01/12/2025
Chegamos a dezembro. O ano, que parecia uma estrada interminável, de repente encontra seu marco final. O ar muda, ganha uma mistura de cansaço e expectativa. É um mês que não representa apenas um fim, mas um limiar — um portal entre o que fomos e o que desejamos ser.
É tempo de se inspirar. As luzes que surgem nas ruas, nas casas e nas árvores são mais do que enfeites; são pequenos brilhos de esperança nos guiando. É a inspiração que nasce do coletivo, do desejo universal de paz, de pausa e de recomeço.
Dezembro também é tempo de balanço. Agradecemos pelas vitórias, mesmo as pequenas, e aprendemos com as quedas. Olhamos para trás não com arrependimento, mas com a sabedoria de quem cresceu na jornada. E olhamos para frente com a esperança de que o próximo ciclo seja mais leve, mais próspero e mais feliz.
Mas dezembro, em sua sabedoria, também nos chama ao equilíbrio. Entre luzes, celebrações e planos, a vida real continua: contas chegam, prazos precisam ser cumpridos, relações exigem cuidado. É preciso sonhar sem perder o chão.
A beleza de dezembro está justamente nisso: na possibilidade de olhar para o céu estrelado de esperança enquanto caminhamos com firmeza no solo da realidade. Podemos celebrar, agradecer, planejar e também silenciar por um instante para ouvir a nós mesmos.
Que este dezembro seja um mês de síntese. Um tempo para abraçar a inspiração, renovar os sonhos e fortalecer a esperança. E que possamos fazer isso com serenidade, consciência e coragem para construir, dia após dia, o amanhã que desejamos.
Que entremos nesse mês com o coração aquecido e os pés firmes na terra, prontos para abrir caminhos e acolher novas possibilidades.