05/12/2025
Durante minha viagem, ouvi uma fotógrafa dizer para uma mulher:
“Senta no coração do barco… mas de forma autêntica.”
Parecia bonito.
Parecia livre.
Parecia verdadeiro.
Mas a cada pose que a mulher tentava, cada gesto espontâneo, cada sorriso que escapava, cada maneira dela existir a fotógrafa corrigia.
No fim, a foto ficou igual a de todas:
pernas cruzadas, costas alinhadas, cara de princesa.
Exatamente como a minha da capa que fiz propositalmente.
A sociedade diz “seja você mesma”,
mas não suporta quando você tenta.
Porque a autenticidade que pedem
é a autenticidade controlada, aceitável, bonita,
educada, fotografável.
E isso não é autenticidade.
Isso é performance.
A maioria das mulheres não tem medo do espelho.
Tem medo do que vão dizer quando elas assumirem o reflexo do espelho.
E é aí que começa a guerra interna:
uma parte de você quer ser verdadeira,
a outra teme decepcionar o mundo inteiro.
E ninguém te conta que essa briga não começa na mente.
Ela começa no corpo.
O corpo sabe quando você está se encolhendo.
O períneo guarda cada vez que você decide caber.
E a pélvis sente cada vez que você tenta ser perfeita para sobreviver.
Foi por isso que, pra mim, o Yoni Egg se tornou
a medicina da autenticidade.
Porque dentro do corpo
não existe pose,
não existe personagem,
não existe “princesa da foto”.
Existe só você.
Sua verdade.
Sua tensão.
Sua dor.
Sua história.
Suas sombras.
Sua voz.
O Yoni Egg faz você perceber que até sua dor tem voz,
e até suas sombras têm personalidade.
E é exatamente ali nesse lugar que você sempre evitou que a autenticidade volta.
Autenticidade não é estética.
É coragem.
É deixar de posar pra finalmente existir.
E agora eu te pergunto, mulher…
Você já imaginou,ou já pensou, em usar o Yoni Egg como medicina para liberar a autenticidade que você escondeu a vida inteira?