Centro de Reabilitação Sol Nascente

Centro de Reabilitação Sol Nascente Página destinada as famílias que possuem o drama da dependência química entre seus entes queridos.

01/03/2016

INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA

Um balanço de dois anos e meio de funcionamento do serviço que permite a internação compulsória para tratamento de dependentes de dr**as da Cracolândia, montado pelo governo do Estado em parceria com o Poder Judiciário, mostra que ele tem dado resultados satisfatórios. E que muito ainda se pode esperar dele, em conjunto com outras ações nas áreas de saúde, assistência social e segurança, que contemplam os vários aspectos da grave e complexa situação que se vive nessa região da cidade.

A média desse tipo de internação é de uma a cada 16 horas, num total de 1.378, desde que o serviço foi instalado em 21 de janeiro de 2013 até 2 de agosto deste ano, como mostra reportagem do Estado com base em dados da Secretaria Estadual da Saúde. A imensa maioria delas, 1.359, se deu por decisão da família do dependente e com base em parecer médico. As outras 19 foram decididas pelos juízes que atuam no serviço, igualmente tendo como base a opinião de médicos.

O número de internações voluntárias, com o consentimento dos dependentes, foi bem maior, de 8.792, numa clara demonstração de que as demais foram realmente casos especiais, nos quais se esgotam todos os demais recursos existentes para a recuperação. Não tinha fundamento o temor manifestado por alguns críticos apressados, ou tomados por excesso de zelo, de que esse serviço poderia levar a uma política repressiva, que agrediria os direitos e a liberdade dos dependentes, além de não ser ef**az.

Ao contrário, o que se confirma a cada dia é que existe mesmo um bom número de dependentes de dr**as, especialmente o crack, que perdem a capacidade de decidir por si o que mais lhes convém para se libertar do vício. As famílias desses dependentes sabem disso melhor do que ninguém, por sofrida experiência, e, por essa razão, a quase totalidade das internações compulsórias se dá a seu pedido.

Lembra o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, renomado especialista e coordenador do programa estadual de combate à dependência de dr**as Recomeço, que a internação é só uma das partes do tratamento oferecido: “É preciso dissipar a ideia de que a gente só interna. Nós temos uma linha de cuidado com etapas de reinserção, assistência social, apoio à família. Só que muitos dependentes são doentes crônicos graves e precisam, eventualmente, ir para clínicas de desintoxicação”. Também para o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo da Silva, há casos em que a internação involuntária é mesmo necessária.

Embora o histórico da Cracolândia recomende cautela, quando se trata de avanços na solução do problema, é positiva a nova postura da Guarda Civil Metropolitana (GCM), que parece disposta a aumentar sua participação no esforço para reprimir o tráfico, ao lado da Polícia Militar (PM). Para isso, ela mais do que dobrou o seu efetivo na região, que passou de 100 para 250 agentes atuando 24 horas por dia.

Em torno do “fluxo”, como é chamada a aglomeração dos dependentes, foram montados três círculos de isolamento na tentativa de facilitar a apreensão tanto de dr**as como de materiais para a construção de barracos nas ruas. Ao passar por esses círculos, todas as pessoas são revistadas, uma prática que agora se intensif**a.

Embora a ênfase da Prefeitura seja o polêmico programa De Braços Abertos - que busca a reabilitação dos dependentes, entre outras coisas, com o oferecimento a eles de moradia em hotéis da região e o pagamento por serviço de limpeza, sem exigir que deixem o vício -, ela vem adotando mais discretamente, porque isso lhe parece menos simpático, medidas voltadas para a segurança. Uma delas foi o acordo firmado com a Secretaria da Segurança Pública, no começo do ano, para a troca de informações entre a PM e GCM, que tem câmeras instaladas em vários pontos da Cracolândia.

O reforço, ao mesmo tempo, dos serviços médicos e de assistência social para os dependentes e do combate ao tráfico é essencial para a solução do problema.

SPICE", A NOVA DROGA DOS EUA COM ASPECTO DE MACONHA E CHEIRO DE FRUTASRevista Época NegóciosCONHECIDA NAS RUAS COMO "K2"...
01/03/2016

SPICE", A NOVA DROGA DOS EUA COM ASPECTO DE MACONHA E CHEIRO DE FRUTAS

Revista Época Negócios

CONHECIDA NAS RUAS COMO "K2", "FOGO DE IUCATÃ", "GENIE" E "MUMBAI BLUE", A DROGA É APRESENTADA DE FORMA ATRATIVA E INOFENSIVA COM DIFERENTES SABORES E PACOTES COLORIDOS, SIMILARES AOS DOS DOCES

A NOVA DROGA SPICE : ANUNCIADA COMO "INCENSO" OU "POT-POURRI" EM PACOTES COLORIDOS: (FOTO: REPRODUÇÃO/INTERNET)

Com cheiro de morango ou melancia e aspecto similar à maconha, o "spice" se tornou uma das novas dr**as sintéticas mais consumidas pelos americanos que subestimam a periculosidade da substância, anunciada como "incenso" ou "pot-pourri" em pacotes coloridos.

Com um preço de US$ 25 por 3,5g, o consumo de spice se multiplicou nos últimos anos e, com ele, o número de pessoas que sofrem vômitos, espasmos, alucinações ou episódios psicóticos, conforme informou à Agência Efe um dos porta-vozes da Agência Antidr**as dos Estados Unidos (DEA, sigla em inglês), Eduardo A. Chávez.

"Conversei com viciados em he***na que dizem que preferem consumir he***na ou metanfetamina antes de se aventurar para ver o que o spice pode fazer com o corpo. Se um viciado em he***na não quer usar dr**as sintéticas porque tem medo de como será a reação, isso já deve dizer tudo sobre a periculosidade dessa droga", destacou o representante da agência.

Chávez, que durante três anos investigou o tráfico de spice na unidade da DEA no estado americano de Novo México, alertou sobre as perigosas mutações químicas que a droga sofreu desde que apareceu nos EUA há cinco ou seis anos, quando seus componentes eram similares ao THC (tetrahidrocannabinol, principal componente ativo da maconha).

Com os rótulos de "incenso" ou "pot-pourri", a droga era vendida em postos de gasolina e lojas de ca*****os, trituradores, va*********es e todos os tipos de utensílios para fumar maconha.

Quando a droga foi considerada ilegal e o DEA começou a perseguí-la, o spice passou a ser vendido nos mesmos becos da he***na e da metanfetamina, além de se esconder das prateleiras nas lojas que antes o vendiam devido à ausência da legislação. Agora é necessário usar uma "palavra mágica" para comprar a droga em lojas.

"Não basta chegar a uma loja e dizer que quer um grama de spice. Existe um código", explicou Chávez, que explicou que o consumo da droga começa em jovens de 14 a 16 anos, mas se estende até idosos e não distingue entre zonas rurais ou grandes centros urbanos, como Los Angeles ou Nova York.

Apesar de não existir um perfil específico de consumidor, o mercado de spice - conhecido nas ruas como "K2", "fogo de Iucatã", "Genie" e "Mumbai Blue" - visa os jovens, para os quais é apresentado de forma atrativa e inofensiva com diferentes sabores e pacotes coloridos, similares aos dos doces.

Entre as diferentes marcas, os destaques no mercado são "Scooby Snacks", com a foto do desenho Scooby-Doo, e "Bizarro", que tem nome inspirado nos inimigos de Super-Homem nas histórias em quadrinhos e conta com embalagens de cor púrpura marcadas com a letra "S".

"O problema é que, por ser uma droga sintética, uma pessoa não tem como saber de que forma ela vai afetar o corpo. Uma pessoa pode consumí-la, f**ar um tempo drogada e, de repente, sofrer efeitos nefastos depois de alguns minutos", analisou o agente da DEA.

Durante os oito primeiros meses de 2015, os centros de controle de intoxicação e envenenamento dos EUA receberam mais de 5,7 mil ligações de emergência para pedir informação sobre como agir diante de uma overdose de spice, número superior ao de 2014, quando 3.682 pessoas recorreram a esses centros, segundo dados oficiais.

A droga já prejudicou famílias como a de Connor Eckhardt, um jovem de 19 anos que morreu após consumir um charuto de spice, o que resultou uma campanha em nível nacional para alertar sobre os riscos das dr**as sintéticas e pedir políticas mais duras às autoridades.

Segundo Chávez, os fabricantes compram as substâncias químicas pela internet e as importam de laboratórios da China, que camuflam a droga como "vitaminas" ou "tinta para impressora" para driblar os controles alfandegários dos portos de Los Angeles, San Francisco e aeroportos, como o John F. Kennedy de Nova York.

Com esses compostos químicos, acetona, sabores sintéticos e folhas secas de damiana, os fabricantes conseguem produzir grandes quantidades de spice sintética em laboratórios clandestinos, muitos escondidos no Centro-Oeste dos EUA.

"Lembro que, sempre que entrava em uma casa ou um lugar onde estavam fabricando dr**as sintéticas, o cheiro era como uma explosão de doces. Parecia como se uma fábrica de morangos tivesse explodido, o cheiro que colocam na droga é poderoso", ressaltou Chávez.

A fabricação de spice com produtos químicos de origem desconhecida torna a droga um coquetel molotov, com cheiro de frutas e gerador de paranoias, pensamentos suicidas e um empecilho para a saúde, cujo efeito a longo prazo ainda não foi descoberto.

EPIDEMIA DE CRACK ATINGE DOIS MILHÕES E COLOCA BRASIL NO TOPO DO RANKING DE CONSUMO DA DROGA Usuário f**a dependente com...
01/03/2016

EPIDEMIA DE CRACK ATINGE DOIS MILHÕES E COLOCA BRASIL NO TOPO DO RANKING DE CONSUMO DA DROGA

Usuário f**a dependente com facilidade por velocidade com que substância chega ao cérebro
Do R7*
Droga causa problemas respiratórios severos, além de afastar usuário de familiares e amigos por conta do vícioAndré Freitas/AGNEWS
Larrissa, a personagem de Grazi Massafera na novela Verdades Secretas, se perdeu no mundo do crack. Magra, abatida e totalmente dependente, ela perambula pelas ruas em busca da droga. Assim como na ficção, na vida real, o crack (variação mais barata da co***na) pode causar perda de apetite, do sono, depressão, e pode até matar, de acordo com especialistas ouvidos pelo R7. Só o Brasil representa 20% do consumo mundial de crack, e é o maior mercado da droga no mundo. No País, aproximadamente dois milhões de pessoas já usaram a droga, segundo a pesquisa mais recente do Lenad (Levantamento Nacional de Álcool e Dr**as), realizado em 2012 pela Unifesp.
Ivan Mario Braun especialista do IPq (Instituto de Psiquiatria) do HCFMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP), autor do livro Dr**as, perguntas e respostas, afirma que o crack tem efeitos extremamente nocivos ao organismo. Uma das piores consequências é conhecida como “pulmão de crack”.
— É quando a pessoa tem o comprometimento do tecido pulmonar. É muito agressivo. Acaba corroendo as vias respiratórias e pode até levar à morte, mas, antes de prejudicar a respiração, os efeitos são febre, falta de oxigênio no sangue, insuficiência respiratória e catarro na garganta.
Porém, os impactos no organismo do crack no organismo podem ser devastadores devido à velocidade e potência com que seus componentes chegam ao pulmão e ao cérebro, segundo alerta o psiquiatria e psicólogo, responsável por pesquisas de ensaio clínico para o tratamento de dependência por crack da Unifesp, André de Queiroz Constantino Miguel.
— Geralmente, pessoas que fazem uso dependente de crack tendem a f**ar mais impulsivas, irritáveis e com maior oscilação de humor. Com o tempo, f**am mais explosivas quando frustrados ou questionados sobre seu consumo por amigos ou familiares. Seus interesses por atividades alternativas diminuem e seu foco se restringe basicamente às atividades ligadas ao uso.
Além disso, Miguel alerta que a necessidade do crack pode deixar a pessoa mais agressiva.
— A vontade de consumir e não ter a droga disponível no momento causa maior agressividade e estresse, porque ela realmente precisa daquela quantidade de substância para se sentir motivada.
Segundo ele, o pico do efeito chega de 20 a 60 segundos depois do consumo e esse mesmo ápice dura de dois a cinco minutos.
— É a forma de absorção mais rápida que existe, até por isso, sua dependência é mais grave e seu padrão de consumo mais compulsivo.
Como a ação da droga é muito rápida, o usuário acaba consumindo mais pedras durante o dia, porque não consegue f**ar em abstinência, explica o especialista do HC.
— É a chamada fissura. A pessoa f**a apática. O efeito é oposto de quando a pessoa usa a droga, quando ela f**a mais ligada e elétrica.
Dependência é rápida
Dr**as estimulantes como o crack, a co***na, a anfetamina e a metanfetamina, por exemplo, têm padrão diferente, porque hipersensibilizam o cérebro de forma mais intensa, que pra alguns vai promover o padrão de dependência mais forte e rápido, segundo diz presidente da Abead (Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Dr**as), Ana Cecília Marques.
— Pode chegar até à psicose cocaínica, que é quando a pessoa se vê perseguida, tem delírios e paranoias, pois está em um alto grau de intoxicação pela substância.
Segundo a especialista, toda pessoa que consumir crack, nem que seja somente por uma noite, vai apresentar quadro de depressão.
— Altera a dopamina e noradrenalina, que são os principais hormônios do cérebro, que modulam o humor e a frequência cardíaca, principalmente. Como libera toda a carga desses hormônios, o cérebro entra em crash, que é a depressão, porque altera a química cerebral.
Crack reduz apetite e leva à subnutrição
O crack também pode levar a perda de apetite, causando a perda de peso do usuário e até a subnutrição, alerta Ana Cecília.
— A droga atinge as áreas do cérebro responsáveis pela sensação da fome. O usuário dependente simplesmente deixa de comer. A droga afetou tanto essa área do cérebro que ele não sente mais fome. O centro de apetite está totalmente bloqueado.
Além disso, há também a perda de sono, além de afetar mecanismo de motivação, pois o desejo da pessoa é apenas pela droga, de acordo com Braun.
— A droga atua sobre os sistemas de vigília e alerta do cérebro, o encéfalo. A substância excita muito o sistema de gratif**ação, que está envolvido na motivação, por isso a agitação e a sensação de euforia, que leva à diminuição do sono. A dependência faz a pessoa focar somente na droga e esquecer o resto. Além disso, pode também causar a perda de ereção, já que a droga causa o fechamento dos vasos sanguíneos em todo o corpo.
Outra consequência no organismo é a perda de apetite sexual. Miguel conta está ligado à liberação de dopamina.
— Durante o período de uso existe até uma excitação, por isso perdem o foco e só pensam na droga.
Família é fundamental no tratamento
A tendência do usuário do crack é se afastar de amigos e familiares que não fazem uso e de se aproximar de quem usa o crack, explica o pesquisador da Unifesp.
— Quando o consumo chega a um padrão extremamente compulsivo, o indivíduo passa a ter problemas econômicos graves e passa a roubar seus familiares, o que traz ainda mais conflitos com a família.
O usuário, inclusive, deixa de apresentar sentimentos como o carinho e demais sentimentos afetivos.
— Em geral, sua prioridade afetiva está na droga. Se o usuário der ouvidos às pessoas mais queridas, que, geralmente, querem seu bem e por isso querem que ele pare de usar dr**as, ele viverá um conflito entre essa fala e seu desejo de usar. Por isso, enquanto ele escolhe usar a droga, tende a diminuir sua empatia pelas pessoas.
Miguel ainda afirma que a família é fundamental para o sucesso da luta contra o vício.
— Quando a família participa do tratamento a chance aumenta muito. Mas sempre depende da postura do paciente. Em alguns momentos sua crítica pode estar comprometida, mas na imensa maioria das vezes os usuários têm discernimento sim de onde estão e onde gostariam de estar.
Não avaliação de Ivan Mario Braun a pessoa precisa ter força própria para sair da droga, mas que a família precisa buscar ajuda profissional para saber lidar com o usuário na busca do tratamento. A família deve começar a intervir quando o usuário apresentar mudanças de comportamento, como a perda do sono e do apetite, por exemplo, complementa a presidente da Abead.
— É muito difícil a pessoa sair sozinha, ainda mais quando é jovem, porque não se vê dependente. Aí entra o papel da família de ajudar. Mas a pior situação é das pessoas que perderam tudo, que não têm família, e f**am lá, como animais vivendo nas ruas esperando a atuação do Estado.

01/03/2016
BOA TARDE AMIGOS DO FACEBOOK!!!!
23/02/2016

BOA TARDE AMIGOS DO FACEBOOK!!!!

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