Erico Carvalho - LifeStyle

Erico Carvalho - LifeStyle Neurologista, expertise em Medicina do Estilo de Vida (Lifestyle Medicine). Membro da ABRASFEV.

➡️Uma pesquisa recente propõe um modelo inovador — chamado de modelo de “três golpes” — integrando genética, estresse am...
12/12/2025

➡️Uma pesquisa recente propõe um modelo inovador — chamado de modelo de “três golpes” — integrando genética, estresse ambiental precoce e resposta celular ao perigo como fatores que, juntos, moldam o risco de desenvolvimento do autismo.⬇️

Segundo os pesquisadores, o autismo não é o resultado inevitável de um único gene, nem de um único ambiente. Em vez disso, ele surge quando:

1️⃣ existe uma predisposição genética que torna certas vias celulares mais sensíveis,
2️⃣ o organismo enfrenta estressores precoces (como inflamação, infecções ou outros impactos no início da vida),
3️⃣ e a resposta celular de defesa — que normalmente é temporária — se torna cronicamente ativada.

O ponto transformador dessa abordagem é que dois dos três fatores — o ambiente e a ativação prolongada do mecanismo celular de proteção — são potencialmente modificáveis. Isso significa que, com detecção precoce e intervenção durante janelas críticas do desenvolvimento, poderíamos reduzir ou até prevenir uma parte significativa dos casos mais graves.

Esse novo olhar muda o autismo de um destino genético fixo para um processo biológico integrado, onde genes e ambiente dialogam através de sinais metabólicos e imunológicos. E, sobretudo, abre espaço para estratégias que vão além do comportamento — alcançando o núcleo da biologia do desenvolvimento.

Exatamente o que venho falando aqui com vocês há pelo menos 3 anos!🎯

🏠Minha FAMÍLIA vai DESPERTAR a sua!🎯

🧠Dr Érico Carvalho - CRM-BA 14066 RQE 8239 / RQE 8247
(Certificação CME pela The University of Arizona College of Medicine — Tucson no tema “Neurologia Pediátrica Integrativa: TDAH, Autismo e Epilepsia”

Referências: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1567724925000935?via%3Dihub

➡️Ontem ouvi de uma mãe de uma criança autista a seguinte frase, dita com uma honestidade que atravessa qualquer profiss...
11/12/2025

➡️Ontem ouvi de uma mãe de uma criança autista a seguinte frase, dita com uma honestidade que atravessa qualquer profissional de saúde:⬇️

“Passamos anos sem conseguir sentar à mesa para uma refeição em família.”

Para muitos, essa declaração pode soar chocante. Para outros, assustadora.
Mas para quem vive o autismo de perto, ela não causa espanto — ela apenas descreve a realidade.

Somente quem cria uma criança autista compreende, em profundidade, o peso emocional, físico e social de desafios que, para a maioria das famílias, são invisíveis. Atividades simples do cotidiano, como uma refeição compartilhada, tornam-se marcos quase inalcançáveis.

Porque antes de falar em comportamento, precisamos falar em corpo.
Antes de falar em resposta terapêutica, precisamos falar em dor oculta, sono fragmentado, inflamação silenciosa.
Antes de julgar uma criança como “difícil”, precisamos nos perguntar:
O que esse corpo está tentando comunicar?

O que essa mãe viveu não é exceção — é parte de uma realidade a ser encarada com empatia e ciência.
E enquanto não olharmos para o autismo com a profundidade que ele exige, continuaremos tratando efeitos, e não causas.

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🧠Dr Érico Carvalho - CRM-BA 14066 RQE 8239 / RQE 8247
(Certificação CME pela The University of Arizona College of Medicine — Tucson no tema “Neurologia Pediátrica Integrativa: TDAH, Autismo e Epilepsia”

Referências: HOLINGUE, C. et al. Gastrointestinal symptoms in autism spectrum disorder and developmental delay: associations with sleep, behavior, and comorbidities. Autism Research, 2018.

🧠AuDHD — quando o cérebro combina autismo e TDAHVocê já ouviu falar em AuDHD? É o termo usado para descrever quem vive t...
10/12/2025

🧠AuDHD — quando o cérebro combina autismo e TDAH

Você já ouviu falar em AuDHD? É o termo usado para descrever quem vive tanto com autismo quanto com TDAH — e a combinação é mais comum do que se pensava. 🤯

✅ Cerca de 50 % a 70 % das pessoas autistas têm também sintomas de TDAH — inquietude, dificuldade de foco, impulsividade.

🔄 Isso significa que uma pessoa pode buscar rotina, previsibilidade e calmaria (traços do autismo) enquanto lida com distração, agitação e instabilidade (traços do TDAH).

O resultado? Um “equilíbrio instável” — entre ordem e caos, sensibilidade e inquietude, profundidade de foco e dispersão.

💡🎯Compreender AuDHD é importante para oferecer suporte de verdade:

• Avaliação completa e qualificada
• Intervenções personalizadas
• Respeito à neurodivergência como algo único e real

A grande e importante notícia? Modular o Eixo Intestino-Cérebro ajudará consideravelmente e ter um sono reparador é um dos pilares mais importantes.

➡️Faz sentido?⬇️

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🧠Dr Érico Carvalho - CRM-BA 14066 RQE 8239 / RQE 8247
(Certificação CME pela The University of Arizona College of Medicine — Tucson no tema “Neurologia Pediátrica Integrativa: TDAH, Autismo e Epilepsia”

Referências: HOURS, C.; et al. ASD and ADHD Comorbidity: What Are We Talking About? Frontiers in Psychiatry, 2022. Esta revisão aponta que 50 a 70% dos indivíduos com TEA podem apresentar critério compatível com TDAH.

➡️O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurodesenvolvimental complexa, resultante da interação entre fa...
09/12/2025

➡️O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurodesenvolvimental complexa, resultante da interação entre fatores genéticos, ambientais e microbiológicos. Entre os avanços mais significativos na pesquisa do TEA está a compreensão do eixo intestino-cérebro, um sistema bidirecional que conecta a microbiota intestinal ao sistema nervoso central.⬇️

Evidências recentes demonstram que os autistas frequentemente apresentam disbiose intestinal, caracterizada por:

✅Desequilíbrio da composição microbiana

✅Redução da diversidade bacteriana

✅Aumento da permeabilidade intestinal

Essas alterações podem contribuir para inflamação sistêmica, modificação na produção de neurotransmissores, metabolismo energético disfuncional e, consequentemente, impactos diretos na função cerebral e no comportamento.

Diante disso, intervenções terapêuticas voltadas ao microbioma — como parabióticos, pós-bióticos, ajustes alimentares e transplante de microbiota f***l (TMF) — têm se mostrado promissoras na redução de sintomas gastrointestinais e, em alguns estudos, na melhoria de manifestações comportamentais associadas ao TEA.

Este artigo de revisão examina as evidências atuais sobre:

✅Alterações microbiológicas associadas ao TEA

✅Mecanismos pelos quais a disbiose influencia o neurodesenvolvimento

✅O potencial clínico de terapias moduladoras da microbiota

🎯🧠Compreender profundamente essa interconexão oferece novas oportunidades terapêuticas e auxilia na evolução do cuidado clínico direcionado a indivíduos com TEA.⬇️

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(Certificação CME pela The University of Arizona College of Medicine — Tucson no tema “Neurologia Pediátrica Integrativa: TDAH, Autismo e Epilepsia”

Referências: https://link.springer.com/article/10.1007/s12035-025-05321-6

➡️O autismo não cabe em explicações curtas, nem em receitas prontas.⬇️É uma condição multifatorial e poligênica, moldada...
08/12/2025

➡️O autismo não cabe em explicações curtas, nem em receitas prontas.⬇️

É uma condição multifatorial e poligênica, moldada por genética, ambiente, desenvolvimento neural e experiências de vida.
Cada pessoa no espectro é um universo singular, com caminhos próprios, ritmos únicos e formas particulares de existir no mundo.

Por isso, nunca haverá uma solução simples.
Nunca haverá um único tratamento.
Nunca haverá uma única verdade.

Para os pais, a jornada é intensa.
Atravessam o desconhecido com o coração apertado, equilibrando medo e esperança.
Aprendem a cada dia que o amor também é ciência — que exige estudo, paciência, persistência…
e, muitas vezes, coragem para recomeçar do zero.

Cuidar de uma criança autista é caminhar em um território cheio de perguntas, mas repleto de descobertas brilhantes.
É enfrentar desafios gigantescos, e ainda assim ser capaz de sorrir diante de pequenas conquistas.

O autismo é complexo. A vida dos pais, também.
Mas nesse encontro difícil — entre o impossível e o extraordinário — nasce uma força que transforma.
Nasce a certeza de que vale a pena lutar todos os dias.

Porque se o caminho é desafiador, é justamente nesse desafio que mora o amor mais forte do mundo. 💙

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🧠Dr Érico Carvalho - CRM-BA 14066 RQE 8239 / RQE 8247
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➡️A conexão entre autismo e distúrbios intestinais envolve o chamadao eixo intestino‑cérebro: ou seja, a comunicação bid...
08/12/2025

➡️A conexão entre autismo e distúrbios intestinais envolve o chamadao eixo intestino‑cérebro: ou seja, a comunicação bidirecional entre sistema digestivo e sistema nervoso, que passa por microbiota intestinal, neurotransmissores e sistema imunológico. Alterações na microbiota são uma das hipóteses levantadas para explicar por que autistas teriam maior suscetibilidade a sintomas gastrointestinais.⬇️

Além disso, fatores comuns no autismo — como sensibilidade sensorial, restrições alimentares (texturas ou cheiros que causam aversão), níveis elevados de estresse ou ansiedade — podem agravar ou desencadear problemas digestivos.

Os sinais da Síndrome do Intestino Irritável(SII) tipicamente inclui dor abdominal recorrente, diarreia e constipação.

No entanto, se uma pessoa tem dificuldade em discutir esses sintomas com outras pessoas, os entes queridos podem não estar cientes deles. Nesses casos, os sinais de uma condição de saúde podem se manifestar por mudanças no comportamento ou nas emoções:

✅Vocalizações aumentadas ou incomuns, como engolir ou gemer frequentes
✅Aumento da irritabilidade ou agressividade
✅Movimentos como bater ou fazer careta
✅Ansiedade

➡️Algumas crianças autistas também têm pica, que é a ingestão de itens não comestíveis como barro, papel, etx, etx. A pica tem associação com SII e constipação, embora os cientistas atualmente não saibam se a pica causa os sintomas digestivos, ou vice-versa.

A grande questão é: nem sempre há diagnóstico claro de síndrome do intestino irritável; em muitos casos, os sintomas intestinais em pessoas autistas são descritos de forma mais genérica (“problemas digestivos”, “desconforto intestinal”) — o que complica estimativas e diagnóstico.

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(Certificação CME pela The University of Arizona College of Medicine — Tucson no tema “Neurologia Pediátrica Integrativa: TDAH, Autismo e Epilepsia”

Referências: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC7312735/

07/12/2025

Este é o meu primogênito Filipe Abner, perseverando no piano…😁😎

➡️A inteligência musical pode ter repercussões incríveis no neurodesenvolvimento infantil...⬇️

Incorporar a música erudita na infância é mais do que oferecer uma atividade artística — é semear oportunidades.

É dar à criança ferramentas para ouvir melhor, pensar melhor, sentir melhor. Para crescer com sensibilidade, coordenação, criatividade e equilíbrio. Para aprender não apenas conteúdos, mas ritmo, harmonia, disciplina, cooperação e autocontrole.

Em outras palavras: investir em música clássica na infância é investir no potencial cerebral, emocional e humano da criança — com benefícios que podem reverberar por toda a vida.

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🧠Dr Érico Carvalho - CRM-BA 14066 RQE 8239 / RQE 8247
(Certificação CME pela The University of Arizona College of Medicine — Tucson no tema “Neurologia Pediátrica Integrativa: TDAH, Autismo e Epilepsia”

Referências: Habibi, A., Damasio, A., Ilari, B., Veiga, R., Joshi, A. A., Leahy, R. M., & Varshney, A. (2018). Childhood music training induces change in micro and macroscopic brain structure: Results from a longitudinal study. Brain and Cognition, 123, 109–117. https://doi.org/10.1016/j.bandc.2018.03.009

O casamento é para ser uma benção celestial para toda a família!E também para o Eixo Intestino-Cérebro!🎯😁Uma pesquisa re...
06/12/2025

O casamento é para ser uma benção celestial para toda a família!

E também para o Eixo Intestino-Cérebro!🎯😁

Uma pesquisa recente, publicada na revista Gut Microbes, mostra pela primeira vez como os vínculos sociais — especialmente relacionamentos de apoio emocional em casamentos — influenciam peso corporal e comportamento alimentar por meio de uma via biológica que envolve cérebro, metabolismo intestinal e o hormônio Ocitocina, frequentemente chamada de “hormônio do amor”.

✅Pessoas casadas que relataram alto apoio emocional apresentaram IMC mais baixo e menos sinais de comportamento de “dependência alimentar” comparadas a quem tinha baixo apoio emocional.

✅No cérebro, essas pessoas mostraram maior ativação no córtex pré-frontal dorsolateral — área ligada ao autocontrole e ao manejo de desejos e apetite — quando viam imagens de alimentos. Isso indica melhor capacidade de regular impulsos alimentares.

✅No intestino, o suporte emocional também se refletiu em metabólitos intestinais “mais saudáveis”, especialmente os derivados de triptofano — compostos relacionados ao equilíbrio energético, inflamação, função imunológica, produção de serotonina e saúde cerebral/metabólica.

✅E — talvez mais importante — os níveis de ocitocina foram maiores em casais com apoio emocional forte. A ocitocina age como mensageira biológica, conectando cérebro e intestino e modulando comportamento alimentar e metabolismo.

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🧠Dr Érico Carvalho - CRM-BA 14066 RQE 8239 / RQE 8247
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Referências: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/19490976.2025.2566978

Créditos: NeuroScienceNews

➡️Colapso autista não é birra. É sobrecarga neurológica. 🧠⬇️Pessoas autistas podem entrar em colapso quando o ambiente, ...
05/12/2025

➡️Colapso autista não é birra. É sobrecarga neurológica. 🧠⬇️

Pessoas autistas podem entrar em colapso quando o ambiente, as emoções ou as demandas sociais se tornam intensos demais para o cérebro processar. Nessas horas, não existe escolha ou intenção por trás do comportamento — existe sofrimento real.

✅Birra = tem objetivo (ganhar algo, chamar atenção, mudar a situação).
✅Colapso = o sistema nervoso chegou ao limite. A pessoa está tentando sobreviver ao caos interno.

O colapso pode ser assustador e exaustivo, tanto para quem vive quanto para quem cuida. Após o episódio, é comum a pessoa se sentir envergonhada, triste ou completamente sem energia.

➡️O que pode desencadear um colapso?

✅Sobrecarga sensorial (luzes fortes, sons altos, cheiros intensos, multidão)
✅Mudanças bruscas na rotina ou transições inesperadas
✅Exigências sociais e dificuldades de comunicação
✅Fadiga, fome, dor, ansiedade ou estresse acumulado

Cada autista tem seus próprios gatilhos — por isso, conhecer e respeitar esses limites é fundamental.

Como ajudar durante um colapso?

✔ Mantenha a calma
✔ Reduza estímulos (luz, barulho, movimento ao redor)
✔ Dê espaço — não toque sem permissão
✔ Evite discussões, broncas ou pedidos complexos
✔ Deixe a pessoa se recuperar no seu tempo

🎯O objetivo não é controlar o comportamento, e sim proteger o bem-estar e a dignidade da pessoa autista.

💙Acolher é respeitar os limites do outro
Quando entendemos o que está acontecendo, deixamos de julgar e passamos a cuidar. Informação é inclusão.

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🧠Dr Érico Carvalho - CRM-BA 14066 RQE 8239 / RQE 8247
(Certificação CME pela The University of Arizona College of Medicine — Tucson no tema “Neurologia Pediátrica Integrativa: TDAH, Autismo e Epilepsia”

Referências: Robertson, A. E. & Simmons, D. R. (2015). The Sensory Experiences of Adults with Autism. Frontiers in Psychology.

➡️Luteolina no Autismo?  Uma luz nas evidências ⬇️A luteolina é um flavonoide natural (presente em plantas, ervas e hort...
04/12/2025

➡️Luteolina no Autismo? Uma luz nas evidências ⬇️

A luteolina é um flavonoide natural (presente em plantas, ervas e hortaliças) com ação anti-inflamatória, antioxidante e neuroprotetora.

Estudos em modelo animal mostraram melhora de “comportamentos autistas”, redução da inflamação cerebral e ativação de células imunes.

🧠 Em humanos, formulações com luteolina levaram a melhoras em sociabilidade e comportamento em alguns casos de autismo — mas é importante destacar que os estudos são pequenos, não cegos, e concentrados em crianças.

Portanto a luteolina é mais um nutracêutico interessante — e um convite para mais ciência.

🧠🤔Agora imagine a sinergia QUERCETINA + LUTEOLINA no autismo. Eis a forma como eu mais prescrevo!

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(Certificação CME pela The University of Arizona College of Medicine — Tucson no tema “Neurologia Pediátrica Integrativa: TDAH, Autismo e Epilepsia”

Referências: https://doi.org/10.1177/03946320120250020

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23688534/

https://www.mdpi.com/2077-0383/12/10/3520

➡️Luteolina no Autismo?  Uma luz nas evidências ⬇️A luteolina é um flavonoide natural (presente em plantas, ervas e hort...
03/12/2025

➡️Luteolina no Autismo? Uma luz nas evidências ⬇️

A luteolina é um flavonoide natural (presente em plantas, ervas e hortaliças) com ação anti-inflamatória, antioxidante e neuroprotetora.

Estudos em modelo animal mostraram melhora de “comportamentos autistas”, redução da inflamação cerebral e ativação de células imunes.

🧠 Em humanos, formulações com luteolina levaram a melhoras em sociabilidade e comportamento em alguns casos de autismo — mas é importante destacar que os estudos são pequenos, não cegos, e concentrados em crianças.

Portanto a luteolina é mais um nutracêutico interessante — e um convite para mais ciência.

🧠🤔Agora imagine a sinergia QUERCETINA + LUTEOLINA no autismo. Eis a forma como eu mais prescrevo!

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Referências: https://doi.org/10.1177/03946320120250020

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23688534/

https://www.mdpi.com/2077-0383/12/10/3520

➡️Autismo na vida adulta: o diagnóstico também é possível — e pode transformar tudo⬇️Ontem eu atendi uma mulher de 25 an...
03/12/2025

➡️Autismo na vida adulta: o diagnóstico também é possível — e pode transformar tudo⬇️

Ontem eu atendi uma mulher de 25 anos...

Diagnóstico há 10 anos: depressão grave com sintomas psicóticos e TOC.

Resultado clínico: desmotivação total, quase careca(intensa queda de cabelos), 7 tentativas de su1c1d10.

🎯Diagnóstico que fiz: uma mulher AUTISTA cursando com depressão, TOC severo e desmotivação total;

A grande maioria dos adultos autistas — até 7 em cada 10 — terá ou já teve ao menos um transtorno psiquiátrico associado (ansiedade, depressão, TOC, distúrbios do sono, humor etc.).

Depressão e ansiedade são as comorbidades mais comuns.

TOC e sintomas psicóticos ocorrem em uma parcela menor, mas significativa, comparada à população geral.

Muitas pessoas vivem décadas com questões como ansiedade, dificuldade de socialização, sensibilidade sensorial, ou comportamentos repetitivos — sem nunca terem sido avaliadas para Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Se você já se questionou se “é só você mesmo” ou “sempre foi assim”, saiba: hoje existe um caminho formal para o diagnóstico tardio. A jornada pode ajudar a:

✅ Entender seu próprio funcionamento
✅ Alinhar expectativas e reduzir autocobrança
✅ Buscar terapias e suportes adaptados
✅ Reescrever sua narrativa com consciência e compaixão

O diagnóstico não é um rótulo — é um mapa. Um mapa que permite redirecionar a vida com mais clareza, autoconhecimento e bem-estar. E entender quem você é ou sempre foi pode mudar tudo!

💬Se identifica com isso? Esse pode ser o primeiro passo para se conhecer de verdade. E melhorar, de verdade!

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Referência: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30178724/

Endereço

Praça Monsenhor Gaitto 118 Centro
Nova Soure, BA
48460000

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