Psicóloga Mônica Salci Capelasso

Psicóloga Mônica Salci Capelasso Psicoterapia Psicanalítica A cura surge como reminiscências desse processo que conduz à felicidade. CRP: 08/21405

O intuito do psicólogo é fortalecer as fragilidades trazidas pelo paciente a medida que este experiencia e transforma suas vivências por meio da palavra. Mônica Salci Capelasso possui formação de psicóloga (o) pela Universidade Estadual de Maringá e cursa especialização em Psicoterapia Psicanalítica Contemporânea na Escola de Psicoterapia Psicanalítica de Maringá.

Por que psicologia? Por que a clínica?Uma vez, um professor me disse que fazer psicologia é um sintoma de todo estudante...
25/01/2021

Por que psicologia? Por que a clínica?
Uma vez, um professor me disse que fazer psicologia é um sintoma de todo estudante psi. Eu ri. Evidentemente, se tornou um dos meus sintomas. Ávida por entender as diferenças entre as pessoas, o vínculo com o outro, minhas ausências e referências, me tornei psicóloga. Sabendo que minhas possibilidades eram múltiplas (a partir de meus privilégios), a clínica se tornou uma escolha. Escolha feita e reafirmada diariamente, porque faz sentido poder tocar em pontos sensíveis de histórias singulares e me ocupar delas. Acolher contradições e sofrimentos, nomear sentires que ainda não tinham significados. Transformar em algo mais aconchegante o estar nesse mundo, tão vasto e tão restrito em nosso espaço-tempo particular. É construir uma estrutura possível para o que nos exige muita, muita coragem: viver entre o cotidiano e o imprevisível e, apesar disso, estar aberto a vivenciar as tonalidades de cada momento.

Como não podia deixar de ser, manifesto meu imenso pesar pela perda da minha querida Angela Caniato. Angela era psicólog...
08/11/2020

Como não podia deixar de ser, manifesto meu imenso pesar pela perda da minha querida Angela Caniato. Angela era psicóloga, inclusive, a primeira a atuar na cidade de Maringá. Foi professora da UEM, trabalhou até quando pode, deixando vários orientandos de mestrado e doutorado (PPI - UEM). Isso porque, ainda que aposentada, dizia que orientar, estar no meio dos alunos, a enchia de vida. Não se imaginava longe da universidade, de seus alunos e do projeto Phenix, o qual desenvolvia um trabalho lindo de fomentar a criticidade e alteridade de adolescentes periféricos. Sempre engajada e subversiva, estudava e denunciava a violência em suas inúmeras faces. Afirmava que a psicologia enquanto ciência, não era neutra e que precisávamos fazer uma leitura crítica da sociedade. Reconhecida internacionalmente, Angela é um dos grandes nomes da psicologia social crítica latino-americana. Dentre tantas homenagens recebidas, Angela tinha o maior orgulho de ter sido honrada com uma medalha pela ALFEPSI em 2016, a qual legítima o seu lugar de importância para a psicologia da América Latina. Recentemente, em nosso último encontro, na tentativa de reanimá-la, mencionei sobre o seu desejo de continuar a orientar, a produzir e pensar a Psicanálise e a Teoria Crítica. Instantâneamente, Angela sorriu e afirmou que "não era nada disso", mas sim, o seu estado de saúde. Ainda, nesse mesmo dia, pude dizer a ela de todo meu coração, o tanto (mas tanto) que ela era importante pra mim... Me alegro por ter tido o privilégio de ter sido não só sua orientanda de mestrado, mas sua amiga por tantos anos. Quantas saudades, minha cara. Deixo aqui registado a sua grandeza, todo o meu amor, admiração e gratidão por você! ❤️

Luto. Luto é perda, dor, tristeza, abatimento, sobra, fim e saudade. Luto é processo de lidar com a ausência, a singular...
19/08/2020

Luto. Luto é perda, dor, tristeza, abatimento, sobra, fim e saudade. Luto é processo de lidar com a ausência, a singularidade que nos faz únicos e que permitiu ter amado de forma ímpar aquele que se foi. A ligação que possibilitou a alegria de estar com o outro em vida é a mesma que nos entristece por sua morte. Vida e morte, morte e vida. Liga que não autoriza a morte como um fim por si, ela se transforma em vida e se manifesta na lembrança. O afeto sentido e falado é um zelo diante da fragilidade, um cuidado para a dor ser uma parte tocada com ternura. Tão somente com o que é possível, ouvimos, estamos, e nos solidarizamos juntos. Na busca de sentidos e significados por perdas que, por vezes, são tão injustas, a vida floresce cultivada pela grandeza do acolhimento de nossas dores.

Reflexão em homenagem as mais de 100.000 vidas perdidas pelo Coronavírus, pensada a partir do episódio "Luto" produzido pelo

Imagem de: umviajante.com.br

Há 30 anos, a OMS retirava a homossexualidade da lista de doenças. Desde então, 17 de maio se tornou o dia internacional...
18/05/2020

Há 30 anos, a OMS retirava a homossexualidade da lista de doenças. Desde então, 17 de maio se tornou o dia internacional da luta contra a LGBTIfobia. A psicologia apoia essa luta e se posiciona contra qualquer manifestação de violência contra as pessoas LGBTI. Como canta Lulu Santos, "consideramos justa toda forma de amor" e, como Freud nos alertou, "precisamos amar para não adoecer".
Créditos da imagem: Daniel Mercadante

Use máscara. Converse pelas redes sociais. Não saia. Fique em casa. Se proteja. Talvez, o mais difícil desses imperativo...
14/05/2020

Use máscara. Converse pelas redes sociais. Não saia. Fique em casa. Se proteja.
Talvez, o mais difícil desses imperativos seja compreender que ficar em casa é um ato de amor com o outro, sobretudo com quem amamos. Afinal, estar longe nunca foi sinônimo de cuidado, pelo contrário, o distanciamento se parece muito mais com a indiferença, um grande não se importar. No entanto, essa inversão se faz necessária no momento. Agora, é preciso entender que estar longe fisicamente é cuidado, não expor quem amamos ao risco de contaminação. Dói trocar os abraços pelos fones de ouvido, mas é prudente, uma medida sensata que exige reflexão e discernimento para deixar de lado nosso desejo mais genuíno de estar fisicamente com o outro.

Mônica Salci Capelasso
CRP 08/21405
Contato: 44 984190803

Se existir não é algo muito simples, quiçá narrar sobre ela. O indivíduo não é uno, tem partes, várias. É contradição, é...
05/05/2020

Se existir não é algo muito simples, quiçá narrar sobre ela. O indivíduo não é uno, tem partes, várias. É contradição, é conflito, é desejo e falta, vazio. Não só. É busca, é movimento, é processo. Processo que pode e é explorado pelo sistema que nos ilude, nos confunde e, por vezes, nos consome. Desaparecer. Consumir pra aplacar a angústia, bem ou mal, é uma trilha. Mas a angústia é potencializada, o caldo cultural está em movimento, em ritmo acelerado, os papeis definidos e o roteiro desenhado de como ser e estar, não mais. Há vários caminhos pra alcançar o desejo, pode ser múltiplo, fugaz. As possibilidades são infinitas e tudo bem. Tudo bem desde que o espelho não esteja em fragmentos. Você, em pedaços. Que haja cola, conexões com você mesma, negociações entre o desejo e a lei. Sobretudo, que haja empatia pra entender que o inferno não está nos outros, mas um pouco dentro de si. Invencíveis? Não somos. Mas o jogo de ataque e defesa são dispensáveis quando as trocas prevalecem e enriquecem. Que a multiplicidade nunca seja intrusiva, excessiva. Conflito. Que os conflitos narrativos não sejam uma ameaça. Que haja espaço para a angústia do relativismo, sem dogmas, sem mitos. Mitos glorificados pela dificuldade de suportar limites civilizatórios em defesa da vida humana, seja ela qual for. Os caminhos são muitos, mas só por meio de conflito que se é, vai se tornando, subjetivando. Assim como o debate interno, a democracia é feita com luto e luta. Talvez, o caminho seja a peleja, a disputa, a manutenção de vozes. Essencialmente, as vozes não ouvidas para o reconhecimento enquanto nós, uma sociedade que tem história e uma subjetividade coletiva. Somos. Menos fetiche, menos ofuscamento, mais movimento que nos permita sentir os contornos da nossa existência, delineados e vazados, raros, únicos. Que a beleza possa ser real, com imperfeições, não idealizada. Que o vai e vem da vida seja erros, acertos e sequência em meio aos vazios e aos elos intersubjetivos. Potência condutora que traça o mapa de cada existência.

Reflexão a partir de "Mapas da existência", ministrado por Maria Homem pela Casa do saber.
Imagem: clipe "Preciso me encontrar" Liniker e os Caramelows

É um momento histórico. É um vírus que se espalhou pelo planeta e está impactando a todos nós. Não podemos mais sair de ...
28/04/2020

É um momento histórico. É um vírus que se espalhou pelo planeta e está impactando a todos nós. Não podemos mais sair de casa, e se formos infectados, podemos morrer sem assistência médica, sem a garantia de uma vaga em um leito de hospital. Se quem amamos morrer, não podemos jamais nos despedir, é por medida de segurança. Essa poderia ser uma narrativa ficcional, nitidamente uma distopia, ao menos há um desejo vibrante de que assim fosse. Imaginar que tudo isso não passa de um exagero é reconfortante, mas será que a negação é melhor saída, mesmo que seja atrativa? Me parece uma corda bamba: de um lado, podemos cair no desejo deleitante da ignorância; de outro, temos a tal ansiedade, em que o desespero entra sem pedir licença e nos acompanha bem pertinho, na cola, sem dizer quando irá partir, isso se for partir. O equilíbrio não é nada fácil em meio a uma ventania que nos sacode e nos esfrega na cara nossa fragilidade, demasiadamente humana. Como está sendo essa travessia pra você? Arrisco a dizer que se não estiver sendo fácil, já é um belo sinal de saúde mental. Talvez, o mais importante seja pensar que se é travessia, passará.

Mônica Salci Capelasso
CRP 08/21405
Contato: 44 984190803
Instagram: .psi

A pandemia tem gerado várias crises que nos colocam diante de nossas fragilidades. A instabilidade econômica, o isolamen...
28/04/2020

A pandemia tem gerado várias crises que nos colocam diante de nossas fragilidades. A instabilidade econômica, o isolamento social e o medo da perda propiciam um mal estar emocional. A mudança repentina do nosso modo de viver, a privação de sair de casa e a falta do contato físico com aqueles que tanto gostamos, favorecem sentimentos negativos e podem despertar angústias passadas que estavam guardadinhas, deixando esse momento ainda mais difícil. No entanto, há formas de passar por esse caos sem se sentir totalmente desamparado, talvez seja o momento de avaliar e considerar o suporte psicológico de um profissional. O atendimento online por vídeo chamada é uma alternativa viável em tempos de isolamento social, reconhecida e validada pelo Conselho Federal de Psicologia. Em tempos de tantas restrições, precisamos cuidar uns dos outros, mesmo que seja à distância. Compartilhe essa ideia com quem precisa.

Mônica Salci Capelasso
CRP 08/21405
Contato: 44 984190803

08/04/2017
Eis a tradução em imagem da função do psicólogo.
14/03/2017

Eis a tradução em imagem da função do psicólogo.

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Maringá, PR

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