Danilo Machado Psicólogo

Danilo Machado Psicólogo Formado em Psicologia, pela UNIMEP - Universidade Metodista de Piracicaba e atuando na área clínica.

O cansaço, pode ser compreendido como um sinal que vai além do esgotamento físico ou mental. Ele indica um limite, um po...
05/03/2025

O cansaço, pode ser compreendido como um sinal que vai além do esgotamento físico ou mental.

Ele indica um limite, um ponto em que o sujeito se depara com a própria divisão entre o desejo e as demandas do Outro. Para Lacan, o sujeito está sempre em busca de algo que escapa, o objeto a, e o cansaço pode emergir quando essa busca se torna excessiva ou quando há um esgotamento no esforço de responder ao desejo do Outro.

Esse estado pode revelar um momento em que o sujeito é convocado a se questionar: "Para quem ou para quê estou me desgastando?". O cansaço, então, pode ter uma função importante ao apontar a necessidade de um certo distanciamento das demandas excessivas e de um possível reencontro com o desejo próprio.

A frase "o eu é o outro", inspirada na célebre expressão de Rimbaud ("Je est un autre"), é um conceito fundamental na te...
28/02/2025

A frase "o eu é o outro", inspirada na célebre expressão de Rimbaud ("Je est un autre"), é um conceito fundamental na teoria de Jacques Lacan. Para Lacan, o “eu” não é algo independente ou natural, mas uma construção que se forma a partir do olhar e do desejo do outro.

No Estádio do Espelho , Lacan mostra como a criança se registra pela primeira vez em uma imagem refletida – um "eu" ideal que é, na verdade, externo a ela. Esse processo revela que a identidade é sempre mediada pelo outro e nunca totalmente própria. Assim, aquilo que pensamos ser o nosso "eu" é, em grande parte, uma imagem internalizada do olhar alheio.

Em resumo, para Lacan, somos sempre cruzados pelo desejo e pelas palavras do outro, o que faz do "eu" um lugar de alteridade. Não somos donos de nós mesmos – o “eu” que pensamos ser, inevitavelmente, ligado a outro que nos constitui.

Criar é sempre um ato de escolha. Cada passo exige decisões que nem sempre são simples, porque envolvem desejos, dúvidas...
24/02/2025

Criar é sempre um ato de escolha. Cada passo exige decisões que nem sempre são simples, porque envolvem desejos, dúvidas e até o medo de errar. Muitas vezes, sem perceber, decidimos mais para agradar aos outros do que por aquilo que realmente queremos.

A psicanálise ajuda a esclarecer essas escolhas, permitindo que o sujeito se aproxime do que deseja de verdade, em vez de seguir apenas as expectativas externas.

Idealizar é criar um filme na cabeça, esperando que a vida siga o roteiro — mas a realidade sempre dá um jeito de frustr...
20/02/2025

Idealizar é criar um filme na cabeça, esperando que a vida siga o roteiro — mas a realidade sempre dá um jeito de frustrar essas expectativas.

Já experimentar é mergulhar no inesperado, topar a falta e se abrir ao real.

O desejo humano não se satisfaz com ideais porque ele não tem um fim fixo, está sempre em movimento. Quando ficamos presos à ideia de perfeição — seja na carreira, nos relacionamentos ou nos planos de vida — acabamos paralisados pelo medo de errar.

O neurótico típico, por exemplo, trava na busca pelo parceiro ideal ou pela decisão perfeita. E aí? F**a preso no imaginário, longe da própria vontade.

A psicanálise nos provoca a sair desse lugar e entrar no jogo da experiência.

Ou seja, melhor viver do que fantasiar. A experiência abre caminhos, enquanto a idealização só coloca barreiras.

Vi essa frase em um post sobre uma música e me suscitou coisas:A decisão de seguir em frente ou dobrar a esquina não tra...
19/02/2025

Vi essa frase em um post sobre uma música e me suscitou coisas:

A decisão de seguir em frente ou dobrar a esquina não tratasse apenas de escolher um caminho certo que nos leva a algum destino.

Inevitavelmente, somos confrontados por um “e se”; aquele questionamento que acompanha cada escolha que fazemos.

E é exatamente aí que mora o pulo do gato...

Partimos da ideia de que, ao escolhermos algo, inevitavelmente perderemos o que deixamos de escolher. Portanto, se teme.

Com a escolha feita, se imagina "como seria se", e a invasão do imaginário no simbólico arquiteta a inibição que impede o sujeito de tomar seu lugar de fala.

No entanto, poder escolher vai além de lidar com a ausência do que deixamos para trás. Trata-se de abraçar a possibilidade de decidir, de assumir uma posição sobre nossas escolhas sem nos limitarmos a uma obrigatoriedade de seguir em única via.

12/02/2025

Muitas vezes, aquilo que não conseguimos explicar diz mais sobre nós do que aquilo que conseguimos formular de maneira esclarecida. O esquecimento de uma palavra, o tropeço na fala, o silêncio arrependido diante de uma pergunta – todos esses pequenos lapsos carregam significados que escapam à nossa consciência, mas que, de alguma forma, falam por nós.

Lacan, nos lembra que o sujeito é, antes de tudo, efeito da linguagem, mas também marcado por suas falhas. Há sempre um resto que escapa, um pedaço de experiência que não se encaixa no discurso. E é justamente aí, nesse intervalo entre o saber e o não saber, que a psicanálise se faz presente.

Assim, quando não conseguimos explicar algo, talvez a pergunta a se fazer não seja "por que não sei dizer?", mas sim "o que esse não saber revela?". Pois, na psicanálise, o que importa não é apenas o que está dito, mas também aquilo que insiste em permanecer sem nome.

No final de um semestre na graduação, no amigo secreto, ganhei, de um querido professor da área da Terapia Cognitivo Com...
27/01/2025

No final de um semestre na graduação, no amigo secreto, ganhei, de um querido professor da área da Terapia Cognitivo Comportamental chamado André, o livro “Felicidade Construída” de Paul Dolan.

Esse livro, como o meu próprio professor me disse, era um presente que ele também havia ganhado no período da graduação e o ajudou muito com questões que ele estava passando na época.

O livro aborda o conceito de felicidade como um sentimento que está relacionado a prazeres e propósitos ao longo da vida.

Ela pode envolver boas experiências ou experiências que não sejam tão boas mas que promovam a sensação de propósito.

Sendo assim é feito o convite a se pensar não só no momento de prazer instantâneo mas também na felicidade construída através da contínua manutenção desse sentimento.

E se você pudesse acessar um espaço onde pudesse entender melhor o que é uma questão pra você; como se dá suas escolhas ...
25/01/2025

E se você pudesse acessar um espaço onde pudesse entender melhor o que é uma questão pra você; como se dá suas escolhas e ganhar mais clareza sobre seus sentimentos, construindo caminhos possíveis e mais leves, a partir disso?

Minha abordagem como psicanalista é um convite a explorar o que escapa do óbvio, a escutar o que não foi aqui, mas que deixou marcas; e a acolher o que parece sem sentido, e que se repete, sabe?!

E isso dentro de um espaço que possibilita transformar o modo como você se relaciona com as suas questões, angústias e sofrimento.
Se você tem interesse em se permitir acessar um tratamento assim, eu te convido a agendar uma sessão de análise comigo.

Entre em contato através do WhatsApp e te passo algumas informações para marcarmos um primeiro encontro.

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