Fernanda Rossi - Psicóloga

Fernanda Rossi - Psicóloga Nesta página você encontra compreensões sobre o desenvolvimento emocional, do nascimento a vida adulta. Projeto: Do ninho ao voo.

Sou psicóloga clínica de orientação Psicanalítica desde 2004. Mestre em Psicologia da Saúde pela UMESP
Docente no curso Pós Graduação em Psicoterapia Psicanalítica Contemporânea (EPPM).

Uma grande cobrança social, principalmente em tempos de exigências para alta perfomance e instagramáveis, é pela constân...
04/11/2025

Uma grande cobrança social, principalmente em tempos de exigências para alta perfomance e instagramáveis, é pela constância.

Só que essa cobrança não respeita dados de realidade, nem acompanha as circunstâncias, ela vive em outra dimensão, a favor do que idealizamos de nós ou imaginamos precisar para ser vistos, queridos, existentes. E isso pode ser adoecedor.

Até porque em todas as esferas da vida tem tempos em que a gente produz mais, e tempos em que a gente produz menos. Seja por impedimentos, imprevistos, cansaço, dificuldades, necessidade ou vontade.

Ser constante depende de muitos fatores que vão além da exigência. Fatores internos, externos e do tempo. Alguns já expliquei no carrossel, aqui quero destacar a passagem do tempo:

O passar do tempo nos oferta novos signif**ados sobre nosso lugar, sobre quem somos e como nos relacionamos com o mundo. Não só por uma questão de prioridade, mas porque a gente muda, a vida muda. E nessa mudança, as peças precisam ser recolocadas.

Assim, coisas que antes tínhamos tempo para fazer, deixamos de ter. Coisas que antes eram boas, deixam de ser. Coisas às quais antes tínhamos vontade de nos dedicar, deixam de fazer sentido.

Contudo, essas mudanças nem sempre são conscientes, e por isso, f**amos confusos entre agir como antes e o desconforto que essa falta provoca no agora.

Esquecemos com facilidade que é só a vida acontecendo. Mas nos julgamos como se fosse uma falha, uma inadequação. Ficamos tentando caber onde já não há espaço.

Esse julgamento está a favor de pressões externas e internas, as últimas são as piores e ganham força ditatorial quando no externo há um ambiente mais rígido e exigente.

Por isso, se você não está sendo constante em alguma área da sua vida, antes de se julgar, observe se aquilo realmente está cabendo, leve em conta os pontos destacados aqui.

Não que seja fácil ou simples essas reflexões, mas podem ser bons movimentos frente ao julgamento.

Por fim, lembre que não precisamos dar conta de tudo, o tempo todo, e nem pra sempre. Afinal constância não é sinônimo de casamento. Constância é circunstancial.

Boa reflexão, com carinho
Fernanda Rossi - Psicóloga

Desde o final do ano passado decidi me dar um presente: encontrar uma atividade que me ajudasse a relaxar, me divertir e...
02/11/2025

Desde o final do ano passado decidi me dar um presente: encontrar uma atividade que me ajudasse a relaxar, me divertir e, por algumas horas, desligar do mundo. Escolhi o quebra-cabeça, por ser algo que gosto desde a infância.

Esse da foto foi o terceiro que montei… e o maior de todos: 2000 peças. Demorei seis meses para completá-lo.

Durante esse tempo, exercitei algo que costuma ser difícil para mim: não me cobrar!

No 1º nao consegui, levei a sério demais e virou mais uma tarefa. Percebi o quanto estava dando um tiro no pé, não era esse o intento. Mas como é difícil, ao menos para mim, sair do automático e fazer algo por fazer.

Pois que continuei tentando: deixei o quebra-cabeça na sala, bem na mesa de jantar, de propósito, como um lembrete diário de que nem tudo precisa ser produtivo. “Faça por prazer, não por obrigação.” Essa era a regra silenciosa.

E foi assim, principalmente nesse último lque aprendi algo precioso:
me divertir sem metas, escolher não fazer quando não quero, tolerar a bagunça de algo inacabado, estar ali, sem precisar concluir. Foram experiências que exercitei, metas que me lembrava de manter.

Houve dias em que encaixei uma única peça. Em outros, fiquei ali por horas, mesmo que sem grandes avanços. Mas, vou te contar, cada encaixe, trazia um prazer genuíno, quase infantil.

Na maior parte do tempo, essa br**cadeira foi solitária, nas fotos estão todos nós, mas foi para um ensaio em família, que aproveitamos o brinquedo que estava ali. De verdade a Bia foi a única que topou o desafio comigo. Mas sua paciência durava cinco minutos, embora, curiosamente, ela sempre achasse peças que eu quebrava a cabeça e não via.

Assim, encontrei momentos meus.
Às vezes com música, às vezes com um podcast, outras apenas com o barulho da casa ao fundo.
Eu estava ali, inteira, mas comigo mesma.
E quem é mãe sabe o quanto isso é raro.

Hoje, quando a Bia colocou a última peça, deixei pra ela essa glória, senti uma alegria tão gostosa. Demorei seis meses, mas vivi cada momento como único. Não me apressei. Não me cobrei. Apenas fiz.

E você, tem se permitido algo assim?
Um espaço só seu, onde o tempo desacelera e o prazer não precisa de motivo?

Aprender e br**car sempre andam juntos. Aprender é br**car com a cognição.É vasculhar o baú do sabido E abrir portas par...
18/10/2025

Aprender e br**car sempre andam juntos.

Aprender é br**car com a cognição.
É vasculhar o baú do sabido
E abrir portas para o desconhecido.

É construir, tal qual quem br**ca de Lego, algo único que vai além do dito, pois passa por seu modo de ver, sentir, entender.
Por isso, cada aprendizado é tão diferenciado.

É costurar, como um artesão, um modo novo de pensar e compreender um tema.

É descobrir outras formas de se ver, de ver o outro e o mundo.

Aprender e br**car andam juntos
no dia a dia,
em cada nova experiência
em cada enfrentamento
em cada saída criativamente construída.

O br**car não para na infância,
continua pela vida.

A forma de br**car se transforma, ou não.
Algumas br**cadeiras f**am, insistem em se fazer presentes, seja por gosto, prazer ou necessidade (ou tudo junto e misturado).

Outras br**cadeiras surgem.
Se transformam em algo mais aceitável ao mundo adulto.
Será que precisa?

Brincar é encontrar prazer,
mas também é uma busca de dominar angústias, de controlar idéias ou impulsos que nos adoecem se não puderem ser dominadas, como já nos contou Winnicott.

Por isso, br**car é sempre saudável,
não importa com o quê ou como.

Ser adulto não exclui o br**car,
ao contrário, o permite f**ar sofisticado.
Não no sentido de complicado, não!
Mas no sentido de ter mais potência, força e habilidades para ir além da dor,
se aliviar, acalmar, restaurar e renovar.

Trágico seria, e é, não poder fazê-lo.

——-

Nesta semana assisti A casa da Gabi com minha filha, e essa reflexão saiu dali.

E você, com o que br**ca?
Me conta aqui 👇
Eu amo br**car com tudo que for de montar: Lego, quebra-cabeça, colagens, conversas e relacionamentos… e você, o que gosta de fazer?

———
Fernanda Rossi - Psicóloga
Do ninho ao voo: o amadurecimento depende do cuidado

Feliz dia aos que tanto me ajudaramFeliz dia aos que ajudam a tantos. Feliz dia dos psicólogos. 💖
27/08/2025

Feliz dia aos que tanto me ajudaram
Feliz dia aos que ajudam a tantos.
Feliz dia dos psicólogos.
💖

Quantas vezes você já ouviu alguém dizer: ‘Se quisesse, já teria mudado’?Infelizmente, a situação não é tão simples, nem...
26/08/2025

Quantas vezes você já ouviu alguém dizer: ‘Se quisesse, já teria mudado’?
Infelizmente, a situação não é tão simples, nem sempre existe essa escolha, nem todos a têm.

O que parece comodismo ou preguiça, muitas vezes é necessidade. É agir sem forças para sair. É dor, falta de recursos, e diversos outros motivos, que a amarram no lugar. O sofrimento é real e o desejo de mudar também. Mas conseguir sair é mais complexo.

Mudar exige percepções e habilidades emocionais baseadas em um Eu fortalecido, alguns experimentaram ao longo de sua vida atos de cuidado suficientemente bons que lhe deram chão, para diante de um tempo desafiador, ter forças para sair de onde está.

Outros não tiveram essa oportunidade. Mas mesmo nesse caso, ainda assim, há um caminho: o ser e se ofertar uma nova experiência de cuidado.

É aqui que a psicanálise age, como este lugar onde uma nova relação se estabelece e vai ao encontro da dor, não apenas para acolher, mas para ajudar a restabelecer o processo maturacional que, por diversas razões, foi interrompido e o faz f**ar num mesmo ciclo.

Sair de um labirinto exige parcerias, com um outro e consigo.

Fernanda Rossi - Psicóloga
Do ninho ao voo: o amadurecimento depende do cuidado
———-

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Há quantas anda suas possibilidades de escolha?Fernanda Rossi - Psicóloga Do ninho ao voo: o amadurecimento depende do c...
25/08/2025

Há quantas anda suas possibilidades de escolha?

Fernanda Rossi - Psicóloga
Do ninho ao voo: o amadurecimento depende do cuidado

O pior do que Felca denunciou é a passividade de uma sociedade que trata com crueldade a infância e a adolescência.Desde...
11/08/2025

O pior do que Felca denunciou é a passividade de uma sociedade que trata com crueldade a infância e a adolescência.

Desde que se tem registro histórico, crianças e adolescentes são mal compreendidos, expostos ao incabível, tratados de forma oposta ao que necessitam e usados como objetos, numa frequência que só se pode chamar de absurda. Se há dúvida, recomendo a leitura de A História Social da Criança e da Família, de Philippe Ariès.

A denúncia de Felca escancara essa crueldade: mesmo com tantos avanços em inúmeras áreas, continuamos atrasados, e muito, no cuidado com quem mais precisa.

As notícias se repetem: abusos de todos os tipos, maus-tratos, sexualização precoce, crianças colocadas no lugar de adultos ou julgadas como inadequadas por, veja só, serem crianças.

Criança chama atenção, tanto que estão entre as contas mais rentáveis das redes sociais, mas nem todas são respeitadas como indivíduos. Sim, indivíduos! Pessoas! Será que lembram disso? Ou já foram transformadas em mercadoria? Claro, há quem cuide. Mas há também quem explore. E não são poucos.

Com os adolescentes, a situação se agrava. É excesso de estímulo, de exigência, de comparação. É exposição constante a temas e experiências do universo adulto e, diante disso, eles próprios têm a falsa ideia de que estão prontos para vivê-los. Muitos vivem. E com a anuência de quem deveria proteger.

Mas essa falha é social! Pois este papel é meu, seu, de cada um de nós. Não cabe apenas aos pais. Aliás, eles nem dão conta sozinhos de nadar contra essa maré.

Como sociedade, falhamos ao assistir e não denunciar; ao permitir o uso indiscriminado de quem não tem maturidade para lidar; ao entregar celulares e redes sociais cada vez mais cedo, como se fosse inofensivo. Eles pedem, todos tem, todos fazem e deixamos. Estamos falhando.

E, ao falhar, nos tornamos cúmplices da crueldade que recai sobre aqueles que deveriam receber proteção e cuidado diante de tamanha imaturidade.

Para amadurecer, eles precisam do nosso NÃO.
Do nosso NÃO à omissão.
De qualquer tipo.

Fernanda Rossi – Psicóloga
Do Ninho ao Voo: o amadurecimento depende do cuidado

Tem pai que é biológico, tem pai que é adotivo, tem pai que é tio e outro avô. Tem pai que é o chefe, mentor ou um grand...
10/08/2025

Tem pai que é biológico, tem pai que é adotivo, tem pai que é tio e outro avô. Tem pai que é o chefe, mentor ou um grande amigo. Nem todo pai é o pai, mas sim quem f**a e faz esse papel.

Cada pai é muito único em seu estilo, forma de ser, educar e demonstrar amor. Mas todo pai que assume este lugar marca positivamente a vida do filho. 

Pois o pai que f**a é o pai que alivia.
Alivia a mãe diante das tão altas necessidades do filho e de sua própria angústia diante do tornar-se mãe.
Alivia ao filho por lhe apresentar um mundo diferente do da mãe. 
Alivia os medos com a praticidade tão única do homem e sua presença pronta a cuidar e defender.

É o pai que apresenta ao filho outro ponto de vista. Outro jeito de olhar, de pensar, de cuidar, de agir, de amparar, limitar, br**car, conversar e estimular. 

Sua presença, por ser de uma natureza diferente da materna, representa os limites.
Serve como corte preciso no excesso de proteção. Como a voz que sustenta os nãos, o basta que oportuniza conquistas importantes ao processo de amadurecimento. Como apoio e estímulo ao voo que a mãe não consegue dar.

É ele que serve como amparo entre a mãe e o filho na hora da tensão. Como corte preciso no excesso de proteção. Como a oportunidade do limite diante
dos desejos desenfreados, dos pedidos intermináveis.

Um pai presente e afetuoso ensina profundos valores aos seus filhos. Se torna um modelo de como ser no mundo e se relacionar. 

Infelizmente muitos homens ainda não assumem este lugar e, com isso, marcam os filhos com sua ausência, trazendo-lhes dúvidas sobre seu valor e importância. Perde o pai e perde o filho. 

Mas a todos que f**am e a todos os que assumem esse lugar, ter esse dia para comemorar é merecido, pois SER PAI é um grande ato. 

Parabéns a você, pai!

Agradeço especialmente ao meu pai por ser um pai fora da curva, que tanto me ensinou e inclusive influenciou (inconscientemente, mas o fez) no homem que escolhi para dividir a vida e que é, também, um pai incrivelmente bom. 

Feliz dia dos pais. 

Com carinho, 
Fernanda Rossi - Psicóloga 
Do ninho ao voo: um projeto para famílias

Qual a medida do uso das telas?Crianças e adolescentes são seres sem limites, sem medidas. Eles escolhem o prazer antes ...
06/08/2025

Qual a medida do uso das telas?

Crianças e adolescentes são seres sem limites, sem medidas. Eles escolhem o prazer antes de piscar os olhos, contratam com os excessos sem a menor percepção das consequências. O desmedido é característico da imaturidade.

Perceber o fim, suportar o não, saber escolher, aguentar focar no dever para depois viver o prazer, são qualidades desenvolvidas devagar e, somente, com ajuda. E este é o lugar dos pais.

Endemonizar as telas não coopera diante de um mundo tão virtual quanto o que vivemos. Porque o problema não está em dar o celular ou deixá-los jogar videogame. E sim, na medida em que não cuidamos desse uso. Não cabe a criança ou adolescente essa decisão. E sim aos pais.

Os perigos estão ali tanto quanto há nas ruas - se viciar (sim, telas viciam tanto quanto dr**as), se envolver com pessoas perigosas ou sem escrúpulos (há pedófilos, ha os que incitam violência, há os que ensinam sobre automutilação, suicídio…), há comparações cruéis e até mais nefastas do que no mundo presencial. Há muitos perigos e todos ao alcance das mãos.

Dar um celular ao filho não é o erro. Deixá-lo jogar videogame não é o problema. É o não monitorar, é deixar livre o uso. É essa a falta que pode custar caro e que quando nos damos conta pode ser tarde demais ou difícil a volta.

Nesse livro você encontra um relato brutal e honesto sobre os perigos que a tela esconde e também um desabafo sincero de um pai que não desistiu de ajudar a filha, mas que só se deu conta do vício e do que a filha estava exposta quando os efeitos já estavam marcados, literalmente, em sua pele e profundamente em seu emocional.

Um relato merecido de ler por todas as famílias e que para o próprio adolescente pode servir como uma grande reflexão, pois a própria Júlia indica caminhos.

Mais do que impedir o uso, nosso papel é ensiná-los a usar, assim como todo o resto, filhos amadurecem segundo o que nós investimos em cuidar.

Fernanda Rossi - Psicóloga
Do ninho ao voo: o amadurecimento depende do cuidado

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Outro dia, uma adolescente que atendo me contou que as amigas sabem mais dela do que a mãe. Ela estava feliz com essa co...
20/07/2025

Outro dia, uma adolescente que atendo me contou que as amigas sabem mais dela do que a mãe. Ela estava feliz com essa conquista, pois está descobrindo o valor das amizades. Aquela frase me despertou memórias e reflexões. Lembrei das amizades de que quando tinha a idade dela, e das de hoje em dia.

Lembrei que amigos sabem de nós coisas diferentes das que os pais sabem. Sabem das raivas, das travessuras, das paixões, das dúvidas que nem sempre são simples de explicar aos pais. Mas aos amigos… ah, a eles essas frases fluem. A gente se entrega pelo sorriso, pelo olhar, que nem de palavra precisa.

Talvez porque estejam vivendo emoções parecidas, o que gera cumplicidade e compreensão. Talvez porque ali não é preciso se explicar, então f**a mais fácil se abrir.

Amigos querem o bem, mas amam de formas menos protetora, mais igualitária, e isso aproxima, desarma, e nos enche de alegrias.

Amigos, são um presente na vida. Fazem o bem em todo e qualquer tempo. Conservá-los nem sempre é fácil, porque crescemos, mudamos, porque a vida se amplia e, por vezes, complica.

Algumas amizades f**am na memória. Outras sobrevivem ao tempo. Novas chegam, algumas permanecem. Mas todas conservam a mesma qualidade: a intimidade despretenciosa de amar sem dever ou precisar. Só por amar!

A todos esses, meu muito, muito obrigada!
Você não imagina o quanto minha vida é melhor só por você existir!

Com todo carinho,
Fernanda

——-
Fernanda Rossi - Psicóloga
Do ninho ao voo: o amadurecimento depende do cuidado

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