03/11/2025
Há livros que se leem com os olhos.
E há outros que se leem com a pele.
Fios da Vida é desse segundo tipo — não se apressa, não se impõe, apenas se deixa abrir como quem desdobra um tecido guardado há anos, impregnado de lembranças e silêncio.
Cada página foi costurada com palavras que nascem da vida vivida: das memórias que doem, das que aquecem, e daquelas que insistem em permanecer nas entrelinhas.
É um livro que pede pausa, respiração e coragem para se olhar por dentro.
Ele não fala apenas da escrita — fala da arte de se reconstituir.
Do gesto criativo que cura: desenhar, colar, pintar, bordar o que se sente e não se sabe dizer.
Talvez por isso, quem o lê, acaba se lendo também.
E é aí que mora sua delicadeza — não na estética, mas na alma que ele desperta.
Se você ainda não tem o seu exemplar, talvez esse seja o momento de se permitir ser tocada por essa travessia.
Um convite à criação, ao autoconhecimento e à beleza de reconhecer que há sempre um fio costurando o que parecia perdido.
Fios da Vida — memórias alinhavadas com palavras.
Um livro para ser vivido com o coração nas mãos.
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