Marco Correa Leite - Psicanálise

Marco Correa Leite - Psicanálise Sócio proprietário do Instituto ESPE (Ensino Superior em Psicologia e Educação). Psicanalista e Supervisor Clínico do Instituto Lalangue.

Coordenador da Especialização em Fundamentos da Psicanálise da mesma Instituição. Gruaduado em Psicologia pela UEL. Mestre em Psicologia pela UEM. Psicanalista e Supervisor Clínico. Autor dos livros "Queime Antes de Ler" e "Ainda há Amor?" Atualmente é coordenador e docente do curso de Pós-Graduação em Fundamentos da Psicanálise pelo Instituto ESPE Brasil.

21/10/2025

A psicanálise, por que os psicanalistas abandonaram a psicoterapia?

Este é um livro para todos os públicos que desejam conhecer ou retomar os conceitos que fundamentam a prática clínica e ...
09/10/2025

Este é um livro para todos os públicos que desejam conhecer ou retomar os conceitos que fundamentam a prática clínica e a formação em psicanálise.

Com prefácio de e posfácio de esta obra vai além do binarismo Freud/Lacan.

O livro trabalha com os conceitos de inconsciente, recalque, associação livre de ideias, as diferenças entre a psicanálise e as psicoterapias a partir de pesquisas clínicas contemporâneas bem como uma discussão super atual da causalidade dos transtornos mentais à luz das neurociências.

Também apresenta os efeitos de um tratamento psicanalítico que vão desde as modif**ações na vida dos pacientes até mudanças no corpo que podem ser verif**adas empiricamente.

Ao final, o autor propõe uma releitura do conceito de cura para pensar de maneira mais apropriada o que é o fim de análise, o que pode uma psicanálise e, por fim, o que se cura e como é esta cura.

O livro foi escrito para todos que pretendem se aventurar nos conceitos basilares da psicanálise e da clínica de maneira aprofundada e sem lacanês.

Aproveite!

Últimas unidades autografadas.

08/10/2025

Partirei do princípio

Primeiro que o amor é poesia.
Como tal não se define, mas se escreve.

A escrita, ou a fala, pouco importa, serve para tentar transmitir o que está no peito mas que de nada se aproxima de algo da natureza. Está com fome? Come! Sede? Bebe! Se tirarmos a relação que temos com a linguagem, o que sobra são atos, animalescos, satisfação de supostas necessidades instintuais inatas que, como sabemos, não existe no humano.

Amar é verbo, amor não.

Precisamos entender essa diferença. E não nos esqueçamos do gerúndio que nos permite estar amar alguém sem estar necessariamente amando neste exato momento.

As crianças nos ensinam muito sobre a diferença do eu te amo sem estar te amando. Depois quando a gente cresce parece que esquece isso e f**a cobrando o outro para estar sempre dando provas do amor. Meu Deus, quanto sacrifício a gente não faz pra ser adulto. A gente sacrif**a o que há de melhor na infância. Será que realmente precisa? Talvez por isso a gente fique tudo louco depois de um tempo. Loucos, inseguros, cheios de sobrenomes que encontramos no DSM.

Temos até aqui, poesia, verbo e gerúndio. Sinto que estou esquecendo alguma coisa…

Ah! Que coisa!

Estava esquecendo do fazer amor. Um verbo composto. Composto por dois corpos que se roçam, se tocam, se invadem, se chocam, se fodem, mas nunca conseguem chegar no ponto exato de fazer um. Gente, como eu adoro o seminário 20 de Lacan. Na parte em que ele disse que o amor é desejo de fazer um. Eu quase tenho um êxtase (o que não é o mesmo que orgasmo) quando leio aquilo.

“E serão uma só carne” olha, com todo respeito, não quero ser só. Por isso recorro ao amor. Não para ser um só, mas para ser com o outro, de mãos dadas, caminhar junto, viver juntos até onde for possível. No fim a gente sabe que morre sozinho mesmo.

Fazer o que né.

Enquanto isso…

07/10/2025

Da regra fundamental à escuta atenta do signif**ante. O tratamento psicanalítico só pode encontrar seus verdadeiros efeitos se seguimos a teoria e, com ela, ousamos uma prática clínica.

Nesta quarta feira falaremos sobre o tratamento psicanalítico, a regra fundamental, a escuta do analista e seus efeitos na vida de cada paciente que nos procura.

Não percam!

01/10/2025

Sobre o livro:

Este é um livro para todos os públicos que desejam conhecer ou retomar os conceitos que fundamentam a prática clínica e a formação em psicanálise. O livro trabalha com os conceitos de inconsciente, recalque, associação livre de ideias, as diferenças entre a psicanálise e as psicoterapias a partir de pesquisas clínicas contemporâneas bem como uma discussão super atual da causalidade dos transtornos mentais à luz das neurociências. Também apresenta os efeitos de um tratamento psicanalítico que vão desde as modif**ações na vida dos pacientes até mudanças no corpo que podem ser verif**adas empiricamente. Ao final, o autor propõe uma releitura do conceito de cura para pensar de maneira mais apropriada o que é o fim de análise, o que pode uma psicanálise e, por fim, o que se cura e como é esta cura.

Sobre o autor:

Marco Leite é Psicanalista, psicólogo (UEL-2010), mestre em Psicologia (UEM - 2014), doutorando em Psicanálise, Saúde e Sociedade (UVA-RJ). Escritor de artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais no campo da saúde mental. Coordenador e docente do curso de Especialização em Fundamentos da Psicanálise pelo Instituto ESPE/ESPD. Escreveu diversos livros sobre psicanálise e saúde mental dos quais se destacam “Ainda há amor” pela editora Juruá, “Psicanálise Clínica: primeiros passos” pela editora Literatura em Cena.

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29/09/2025

O psicanalista, efeito de um percurso, nunca alguém, um ser, ou uma pessoa. No máximo um signif**ante que representa o Sujeito Suposto Saber para outro signif**ante.

28/09/2025

Lacan e o “inconsciente estruturado como uma linguagem” não deixa dúvidas. O que fazemos é trabalhar com a palavra, com o dizer!

E seAmanhã eu fechar meus olhos e por alguma desventura eles nunca mais voltarem a se abrir? Terei eu vivido o que a vid...
24/09/2025

E se
Amanhã eu fechar meus olhos e por alguma desventura eles nunca mais voltarem a se abrir?

Terei eu vivido o que a vida me deu de presente para chorar ou para sorrir?

De malas cheias eu sigo no que me resta suspirando, suando, caminhando, ora sorrindo, ora chorando, sempre esperando… até quando espero o que sei que se encontrasse sequer eu saberia o que achei?

Malas cheias de arrependimentos, não de desgosto, até aqui fiz questão de sentir todo o sabor.

Tomo meu café caseiro intenso quase todos os dias. Menos pelo sabor e muito mais pela intensidade que quero da vida, no soco na boca do estômago que chamo de angústia ou no toque gentil e suave na pele que quase imperceptivelmente consigo ver pelos receptores táteis a mão que afaga e acaricia tocando a face gentilmente sem no entanto que seja sentida pressão alguma, só amor.

Se meus olhos não tornarem a abrirem-se amanhã pela manhã. Seria eu eu mesmo que fui dormir? Já descobri que não tenho medo algum de me arrepender do que fiz ou não fiz em nome de sei lá o que de que um dia chamei de amor. Tenho medo, isso sim, de esconder o talento mais precioso, esse dom divino, o sopro que me foi dado ao ser desejado por alguém, com medo de perder.

A vida passa depressa. Pelo menos hoje, hoje, quero estar com quem me quer preso dentro de uma ampulheta emperrada, com as areias coladas do suor de nossos corpos em êxtase e amor. Quero estar com quem me deseja a ponto de desligar meu despertador pela manhã, fazendo com que eu perca meus compromissos mais importantes do dia. Fazendo com que no desespero da pressa eu me lembre de você e encontre alguma paz na correria do meu dia….

Você me quer, meu amor? Me jogo de cabeça, por inteiro e te pergunto: você vem? Mesmo sabendo que as vezes a água está mais fria?

Quando falamos de cura em Psicanálise não estamos falando do desaparecimento do sofrimento humano, mas de uma transforma...
23/09/2025

Quando falamos de cura em Psicanálise não estamos falando do desaparecimento do sofrimento humano, mas de uma transformação em algum ponto nevrálgico, no âmago de cada analisante, que permite uma outra relação com a vida, com os outros e consigo mesmo. Aquilo que as psicoterapias almejam que são os efeitos na diminuição dos sintomas de depressão, pânico, ansiedade, sintomas alimentares, diminuição no estresse, mudanças na personalidade, e todos os outros efeitos que tendem a demonstrar que a psicoterapia é ou foi ef**az para vários transtornos diagnosticáveis a partir do DSM, com a Psicanálise tomamos estes efeitos como ganhos secundários, como efeito colateral do tratamento psicanalítico. Isso não é incomum no campo da saúde. Muitos pacientes são medicados com fármacos em que se espera que o efeito colateral da medicação seja obtido como objetivo do tratamento. Administramos um tratamen-
to que tende a resolver o que está descrito no DSM, pelo fato de que muitos dos transtornos ali elencados tem como uma de suas causas algo da ordem de uma determinação inconsciente. Resolvendo a
causa, resolvemos o problema.

Lindfors et al. (2019) chegaram à conclusão de que, após dez anos de acompanhamento, os pacientes tratados
com Psicanálise obtiveram efeitos mais duradouros a longo prazo. Já no curto prazo, aparentemente a Psicanálise acabou sendo menos eficiente. Isso ocorre pois, como já vimos anteriormente, o tratamento psicanalítico não está focado na resolução do problema, mas em outra coisa que, uma vez resolvida, geralmente produz o efeito de melhora da sintomatologia apresentada pelos pacientes.

Estes efeitos são ganhos secundários ao tratamento e são alcançados a partir do desenrolar do tratamento psicanalítico no tempo de cada paciente, o que pode ser um dos motivos pelos quais seus efeitos têm sido considerados mais duradouros e signif**ativos do que quando o paciente
é tratado apenas com psicoterapia “padrão ouro” ou medicação psiquiátrica, conforme as pesquisas de Fonagy et al. (2015), de
Lindfors et al. (2019), e de Henkel et al. (2024).

Trecho do livro “Psicanálise: formação, tratamento e cura” pela

E aí? O que você acha?

Jornada do Instituto ESPE em Londrina-Pr.Psicanálise: Formação, Ética e Cura — esses três elementos não são apenas o tem...
22/09/2025

Jornada do Instituto ESPE em Londrina-Pr.

Psicanálise: Formação, Ética e Cura — esses três elementos não são apenas o tema de nossa jornada de trabalho. Pensar a psicanálise a partir daquilo que um psicanalista oferece a quem o procura envolve, necessariamente, uma dimensão de tratamento e cuidado que dependem radicalmente da ética com a qual operamos e da formação recebida.

Uma formação em psicanálise que não esteja alinhada à prática clínica e à ética própria do que denominamos psicanálise jamais poderá alcançar os efeitos esperados desse tratamento que, como escreveu Lacan, “cura loucuras igualmente grandes”.

A ética da graduação segue a ética do bem comum. Todos fazendo de tudo para ter as notas, para ser aprovado por um outro...
18/09/2025

A ética da graduação segue a ética do bem comum. Todos fazendo de tudo para ter as notas, para ser aprovado por um outro, para se sustentar enquanto aluno, graduando até sair e chegar lá.

A obrigatoriedade de uma supervisão imposta pela instituição, fazer terapia para “ser analista”. Dizer que se realiza o tripé para a formação, é ignorar completamente a ética da psicanálise.

Falar em ética da psicanálise é falar do um a um, do caso a caso, do tempo de cada um. Insisto nisso há anos por aqui. Não por acaso em “Psicanálise Clínica: primeiros passos” comecei a discussão sobre a formação no último capítulo. Naquele momento que escrevi o livro foi uma espécie de “aguardem notícias em breve”. Pois bem, o tempo chegou.

Em “Psicanálise: formação, tratamento e cura” recém lançado pela de meu amigo pude trabalhar mais de 40 páginas sobre a temática.

O primeiro capítulo está recheado de citações e exemplos bem claros de que não é o tripé que forma um psicanalista. Que seja necessário a análise pessoal, a teoria, a supervisão, o laço com os pares e a implicação de si fazendo avançar a psicanálise, isso tudo só terá efeitos quando houver chegado no ponto de mutação onde do desejo do psicanalista pode advir o desejo de analista.

Qualquer curso, insisto mais uma vez, que diga que forme psicanalistas com tempo prévio, com quantidades de sessões prévias, com determinações de com quem você deve ou não fazer análise, no máximo aguça o desejo do psicanalista. Desejo esse que só pode nos lançar mais e mais na formação até que possa aparecer o desejo de analista, se é que um dia iremos chegar ali.

Este é outro problema.

A ética da graduação garante que após se matricular e percorrer todo o percurso ritualisticamente você será um analista. Sinceramente, isso é ridículo. Pode ir fazer cursos e fazer 10 anos de análise, nem por isso este poderá se colocar como analista afinal, o analista se verif**a como efeito.

Aqui, é impossível endossar QUALQUER CURSO que diga formar psicanalistas. Afinal, radicalmente falando, não há garantias.

E o que dizer dos “alunos” que fazem análise didática e tem que passar nessa matéria? PQP nota pra ANÁLISE?

Endereço

Londrina, PR

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"Do princípio ao fim da análise: A Psicanálise hoje".

Seminário Clínico com Marco Correa Leite (Instituto Lalangue).

Convidamos a todos os interessados a estarem conosco nesta discussão essencial sobre a psicanálise nos dias atuais.

Lacan nos interroga: "Quem analisa hoje?" Esta pergunta pode ser