11/02/2019
O problema afeta de 15-25% da população em geral, em todas as idades, independente do s**o, cultura e etnia, com predominância em mulheres e idosos.
Os fatores que podem levar à constipação crônica são a mobilidade reduzida, síndrome do intestino irritável, medicamentos, doenças endócrinas e metabólicas como Diabetes Mellitus, hipotireoidismo, doenças neurológicas, depressão e dissinergia da evacuação, que acomete 25-35% dos pacientes constipados.
A fisioterapia deve investigar e orientar sobre o posicionamento correto na evacuação, ingestão hídrica, consumo de fibras, incentivo à atividade física, além do tratamento do assoalho pélvico para a dissinergia, através, por exemplo, do biofeedback para aprendizado e conscientização do relaxamento muscular na hora da evacuação e a eletroestimulação percutânea do nervo sacral para modulação dos nervos e músculos do assoalho pélvico e intestino.
Com essas intervenções, poderemos melhorar de forma significante a constipação intestinal dos nossos pacientes, além de sua qualidade de vida.
**nal