23/09/2025
Quando dizemos “eu tô bem, só tô cansada”, na maioria das vezes não falamos apenas de um corpo exausto, mas de uma existência sobrecarregada.
O filósofo Byung-Chul Han descreve o nosso tempo como a sociedade do cansaço: um mundo em que a produtividade, a performance e o “ser sempre mais” nos levam a uma fadiga que não é só física, mas também da alma.
É o cansaço de sempre precisar provar algo pro mundo e até para nós mesmos. De nunca sentir que já é suficiente. De viver em um ciclo de autoexploração, onde o descanso parece culpa e a pausa, desperdício.
Esse cansaço pode ser um convite para olhar para dentro e perguntar: o que é realmente essencial? O que em mim pede cuidado, pausa e reconexão?
Você consegue responder essas perguntas?