Psicólogo em Niterói - Ricardo Luiz da Silva Valentim

Psicólogo em Niterói - Ricardo Luiz da Silva Valentim CRP 05/71643
Psicólogo Clínico

21/02/2025
Agenda aberta!!!
18/02/2025

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Onde há cor há vida!!!!!
13/10/2024

Onde há cor há vida!!!!!

Há alguns elementos hegemônicos que atravessam a experiência humana. Dois deles se fazem cada vez mais presentes na cont...
09/09/2024

Há alguns elementos hegemônicos que atravessam a experiência humana. Dois deles se fazem cada vez mais presentes na contemporaneidade: uma saúde mental pensada como normal e anormal e, como consequência, a necessidade de adaptação do indivíduo (desajustado) à sociedade.

Talvez um dos equívocos que conduz a esses a prioris seja a concepção de um ser humano individualista, ahistórico e associal. Um entendimento que traz a ideia de uma vivência abstrata, despregada da realidade, mecanicista e causalista.

É preciso estabelecer um desvio dessa estrutura: colocar o Projeto de Ser da pessoa em suas próprias mãos, de modo que isso a possibilite ser sujeito de sua vida e de sua história. Afinal é importante considerar um ser humano concreto, com seus suores e suas dores, que habita um mundo real cada vez mais desafiador.

A partir dessa compreensão a proposta do Projeto Psicoterapêutico é seguir um percurso junto com a pessoa para ela possa reelaborar seu Projeto de Ser: assumindo aquilo que realmente pretende ser (e não o que tinha que ser) construindo sentido em sua existência nessa vida.

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Existir é decidir. Decidir p que se quer ser. Quando eu decido, eu abro ruptura. Eu rompo com algo que estava sendo. Exi...
07/08/2023

Existir é decidir. Decidir p que se quer ser. Quando eu decido, eu abro ruptura. Eu rompo com algo que estava sendo. Existir é romper-se. Existir é abertura de campo de sentido.

O nosso mundo está estruturado através de binarismos fundamentais: corpo e alma, masculino e feminino, bem e mal e muito...
04/08/2023

O nosso mundo está estruturado através de binarismos fundamentais: corpo e alma, masculino e feminino, bem e mal e muitos outros. Contudo, a nossa existência não se restringe a isso ou àquilo. O que há são possibilidades de estar sempre sendo aquilo que faz sentido.

Somos seres possíveis exercendo possibilidades.

Nesse sentido, a análise da existência nunca deverá ser o de explicar o que a pessoa é, qual a sua natureza (sua personalidade) ou ainda a causa (o porquê) das coisas. Natureza, essência e causa determinam a vida.

Determinar é restringir as possibilidades de ser. Uma vez determinados, podemos existir como se fôssemos coisa.

E o que acontece com nossa existência quando existimos como se fôssemos coisa?

A proposta da psicoterapia não deve ser a de analisar a natureza, mas sim a de analisar a performance, ou seja, o modo de ser, a maneira como existimos.

Assim não cabe o porquê, mas sim o como a existência está acontecendo ali. E a partir disso, procurar construir junto a pessoa uma tessitura de sentido.

Vida é performance que se manifesta na criatividade singular de cada modo de ser.

Nossa vida é viver num mundo de contradições. Muitas vezes quando eu quero ser quem eu pretendo ser, eu não estou dispon...
03/08/2023

Nossa vida é viver num mundo de contradições. Muitas vezes quando eu quero ser quem eu pretendo ser, eu não estou disponível para mim, simplesmente não consigo fazer ou ser aquilo que pretendia fazer ou ser de mim. Nesse aspecto, a condição humana se torna um problema para si mesma, porque o humano não dá conta de si. E esse lastro de nossa condição se revela por meio da angustia: afinal, quem verdadeiramente nós somos?

Ouvimos alguém dizer que o homem é livre, mas esta liberdade não é a do livre arbítrio, do querer. A realidade humana diz respeito à liberdade ontológica (do ser) na qual nossa existência se estrutura. O ser humano não tem uma natureza ou essência, não tem uma identidade pré-definida ou conquista (ao final da vida) uma identidade derradeira. O ser humano é indefinido, indeterminado.

Por um lado, sem qualquer determinação, somos nada, e esse nada nos angustia. Por outro, diante dessa mesma indeterminação, somos o infinito. A nossa liberdade é a possibilidade para realizar possibilidades.

Contudo, nossa realidade social é também problemática: somos, historicamente, racializados, generonormativizados, ... O que fazer diante disso?

Não existimos como se fôssemos coisas. A existência não tem ponto final, tem reticências. Vida é tarefa, é exercício e no viver a vida vivendo é possível construir aquilo que realmente diz respeito a mim, meu mundo de sentido.

O envelhecer é, muitas vezes ou na maioria das vezes, visto apenas através de um corpo que se tornou ressequido arremedo...
02/08/2023

O envelhecer é, muitas vezes ou na maioria das vezes, visto apenas através de um corpo que se tornou ressequido arremedo do que já foi. Nessa única perspectiva, a velhice pode se tornar um problema, mas tudo vai depender de como eu vivo a possibilidade de, a cada tempo, ficar mais velho, do sentido que atribuo à experiência de envelhecer. Afinal, a sua vivência pode, apesar das fragilidades do corpo, ser um momento profundo de liberdade, diante da conquista de ter conseguido ser plenamente quem se é apesar da multiplicidade de si, dos outros, do mundo e da vida.

Todos nós temos experiências radicais do existir que nos constituem naquilo que nós somos, mas a condição do estar velho pode ser a consagração de um corpo que conquista a todo o momento sua intenção de continuar querendo ser.

No tempo do envelhecer é possível a constatação do superei-me a mim mesmo, do aprendi a dizer adeus, do sou herdeiro de mim quando me lancei para além de mim. A herança contém a riqueza da experiência da vida.

Sobretudo, a velhice pode estranhamente favorecer aquela jovialidade de poder olhar a vida na força de sua manifestação. Na jovialidade do ser, os olhos não envelhecem. Nós envelhecemos, mas na jovialidade do olhar posso continuar construindo sentido todos os dias.

A notícia da morte parece ser algo sempre muito difícil para receber ou comunicar. Em muitos momentos já ouvimos alguém ...
29/05/2023

A notícia da morte parece ser algo sempre muito difícil para receber ou comunicar. Em muitos momentos já ouvimos alguém dizer: “ele viveu muito (que pode significar: morreu tarde demais)” ou “ele morreu cedo demais”. Em geral nos impactamos mais quando pensamos na morte como uma experiência muito prematura. Morreu muito cedo, ou seja, havia muito o que viver. Mas o que é isso? Há um tempo para a morte? O morrer tarde demais e o morrer cedo demais têm um contraponto: morrer no tempo certo. E esse tempo certo do morrer se relaciona com o tempo certo do viver.

Quais as implicações disso, do viver no tempo certo? Se eu me proponho a ir a um restaurante para almoçar, por exemplo, entro, me sento, olho o cardápio, faço o meu pedido, a refeição chega. Viver no tempo certo significar viver aquilo que está dado naquele instante. Muitas vezes nesse mesmo almoço eu posso estar pensando na última vez que havia saído para almoçar fora, pensando no que vou fazer para o jantar quando chegar em casa, posso estar olhando o celular, estar conversando com alguém em algum aplicativo de mensagem que não está ali comigo naquele momento,..., não vivo o instante. Aquele almoço que acontece naquele momento se torna uma lembrança de um passado ou uma expectativa de um futuro, mas nunca aquela vivência presente de se saborear o instante. Então, como nos questionamos sobre um tempo do morrer se nem nos damos conta de um tempo do viver? Sem dúvida que uma coisa não anula a outra, não quer dizer que uma vez não pensando no viver não possa pensar no morrer, mas esse questionamento pode representar uma reflexão importante para o existir.

Vivemos numa impermanência. Vivemos muitas vezes imersos em supérfluos que nos tiram de nosso tempo oportuno do viver. A existência é o único lugar de ser possível. E esse possível se dá no instante em que se vive. O supérfluo pode me impedir de me realizar a mim mesmo naquele instante oportuno de construção de sentido de mim.

O desafio da vida será sempre a possibilidade de abertura para novas configurações no instante de sentido de si.

De maneira geral, nós entendemos o desespero como aquela experiência onde não há saída, onde não há esperança e que traz...
25/05/2023

De maneira geral, nós entendemos o desespero como aquela experiência onde não há saída, onde não há esperança e que traz muita ansiedade e medo. É possível pensar assim, mas o desespero também pode ser o evento manifesto de outras questões.

Costumamos sustentar nossa vida (ou nosso modo de ser) por atos e ações. Por exemplo, eu posso dizer que sou uma boa pessoa porque pratico atos bons. Eu posso dizer que sou um bom aluno porque me dedico aos estudos, me comporto bem em sala de aula. Eu posso dizer que sou um bom profissional (de qualquer área) porque procuro fazer tudo de modo adequado e com responsabilidade ética. E por aí vai. Anunciamos o que somos e procuramos comprovar isso que foi dito sobre nós no cotidiano da vida fazendo.

O desespero pode ser essa experiência em que nos damos conta de que não podemos ser aquilo que anunciamos, ou melhor, quando percebemos que, na prática, não podemos ser aquilo que gostaríamos de ser.

O sentido sustenta nosso modo de ser.
O sentido sustenta minha relação comigo mesmo, com os outros, com as coisas e com o mundo. O desespero pode ser uma experiência profunda de perda de sentido. Se eu não sou ou não vivo o que anuncio de mim, surge um estranhamento radical do existir. Mas por que isso acontece?

O desespero pode ser aquele momento em que nos damos conta de que ainda somos aquilo que não gostaríamos mais de ser. Essa dissonância entre o que eu anuncio de mim e o que eu sou, de fato, pode representar uma experiência de fragmentação. A solução então seria buscar uma unidade?

O caminho mais favorável talvez seja pensar a existência como lugar nem de lá nem de cá, mas do entre, do intervalo, do espaço que se movimenta entre dois polos, muitas vezes paradoxais, onde há tensionamento. Não somos coisa acabada, somos movimento.

Somos vida muitas vezes atravessada pela experiência do desespero.

Em qualquer caso, é possível retomar o sentido do existir.

Já se olhou no espelho hoje? Ao me olhar pelo espelho, vejo o meu corpo. Pelo corpo sinto. Pelo corpo crio uma forma de ...
18/05/2023

Já se olhou no espelho hoje?

Ao me olhar pelo espelho, vejo o meu corpo. Pelo corpo sinto. Pelo corpo crio uma forma de habitar o mundo. Pelo corpo crio um hábito de estar no mundo. O corpo está na fronteira (no limite) do que eu sou e do que eu tenho.

Ao me olhar no espelho, este se torna extensão da minha relação com o meu próprio corpo. O espelho revela meu caráter visível de ser no mundo.

É possível pensar que se o meu corpo não mudasse, talvez eu não precisasse mais do espelho. Mas o corpo muda e essas mudanças do corpo, que podem ser visíveis pelo espelho, às vezes, me expropriam, me tiram de minha familiaridade comigo mesmo me deixando meio perdido.

O meu corpo também precisa ser uma experiência em que habite o sentido.
-se

Estamos acostumados, desde há muito tempo, a compreender as coisas, as pessoas e nós mesmos a partir de uma relação de c...
15/05/2023

Estamos acostumados, desde há muito tempo, a compreender as coisas, as pessoas e nós mesmos a partir de uma relação de causalidade. Aprendemos a relacionar as nossas questões e desafios através de causas e porquês onde tudo se encaixa. Pensamos, acreditamos e dizemos: “Eu sou assim por causa disso”. “Isso aconteceu comigo por causa daquilo”. “Eu estou nessa situação porque fiz aquilo”... Uma sequência quase infinita de porquês que, de fato, nos explicam e nos fazem entender muitas coisas, mas que não são suficientes. Não basta saber sobre algo, não basta conhecer. Se tudo fosse assim tão simples, bastaria consultarmos um manual, uma cartilha para obtermos uma resposta sobre nós. Olhar por essa dinâmica reduz a vida a uma lógica causal.

Um outro caminho interessante pode ser o de olhar aquilo que aconteceu comigo como uma experiência vivida. Olhar para o que aconteceu comigo antes de qualquer juízo, antes de qualquer culpa, de modo que eu possa compreender qual foi o sentido daquela experiência. Sobretudo, olhar e perceber o que aconteceu pela dinâmica do possível: "era o que eu podia fazer naquele momento". E tudo bem! Olhar o passado com os olhos do presente pode ser extremamente injusto e terrivelmente cruel.

Uma atitude existencial importante pode ser a de suspender todas as causas, todos os porquês e todos os julgamentos de modo que possa ser possível, a partir do que se viveu (se experienciou), construir novos modos de viver e estar nesse mundo. E assim, estabelecer um ser e um fazer que realmente faça sentido para mim.

Endereço

Niterói, RJ

Telefone

+5521999003886

Site

https://ricardovalentimpsi.com/, https://rvalentimpsi.wixsite.com/websit

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