Kayo Brandão Nutricionista

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1) Fazer dieta por conta própria acreditando que isso vai gerar um emagrecimento saudável.Na verdade esse comportamento ...
04/06/2024

1) Fazer dieta por conta própria acreditando que isso vai gerar um emagrecimento saudável.

Na verdade esse comportamento pode ter um efeito contrário, uma vez que além de haver um risco muito grande de perda acentuada de massa magra, uma alimentação monótona e restrita pode fazer com que você perca parte importante da sua microbiota intestinal, a qual pode contribui com a produção de vitaminas, digestão de fibras que não conseguimos quebrar, gerando ácidos graxos de cadeia curta e síntese de metabólitos importantes para o nosso corpo.

2) Utilizar multivitamínicos indiscriminadamente.

Embora pareçam saudáveis seu uso sem supervisão não é recomendado por alguns motivos:

-As formas de apresentação de boa parte dessas vitaminas não são formas ativas e praticamente não vão apresentar efeitos fisiológicos de forma satisfatória no nosso corpo. É o caso por exemplo da metilcobalamina, forma ativa da B12, a qual deveria estar presente nos multivitamínicos, mas geralmente o que se encontra na maioria desses produtos é a cianocobalamina. O ideal é que você manipule essa substância numa farmácia de manipulação da sua confiança;

-Antes de qualquer intervenção quase sempre é fundamental realizar uma limpeza do terreno biológico, uma vez que a maioria das pessoas hoje apresentam sintomas que alertam para sinais de excesso parasitário e/ou Supercrescimento bacteriano no intestino delgado (SIBO). E essa suplementação pode fortalecer e aumentar a infestação por esses organismos que espoliarão ainda mais seus nutrientes

3) Tomar água próximo as refeições

Os líquidos tendem a diluir os conteúdos gástricos de forma a diluí-los e dificultar o processe digestivo. É aconselhável que sua ingestão seja feita no mínimo 1h antes ou após as refeições. Essa recomendação é ainda mais importante em pacientes com SIBO, uma vez que a capacidade digestiva destes já se encontra reduzida.
Para mais informações você pode me acompanhar em

A síndrome do intestino irritável (SII) é considerada um dos maiores desafios para os profissionais de saúde não só pela...
20/09/2023

A síndrome do intestino irritável (SII) é considerada um dos maiores desafios para os profissionais de saúde não só pela grande quantidade de pessoas acometidas como pela dificuldade de detecção. Atualmente é uma condição diagnosticada geralmente por exclusão, o que para o paciente pode ser extremamente frustrante e dispendioso.
Felizmente nos últimos anos mais e mais evidências clínicas vem apontando para alguns gatilhos que podem estar por trás dessa condição misteriosa e debilitante.
Seus sintomas mais comuns são: alternância entre diarreia e constipação, cólica de leves a intensas recorrentemente, que podem melhorar após a evacuação ou piorar, arrotos frequentes, urgência para evacuar, gases, enjoos, evacuações incompletas e alterações de humor, porém vários outros podem aparecer.
Na minha prática clínica venho percebendo que tal condição melhora quase que integralmente quando utilizo estratégias voltadas para o Super crescimento bacteriano e fúngico no duodeno (SIBO/ SIFO), controle de parasitas, intoxicação por dr**as, contaminantes exógenos, bem como manejo de enzimas digestivas. Todas essas possíveis causas apontam para uma inflamação de baixo grau e crônica que tende a se agravar quando não acompanhada adequadamente.
Existem diversas estratégias que podem ser utilizadas para ajuda nessa síndrome porém, indiscutivelmente a dieta low FODMAPS( carboidratos fermentáveis e poliois) parece ser o cerne para a resolução dos desconfortos, uma vez que esses nutrientes funcionam como combustível para uma fermentação excessiva de bactérias que se deslocam para o duodeno, região em que não dever haver tantas bactérias. Portanto eliminar grãos, e frutas como manga, maçã, melancia, banana, abacate, e poliois ( adoçantes terminados em “ol” maltitol, xilitol, eritritol”) irá ajudar, porém é uma dieta temporária, não devendo ser feita sem acompanhamento sob o risco de várias deficiências nutricionais.
A utilização de carvão ativado em jejum também é fundamental para se remover o excesso de toxinas do intestino e dar alivio a detoxificação hepática, outro órgão que requer bastante atenção nessa condição. A redução de proteínas de origem animal quase sempre ajuda.
A utilização de probióticos no início do acompanhamento e em altas doses geralmente tende a piorar bastante os sintomas, uma vez que quase sempre já existe um excesso de bactérias e parasitas e esse probióticos não conseguem prosperar e colonizar de forma eficiente. Porém alguns pacientes possuem tolerância aos prebióticos e paraprobioticos [padrões moleculares da membrana desses probióticos (Bio-MAMPS)]. O manejo do estresse e a atenção a higiene do sono também serão essenciais e podem inviabilizar o sucesso da dietoterapia.
A Síndrome do intestino irritável é uma condição extremamente complexa e requer acompanhamento contínuo por no mínimo dois profissionais de saúde atualizados, idealmente nutricionista e gastroenterologista, uma vez que em alguns casos pode ser necessário utilização de antibióticos.
Essa condição vem se tornando gradativamente mais prevalente no mundo em função da grande oferta de alimentos de valor nutricional duvidoso, e baixa segurança alimentar, compartilhe esse conteúdo com todas as pessoas importantes para você e vamos construir um mundo com mais qualidade de vida e produtividade.

Nutricionista Clínico e esportivo
Agendamento presencial ou online
Whatsapp (84) 99623-2560

Hoje gostaria de atualizar as informações sobre um dos meus suplementos preferidos e um dos mais consagrados e estudados...
15/05/2023

Hoje gostaria de atualizar as informações sobre um dos meus suplementos preferidos e um dos mais consagrados e estudados pela ciência: a creatina. Embora seja um aminoácido extensamente associado com performance esportiva e hipertrofia muscular já está cada vez mais claro que suas aplicações vão muito além do que apenas estética.
Os estudos atuais vem associando seu uso a melhora da cognição, particularmente em veganos, neuro proteção e prevenção de doenças neurodegenerativas, assim como a melhora nos quadros de dores crônicas, comuns em quadros de fibromialgia, devido a redução do lactato.
Além disso, parece particularmente útil após traumas cranianos em que ocorre comprometimento do fluxo sanguíneo e hipóxia (redução da chegada de oxigênio ao cérebro).
E se você achou que parava por aí está errado!! Surpreendentemente pesquisas realizadas em ratos vem apontando para um forte efeito redutor na necessidade de horas diárias de sono, bem como melhora no estado de alerta em função de uma melhor redistribuição energética cerebral, podendo ser um aliado poderoso para pessoas que não possuem muito tempo para dormir.
Dito isso, busque suporte de um especialista em saúde para realizar um acompanhamento dos seus parâmetros bioquímicos e verificar a dose mais segura e garanta todos os benefícios desse incrível aminoácido.
Se você curtiu essa informação não deixe de curtir e compartilhar com todos os seus amigos.

Talvez um dos nutrientes mais mal compreendidos e rodeados de mitos tido como dogmas seja o cálcio, no entanto, precisam...
28/02/2023

Talvez um dos nutrientes mais mal compreendidos e rodeados de mitos tido como dogmas seja o cálcio, no entanto, precisamos discutir um pouco a respeito para desfazê-los, pois o manejo errado de seu consumo seja via alimentação, mas principalmente via suplementação pode ser extremamente perigoso para saúde. Hoje minha missão será fazer você entender alguns pontos desse mineral tão importante: O que é? Como é regulado? Quais as melhores fontes? Suplementação, riscos envolvidos e algumas aplicações. Bora?

O cálcio é o mineral mais abundante no corpo, está presente principalmente nos ossos e dentes, mas possui uma infinidade de funções além de ajudar na síntese da matriz óssea, estando envolvido no processo de coagulação, contração muscular, sinalização celular e ainda atuando como adjuvante para diversos neurotransmissores.

Não bastasse tantas funções importantes, o cálcio também é o único mineral cuja regulação envolve processos hormonais. Sendo regulado dentro de uma margem de segurança pelos hormônios paratormônio, calcitonina e vitamina D. Essa regulação tão estreita se dá porque tanto o excesso como sua falta podem ser igualmente deletérios.

As Dietary reference intakes (DRIs) ou Recomendações dietéticas de referência foram calculadas por órgãos competentes de saúde pública americanos e canadenses para a população deles, países de regiões temperadas cuja incidência de raios ultravioletas B (UVB) anual é bastante inferior a nossa, um país predominantemente tropical. A UVB é um dos maiores estimulantes da conversão do colesterol em provitamina D em nossa pele, e a vitamina D é um dos componentes mais importantes para a sinalização da formação óssea.

E aqui caímos em um dos grandes mitos envolvendo o manejo do cálcio, o da sua suplementação. Isso porque boa parte dos casos de osteopenia e osteoporose decorrem não da deficiência de cálcio em si, mas de infecções crônicas preexistentes e da falta de vitamina D, k2, ferro, colágeno, boro, magnésio, manganês, vitamina A, vitamina C, silício dentre outros. ( continua nos comentários)

Na verdade a deficiência de cálcio é rara, pois a necessidade real desse nutriente aqui no Brasil, segundos alguns especialistas, num país tropical deve ficar em torno de 300 a 500 mg para indivíduos sem densidade óssea reduzida. A Matriz óssea é constituída de uma infinidade de outros nutrientes sendo o cálcio apenas um desses itens. Some-se a essas deficiências a presença de doenças com componentes de má absorção intestinal, como: a disbiose intestinal, retocolite ulcerativa, síndrome fúngica e doença de Crhon.

Nunca em hipótese algum realize suplementação isolada de cálcio! O mineral tem grande risco de se depositar em tecidos moles, aumentando o risco de complicações seríssimas, como infarto, derrames, AVCs ou tromboses, pois essa deposição em vasos nobres pode levar a calcificação e comprometer o fluxo sanguíneo. Isso é ainda mais preocupante em pessoas com perfil inflamatório (excesso de açúcar, glúten, caseína, carnes vermelhas) e colesterol alto, uma vez que poderá haver calcificação desses moléculas de colesterol nos vasos devido a uma resposta inflamatória exacerbada e não ao colesterol alto.

Agora o nutri quer saber: qual vocês acham que deve ser a forma correta de adquirir o cálcio para fins de melhora da qualidade óssea? Quais as melhores fontes? É preciso suplementar mesmo? Comentem ai embaixo. Na próxima publicação conversaremos sobre isso e peças chaves fundamentais para resolver esse problema. Não deixem de curtir e compartilhar com quem você ama.

De todos os hormônios do nosso corpo talvez o mais polêmico e mal compreendido seja o cortisol. Ele é conhecido por muit...
30/01/2023

De todos os hormônios do nosso corpo talvez o mais polêmico e mal compreendido seja o cortisol. Ele é conhecido por muitos como o hormônio do estresse, porém eu prefiro chamar de hormônio da sobrevivência, por motivos que tentarei elucidar adiante.

Esse hormônio é produzido no córtex das suprarrenais (adrenais), glândulas triangulares que se localizam acima dos nossos rins, e por esse motivo é um hormônio também conhecido como corticoide. Ele possui uma ação hiperglicemiante, liberando glicose na corrente sanguínea para ações instantâneas, como fugir de uma ameaça, seja ela física, mental ou metabólica.

Trata-se de um hormônio que deveria ser utilizado em situações emergenciais mas com curto espaço de duração, no entanto, devido ao estilo de vida adotado por muitos atualmente o que ocorre é exatamente o oposto. Hábitos de sono inadequados, discussões no trânsito, em casa ou com colegas de trabalho, dietas pobres em micronutrientes e realização de atividades físicas próximas ao horário de dormir, são alguns exemplos de hábitos que fazem com que ocorra um estado de liberação crônica do cortisol, situação que oferece risco a saúde, uma vez que a adrenal pode não sustentar essa produção ao longo de anos de estresse, gerando uma condição extremamente catabólica conhecida como hipocortisolismo, que seria queda abrupta desse hormônio em horários importantes, como ao acordar.

Mas nutri, como essa liberação crônica pode atrapalhar meu desempenho nos treinos? Infelizmente de diversas formas. Isso porque o cortisol é um hormônio que quando sobre cronicamente consegue perturbar o equilíbrio de vários hormônios importantes para manutenção da nossa saúde. Ele age diretamente no hipotálamo, uma região do cérebro responsável pela síntese dos hormônios liberadores. Os hormônios liberadores são sinalizadores que atuam nas glândulas específicas para que essas produzam seus respectivos hormônios.

A título de emagrecimento e hipertrofia vou me deter aos principais hormônios liberadores inibidos: o TRH e GHRH. O primeiro age na tireoide para sinalizar a produção de TSH e o segundo na hipófise estimulando a liberação do GH. Ou seja, hormônios chaves para a aceleração do metabolismo e otimização da composição corporal. O TSH é relevante na produção de T3 pela tireoide e tecidos periféricos, enquanto o GH é um hormônio que estimula a queima de gordura e síntese de massa magra.

Quando falamos de aceleração da taxa metabólica basal o T3 livre é um dos marcadores mais importantes, porque ele define a velocidade com que nossas células geram energia, ou seja, quanto mais T3 produzimos mais nosso metabolismo se acelera. Enquanto o GH além de agir durante o sono como a melatonina reparando tecidos e órgãos lesados, tende a reduzir a deposição de gordura periférica e facilitar a hipertrofia.

Agora vocês percebem a grande furada que é ter uma vida sobre tensão e dormir tarde? Espero que sim. Aqui vão algumas dicas no nutri para fazer com que o cortisol atue apenas como mocinho: 2hs antes de dormir se desconecte de quaisquer dispositivos eletrônicos e fontes de luz artificial, principalmente se você não usar lentes que filtram a luz azul, isso minimizará a produção de cortisol excessiva. Realizar práticas de meditação, relaxamento, acupuntura ou massoterapia são formas já estabelecidas de reduzir níveis de cortisol. Tirar pelo menos uma hora por dia para realizar uma atividade leve que te dê prazer também é outra forma eficiente. Além disso existem fitoterápicos e micronutrientes relevantes para redução do cortisol e otimização dos níveis de T3, como ashwagandha, L-teanina, Magnólia, zinco, manganês e muitos outros. Converse com seu nutricionista para que ele faça uma investigação de como anda seu eixo hormonal. Tenho plena convicção que essas informações podem evitar sofrimento e a utilização de medicações desnecessariamente, então me ajudem a conscientizar mais pessoas curtindo e compartilhando com amigos e familiares.

Existe um inimigo que pode estar mais próximo do que você imagina e impactar sua vida de diversas formas, ele é desconhe...
12/11/2021

Existe um inimigo que pode estar mais próximo do que você imagina e impactar sua vida de diversas formas, ele é desconhecido da maioria das pessoas inclusive alguns profissionais de saúde porém, é mais frequente do que se imagina. Sendo chamado por alguns estudiosos de “epidemia silenciosa”. Estou falando da síndrome Fúngica. É uma condição extremamente prevalente em consultório, porém mais facilmente diagnosticado em mulheres devido a candidíase de repetição. Não encontrei dados na literatura que corroborem que a síndrome acometa mais mulheres que homens, uma vez que como veremos a seguir a lista de sinais e sintomas é muito extensa.

Os sinais e sintomas são principalmente neurológicos e cutâneos, e podem se confundir com várias outras condições, de forma que vale a pena ficar atento, e realizar uma vasta pesquisa médica antes de chegar ao diagnóstico. Os sintomas mais comuns são: cansaço frequente, fadiga crônica, hipoglicemia, dores de cabeça, neblina mental, cognição prejudicada, infecções de repetição inclusive candidíase, bolinhas nos braços e costas, rosáceas, dermatites principalmente no rosto, enxaqueca, irritabilidade, alterações de humor e queda de cabelo.

Existe nos nossos intestinos uma população imensa de microrganismos que facilmente ultrapassa 50 trilhões de unidades. Essa população é reconhecida atualmente como um órgão virtual, a microbiota, e é composta de diversas espécies de bactérias, vírus e fungos. Num organismo saudável essas populações coexistem sem nos causar danos, uma vez que os microrganismos benéficos predominam, e regulam a taxa de crescimento uns dos outros, de forma semelhante ao controle biológico de pragas nos ecossistemas.

Assim como no meio ambiente no nosso microbioma intestinal também prevalece a seleção natural. Quando apenas as bactérias patogênicas encontram alimento e a protetora não, o exército de bactérias maléficas é fortalecido e o número de microrganismos benéficos diminui. É o que acontece, por exemplo quando você se entope de alimentos ricos em açúcares, carboidratos refinados, conservantes e aditivos, já que microbiota benéfica se alimenta principalmente de fibras alimentares, presente em hortifrutis, raízes e cereais integrais. Ou seja, excesso de açúcares e ultraprocessados cria condições para que as bactérias maléficas sobrepujem a microbiota protetora, a qual é perdida e eliminada via fezes, abrindo espaço para adesão de novos inquilinos intestinais. Esse espaço será ocupado principalmente por fungos, pois eles são conhecidos por serem extremamente adaptáveis e pouco exigentes sobrevivendo e proliferando com facilidade. E assim você acaba de criar um verdadeiro motim no seu microbioma, essa situação de desequilíbrio é conhecida como disbiose, e pode ser fúngica, bacteriana ou viral. Da mesma forma que o excesso de açúcar, o excesso de estresse, antibióticos, corticoides e inibidores de bomba de prótons pode agir selecionando a microbiota patogênica tanto bacteriana quanto fúngica.

E ai você pode perguntar: Nutri e pra que serve essa microbiota protetora mesmo? Preciso mesmo dela?

E a resposta é: “muito mais do que você imagina”. Essa microbiota composta principalmente de lactobacillus e bifidobacterium regula uma infinidade de processos que estão relacionados com a melhora da resistência insulina, aumento do gasto energético corporal, redução do colesterol, produção de vitaminas extremamente importantes como K e B12, prevenção de alguns tipos de canceres, inibição da microbiota patogênica, metabolização correta do triptofano gerando serotonina( neurotransmissor do bem-estar e precursor da melatonina) e não ácido quinulinico, extremamente tóxico ao sistema nervoso, dentre diversas outras funções.
A maioria dos sintomas manifestados na síndrome fúngica são decorrentes das micotoxinas produzidas em excesso por essa população aumentada de fungos no nosso intestino. Elas viajam via nervo vago e agem diretamente no cérebro prejudicando a memória e processos cognitivos, podendo causar neblina mental e sensação de fadiga crônica muito confundida pelos pacientes com “preguiça” ou anemia; Como se não fosse o bastante esses inquilinos sabotadores conseguem manipular nosso metabolismo para que tenhamos vontade de comer doces para alimentá-los e garantir a sobrevivência deles. Alguns alimentos ricos em arabinose como beterraba e maçã sofrem ação de enzimas fúngicas, as quais convertem essa substância em acetaldeído e ácido tartárico, ambos hipoglicemiantes (reduzem o açúcar no sangue) . Esse processo é responsável pela tontura, mal estar e vontade incessante por doces que alguns pacientes relatam. O acetaldeído é o mesmo metabólito oriundo da metabolização do álcool, responsável pela sensação de ressaca, e por isso alguns pacientes relatam se sentir como se estivessem ressacados após ingesta de comidas com açúcar.

Até o diagnóstico conclusivo, a maioria dos pacientes tem um longo histórico de visitas médicas pois muitos médicos apenas tratam sintomas, e outros até desconhecem essa condição, porém não adianta apenas exterminar o excesso de fungos se as condições que propiciaram esse super crescimento permanecem, é a mesma coisa que enxugar gelo rsrsrs. A verdadeira causa, a desestabilização do seu microbioma interno e a supressão da imunidade permanecem. De forma que o tratamento médico deve ser acompanhado de uma terapia nutricional com baixa ingesta de açúcares e refinados de todo tipo, alimentação e bioativos antifúngicos e ao mesmo tempo imunomoduladores, uma vez que a destruição de grande quantidade de fungos pode sobrecarregar a corrente sanguínea com toxinas e desencadear um mal estar agudo, essa condição geralmente necessita da administração do carvão vegetal ativado para adsorver e eliminar as toxinas pelas fezes. Para que o paciente tenha menos intercorrências é fundamental que haja uma modulação do pool vitamínico, mineral, probiótico e da integridade da sua mucosa intestinal prévia a essa fase de destruição fúngica.

Para um melhor prognóstico é fundamental que você busque um médico e um nutricionista atualizado pois essa condição requer a retirada de alimentos específicos, devendo-se atentar para que o paciente não entre em desnutrição, uma vez que esses pacientes necessariamente são imunossuprimidos devido a constante ação das micotoxinas na corrente sanguínea.

Se você gostou da matéria não deixa de seguir o perfil. Você já tinha ouvido sobre a síndrome? O profissional que te acompanha tem conhecimento sobre ela? Comenta sua experiência com o assunto. Curte e compartilha essa publicação com quem você ama, por ser um inimigo silencioso e oportunista nós nunca sabemos quem está travando essa batalha, mas disseminando informação de qualidade podemos juntos garantir mais qualidade de vida e uma vida com mais plenitude.

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