24/10/2018
ADOECIMENTOS X VIDAS PASSADAS
Regina, 50 anos, trouxe, entre outras queixas, a de sensação de rejeição afetiva, de dor no lado esquerdo do peito, de ter gânglios na garganta, exigindo punção, e de enjôos. Disse que, com 16 anos seu primeiro namorado a trocou por outra, sentindo-se preterida, rejeitada. Mais tarde, casou e o casamento durou 18 anos, com idas e vindas, uma vez que o marido a traia com outras mulheres, sendo que, com a última há mais de 15 anos, quando, então, pediu a separação e casou-se com ela. A partir daí, teve dificuldade em encontrar outros parceiros, uma vez que, tendo um sentimento de rejeição, sentia-se insegura e, inconscientemente, esperava ser traída. Apesar dos 50 anos, era uma mulher jovem, alta, loura, bonita, atraente, simpática, descontraída, extrovertida, alegre e inteligente. Ainda assim, os relacionamentos não evoluíam e acabava sempre sozinha. Apliquei o Reiki e visualizei um homem, um nobre cavaleiro, em uma época medieval, dono de um lindo e grande castelo, no meio de uma imensa área verde. Não era um rei, nem um príncipe, provavelmente, era um conde, marquês, duque ou um fidalgo de alta linhagem. Andava com sua roupa medieval impecável e tinha por volta de 28/30 anos. Havia também, uma dama loura, delgada, com um lindo vestido. Na oportunidade não consegui fazer nenhuma associação com as queixas trazidas por Regina. Em outra sessão, Regina comentou sobre um evento que, a filha do ex-casal, iria promover. Disse que a mesma queria saber se poderia convidar o pai, com sua atual mulher, pois seus pais já não se encontravam há muito tempo, inclusive, porque a mulher tinha muito ciúme dele e não gostava de ver Regina por perto. Embora considerasse esse encontro uma situação constrangedora, Regina não se opôs à presença dos mesmos, mas ao comentar sobre o fato, demonstrava estar pouco à vontade. Apliquei-lhe o Reiki e visualizei novamente o cavaleiro, desta vez entristecido, e a dama com o cabelo preso, para um lado do rosto, com um lindo vestido e um grande anel de casamento no dedo, de ouro e pedras. O cavaleiro estava sério e desconfiado. Em seguida, apareceu a mulher em uma prisão, sem sua linda roupa e jóia, mas com um cinto de castidade, de ferro. Em outra cela próxima, havia um homem moreno, jovem, desolado, com os cabelos, até a altura dos ombros, desalinhados, sentado no chão e com a mão direita presa por um grilhão de ferro na parede. Estava com uma camisa azul em frangalhos, não por ser velha, mas por ter brigado, ao ser pego. Este homem, era muito amigo do cavaleiro, de quem a mulher era esposa. Ela e o amigo traiam o cavaleiro, que descobriu a traição, prendendo-os. A mulher foi levada para uma pequena cela, no meio do mato e morreu de frio. O cavaleiro traído era Regina; a loura, a atual mulher do seu ex-marido e o homem na prisão, era o ex-marido de Regina. Como o cavaleiro traído prendeu os amantes em vida passada, culminando, inclusive, com a morte da esposa na prisão não permitindo que eles ficassem juntos, hoje, a história se repete, porem com outro desfecho. Regina, então, se conscientizou de eles precisavam dar continuidade ao amor que fora interrompido naquela vida, ocasionado por ela, e passou a praticar o exercício do amor e do perdão para com eles, se libertando da experiência traumática do ódio, da insegurança, da rejeição, para entender e seguir seu caminho.