24/03/2021
FISIOTERAPIA PÉLVICA NAS DISFUNÇÕES SE***IS FEMININAS.
Transtorno da dor genito-pélvica/penetração (dispareunia): há penetração dolorosa e dor no canal va**nal durante todo o ato sexual e às vezes, depois do ato. Musculatura de assoalho pélvica tensa devido experiência sexual ruim, endometriose, postura incorreta, constipação intestinal, lesões perineais extensas, timidez, insatisfação com o corpo, radioterapia, falta de lubrif**ação, etc... são algumas das causas.
Vaginismo: dificuldade ou impossibilidade de penetração de qualquer objeto no canal va**nal (p***s, espéculo, dedos, absorvente interno...) mesmo a mulher consentindo. Uma contração involuntária acomete a musculatura va**nal no momento que algo vai adentrá-la, causando assim, uma hipertonia dos músculos do assoalho pélvico; esta situação promove uma descompensação do estado emocional da mulher, devido o cérebro entender que aquela região, sempre que tocada, deve contrair-se, gerando um ciclo de medo-tensão-dor. Experiências se***is ruins, histórico de abusos se***is, educação repressora estão entre as causas mais comuns.
Vulvodínia: queimação, ardência generalizada na v***a (parte externa da va**na), sem achados clínicos relevantes e sem causa ainda bem definida, acreditando-se ser devido alguma disfunção no sistema nervoso. O desconforto é piorado com o uso de calças apertadas ou pressão sobre a região v***ar.
Vestibulodínia: dor e ardência ao toque na mucosa entre a v***a e va**na (região entre a entrada da va**na e pequenos lábios), a diferença entre a vulvodínea e a vestibulodínea, é que nesta última, a dor é mais localizada. Suas causas ainda não estão bem esclarecidas da literatura. Há grande desconforto relatado pela mulher, durante a relação sexual.
Todas essas disfunções devem ser do conhecimento do médico e são tratáveis com Fisioterapia Pélvica, que pode melhorar muito as queixas. O tratamento fisioterapêutico requer muita disciplina por parte da mulher, sendo o foco das intervenções, o RELAXAMENTO dos músculos do assoalho pélvico. Também é aconselhado nesses casos, o acompanhamento psicológico, juntamente com o tratamento fisioterapêutico, a fim de se trabalhar a questão neuropsicológica que influencia diretamente na musculatura perineal.