Geisi Mara Rodrigues Casemiro - Psicanálise e Cultura

Geisi Mara Rodrigues Casemiro - Psicanálise e Cultura Geisi Mara Rodrigues Casemiro
Psicóloga CRP 08/15152
Psicanalista em formação
Mestre em Psicologia/UEM
Atua no CAPS AD - Maringá e
Clínica Ágalma

01/12/2025

Trecho do texto "... das saudades que não tenho" de Bartolomeu Campos de Queirós

Bartolomeu Campos de Queirós em O fio da palavra.
19/11/2025

Bartolomeu Campos de Queirós em O fio da palavra.

Trecho do livro "Análise" da psicanalista Vera Iaconelli
04/11/2025

Trecho do livro "Análise" da psicanalista Vera Iaconelli

Brincando com as palavras, brincando com a vida. Dizendo de outra maneira, ao brincar com as palavras que nos habitam po...
29/10/2025

Brincando com as palavras, brincando com a vida.

Dizendo de outra maneira, ao brincar com as palavras que nos habitam podemos criar novas possibilidades de viver.

01/09/2025
23/06/2025
Um dos pontos que mais chama minha atenção no uso da Internet é a alteração da nossa relação com o tempo. Há mais de tri...
30/05/2025

Um dos pontos que mais chama minha atenção no uso da Internet é a alteração da nossa relação com o tempo. Há mais de trinta anos, eu acompanhava com curiosidade as cartas que minha mãe recebia de uma prima que morava distante e de uma amiga que mudou-se para uma cidade vizinha. Também recordo-me com nostalgia de aguardar meu pai em ligações na cabine de um posto telefônico.

Já na minha adolescência, lembro quando criei meu primeiro e-mail, a descoberta das salas de bate-papo e as primeiras páginas navegadas.

Em poucos anos, os meios de comunicação e as formas de nos comunicarmos foram radicalmente alterados. A espera pela resposta do outro que poderia vir de uma carta ou de uma ligação com hora marcada, até mesmo a resposta de um e-mail, foi suplantada quando passamos a carregar em nossas mãos, quase como uma extensão dela, os smartphones.

Como poderia alguém visualizar e não responder? Como poderia demorar alguns minutos para responder se o telefone estaria supostamente colado ao corpo?

Junto a isso vieram as redes sociais com um feed sem fim, com memes e trends sempre renovados que nos encharcam de estímulos.

Longe da nostalgia dos tempos antigos, e das dificuldades que aquela época impunha, trata-se de pensar como passamos a lidar com a espera, com o tempo. O tempo do relógio, mas também o tempo da subjetividade. O tempo necessário para crescer, aprender, produzir questões, elaborar lutos. O tempo para contemplar, descansar. Recordar. Pensar.

Se a nossa relação com o tempo se estilhaça, perdemos junto um tanto da nossa possibilidade de construir memória. Nossa constituição psíquica depende do tempo. Mas não qualquer tempo. É o tempo do intervalo, da alternância, que possibilita as inscrições psíquicas. Sem inscrição, não há memória. E sem memória, que possibilidade temos de refletir sobre o que acontece conosco e com o mundo?

Para o dia das mães. Porque é impossível não falar de mãe.
11/05/2025

Para o dia das mães. Porque é impossível não falar de mãe.

Há algumas semanas tive a grata surpresa de encontrar o Diário de Zlata em um sebo enquanto via livros infantis e infant...
07/04/2025

Há algumas semanas tive a grata surpresa de encontrar o Diário de Zlata em um sebo enquanto via livros infantis e infanto-juvenis com meus filhos. Este livro ocupava um lugar especial em minha memória das leituras feitas na adolescência. Recordo-me de ter lido logo após a leitura do Diário de Anne Frank e de comparar a vida de ambas, enquanto Anne estava às voltas com os conflitos com a mãe, Zlata era uma menina que crescia cercada de amor antes que a guerra lhe tirasse das "margens da infância". Era também chamada de Anne Frank de Sarajevo, comparação que lhe causava medo de ter o mesmo destino da verdadeira Anne.

Zlata vivia em Sarajevo quando em 1992 a cidade foi cercada por sérvios contrários à independência da Bósnia-Herzegovina da antiga Iuguslavia. Em pouco tempo, a vida com escola, aulas de piano e inglês, festas de aniversários e clipes na TV, foi tomada pelo terror. Chuva de granadas sobre a cidade e franco -atiradores acertando civis passou a fazer parte da rotina. Abrigar-se em um porão escuro e frio passou a ser a melhor opção nos momentos de ataque. Em seguida, veio a restrição de alimentos, água, energia e gás. A separação dos amigos e dos avós.

Enquanto os "senhores da guerra" "brincavam de desenhar mapas", milhares de pessoas perderam a vida, outras tantas tiveram a vida transformada para sempre.

Por diversas, vezes Zlata conta ao diário Mimmy sobre sua infância roubada, mas que também a velhice tranquila dos avós foi retirada, assim como a alegria e elegância dos pais. A possibilidade de experienciar o tempo também foi roubada, afinal, o tempo não passava mais, era uma sucessão de horrores que pareciam não ter fim. Uma experiência que pode-se qualificar de traumática de fato.

O contraponto entre a experiência de horror foi a vivência de solidariedade e amor com a pequena comunidade de vizinhos que se formou. Também as cartas de amigos e as guloseimas que hora ou outra Zlata ganhava.

Talvez escrever durante ou depois de uma experiência de horror seja uma forma de continuar vivo subjetivamente. E é justamente a subjetividade, as diferenças, que um genocídio tenta aniquilar.

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Um pouco da poesia de Cacaso para encerrar a semana.
04/04/2025

Um pouco da poesia de Cacaso para encerrar a semana.

Poeminha nonsense só para entrar na brincadeira da "trend" do momento. Confesso que gostei.  Muitas vezes, nossa neurose...
28/02/2025

Poeminha nonsense só para entrar na brincadeira da "trend" do momento. Confesso que gostei.

Muitas vezes, nossa neurose nos faz acreditar que, para começar algo novo, precisamos estar extremamente preparados, mas é no caminho que aprendemos. Tantas outras vezes, tememos as consequências de começar. E corremos o risco de uma vida na mesmice.

Que a nossa neurose não nos roube os começos por medo do fim.

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Rua Néo Alves Martins, 3176/Sl 164
Maringá, PR

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