Psicóloga Karoline Martins de Oliveira

Psicóloga Karoline Martins de Oliveira Psicóloga formada pela Universidade Estadual de Londrina. Especialização em Psicologia da Saúde e Hospitalar (Faculdades Pequeno Príncipe).

Formação em Dinâmica dos Grupos (SBDG). Página destinada à propagação da Psicologia e para o compartilhamento de conhecimentos e vivências. Aqui você vai ver muito amor à Psicologia e à Psicanálise, além de conteúdos pertinentes a vida cotidiana. E, se perceber que precisa de ajuda, entre em contato. Realizamos atendimentos clínicos individuais para adolescentes e adultos, casal e família.

27/01/2018

Ótimo texto para se compreender um pouco mais sobre o início do processo analítico! , ,

27/08/2017

27 de agosto - Dia do Psicólogo! Muito amor por essa profissão! , , , , ,

Texto importante para se compreender a complexidade da relação mãe-bebê nos primeiros momentos e anos de vida!  ,  ,  , ...
24/06/2017

Texto importante para se compreender a complexidade da relação mãe-bebê nos primeiros momentos e anos de vida! , , , , , ,

Vamos falar sobre sentimentos maternos quando o bebê é pequeno?

Todos nós sabemos sobre a infinidade de sentimentos envolvida na relação mãe (ou cuidador) /bebê. Longe de ser açucarada como querem as indústrias de roupinhas ou talcos, essa relação, que certamente pode trazer imensas alegrias, sempre foi e será árdua, difícil e multifacetada e, muitas vezes, exige muito mais da mãe (pais) do que ela (eles) consegue proporcionar.

É por isso que D.W. Winnicott, psicanalista que trabalhou durante 40 anos como pediatra e psicanalista infantil, sempre enfatizou a necessidade de se dar apoio às mães e às famílias de bebês pequenos. Esta é a maior psicoprofilaxia, ou seja, a melhor maneira de se fomentar a saúde emocional da família e da criança - e, em última instância, da sociedade. É nisso, insiste o autor, que os esforços de profissionais e das pessoas em torno devem estar focados durante esse conturbado período da vida: no apoio total à família, e mais sensivelmente à mãe ou ao principal responsável pelo bebê.

No consultório, encontramos versões nada idealizadas da maternidade: depressões, psicoses, paranoias pós-parto, indiferença ou rejeição ao bebê. Mais comumente, encontramos uma pessoa cansada ou aturdida ou simplesmente tomada por aquilo que Winnicott chamou de “preocupação materna primária”, um estado saudável de sensibilidade intensamente exacerbada, que a predispõe a entrar em contato com as infinitas nuances do mundo não- verbal do bebê, e a cuidar dele um modo afinado. Mas quando o apoio ambiental não é suficiente para que a mãe possa aproveitar a sensibilidade alterada, ela pode ganhar tonalidades de uma condição psiquiátrica.

Muitas mães se assustam com a ambivalência (amor e ódio direcionados a uma mesma pessoa) com relação ao filho. Inerente ao amor adulto e presente em todas as relações, a ambivalência na relação mãe/bebê é inevitável, saudável e demasiadamente humana e pode adquirir diversas facetas: arrependimento, vontade de sumir, de se livrar do bebê e/ou do fardo da demanda que ele exerce etc. É fundamental que as mães saibam que isso é comum, não patológico e se acalmem, respirem e tenham a chance de elaborar os sentimentos negativos (e a culpa) que acompanham o imenso amor que sentem pelo filho.

No início da vida, também é importante lembrar, os bebês são absolutamente dependentes e não têm nenhuma condição para se defender, nem física nem emocionalmente de qualquer expressão de ódio sobre eles. Portanto, parte da responsabilidade do cuidador consiste em saber proteger o bebê pequeno dos sentimentos negativos quando eles surgem, e a grande maioria das mães o faz intuitivamente. Winnicott exemplif**a esse fato de maneira singela, citando os versinhos de canções infantis por meio dos quais muitas mães, cantando com suavidade, expressam e ao mesmo tempo protegem o bebê de seu ódio: “Boi, boi boi, boi da cara preta, pegue esta criança que tem medo de careta...”

É sempre melhor conhecer e aprender a lidar com a própria ambivalência e oscilação de sentimentos, pois toda vez que alguém nega algo que sente, abre margem para que o afeto reapareça de modo indesejado e inconsciente nos próprios atos. E especialmente quando se trata da relação mãe/bebê, é preciso saber que o amor deve vencer o ódio para que os cuidados sejam suficientemente bons e semeiem a criatividade e a alegria – e não a desesperança, a violência e o terror.

Quando o amor não vence o ódio, atenção, temos aí uma condição psiquiátrica, a mãe precisa de tratamento e, ainda que temporariamente, deve ser capaz de confiar o bebê aos cuidados de alguém em condições de exercê-los até que se recupere.

Onde encontrar o livro: http://www.livrariapiggle.com/livro-corpo-e-psicossomatica-em-winnicott.html

Foto: Vera Laurentiis

Culpa do que?A culpa existe desde sempre, desde a origem de cada indivíduo e nos acompanha em nossa trajetória até o fim...
15/06/2017

Culpa do que?
A culpa existe desde sempre, desde a origem de cada indivíduo e nos acompanha em nossa trajetória até o fim. Culpas individuais e coletivas, culpas reais que nos acometem por nossas faltas (internas) e atitudes do dia a dia. Sempre há uma dívida a ser paga.
Em Psicoterapia propõem-se (mas, não só) o manejo dessa falta e incompletude humana, as quais são o cerne da constituição de cada indivíduo. No entanto, assim como a Medicina não é capaz de tudo curar, a Psicologia não propõe curar a humanidade de seu sofrimento. Não há receita mágica ou pílula milagrosa que revele o sentido do existir. E, ainda mais, diante da influência de tantos fatores externos (tecnologia, mídia, política, padrões sociais, massif**ação etc) a questão que vai se tornando cada vez mais comum é: “Quem sou eu?”
A partir disso, a Psicoterapia propõe exercer seu papel fundamental: resgatar a singularidade do sujeito. Através do contato com conteúdos internos, sentimentos e afetos, da reconstrução de memórias e da investigação de uma história onde você é o próprio autor e “personagem”. Freud contribui, nesse sentido, para entendermos que por trás de nossas falsas certezas, há que buscar uma verdade que nos possa dizer: isso não f**ará esquecido. E por meio do inconsciente temos a possibilidade de darmos contornos ao nosso próprio eu e nos re-conhecer.
Freud nos ensina: é preciso saber escutar, escutar a angústia e a culpa de existir porque, só através da fala, essa angústia e essa culpa podem cobrar sentido e, para que haja fala, é necessário que haja escuta.
Que culpa bate em você?
Que verdades ainda precisam ser desveladas e cuidadas?
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Ser mulher é....Além de todos os signif**ados (amplos e singulares), ser mulher é lutar por um novo posicionamento femin...
26/05/2017

Ser mulher é....
Além de todos os signif**ados (amplos e singulares), ser mulher é lutar por um novo posicionamento feminino onde todas as mulheres se percebam como mulheres-sujeito de suas próprias vidas e trajetórias!
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Um quadrinho feito pela Emma traduzido do francês pela Bandeira Negra

Post original : https://www.facebook.com/pg/EmmaFnc/photos/?tab=album&album_id=441158706220346

Post em inglês: https://english.emmaclit.com/2017/05/20/you-shouldve-asked/

Post em espanhol: https://www.facebook.com/sutil.motosierra/media_set?set=a.1159830374162841.1073741833.100004076679511&type=3&pnref=story

obs: nao concordamos com a forma de que algumas coisas foram colocadas nesse quadrinho, mas acreditamos que é um otimo material e que precisa ser compartilhado e publicado o quanto antes.

obs 2: o quadrinho foi traduzido do francês, então tivemos que adaptá-lo. na parte que fala do estudo feito pelo IBGE, aqui o link da fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2015-03-05/90-das-mulheres-fazem-tarefas-domesticas-entre-homens-indice-chega-a-40.html

"A mãe suficientemente boa é imperfeita, falível, pois não é um robô, nem um amontoado de técnicas. Ela erra várias veze...
15/05/2017

"A mãe suficientemente boa é imperfeita, falível, pois não é um robô, nem um amontoado de técnicas. Ela erra várias vezes ao dia, mas não desiste de buscar as melhores maneiras de cuidar amorosamente de seu bebê. Ela ama incondicionalmente o filho, mais do que tudo, mas por momentos também odeia suas intermináveis exigências e canta: “Boi, boi, boi, boi da cara preta, pegue essa criança que tem medo de careta...” num tom de voz suave, protegendo-o de seu humor alterado, pois sabe que ele não o suportaria. Sabe que ele precisa dela, que precisa confiar nela pra poder confiar nas coisas e no mundo; exaspera-se, f**a aturdida, mas nunca o abandona ou o deixa na mão. Cansa-se e quer sumir, mas isso passa, tudo passa; e ela não deixa de encantar-se e divertir-se com ele". , ,

Às mães: uma singela homenagem

Se um dia você dedicou-se inteiramente aos cuidados de um bebê pequeno, seja você uma mãe biológica, adotiva, uma mulher, um homem, uma babá, parente ou amigo da família, de agora em diante nesse texto te chamarei de mãe.

Winnicott, psicanalista e pediatra, avaliou e estudou, durante 40 anos, o enorme valor do ambiente e da relação mãe/bebê no início da vida. Ele criou o termo “mãe suficientemente boa”, referindo-se a todas as mães devotadas comuns, heroínas anônimas que, durante um período de suas vidas, sem alardes, abrem mão de si, se responsabilizam plenamente e cuidam de um bebê pequeno.

A mãe suficientemente boa adapta-se enormemente às necessidades do filho absolutamente dependente no início da vida e, gradativamente, vai se desadaptando, até que sua presença concreta passa para um segundo, terceiro plano conforme ele cresce e incorpora os cuidados, ganha segurança no mundo e conquista maior independência. Ela não se ressente com isso, saboreia também esse trecho, alarga novamente seus horizontes e retoma seus interesses.

Mas quando o bebê é bem pequeno, a mãe suficientemente boa estreita seu mundo: identif**a-se com o filho, coloca-se no lugar dele, pois um dia já esteve vulnerável e absolutamente dependente de alguém que cuidou dela. Empática às necessidades do recém-nascido, não derrama sobre ele as suas próprias, nem as do mundo. Sabe que o nenê precisa de um tempo até poder adequar-se; no início, ele precisa entrar em contato com as coisas a partir da própria onipotência, criatividade e excitação. Por isso, ela não o submete às demandas externas, ao contrário: afina-se, sintoniza e atende aos gestos do bebê e, a partir deles, apresenta-lhe o mundo, em pequenas doses.

Ela sabe também que seu nenê não é um reloginho ou uma maquininha de mamar de três em três horas: como uma cigana, oferece o seio, ou a mamadeira, atendendo ao choro da fome, que aprende a reconhecer. E por não se assustar com a excitação do bebê, não precisa embotá-lo ou seduzi-lo com seu leite para apaziguá-lo toda vez que chora; reconhece que ele tem outras necessidades.

Intuitivamente, a mãe sabe também que o bebê muito pequeno não precisa de estímulos artificiais, pois não é uma maquininha de fazer conexões neuroniais! Ele precisa, sim, de contato, de intimidade, e é isso que ela lhe oferece, naturalmente. Da comunicação e do contato entre eles, surge todo o resto, a curiosidade espontânea pelas coisas, o espaço intermediário do brincar.

A mãe suficientemente boa é imperfeita, falível, pois não é um robô, nem um amontoado de técnicas. Ela erra várias vezes ao dia, mas não desiste de buscar as melhores maneiras de cuidar amorosamente de seu bebê. Ela ama incondicionalmente o filho, mais do que tudo, mas por momentos também odeia suas intermináveis exigências e canta: “Boi, boi, boi, boi da cara preta, pegue essa criança que tem medo de careta...” num tom de voz suave, protegendo-o de seu humor alterado, pois sabe que ele não o suportaria. Sabe que ele precisa dela, que precisa confiar nela pra poder confiar nas coisas e no mundo; exaspera-se, f**a aturdida, mas nunca o abandona ou o deixa na mão. Cansa-se e quer sumir, mas isso passa, tudo passa; e ela não deixa de encantar-se e divertir-se com ele.

A mãe suficientemente boa não é moralista. Durante um longo período as demandas continuam, mas ela sobrevive a elas e aos ataques do bebê, continua confiável e viva até que, com o tempo, ele dá-se conta, naturalmente, da existência da mãe como um ser separado que não está ali só para servi-lo. A criança descobre que a mãe, como ele, tem necessidades, desejos, sentimentos, e passa gradativamente a importar-se com ela, a lhe oferecer pequenos, singelos presentes e a querer retribuir. A mãe os reconhece e os recebe com alegria, pois, quando isso acontece, sabe que trouxe ao mundo um pequeno cidadão.

Parabéns a todas as mamães!!!

Onde comprar o livro: http://www.livrariapiggle.com/livro-corpo-e-psicossomatica-em-winnicott.html

Eu não consigo!!! Quantas vezes em sua vida você repetiu essa frase?Enquanto crianças e adolescentes ouvimos, muitas vez...
06/05/2017

Eu não consigo!!!
Quantas vezes em sua vida você repetiu essa frase?

Enquanto crianças e adolescentes ouvimos, muitas vezes, palavras e frases marcantes que durante nossa vida se tornam certezas e limitações. "Você é burro(a)", "Você não vai conseguir", "Você é preguiçoso (a)", "Você é chato (a)", "Você é egoísta", "A culpa é sua" etc. Como criança uma vez que aceitei essa caracterização e assumi, ela se tornará verdadeira. Creio que seja assim. Daí em diante vivo a vida como se realmente fosse aquela pessoa chata, burra, incapaz, sem questionar se sou ou não. Se faço algo "errado" isso confirma como sou inadequado (a). Se faço coisas bem feitas, não me deixo perceber, ou suponho que foi apenas uma exceção. Não faço nenhuma tentativa diferente, me conformo, uma vez que já me convenci que simplesmente "sou assim".

Que limitações você ainda acredita que possui? Quantas delas foram impostas a você?

Você pode escolher no que acreditar.
O que você pode dar de presente a você hoje? Supere-se!!!
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Um amigo é aquele com quem me sinto feliz de ser eu mesmo!Não seria a amizade uma das formas mais belas de amor? Quando ...
25/04/2017

Um amigo é aquele com quem me sinto feliz de ser eu mesmo!

Não seria a amizade uma das formas mais belas de amor? Quando falamos de amizades saudáveis, pensamos que o amor por um amigo se justif**a pelo que simplesmente é. Enquanto compreendemos que o laço amoroso se alimenta de esperança, o laço de amizade se alimenta de presença. Você pode estar apaixonado (a) sem ser amado de volta, mas não pode ser amigo de alguém que te ignora. Isso não é amizade. Amizade é uma simpatia mútua - nos momentos felizes e infelizes. Amigo não quer exclusividade, sente-se feliz por ver você abastecido em outras relações e amizades saudáveis.

O verdadeiro amigo o ama tal como você é e, ao mesmo tempo, você se sente feliz por ele ser aquilo que é.

Quando você olha para suas relações de amizade o que enxerga?

(Inspiração no livro: Um Psicanalista no Divã, de Nasio).

"Matemos a baleia azul. Vetemos os seriados. Façamos o diabo. Mas enquanto não compreendermos que os transtornos mentais...
20/04/2017

"Matemos a baleia azul. Vetemos os seriados. Façamos o diabo. Mas enquanto não compreendermos que os transtornos mentais são sérios, são comuns e não são motivo de vergonha, facilitando o acesso ao tratamento de todas as formas possíveis, sempre haverá uma nova moda para empurrar quem está à beira do precipício".

http://emais.estadao.com.br/blogs/daniel-martins-de-barros/jovens-nao-precisam-de-13-razoes-para-se-matar-basta-uma/

O suicídio é o tema do momento. Mas em vez de falarmos sobre o problema estamos preferindo a saída fácil de achar culpados.

Caminhando, devagar...Autoconhecimento é isso!Existem coisas que você consegue enxergar e mudar. Isso te faz mais consci...
09/04/2017

Caminhando, devagar...
Autoconhecimento é isso!
Existem coisas que você consegue enxergar e mudar. Isso te faz mais consciente e confiante. Outras, ainda não enxergou e continua negando. Há sentimentos, afetos e situações que você ainda não entende... e as vezes se sente paralisado(a), triste e angustiado(a), sem saber o porquê. O caminho ainda é longo. A verdade sobre si mesmo por vezes é dolorosa, mas na maior parte das vezes é libertadora.
Passo a passo, que você possa olhar mais para si e levantar seus olhos para vislumbrar e reconhecer, além das pedras e muros, as paisagens que podem ser desfrutadas também.
Você tem a oportunidade, todos os dias, de construir novos caminhos e de reconstruir outros. Dar novos sentidos e signif**ados para sua própria vida.
Saia do escuro, enxergue a luz que há dentro de você! , , , ,

Quais barreiras você está disposto a enfrentar? Quantas delas você mesmo cria?  ,  ,   ,
06/04/2017

Quais barreiras você está disposto a enfrentar? Quantas delas você mesmo cria? , , ,

Tudo o que existe está no mundo para desabrochar, para se tornar o que é capaz de ser. Nesse sentido são as próprias pes...
26/03/2017

Tudo o que existe está no mundo para desabrochar, para se tornar o que é capaz de ser. Nesse sentido são as próprias pessoas que determinam a vida que levam ao fazerem as suas escolhas. Para escolher melhor é preciso se conhecer, estar disposto a experimentar-se e ser honesto consigo mesmo e com as pessoas a sua volta (Will Schutz). , , , , .

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Londrina, PR
86010-600

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