20/10/2025
Essa frase me fez pensar sobre o quanto a liberdade pode ser algo solitário, mas profundamente autêntico.
Ela desloca a ideia comum de liberdade como “fazer o que quiser” e a aproxima de algo mais ético: assumir a própria escolha, mesmo sem o reconhecimento alheio.
Me fez refletir que existe um preço em ser livre. O preço de não ser compreendido, de talvez decepcionar, de abrir mão de pertencimentos.
Mas também há uma dignidade nisso: a de viver segundo o próprio desejo, e não segundo o desejo dos outros.
Poderíamos dizer que, no fundo, a frase fala de uma liberdade subjetiva, não social.
Não aquela que busca aprovação, mas a que nasce do encontro com aquilo que nos é mais íntimo e, por isso mesmo, intransferível.
🛋️ Marta Luana Grünwaldt
Psicóloga Clínica
CRP-12/21.543