19/11/2020
As estrias são um temor de 10 em cada 10 pacientes que desejam aumentar a mama. Existem muitos mitos e verdades sobre o tema, porém se buscarmos os dados científicos descobriremos o que é realmente concreto. Leia o post até o fim e não seja enganada.
Vamos aos mitos:
1 - a maioria das pacientes de aumento mamário desenvolverão novas estrias? NÃO. A incidência de estrias gira em torno de 4,5% a 10% na maioria dos trabalhos mais recentes.
2 - creme hidratante ou anti-estrias funcionam? Infelizmente a evidência científ**a diz que NÃO. Não seja enganada. Até hoje nenhum creme PROVOU que reduz a incidência de estrias. Boa hidratação da pele no entanto disfarça a aparência e alivia o desconforto provocado por elas.
3 - existe tratamento para apagar as estrias? Infelizmente não. A estria é uma cicatriz. Como toda cicatriz, pode ser disfarçada mas não apagada. O uso de laser pode agilizar o processo de amadurecimento, tornando as estrias vermelhas em brancas e portanto menos visíveis. Porém não tem a capacidade de fazê-las desaparecer.
Existem fatores que aumentam o risco de ter estrias após a cirurgia?
SIM, existem. E com comprovação científ**a. São eles:
A - idade. Quanto mais jovem, maior o risco
B - nuliparidade. Pacientes sem filhos têm risco maior de estrias.
C - tamanho do implante. Silicones acima de 300ml estão claramente associados a maior incidência de estrias. Quanto maior o silicone, maior o risco
D - plano submuscular foi associado a menor incidência de estrias que o subglandular ou subfascial em alguns trabalhos.
E - pacientes que usam anticoncepcional oral têm maior risco de desenvolver estrias
F - Índice de massa corporal. Pacientes mais cheinhas têm maior risco de desenvolver estrias, embora exista conflito entre alguns trabalhos nesse quesito.
G - Genética. Predisposição genética 🧬 é um importante fator de risco para estrias, assim como pacientes que já possuem estrias
Se você tem muito medo de estrias, a medida mais inteligente é evitar implantes de silicone muito grandes. Esse parece ser o fator de maior risco após o fator genético, porém quanto a esse segundo, nada podemos fazer.
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