Jorge Karam

Jorge Karam Nutricionista Esportivo e Comportamental. Acompanhamento Presencial em Manaus e Online.

05/04/2020

A lactose é o carboidrato (dissacarídeo) presente no leite, após a ingestão há a quebra da molécula em dois monossacarídeos (glicose e galactose) pela enzima lactase.⁣

Entendendo isso, já posso ir para o que importa! A lactase já é produzida antes do nosso nascimento, porém tem o pico de produção com a chegada dele. Ao longo da vida (principal vida adulta) há redução na produção de lactase a depender do grupo étnico ao qual tu pertence (como visto na fig. 3), pois há indivíduos que apresentam níveis indetectáveis de lactase, enquanto outros grupos tendem a manter a produção da enzima, como populações com maior produção pecuária nos últimos 10.000 anos.⁣

Mas, é bom diferenciar a deficiência primária (interrupção genética na produção de lactase) ou secundária (problemas no trato intestinal como SII, que acabam reduzindo a produção da enzima).⁣

De qualquer forma, uma menor produção da enzima não é um problema em si, pois boa parte das pessoas que possuem não sofrem com os sintomas, há evidências que indicam que o consumo isolado (sem outros nutrientes) de até 12g de lactose de uma só vez não parece causar efeitos adversos em pessoas com possível intolerância ou má absorção. Em contrapartida, doses de 15 a 18g parecem ser bem toleradas quando consumidas de uma só vez em conjunto de outros nutrientes. 18g parece ser o limite, visto que a partir de 24g os efeitos adversos foram bem nítidos [1].⁣

Mesmo indivíduos com SII (Síndrome do Intestino Irritável) parecem tolerar as dosagens de até 12g pelo menos, até porque mesmo em casos como esse, a lactose em si não é o problema, os desconfortos normalmente são causados por má absorção, então é válido estar atento a carboidratos fermentáveis (FODMAPs), e não focar apenas em retirar a lactose.⁣

A ingestão da enzima lactase de forma isolada (comprimidos) ou produtos reduzidos em lactose podem ser válidos, desde que o problema seja exclusivamente a lactose!

04/04/2020

Antes de tudo, é bom deixar claro que as principais fontes de alimentos ricos em frutose são a sacarose (açúcar de mesa), mel de abelha e xarope de milho, enquanto nas frutas encontramos a frutose em quantidades bem menores, já que ela constitui apenas parte da quantia de carboidratos das frutas, ou seja, frutose não é apenas o “açúcar da fruta”⁣⁣
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O excesso de frutose pode gerar uma série de complicações para saúde, porém as dietas ricas em frutose normalmente são ricas em alimentos ultraprocessados e pobres em frutas (o que é bem comum, por sinal) [1] [2].⁣⁣
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Porém, de quanto seria esse excesso? 200g/dia de frutose (apenas vindo de frutas, sendo em média 20 porções) pareceu não ter efeitos adversos, principalmente pelo efeito protetor das frutas contra a inflamação hepática e resistência à insulina, reforçando a importância de uma dieta rica em frutas [3] [4].⁣⁣
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Mesmo em sucos, não há problema em si, devemos ter bom senso e não avaliar a dieta de forma isolada, inclusive há evidências de que uma dieta contendo sucos da fruta (100%) está relacionado a uma melhor alimentação (de maneira geral) [5], sem contar que continua sendo uma excelente fonte de vitaminas e compostos bioativos, apesar de pobre em fibras quando comparado com frutas in natura.⁣⁣
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Ou seja, a falta de honestidade é o real problema, e não a frutose, utilizar estudos que utilizaram doses altas de xarope de milho para demonizar frutas não tem nexo. ⁣⁣
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É isso, apenas e fujam de quem propaga !⁣

Antes de tudo, é bom deixar claro que as principais fontes de alimentos ricos em frutose são  a sacarose (açúcar de mesa...
04/04/2020

Antes de tudo, é bom deixar claro que as principais fontes de alimentos ricos em frutose são a sacarose (açúcar de mesa), mel de abelha e xarope de milho, enquanto nas frutas encontramos a frutose em quantidades bem menores, já que ela constitui apenas parte da quantia de carboidratos das frutas, ou seja, frutose não é apenas o “açúcar da fruta”⁣

O excesso de frutose pode gerar uma série de complicações para saúde, porém as dietas ricas em frutose normalmente são ricas em alimentos ultraprocessados e pobres em frutas (o que é bem comum, por sinal) [1] [2].⁣

Porém, de quanto seria esse excesso? 200g/dia de frutose (apenas vindo de frutas, sendo em média 20 porções) pareceu não ter efeitos adversos, principalmente pelo efeito protetor das frutas contra a inflamação hepática e resistência à insulina, reforçando a importância de uma dieta rica em frutas [3] [4].⁣

Mesmo em sucos, não há problema em si, devemos ter bom senso e não avaliar a dieta de forma isolada, inclusive há evidências de que uma dieta contendo sucos da fruta (100%) está relacionado a uma melhor alimentação (de maneira geral) [5], sem contar que continua sendo uma excelente fonte de vitaminas e compostos bioativos, apesar de pobre em fibras quando comparado com frutas in natura.⁣

Ou seja, a falta de honestidade é o real problema, e não a frutose, utilizar estudos que utilizaram doses altas de xarope de milho para demonizar frutas não tem nexo. ⁣

É isso, apenas e fujam de quem propaga !⁣

O efeito da nutrição é benéfico, pelo menos enquanto você souber dosar.  Não mije o seu dinheiro!
29/03/2020

O efeito da nutrição é benéfico, pelo menos enquanto você souber dosar. Não mije o seu dinheiro!

23/03/2020

Lembrando, isso não é uma recomendação, apenas estou relatando o que tenho feito (como foi pedido).⁣⁣
⁣⁣
Mas, caso queiram fazer e não tenham limitações para realizá-los, procurem vídeos ensinando a execução desses exercícios, vocês só teriam que fazer adaptações!⁣⁣
⁣⁣
No mais, espero que continuem a praticar exercícios físicos em meio a tudo isso, a recompensa virá!⁣⁣
⁣⁣
Obs: quanto ao aeróbio, só tenho pulado corda mesmo.

22/03/2020

Infelizmente boa parte dos ingredientes usados nos shots mais comuns carecem de evidências científicas em humanos (não confundir com evidências em ratos ou estudos “in vitro”).⁣⁣⁣
⁣⁣⁣
Boa parte desses alimentos parecem ter polifenóis ou até componentes anti-inflamatórios. Mas, a questão é que não há relevância clínica suficiente para indicar o uso, principalmente o uso em jejum (que não muda nada, só faz tu começar o dia com um gosto amargo na boca).⁣⁣
⁣⁣⁣
As evidências que temos para melhora de imunidade é o que já digo aqui (e já fiz post): ⁣⁣⁣
Atividade física a longo prazo, alimentação rica em frutas e vegetais, boas noites de sono, controle do estresse, controle da ingestão álcoolica e boa ingestão hídrica.⁣⁣⁣
⁣⁣⁣
Não há necessidade de dar um “UP” na imunidade se ela já está boa. Cuidado com quem quer enfiar um produto para solucionar cada problema seu! ⁣⁣⁣
⁣⁣⁣
É isso, abraço e se cuidem!⁣⁣⁣

20/03/2020

Você pode achar que atalhos funcionam, mas seu corpo sabe que não.

19/03/2020

Texto feito com

A prática de exercícios físicos de forma crônica (a longo prazo) melhora a imunidade, principalmente por gerar alterações interessantes na microbiota (maior produção de butirato, diminuição de translocação de bactérias e de citocinas pró-inflamatórias).

Porém, o exercício de forma aguda gera o aumento do cortisol, que por ora pode prejudicar a imunidade (imunossupressão). Ou seja, se você já está doente, o exercício pode piorar o teu quadro (nesse momento em específico), sendo recomendado o descanso nesses períodos, principalmente no que constitui o período natural de remissão da doença (3 a 4 dias em uma gripe, por exemplo).

O efeito imunomodulatório do exercício se relaciona não somente com a intensidade deste, mas também com o período de recuperação.

Em indivíduos saudáveis, o exercício de alta intensidade pode diminuir a função de várias células do sistema imune, aumentando o risco de infecções. Esse prejuízo ao sistema imune, normalmente perdura por 2 a 24 horas após a sessão de treinamento, mas em situações mais extremas, como em atletas de endurance pós competição, pode perdurar por até 72 horas.

Quando a recuperação não é suficiente, o efeito imunossupressor de uma sessão de treino permanecerá atuante até o início da próxima sessão, tornando esta uma condição crônica.

Outro ponto a ser ressaltado é que o exercício utiliza uma grande quantidade de nutrientes, e uma baixa disponibilidade de substrato energético piora ainda mais a função do sistema imune.

Enquanto você não estiver se sentindo realmente recuperado, permaneça descansando, alguns dias sem treino não prejudicarão seu “shape”.

Outro ponto, a relação entre vitamina C e imunidade é baixa, a própria vitamina D parece ter uma ação na imunidade super...
16/03/2020

Outro ponto, a relação entre vitamina C e imunidade é baixa, a própria vitamina D parece ter uma ação na imunidade superior!

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