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Psicóloga - Fernanda Garcia

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Brasil
Marília, SP
Psicóloga - Fernanda Garcia

Psicóloga graduada pela Universidade de São Paulo (USP). Atua como psicóloga clínica, na abordag

03/12/2025

Dezembro chegou… e junto com ele essa mistura louca de cansaço, emoções, desmarcações, ativações e um laboratório inteiro de processos acontecendo ao mesmo tempo.

Na clínica, esse mês nunca é “só mais um mês”. Tem paciente que some, paciente que chega mais angustiado, paciente que quer “voltar só em janeiro”, paciente que ativa todas as dores familiares… e nós, psicólogas, tentando equilibrar técnica, ética, finanças, cansaço e limites.

A verdade é que dezembro não é só a loucura da agenda. É também dado clínico. É processo. É oportunidade de observar muita coisa importante no paciente e em nós.

Por isso, nesse fim de ano quero te lembrar:

1. Dezembro é sazonalidade.
2. Transparência e organização com o recesso e os limites fazem parte do cuidado ético.
3. Evitação do paciente é material clínico. Emocional ativado também.
4. Psicóloga cansada não é psicóloga ruim, é psicóloga humana.

Com técnica, reflexão e limites, dezembro deixa de ser caos e vira terreno fértil de boas intervenções.

No fim das contas, é um mês que convida a desacelerar, observar e cuidar. Inclusive de nós.

25/11/2025

Tomar consciência das histórias que a nossa cabeça nos conta nos coloca numa posição de mais liberdade para decidir o que fazer com o que ela nos conta.

Adotar uma postura de curiosidade sobre esses pensamentos e não acreditar neles de forma irrefletida nos ajuda a não sermos tão reativos a essas histórias, o que numa boa parte das vezes, contribui muito para que a gente se sinta melhor e aja melhor também.

Eai, o que sua cabeça tá te contando agora?

24/10/2025

Assiste, segue e descobre mais conteúdo popular.

12/10/2025

Há uma criança dentro de nós.

Ela é a parte que um dia precisou ser protegida e não foi. Que precisou ser vista, mas aprendeu a se calar. Que sonhava em brincar, mas teve que crescer cedo demais.

Essa criança não desapareceu. Ela vive em você e não se “cura” com tempo, mas se acalma com um olhar amoroso. Ela se fortalece com acolhimento e se transforma quando, enfim, nos tornamos o adulto que ela precisava ter ao lado.

Às vezes, sua ansiedade não é sobre o presente, é a sua criança tentando te avisar que está assustada de novo.

Talvez, sua exaustão não vem do que você faz, mas do quanto você exige que dela que siga funcionando, sem pausa, sem colo, sem cuidado com suas necessidades.

Essa criança que te habita precisa de REPARENTALIZAÇÃO, que é quando você pode oferecer a criança que você foi o que ela ainda continua precisando.

Muito do nosso sofrimento hoje poderia ser amenizado se pudéssemos oferecer a ela uma experiência de validação. Talvez ela esteja aí esperando ouvir de você:

“Você não precisa mais se esconder.”
“Agora sou eu quem te cuido.”
“Eu te amo mesmo quando você erra.”
“Pode descansar. Eu tô aqui com você.”

Cuidar da criança que fomos não é voltar ao passado e morar nas memórias doloridas. É parar de abandoná-la no presente.

É ouvi-la quando ela pede pausa e não permitir que ela se sobrecarregue para atender expectativas alheias.

É protegê-la de relações que a fariam adoecer, tirando de perto pessoas que a machucam. É lembrá-la que não precisa mais mendigar amor porque ela tem lar em nós.

É não dizer “engole o choro”, mas mostrar que está tudo bem ela sentir seja lá qual for a emoção.

É devolver a ela o direito de ter necessidades, potências, sentimentos e dificuldades. É proporcionar a deliciosa experiência de ser quem ela quer, sem ser invadida pelas expectativas cruéis de uma sociedade doente.

Nesse Dia das Crianças, o convite não é se perguntar com honestidade:

Você tem cuidado da sua criança ou a deixou de novo sozinha pra dar conta do mundo?

Promete para ela que você não vai mais deixá-la sozinha?

Desejo que sua criança nunca mais saia debaixo do seu olhar e do seu cuidado.

Com carinho,
Fer

06/10/2025

Hoje cedo, lendo Marco Aurélio, me peguei pensando no quanto a mente tem o hábito de acrescentar coisas que não existem.

Alguém diz algo e a mente acrescenta: “é porque não gostam de mim”.

Acontece um imprevisto e ela completa: “vai dar tudo errado”.

E é aí que o sofrimento começa, não no que acontece, mas no que criamos em cima do que acontece.

Isso é o que chamamos de fusão cognitiva: quando a gente se funde com os pensamentos e passa a tratá-los como verdades absolutas, não como eventos da mente.

Tem uma sabedoria enorme em simplesmente ver o que é, sem precisar brigar, prever, nem controlar.
Ver que alguém falou algo, ponto. Efetivamente, você não será ferido por isso se der o tamanho que tem: um pensamento de alguém. Só. Você não precisa pegar para você e nem isso diz nada sobre quem você é.

Estar na realidade é ver que algo "saiu do controle", mas não que o mundo acabou. É poder continuar seguindo com o que se tem e não com o que sua mente está contando que significa ou prevendo o que vai acontecer.

É ver que algo chega para você e pode doer. Dói sim, na vida há bastante dor, mas você pode lembrar que você não é a dor. Ela está aqui agora, outrora não esteve, e permitir que em outro momentos futuro ela possa não estar, e ainda que esteja, é estar aberto a viver o que mais existe além dela.

Esse olhar é mais maduro, mais real, mais saudável.

Ter abertura é estar presente e livre das escravidão da sua mente. É olhar o espaço que nasce quando paramos de acreditar em cada história que a mente conta. É poder viver a VIDA! Com tudo que ela tem de bom e ruim. E não viver em um eterno filme de ficção que sua mente te coloca para assistir a cada segundo.

Você consegue perceber quando a sua mente está “acrescentando” algo à realidade? Ou você vive imerso nos barulhos da sua mente?

01/10/2025

Muitas vezes confundimos força com rigidez.
Achamos que “se cobrar mais” é o único caminho para mudar. Mas, na verdade, é quando começamos a ser mais gentis com a gente mesmo que abrimos espaço para crescer de verdade.

Em quais momentos da sua vida você poderia trocar a cobrança por incentivo? A acusação por compreensão? A pressão por cuidado?

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09/09/2025

13 anos que sou mais feliz.
13 anos da melhor escolha que fiz.
13 anos que sigo apaixonada por você.

Há 13 anos atrás, de alguma forma, já sabíamos que estávamos nos (re)encontrando. Como disse no discurso do nosso casamento: nosso amor improvável, cheio de desencontros, aconteceu porque ele precisava acontecer.

Que bom que soubemos nos procurar e nos reconhecer.

Há 13 anos seu amor. Há quase 7 anos sob o mesmo teto. Há 4 dias legitimamente sua mulher. Mas, quem sabe há quantas vidas nos encontrando e quantas mais nos acharemos? Espero que por todas as próximas.

Eu amo você ❤️ Feliz nosso dia.

30/06/2025

A obra de arte que é esse gato 🐱

Meu menino, resgatado da rua já adulto.

Rag, há mais de 5 anos recebendo amor, proteção, cuidado e carinho.

Adoção salva, quem adota! ♥️

Ps: não é imagem feita por IA, ele é uma pintura mesmo. E sim, ele tem um coração 🖤 no nariz.

11/05/2025

Fiz um material para as mamães que permeiam a minha vida, desde amigas, família e para minhas pacientes queridas.

Como elas me trouxeram que fez sentido para elas, vou deixar aqui algumas partes do material.

Feliz Dia das Mães para todas as mamães que aceitaram se aventurar na missão MAIS DIFÍCIL QUE EXISTE.

Minha admiração e todo meu afeto à vocês.

Endereço

Rua Tomás Mascaro, 8/Boa Vista
Marília, SP
17501-490

Site

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