Consultório de Psicologia Ângela Ramos

02/12/2025

A cada agressão, física ou simbólica, percebo que a luta feminina para existir, ainda nos custa muito caro!
A violência contra a mulher, mesmo ancoradas em velhas estruturas culturais, encontra novas maneiras de se reinventar. Lamentavelmente...

26/11/2025

Vendo essa fala do Saramago sobre o seu amor, me lembrei de um texto que li um dia desses em algum lugar que agora não me lembro, para dar os devidos créditos.

"Sobre os casamentos felizes - eles existem. Cabe dizer que esse é um arranjo trabalhoso, que envolve abrir mão do prazer indisfarçável de competir.
Para focar na parceria e na troca é necessário que haja admiração mútua. Caso contrário, desinteresse e ressentimento cobram seu preço.
Que o s**o seja bom e que a gentileza seja um valor para atenuar as asperezas da vida. É a cartela do bingo preenchida: acontece, mas é raro.
0utro fator é a abertura do casal para o mundo. (Esse considero essencial SIC). Sinal de que ambos têm uma vida para além da dupla.
Ninguém merece ser o esteio existencial do outro. Dá excesso de bagagem.

Lembro-me dos inúmeros comentários na postagem. Um grande número de pessoas, contaminadas pelas lentes de suas crenças, se prenderam unicamente à imagem dos dois.
Pensei: uma pena que aqueles olhos não conseguiram capturar parte dessa história linda! 💕

06/11/2025

Já observaram quem tem permissão social pra expressar a raiva?
Nesse POST, a colega Flávia Albuquerque (), aborda como são vistas as mulheres que demonstram sua indignação e sua raiva.
A reação costuma ser: "calma", "não precisa isso", "você está exagerando", "está descontrolada", "é doida!"
Há sempre uma vigilância e monitoramento do comportamento da mulher.
Uma tentativa de desqualificação do sentir dessas mulheres.
A raiva é uma reação legítima, diante de situações ou circunstâncias que extrapolam nossos limites ou tentam desqualificar nossa existência.

03/11/2025

Um dia desses, uma paciente me falou: "Ângela, eu jurava que vocês não tinham problemas."

"É gente, a gente é gente!"

Esse tipo de imaginário social, construído sobre nós profissionais, não se sustentam, nem são reais.

Eu diria que em alguns casos, algumas vezes temos mais recursos internos para manejar o desconforto e/ou sofrimento. Mas não temos como fugir das dores existenciais.

Como disse Nietzsche: "humano, demasiadamente humano!"
E se tem uma coisa que não abro mão é da minha humanidade.

Problemas todos temos e precisamos enfrentá-los.
A forma como os enfrentamos é que diz sobre nós, e sobre nosso nível de amadurecimento.

Vender a ideia de uma vida plena e good vibes, não é real.

20/10/2025

03/10/2025

Jane Goodall, uma memória boa. 🕊️✨🪻

03/10/2025

Seja uma boa memória... 🕊️✨🪻

29/08/2025

Quase sextando.
Só mais um pouquinho... ⏳🍀🌺

26/08/2025

23/08/2025

Sem maniqueísmo. Não trata-se de desconhecer que todos temos nossas sombras.Alguns pontos cegos. No entanto, algumas pessoas apresentam comportamentos hostis e desrespeitosos, e muitas vezes ouvimos a clássica frase:

"MAS NO FUNDO, ELA É UMA BOA PESSOA!"

Não! Então, ainda não é tão boa assim... é performance!
Pura encenação!
Geralmente, são pessoas que publicamente, para não serem julgadas, encenam.

Quando somos éticos, fazemos o "bem," por consideramos ser o correto. A coisa a se fazer. Não agimos por conveniência. Para passarmos uma boa impressão, esperando aplausos do público.

Tem gente que é tirana com os que estão próximos. Sua família por exemplo, seus "amores." E extremamente performático com o meio externo.

Ou ainda pensávamos que conhecíamos alguém de fato, mas somos "surpreendidos" em algum novo contexto, por um lado dessa pessoa, que jamais imaginaríamos que existisse...

São personagens que não se sustentam. Que performam. Que vivem de aparências.
E pior, acreditam segamente, que o personagem criado existe...