21/07/2019
➡️Alimentos in natura são obtidos diretamente de plantas ou de animais e não sofrem qualquer alteração após deixar a natureza. Alimentos minimamente processados foram submetidos a processos de limpeza, remoção de partes não comestíveis ou indesejáveis, fracionamento, moagem, secagem, fermentação, pasteurização, refrigeração, congelamento e processos similares que não envolvam agregação de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias ao alimento original.
➡️Alimentos processados são fabricados
pela indústria com a adição de sal ou açúcar ou outra substância de uso culinário a alimentos in natura para torná-los duráveis e mais agradáveis ao paladar. São produtos derivados diretamente de alimentos e são reconhecidos como versões dos alimentos originais. São usualmente consumidos como parte ou acompanhamento de preparações
culinárias feitas com base em alimentos
minimamente processados.
Ex.: Cenoura, pepino, ervilhas, palmito, cebola, couve-flor preservados em salmoura ou em
solução de sal e vinagre; extrato ou concentrados de tomate (com sal e ou açúcar); frutas em calda e frutas cristalizadas; carne
seca e toucinho; sardinha e atum enlatados; queijos; e pães feitos de farinha de trigo, leveduras, água e sal.
⚠️ O consumo de alimentos processados
deve ser limitado a pequenas quantidades, seja como ingredientes de preparações culinárias, seja como acompanhamento de refeições.
➡️Alimentos ultraprocessados são formulações industriais feitas inteiramente ou majoritariamente de substâncias extraídas de alimentos (óleos, gorduras, açúcar, amido,
proteínas), derivadas de constituintes de alimentos (gorduras hidrogenadas, amido modificado) ou sintetizadas em laboratório com base em matérias orgânicas como petróleo e carvão (corantes, aromatizantes,
realçadores de sabor e vários tipos de aditivos usados para dotar os produtos de propriedades sensoriais atraentes). Técnicas de manufatura incluem extrusão, moldagem, e pré-processamento por fritura ou cozimento.
Ex.: Vários tipos de biscoitos, sorvetes, balas e guloseimas em geral, cereais açucarados
para o desjejum matinal, bolos e misturas
para bolo, barras de cereal, sopas, macarrão e
temperos ‘instantâneos’, molhos, salgadinhos
“de pacote”, refrescos e refrigerantes, iogurtes e bebidas lácteas adoçados e aromatizados,
bebidas energéticas, produtos congelados e
prontos para aquecimento como pratos de
massas, pizzas, hambúrgueres e extratos
de carne de frango ou peixe empanados do
tipo nuggets, salsichas e outros embutidos,
pães de forma, pães para hambúrguer ou
hot dog, pães doces e produtos panificados
cujos ingredientes incluem substâncias como
gordura vegetal hidrogenada, açúcar, amido,
soro de leite, emulsificantes e outros aditivos
🚫 É importante evitar os ultraprocessados pois “enganam” os dispositivos de que nosso
organismo dispõe para regular o balanço de calorias. Em essência, esses dispositivos (situados no sistema digestivo e no cérebro) são responsáveis por fazer com que as calorias ingeridas por meio dos alimentos igualem as calorias gastas com o funcionamento do organismo e com a atividade física. Dito de modo bastante simplificado, esses dispositivos tendem a
subestimar as calorias que provêm de alimentos ultraprocessados e, nesta medida, a sinalização de saciedade após a ingestão desses produtos não ocorre ou ocorre tardiamente. Como consequência, quando consumimos alimentos ultraprocessados,
tendemos, sem perceber, a ingerir mais calorias do que necessitamos; e calorias ingeridas e não gastas inevitavelmente acabam estocadas em nosso corpo na forma de gordura. O resultado é a obesidade.
✳Regra de Ouro: PREFIRA SEMPRE ALIMENTOS IN NATURA OU MINIMAMENTE PROCESSADOS!!!
*Fonte: Guia Alimentar para a população Brasileira.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf