando têm a informação.

Além disso, estima-se que há muito mais autistas nas universidades do que os declarados. Somente no Brasil, dos mais de 2 milhões de estudantes, há pouco mais que 1.500 autistas segundo o Censo da Educação Superior de 2018.

A falta de informações também impede a evolução das universidades quanto ao atendimento de quem nasceu com TEA. Algumas universidades possuem núcleos de apoio a alunos com necessidades especiais, sejam elas físicas ou mentais, mas essas iniciativas dependem que as informações sejam precisas.

Esses núcleos acabam servindo de apoio não só aos alunos como, também, a professores e familiares, diretamente responsáveis pela construção de um ambiente seguro, saudável e estimulante aos autistas.

No Brasil, um desses exemplos é o o Incluir, Núcleo de Inclusão e Acessibilidade da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). No Incluir, a universidade promove debates e capacitação para alunos e professores que precisem lidar com os desafios do autismo.

Você conhece outro exemplo de apoio? Comenta aqui

Final de ano ta ai e é normal que busque presentes especiais para marcas tantas datas comemorativas, por isso viemos fal...
20/11/2021

Final de ano ta ai e é normal que busque presentes especiais para marcas tantas datas comemorativas, por isso viemos falar um pouco sobre o livro que faço parte!

O livro Autismo: um olhar por inteiro traz uma abordagem abrangente sobre o transtorno do espectro do autismo (TEA), entrelaçando conceitos relacionados aos desafios iniciais do desenvolvimento infantil com visões práticas e teóricas sobre as dificuldades vivenciadas pelo autista e por sua família em todas as fases da vida, nos contextos acadêmico, profissional e sexual.

Psicólogos, educadores, neuropsicólogos e profissionais de outras áreas apontam caminhos para que o autista tenha uma vida integral, saudável, discorrendo sobre o papel da educação na vida das crianças autistas, a prática de intervenções alternativas, o desenvolvimento de habilidades sociais, a entrada no mercado de trabalho, entre outros assuntos.

Para complementar este olhar por inteiro que esta obra se propõe a dar ao autismo, relatos de mães inseridas neste contexto compõem este vasto manual sobre o transtorno.

Esse livro ele não é só um apoio para profissionais que querem buscar mais informação sobre o autismo, mas também tem muitos relatos de mãe como eu, Ana Lúcia que tenho 2 filhos sendo o mais velho com TEA.

As crianças aprendem a se comunicar para interagir com o outro e para expressar seus sentimentos e desejos. No entanto, ...
19/11/2021

As crianças aprendem a se comunicar para interagir com o outro e para expressar seus sentimentos e desejos. No entanto, essa forma de comunicação difere em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Primeiro, as crianças usam a comunicação para controlar o comportamento de outra pessoa, para pedir algo, protestar ou para satisfazer necessidades físicas.

Em seguida, vem a comunicação para obter ou manter a atenção de alguém — por exemplo, uma criança pode pedir para ser consolada, dizer olá ou até mesmo se exibir.

Por último, e mais difícil, estão as habilidades de comunicação que as crianças precisam para direcionar a atenção de outra pessoa para um objeto ou por razões sociais.

💙 Manipular fisicamente uma pessoa ou objeto

Por exemplo, pegar a mão de uma pessoa e empurrá-la em direção a algo que a criança deseja;

💙 Apontar, mostrar e mudar o olhar

Uma criança olha ou aponta para algo que deseja e, em seguida, muda o olhar para outra pessoa, permitindo que essa pessoa saiba que ela deseja o objeto.

💙 Usar objetos

A criança entrega um objeto para outra pessoa se comunicar.

As crianças com TEA podem ter comportamentos repetitivos e estereotipados, que podem ser uma via ou tentativa de comunicação.

A comunicação das crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode ser estimulada com algumas simples ações, tais como:

- Usar frases curtas — por exemplo, “Vestir camisa”.
- Usar uma linguagem concreta, clara e direta.
- Exagerar o tom de voz quando quiser enfatizar uma mensagem — por exemplo, ‘Essa água está MUITO quente’.
- Fazer perguntas que precisam de uma resposta objetiva — por exemplo, “Você quer uma salsicha?” Se você sabe que a resposta é sim, pode balançar a cabeça.
- Dar o tempo necessário para a criança responder às perguntas.
- Estimular o contato visual, que é parte fundamental da comunicação não verbal, pois ajuda em outras formas de comunicação, como ser capaz de notar as expressões faciais de outra pessoa e levar a emoção em consideração na hora de comunicar.

A expressão “espectro” foi incorporada ao nome do transtorno autista, em função da variedade de sintomas diferentes que ...
12/11/2021

A expressão “espectro” foi incorporada ao nome do transtorno autista, em função da variedade de sintomas diferentes que os indivíduos podem apresentar. Nem todas as pessoas que têm TEA terão exatamente as mesmas manifestações do transtorno.

Segundo as diretrizes do DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria), os critérios para o diagnóstico clínico do TEA foram divididos em dois grandes grupos:

(1) déficits persistentes na comunicação e na interação social verbal e não verbal em múltiplos contextos e

(2) padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades.

Entre os déficits se incluem abordagem social anormal, dificuldade para estabelecer uma conversa coerente, compartilhamento reduzido de interesses, emoções ou afeto, bem como dificuldade para iniciar ou responder a interações sociais.

Pessoas com TEA podem apresentar déficits para desenvolver, manter e compreender relacionamentos, o que inclui dificuldade em ajustar o comportamento para se adequar a contextos sociais diversos, compartilhar brincadeiras imaginativas, fazer amigos e interesse por pares. Isto pode estar relacionado a capacidade prejudicada de selecionar estímulos relevantes para compreensão do todo.

Mas isso jamais é uma justificativa para o julgamento, hoje em pleno em 2021 ainda existem muitas pessoas que não acesso a informação do que o autismo e por isso a importância de se falar, compartilhar informação e reforçar o respeito.

É comum vermos mães que se dedicam exclusivamente aos cuidados dos filhos, colocando em segundo plano todos os projetos ...
03/11/2021

É comum vermos mães que se dedicam exclusivamente aos cuidados dos filhos, colocando em segundo plano todos os projetos de vida que haviam construído enquanto mulheres protagonistas de seus próprios destinos

Em grande parte dos casos, o pai até chega a participar ativamente da vida familiar e da lida com os filhos, mas, por diversas dificuldades, apresentam uma enorme resistência ao diagnóstico e acreditam que tudo não passa de uma fase.

Como se não bastasse toda a culpa que a mãe tende a carregar por si só, pensando sempre: “Onde eu errei?”, ou “O que eu deveria ter feito?”, os parentes, os vizinhos e as pessoas ao redor muitas vezes acabam usando de seus próprios preconceitos e julgamentos para fazer ainda mais cobranças à mãe.

É comum ouvirmos falas como: “Assim você está passando a mão na cabeça dele”, ou “Essa criança precisa de limite”, geralmente vindas de quem está de fora ou de quem não tem ideia do que realmente se passa na relação mãe e filho.

Apesar de passarem por inúmeros serviços terapêuticos para as crianças, muitos profissionais e métodos não são capazes de acolher a angústia e o sofrimento das mães, contribuindo para a invisibilidade de suas amarguras.

Preocupadas em oferecer o máximo de recursos e oportunidades aos filhos, muitas mães ainda acabam negligenciando seu próprio sofrimento em virtude da falsa premissa de que “Primeiro vou cuidar do meu filho, depois de mim”.

É comum que, ao vivenciar o impacto do diagnóstico, as mães passem a ter dificuldades em visualizar um futuro para o filho e para si mesma. Onde antes havia muita esperança e muita aposta em um futuro cheio de realizações, tudo passa a ficar escuro e o medo da eterna dependência se sobrepõe a qualquer expectativa.

Comparar o filho com outras crianças, concorrendo com suas habilidades e aquisições, pode parecer quase inevitável. Além de enganosas, essas comparações podem gerar um profundo sentimento de menos valia e uma grande ferida na invenção de um futuro que ainda não chegou.

Retomar a esperança e a aposta de que coisas boas poderão surgir é essencial para a vida de todos nós. E não saímos do lugar sem isso.

Endereço

Rua Maestro Frederico Nano
Jundiaí, SP
13202-542

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