Psicóloga Najla Martins

Psicóloga Najla Martins Psicóloga de adolescentes, adultos e idosos - CRP 08/24325 Psicóloga clínica infantil, de adolescentes e adultos; e
Psicóloga na área esportiva. CRP 08/24325

Psicoterapia é um processo que não possui tempo predeterminado ou soluções mágicas. É um encontro e compromisso entre ps...
17/01/2023

Psicoterapia é um processo que não possui tempo predeterminado ou soluções mágicas. É um encontro e compromisso entre psicóloga e pessoa a ser atendida.

É conhecer a si próprio, responsabilizar-se pelo seu próprio cuidado e entender que a psicóloga está ali para acompanhá-lo, mas quem trilha os caminhos é você.

Você já havia pensado no processo psicoterapêutico dessa forma? Incluiria algum outro item?

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Ao assumir o cargo de ministra da saúde, Níse Trindade retomou o compromisso de se pensar saúde mental alinhada ao movim...
13/01/2023

Ao assumir o cargo de ministra da saúde, Níse Trindade retomou o compromisso de se pensar saúde mental alinhada ao movimento da reforma psiquiátrica.

Mas o que isso quer dizer e por que isso é tão importante?

O modelo de atenção à saúde mental proposto pela reforma psiquiátrica traz um conceito ampliado e integral de saúde, para além da ausência de doença.

Traz um olhar para o sujeito, compreendendo a loucura como um fenômeno social, que engloba o sujeito e suas relações, seu contexto, e não apenas o caráter biológico, os sintomas.

Entende-se que o problema não é a classificação nosológica - diagnóstico (DSM,CID) ou descrição dos sintomas, mas reduzir o indivíduo a isso.

Para Sartre, não é a consciência que adoece, mas o sujeito. Ou seja, adoecer é um processo que se dá na relação do indivíduo com o mundo e o(s) outro(s).

Sendo assim, o cuidado em saúde mental na perspectiva da reforma psiquiátrica (e também na fenomenológica-existencial) não é responsabilidade apenas do profissional de saúde, mas também do sujeito, familiares e demais trabalhadores envolvidos.

O que se busca é a construção da autonomia dos indivíduos que estão em adoecimento e não a tutela ou exclusão e “encarceramento” dos mesmos.

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Construir quem somos e a forma como nos compreendemos não é um feito individual, mas coletivo, que se faz na relação com...
28/11/2022

Construir quem somos e a forma como nos compreendemos não é um feito individual, mas coletivo, que se faz na relação com o outro, principalmente, cuidadores, familiares e amigos.

Desde a infância vamos apreendendo sobre nós a partir do olhar do outro, daquilo que o outro nos conta sobre nós: gorda/magra, chata/legal, bonita/feita, inteligente/burra, hábil/inábil, etc.

Quer dizer que tudo que o outro diz sobre mim é verdade absoluta? Não, quer dizer que aquela é a compreensão que o outro tem sobre mim e posso concordar ou discordar.

Nós não temos controle sobre como o outro nos enxerga, como nos compreende ou se somos aceito pelo outro ou não.

Mas o olhar do outro pode também ser um convite para que a gente se olhe. Como eu me enxergo?

Muitas vezes o medo do julgamento é o receio desse olhar pejorativo, que por vezes, restringe nossa forma de ser e nossas ações no mundo.

Será que restringir quem eu sou realmente evita o julgamento do outro?

Será que existe o receio de que o outro revele a mim mesmo aquilo que EU olho de forma pejorativa ou não aceito?

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Legenda:Durante as eleições algo que me chamou atenção foi o uso indiscriminado da palavra liberdade. Mas afinal, o que ...
17/11/2022

Legenda:
Durante as eleições algo que me chamou atenção foi o uso indiscriminado da palavra liberdade. Mas afinal, o que é liberdade?

Para Sartre, um dos teóricos utilizados na abordagem fenomenológica-existencial, liberdade não é um privilégio eventual ou obtenção - poder tudo sem resistência alguma, pelo contrário, é uma liberdade de eleição - tenho de escolher a todo momento e como escolher é também renunciar, nem todos os possíveis serão realizados.

A liberdade sartreana é situada na realidade objetiva, ou seja, a livre decisão da minha consciência não faz possível que eu vote em Z, se o segundo turno das eleições é disputado pelos candidatos X e Y. Existe uma limitação dentre as possibilidades de escolha, não sendo possível votar em quem não concorre ao cargo.

Ao escolher somos também responsáveis pelos desdobramentos dessa escolha, que impacta não apenas no seu projeto individual, mas no coletivo. Nesse caso, qual o projeto de sociedade que eu desejo para o meu país? Qual candidato melhor representa esse projeto?

Nem sempre as possibilidades de escolha são as que desejamos, mas ainda assim somos “condenados” a escolher.

Como você tem vivenciado e exercido a sua liberdade?

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Você já deixou de expor algo por receio de que o outro não gostasse? Ou que pudesse ser “mal interpretado”?O medo de des...
11/11/2022

Você já deixou de expor algo por receio de que o outro não gostasse? Ou que pudesse ser “mal interpretado”?

O medo de desagradar o outro é um sentimento comum, contrariamente (ou não) é unanimidade que iremos desagradar alguém em algum momento da vida.

Isso acontece porque nos relacionamos com pessoas diferentes, de culturas, crenças, valores, objetivos e opiniões diferentes. Nós não vamos concordar em tudo com todos com quem nos relacionamos e nem precisamos.

Mas se desagradar é algo inevitável, o que acontece que ainda tentamos não desagradar?

O medo aparece para sinalizar um perigo. Qual o perigo em não agradar o outro?

Ser julgado? Não ser aceito? Gerar discordância? Perder aquela relação?

É preciso olhar para aquilo que o medo de desagradar nos aponta e qual o sentido dele na sua vivência.

Para além, você já pensou quais as consequências da escolha de não desagradar?

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Nem sempre acolher quem somos é tarefa fácil. Para algumas pessoas é mais fácil acolher o outro do que a si próprio. Ser...
09/11/2022

Nem sempre acolher quem somos é tarefa fácil. Para algumas pessoas é mais fácil acolher o outro do que a si próprio. Seríamos carrascos de nós mesmos?

Aquilo que nós somos contempla os erros para além dos acertos, os defeitos além das qualidades e inabilidades.

Somos humanamente IMPERFEITOS.
Somos ininterruptamente nossa companhia, em toda e qualquer circunstância da vida.

E se a gente se tratasse com mais carinho? Acolhesse nossas falhas e inabilidades? Respeitasse o nosso processo?

Pra mim, uma das coisas mais lindas e revolucionárias é ser-si-mesma.

Livro da imagem: Tudo nela brilha e queima - Ryane Leão

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Não é raro que a motivação principal para se buscar a psicoterapia seja a resolução de problema(s). Antes mesmo de inici...
07/11/2022

Não é raro que a motivação principal para se buscar a psicoterapia seja a resolução de problema(s). Antes mesmo de iniciar um processo de psicoterapia já lidamos com a vida à nossa maneira, mas talvez a questão seja: existem outras formas além dessas?

A psicoterapia não garante antecipadamente que você saberá lidar com toda e qualquer questão da vida até que você a vivencie. Nem garante ausência de sofrimento, visto que, angústia, frustração, tristeza e dor fazem parte do existir.

O que a psicoterapia proporciona é que você possa compreender a sua forma de ser e de se relacionar com a vida. E, a partir dessa compreensão, (re)criar recursos, novas formas de ser, estar e se relacionar com o mundo, fenômenos e situações de forma mais saudável.

Não há garantias. A própria vida é incerta, impermanente e em constante movimento.

O caminho não é pelo controle de fatores externos, mas pela apropriação de si próprio, a ponto de permitir-se arriscar na vida.

Essa compreensão faz sentido pra você?
Você já se perguntou o que se busca quando se busca evitar o sofrimento?

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Você que me acompanha por aqui já me ouviu falar sobre sermos seres em construção, construção essa que só termina com o ...
01/11/2022

Você que me acompanha por aqui já me ouviu falar sobre sermos seres em construção, construção essa que só termina com o findar da nossa existência.

Pois bem, faz um bom tempo que me apresentei por aqui pela primeira vez. De lá pra cá algumas coisas mudaram, outras nem tanto, mas resolvi “atualizar” da minha caminhada pessoal e profissional.

Esse é apenas um breve resumo de muitas vivências, experiências e escolhas. Mas também já expõe um pouco sobre o que costumo compartilhar por aqui.

Que esse seja um espaço de partilha e que os conteúdos aqui tratados possam contribuir para que você olhe para a sua própria existência.

Seguimos juntas(os)! ✨

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Muito provavelmente você já se comparou em algum momento da sua vida.Quando a comparação acontece, em qual lugar você se...
14/10/2022

Muito provavelmente você já se comparou em algum momento da sua vida.

Quando a comparação acontece, em qual lugar você se coloca e em qual lugar você coloca o outro?
O que está sendo comparado com o outro(a)? É algo que você almeja? Que admira? Que você acha que deveria ser?

É preciso compreender qual a função da comparação para aquele(a) que o faz, e um olhar atento para perceber se nesse movimento de olhar para o outro não estou esquecendo de olhar para mim.

Qual a minha forma de ser? O meu projeto de vida? As possibilidades que tenho? O caminho que escolhi trilhar?

Será que na comparação não estamos nos distraindo da responsabilidade pela nossa própria vida?

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Esses dias enquanto conversava com a minha mãe, ela me contava rindo sobre uma situação da minha infância: quando era pe...
12/10/2022

Esses dias enquanto conversava com a minha mãe, ela me contava rindo sobre uma situação da minha infância: quando era pequena vi uma criança em situação de rua e perguntei aos meus pais se não podíamos levá-la pra casa.

Escutar essa história nesse momento foi a resposta para a pergunta que me fazia durante a semana: por que eu me importo tanto com essas questões sociais?

Eu sempre fui uma pessoa sensível e desde pequena aprendi sobre o cuidado, respeito e o que hoje entendo por direitos humanos. Eu já quis sentir menos, me importar menos e me questionei do porquê ser tão questionadora (hahaha).

Essa forma de ser que faz com que eu me sinta vulnerável em determinadas situações é também a minha força, o que me mobiliza a agir em busca daquilo que acredito.

Hoje olho pra essa menina com imenso orgulho de saber que ela me trouxe até aqui, que contribui pra construir quem eu sou. Entre as dores e delícias de ser quem se é, eu ainda escolho ser eu.

Que nesse dia das crianças você possa acolher a criança que você foi e olhar para a sua própria história.

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Você já se sentiu culpada por descansar? Por acreditar que deveria estar fazendo algo “útil” ao invés de nada?Esse é um ...
28/09/2022

Você já se sentiu culpada por descansar? Por acreditar que deveria estar fazendo algo “útil” ao invés de nada?

Esse é um relato que aparece com frequência na clínica, no círculo de amigos e também na minha própria vivência.

Como se permitir descansar quando a demanda social (neoliberal) nos exige e valida a produtividade incessante, e desvalida o lazer, o ócio e o descanso?

Nesse movimento automático e apressado de executar, produzir, ganhar e consumir, acabamos por atender a um padrão sem mesmo questionar ou refletir sobre os impactos desse modo de ser no nosso viver.

O que será que o cansaço que sinto hoje me conta sobre o meu viver?
Será que sentiria essa mesma culpa se o ócio e o fazer nada fossem validados socialmente?

Desejo que em meio as demandas do mundo e as determinações do viver a gente não esqueça de nós mesmos, da nossa singularidade.

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Talvez em algum momento da sua vida você tenha se sentido perdido. Dar-se conta de que se está perdido, grande parte das...
22/09/2022

Talvez em algum momento da sua vida você tenha se sentido perdido.

Dar-se conta de que se está perdido, grande parte das vezes, é angustiante. É afastar-se do conhecido e encontrar o desconhecido.

Penso que perder-se de si seja um distanciar de si mesmo, às vezes com dificuldade de (re)encontrar a si próprio.

Assusta, né?
Mas em alguns momentos encanta, à medida que descubro novas formas de Ser, novos lugares, conceitos, experiências e caminhos.

Pode ser que encontremos o caminho de volta ou que tenhamos que criamos um novo. Às vezes encontramos o caminho sozinho, em outras precisamos solicitar ajuda.

Perder-se não é sentença.

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