24/11/2022
A lactose é o açúcar presente no leite e a intolerância a ela é provocada por uma diminuição de quantidade e de atividade da enzima lactase, presente na mucosa intestinal, responsável pela digestão do açúcar do leite.
Em geral, os níveis de lactase na infância são normais. A diminuição na produção dessa enzima ou a baixa atividade dela no decorrer da vida é determinada principalmente por fatores genéticos.
Porém, aspectos ambientais como a presença de desnutrição, parasitoses, infecções intestinais e alcoolismo também podem desencadear o distúrbio. Ou ainda, se o indivíduo costuma consumir pouca lactose, a intolerância pode ser uma resposta adaptativa do corpo.
Os sintomas mais comuns da intolerância são: diarreia, flatulência, náuseas, distensão e cólicas abdominais nas primeiras horas após a ingestão de leite ou de seus derivados (queijos, manteiga, requeijão, creme de leite, etc). Crianças pequenas e bebês portadores do distúrbio, em geral, perdem peso e crescem mais lentamente.
Mas como diagnosticar essa incapacidade do organismo em digerir a lactose? Além da avaliação clínica, feita pelo seu médico, existem três exames específicos:
- Teste de intolerância à lactose: o paciente recebe uma dose de lactose em jejum e, depois de algumas horas, colhe amostras de sangue para medir os níveis de glicose.
- Teste de hidrogênio na respiração: considera o nível de hidrogênio eliminado na expiração depois de o paciente ter ingerido doses altas de lactose.
- Teste de acidez nas fezes: análise do nível de acidez no exame de fezes.
Se sua intolerância for mesmo diagnosticada, converse com seu médico sobre a quantidade de lactose que pode ingerir, já que cada caso é um caso.