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Dra. Andréa Feijó

👩🏻‍⚕️Médica Endocrinologista IEDE
🎖Mestre Endocrinologia UFRJ
🎖Especialista SBE

02/12/2025

Hoje existe muita gente falando de “estilo de vida”.
Mas Medicina do Estilo de Vida (MEV) é outra coisa.

É comportamento humano.
É prática clínica baseada em evidências.
É coaching em saúde e bem-estar.
É método estruturado, não opinião.
É colocar você, paciente, no centro das decisões.
É respeitar o que você quer mudar e como você consegue mudar.

MEV não é terapia alternativa.
Não é “moda”, nem “só mudar hábitos”.
Quando necessário, inclui medicações. Mas, se possível, focando na desprescrição.

Para praticar MEV de verdade, existe formação específica, certificações internacionais e capacitação em coaching de saúde e bem-estar, comunicação eficaz, mudança de comportamento e equipes multidisciplinares.

Nem todo mundo que fala… faz.
E nem toda dica vira mudança.

Cuidar de verdade exige formação.
E respeito pela complexidade humana.

Dra Andréa Feijó de Paula Barros
Endocrinologia e Metabologia
CRM 580734 – RJ
RQE 29750

👩🏻‍⚕️👩‍🍳 Cuide da sua saúde!⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

01/12/2025

Hoje iniciamos o último mês do ano.

Dezembro costuma ser o mês em que muita gente “desiste” de si.

Mas a verdade é que você não precisa esperar janeiro para recomeçar.
E também não precisa fazer tudo ao mesmo tempo.

Quando a rotina aperta, o corpo sente: sono curto, estresse alto, fome bagunçada, impulsividade…
É aí que o mínimo viável faz toda a diferença.

Pequenos hábitos, estratégicos, adaptados a sua rotina, têm poder real de estabilizar seu metabolismo e sua saúde emocional, mesmo nos dias mais cheios.

Não é sobre emagrecer agora.
É sobre não se perder no caminho.

Quer ter um dezembro mais leve, sem se cobrar e sem jogar fora tudo que conquistou?
Comenta EU que eu te envio uma lista de micro-hábitos para te acompanhar em dezembro.

Dra Andréa Feijó de Paula Barros
Endocrinologia e Metabologia
CRM 580734 – RJ
RQE 29750

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28/11/2025

Ontem, a Polícia Federal deflagrou uma operação contra a manipulação ilegal de tirzepatida (substância do Mounjaro) - um medicamento biológico que não pode ser manipulado no Brasil.

Mesmo assim, cresceu um mercado clandestino vendendo produtos sem registro, sem controle e sem qualquer garantia de segurança.

⚠️ A tirzepatida manipulada é ilegal, insegura e representa risco real para a saúde.

Um medicamento biológico não é como uma vitamina ou um comprimido comum.
Ele exige controle rigoroso, ambiente estéril, tecnologia específica e rastreabilidade completa.
Se não for assim, o risco é real.

Nada disso existe quando alguém compra “versões manipuladas”.

⚠️ Riscos de usar tirzepatida manipulada:
• composição desconhecida
• contaminação por bactérias ou partículas
• dosagem errada (subdose ou superdose)
• ausência de rastreabilidade
• risco aumentado de efeitos colaterais graves e imprevisíveis
• falsificações vendidas como “manipulados”

É importante lembrar que Código de Ética Médica proíbe que médicos:
— comercializem produtos dentro ou fora do consultório
— obtenham vantagem financeira com venda ou indicação
— participem de intermediação de substâncias sem registro

❌ Ou seja: além de ilegal, é antiético.

Em um cenário onde falsas promessas se multiplicam, fica um alerta: emagrecimento não é atalho. É cuidado sério, baseado em ciência, ética e segurança.

O que parece solução fácil pode custar caro para o bolso, e principalmente, para a saúde.

Se você está em tratamento ou busca iniciar tratamento medicamentoso para obesidade, converse com um profissional que respeite ciência, ética e segurança.

📬 Compartilhe este post para que o máximo de pessoas tenham noção do risco que é fazer uso da tirzepatida manipulada.

Dra Andréa Feijó de Paula Barros
Endocrinologia e Metabologia
CRM 580734 – RJ
RQE 29750

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25/11/2025

O que ela vive, o corpo sente.

Hoje, 25 de novembro, é o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres.

E, mesmo em silêncio, há milhões de mulheres que continuam enfrentando agressões, injustiças e desigualdades que existem apenas porque elas são mulheres.

A violência não marca só a pele. Ela marca o corpo inteiro.

O estresse crônico altera hormônios.
O medo desregula sono, fome, peso e energia.
A dor escondida vira compulsão, cansaço extremo, inflamação, ansiedade.

Muitas mulheres procuram ajuda por sintomas físicos, quando, na verdade, o corpo está traduzindo aquilo que a mente não conseguiu mais suportar.

E nas entrelinhas do que é dito em uma consulta, posso enxergar:
✔️sintomas que o corpo carrega quando a alma está exausta.
✔️histórias que ficaram presas no silêncio.
✔️emoções que nunca foram acolhidas.

A violência não é só social, é um problema de saúde pública, emocional e relacional.

Se você vive violência física ou emocional, por favor: não silencie sua dor.

Se você suspeita que alguém ao seu redor está sofrendo, ofereça acolhimento, não julgamento.

💜 Canais de ajuda
180 — Central de Atendimento à Mulher
190 — Emergência
DEAM — Delegacia Especializada da Mulher

Se este post tocou você, compartilhe.
Alguém pode precisar exatamente deste lembrete hoje.

Dra Andréa Feijó de Paula Barros
Endocrinologia e Metabologia
CRM 580734 – RJ
RQE 29750

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24/11/2025

“Dra, meu médico anterior nunca pediu preparo para bioimpedância…”

Ouço isso com frequência... e sempre com surpresa.

Mas aqui vai a verdade:
Sem preparo, a bioimpedância erra.
Com preparo, ela mostra a realidade.

A bioimpedância é um exame extremamente sensível.
Ela mede água corporal, condutividade elétrica e composição dos tecidos.
Ou seja: qualquer detalhe do seu dia muda o resultado.

Por isso, quando você faz o exame sem preparo, pode aparecer:
• “ganho de gordura” (que não aconteceu)
• “perda de músculo” (quando você só reduziu inflamação)
• água alterada
• resultados inconsistentes de um mês para o outro

E pior: isso pode levar a decisões erradas no seu tratamento.

Mas com um preparo simples, o exame fica claro, comparável e confiável.

Por isso, sempre siga o protocolo.

Quando você se prepara, seu exame trabalha a seu favor.
Quando não se prepara, ele te confunde.

Dra Andréa Feijó de Paula Barros
Endocrinologia e Metabologia
CRM 580734 – RJ
RQE 29750

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20/11/2025

O racismo na saúde não é “militância”, não é “vitimismo”, não é “mimimi”.
É determinante social de saúde.
É ciência.
É epidemiologia.
É vida real atravessada por desigualdades que adoecem, atrasam diagnósticos, aumentam riscos e silenciam dores.

Mulheres negras ainda precisam provar que estão com dor.
Precisam repetir sintomas para serem levadas a sério.
Precisam insistir para conseguir cuidado básico.
E isso não acontece porque “falta informação”. Acontece porque existe um sistema que historicamente as escuta menos, acolhe menos, examina menos, prioriza menos.

Os números mostram o que muitos não querem ver:
📌 O risco de morte materna é duas vezes maior para mulheres negras.
📌 A hemorragia e a hipertensão na gestação são muito mais letais para elas.
📌 O pré-natal chega mais tarde, com menos consultas e com menos acolhimento.
Tudo isso não nasce no corpo dessas mulheres. Nasce no racismo estrutural que atravessa o cuidado.

Como médica, não posso fechar os olhos para isso.
Como sociedade, não podemos normalizar isso.
E como profissionais de saúde, temos a obrigação ética de transformar esse cenário com equidade, escuta ativa, responsabilidade clínica e coragem de encarar a verdade.

Racismo adoece.
Racismo mata.
E reconhecer isso é o primeiro passo para mudar histórias.

Hoje, no Dia da Consciência Negra, deixo um lembrete:
Não deixe que a cor da pele determine quem recebe atenção, escuta ou cuidado.
Saúde é direito. E direito não tem cor.

Dra Andréa Feijó de Paula Barros
Endocrinologia e Metabologia
CRM 580734 – RJ
RQE 29750

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14/11/2025

DIA MUNDIAL DO DIABETES - 14 de novembro - Campanha oficial 2025: “Saiba mais e faça mais pelo diabetes no trabalho.”

Você sabia que 7 em cada 10 pessoas com diabetes estão em idade ativa?
Isso significa que a maior parte do seu tempo é vivida no trabalho, onde o cuidado com a saúde precisa caber na rotina.

Mas nem sempre é fácil.
Entre metas, reuniões e cobranças, o diabetes muitas vezes é silenciado.
E é justamente sobre isso que fala a campanha deste Novembro Azul:
“Saiba mais e faça mais pelo diabetes no trabalho.”

Porque cuidar da saúde não é luxo nem fraqueza. É um direito.
E ambientes acolhedores, informados e flexíveis fazem toda a diferença para quem convive com o diabetes.

Este carrossel é um lembrete para você que enfrenta esse desafio todos os dias:
Você não está sozinha(o).
O cuidado pode (e deve) acontecer mesmo dentro do trabalho.

Salve este post para lembrar nos dias mais difíceis.

E compartilhe com alguém que também precisa desse acolhimento.

Dra Andréa Feijó de Paula Barros
Endocrinologia e Metabologia
CRM 580734 – RJ
RQE 29750

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13/11/2025

A retirada da “tarja preta” (black box) dos estrogênios pelo FDA marca um dos momentos mais importantes da história da menopausa, da terapia hormonal e da saúde da mulher.
Uma decisão histórica que muda tudo na menopausa.

Por mais de 20 anos, mulheres foram levadas a acreditar que terapia hormonal significava risco aumentado de câncer de mama, quando na verdade os dados eram antigos, mal interpretados e aplicados de forma generalizada.
Esse medo guiou escolhas, interrompeu tratamentos e reduziu qualidade de vida.

Agora, a maior autoridade em saúde do mundo atualizou a ciência.

E isso importa porque muitas mulheres:
📉 perderam libido
📉 viveram sem energia
📉 sofreram com sintomas severos
📉 carregaram culpa por buscar qualidade de vida

Tudo baseado em interpretações distorcidas de dados antigos.

A ciência atualizada mostra que a terapia hormonal é segura quando:
✨ Bem indicada
✨ Na dose certa
✨ Na via correta
✨ Com avaliação individual

É para todas? Não!

Casos de contraindicação? Existem.

➡️ Condição obrigatória para a terapia hormonal da menopausa? Acompanhamento e personalização.

A menopausa não precisa ser sinônimo de sofrimento.
A ciência evoluiu e a narrativa também precisa evoluir.

Conhece alguém que ainda tem medo da terapia hormonal? Compartilhe este vídeo com ela.

Dra Andréa Feijó de Paula Barros
Endocrinologia e Metabologia
CRM 580734 – RJ
RQE 29750

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10/11/2025

Duas pacientes. Dois caminhos. Dois resultados.

Carla e Fernanda iniciaram o tratamento no mesmo mês.
Mesmo peso. Mesma médica. Mesma vontade de mudar.

Mas tomaram decisões diferentes.

Carla voltava a cada 15 dias.
Falava das dificuldades. Ajustava o plano.
Celebrava os pequenos avanços.
Ela não estava sozinha. Foi acolhida e, aos poucos, começou a ver resultados.

Fernanda tentou seguir sozinha. Foi a primeira consulta e sumiu por 6 meses.
Voltou cansada, frustrada, sem resultados.
E com a sensação que estava começando tudo de novo.

A diferença entre elas?
Não foi força de vontade.
Foi constância.
Foi suporte.
Foi ter com quem contar.

O tratamento da obesidade não se resume a dieta e exercício.
É um caminho. E ninguém percorre um caminho inteiro sem direção.

Se fosse fácil, não existiriam tantas mulheres sofrendo com o peso, a culpa e o recomeço.

Você não precisa fazer isso sozinha.

Se você se viu nesta história, me chama por aqui. Vamos reescrever o final juntas.

Dra Andréa Feijó de Paula Barros
Endocrinologia e Metabologia
CRM 580734 – RJ
RQE 29750

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27/10/2025

Nos últimos dias participei do VIII Congresso Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida, uma abordagem que arrebatou meu coração desde o primeiro contato, porque une ciência, comportamento, vínculo e propósito.

Retornei com algumas reflexões.

A MEV é ciência. Exige estudo profundo de mudança de comportamento, psicologia positiva, entrevista motivacional, coaching em saúde,... Não é apenas falar sobre hábitos saudáveis no sentido amplo, nem uma tendência passageira na era do wellness.

Talvez por ser uma abordagem ainda em expansão, percebi visões muito diferentes convivendo no mesmo espaço. Algumas mais alinhadas à profundidade da abordagem outras mais superficiais ou utilitárias. Isso me fez lembrar o quanto ainda precisamos educar, consolidar e proteger essa abordagem no Brasil, com responsabilidade e compromisso.

Mesmo só atendendo em consultório particular, fiz questão de assistir palestras sobre aplicação da MEV no setor público, porque acredito que o cuidado com a saúde precisa ser acessível também no SUS e não apenas para quem pode pagar.

Mas, apesar de tudo, volto feliz por algo essencial: reencontrei pessoas que carregam o mesmo propósito e fiz novas amizades com profissionais que estudam, praticam e defendem essa abordagem com seriedade.

Faz toda diferença saber que não estamos sozinhos na construção dessa mudança.

Dra Andréa Feijó de Paula Barros
Endocrinologia e Metabologia
CRM 580734 – RJ
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