31/08/2025
Em primeiro lugar, queria dizer que ODEIO esse estereótipo da mulher no climatério que usaram para ilustrar a notícia. Péssimo. Como se a mulher no climatério pudesse ser resumida a uma mulher toda suada com cara de sofrimento.
Eu já disse aqui sobre a importância de cuidar do fígado nesta etapa de vida da mulher, ou melhor, chegar nesta etapa - o climatério - com seu estroboloma em equilíbrio. Tem um post anterior aqui falando sobre ESTROBOLOMA, caso você não saiba o que é.
O intestino tem TOTAL relação com a ocorrência da doença hepática gordurosa, pois se o seu estroboloma estiver em desequíbio, você tem uma ação exacerbada da enzima beta-glucuronidase que causa aumento dos estrogênios circulantes.
E talvez você se pergunte: mas isso não é bom? Nós não precisamos dos estrogênios?
Sim, precisamos. Eles regulam nossa composição corporal (acúmulo de gordura corporal), nosso ciclo reprodutivo, a saúde cardiovascular, o metabolismo ósseo, a replicação celular...
Mas se há disbiose, há mais atividade enzimática que ativa estrogênio demais — ele retorna para a circulação e força o fígado a trabalhar dobrado.
Estrogênio reabsorvido + fígado já vulnerável = maior risco de acumular mais gordura e inflamação NO FÍGADO.
Ou seja, se você chega no climatério já em prejuízo metabólico, se você é aquela mulher que nem se lembra da última vez que fez exames de sangue (fugindo daquele básico “hemograma, colesterol e glicemia” pelo amor de Deus) grandes chances de que as coisas se compliquem, independentemente de você ter sobrepeso/obesidade ou não.
O estroboloma é sua linha de defesa. O Lactobacillus reuteri, por exemplo, é uma cepa essencial para a mulher no climatério.
A probioticoterapia é essencial principalmente se você faz ou quer fazer reposição hormonal.