16/09/2019
“O homem de hoje, da era da globalização, não é mais como o homem de antes. Tampouco suas necessidades são as mesmas.
Na procura das paixões, dos desejos, desse sujeito globalizado que se transforma, a psicanálise avança para além de seu percurso tradicional.
O pensamento freudiano, difundido em demasia, é usado para dar justificativas a tudo: o casamento que se desfez, o estupro, a morte de alguém próximo, os desastres, os atentados. Nada mais tem muita importância porque 'Freud explica'. A evolução da psicanálise busca consequência para o que escapa ao sentido, para além do pai, além do Édipo, o ponto de incompreensão repetitiva, a pedra no meio do caminho, o 'mais forte do que o eu', ao qual ninguém escapa.
Se um dia a grande contribuição da psicanálise foi 'Freud explica', hoje, mais do que nunca, a preocupação do analista é apresentar ao analisando o osso de sua existência, a 'pedra' diante da qual ele terá de inventar algo novo.
A psicanálise de hoje privilegia o 'Freud não explica', contrariando assim as soluções totalitárias e dando uma chance ao desejo e à invenção do novo."
(Jorge Forbes)
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