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Dr Mateus Augusto dos Reis - Endocrinologista e Metabologista

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Novo Hamburgo, RS
Dr Mateus Augusto dos Reis - Endocrinologista e Metabologista

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Mateus Augusto dos Reis
Endocrinologista e Metabologista
CREMERS 39628 | RQE 35217
Centro Clínico Regina: Avenida Drº Mauricio Cardoso, 833 - sala 401, Novo Hamburgo
Telefones: (51) 30973839 | (51) 99463-8399 (WhatsApp)

08/12/2025

Atenção, futura mamãe!

O uso de semaglutida (Ozempic®, Rybelsus®, Wegovy®) não é recomendado na gestação nem na lactação — e aqui vai o porquê:

✨ Gravidez

O medicamento deve ser suspenso 2 meses antes de tentar engravidar.
Estudos em animais mostram risco potencial ao feto.
Não há evidências suficientes em humanos para determinar segurança.

✨ Amamentação

Os documentos não apresentam dados conclusivos sobre excreção no leite materno, mas, por precaução, não é recomendada durante amamentação.

‼️ Além do mais, perda de peso não deve ocorrer durante a gestação e pode prejudicar o bebê.

💡 Resumo rápido:
Evite semaglutida na gravidez e amamentação. Planeje a suspensão com antecedência e converse sempre com seu médico.

05/12/2025

11 anos de formado.

11 anos estudando, atendendo, aprendendo e evoluindo.

A Medicina exige, mas entrega sentido.

Obrigado a todos que fizeram parte dessa trajetória — pacientes, mestres, colegas, família e alunos.

Seguimos firmes, com ética, ciência e propósito.

04/12/2025

TESTOSTERONA EM EXCESSO CUSTA CARO À SAÚDE

Nos consultórios, nas redes sociais, nas academias, nas ruas, os depoimentos se acumulam. Seja através de gel, por meio de implantes ou injeções: cada vez mais gente está usando testosterona.

Prova disso são os dados do Google Trends fornecidos com exclusividade a VEJA SAÚDE. As buscas sobre a reposição do hormônio aumentaram 110% no Brasil em cinco anos e, em outubro de 2025, bateram o recorde de interesse em duas décadas! Nosso país já lidera o ranking mundial de procuras sobre o tema.

“A testosterona virou a solução para todas as mazelas da humanidade”, afirma o endocrinologista Clayton Macedo, diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem). “Está cansado? Libido baixa? Potência diminuída? Quer ganhar músculo e secar a barriga? Tudo é testosterona. O problema é que, na grande maioria das vezes, isso não tem respaldo científico”, declara.

03/12/2025

Hábitos que melhoram o resultado com o uso das canetas!

02/12/2025

Estaremos em recesso do dia 21 de Dezembro ao dia
03 de Janeiro!

Programe suas receitas e consultas!

Bom final de 2025!

30/11/2025

Você já percebeu que quase tudo vem em tamanho único?

Prato feito, marmita, lanche, comida por delivery… tudo padronizado.

Mas padronizado para quem?

👉 Para as necessidades de um homem adulto.

Isso significa que:
Mulheres,
crianças,
pessoas de menor estatura,
acabam recebendo mais calorias do que precisam, mesmo sem perceber.

E tem mais: grupos de menor nível socioeconômico tendem a ter menor estatura média, o que faz com que essa “porção única” pese ainda mais — literalmente.

🍔 Quando só existe tamanho grande, todos comem como se fossem grandes.

E por que isso importa?
Porque ingerir calorias demais leva minutos, mas gastá-las pode levar horas. Em um ambiente cheio de opções prontas, baratas e calóricas, o desequilíbrio é inevitável.

Outro problema:
As versões menores, quando existem, costumam custar proporcionalmente mais caro, empurrando o consumidor para a opção maior sob a ideia de “vale mais a pena”.

Resultado?
➡️ Mais consumo calórico.
➡️ Mais ganho de peso ao longo do tempo.
➡️ Mais desigualdade em saúde — especialmente para mulheres e pessoas com menor renda.

O que poderia mudar esse cenário?
Que estabelecimentos ofereçam pelo menos dois tamanhos de porção, com diferença de ~25% e preços justos.
Simples, acessível e muito mais alinhado às necessidades reais das pessoas.

Isso ajudaria a:
✔️ Reduzir o consumo excessivo involuntário
✔️ Diminuir desigualdades em obesidade
✔️ Evitar desperdício
✔️ Ser mais sustentável

Às vezes, combater a obesidade não é sobre comer “melhor”, mas sobre poder escolher porções que fazem sentido para você.

29/11/2025

A Doença Hepática Gordurosa Associada à Disfunção Metabólica está cada vez mais presente na prática clínica — e hoje entendemos melhor sua relação direta com obesidade, resistência à insulina e risco cardiovascular.

Estudos recentes mostram que a semaglutida (a molécula do Ozempic e Wegovy), além dos benefícios já conhecidos no metabolismo, também pode atuar em esteato-hepatite e fibrose, com resultados relevantes após mais de 70 semanas de tratamento, como redução da inflamação hepática, melhora de parâmetros de rigidez do fígado e diminuição da esteatose.

Ou seja, o manejo do fígado não pode ser separado do manejo cardiometabólico: quem trata obesidade, pré-diabetes, diabetes e síndrome metabólica está, automaticamente, tratando o fígado também.

Outro ponto importante é que os efeitos adversos seguem o padrão já conhecido da classe (principalmente gastrointestinais, geralmente manejáveis), e sem sinal de aumento nas enzimas hepáticas durante o estudo citado.

Mais do que olhar apenas o fígado, precisamos olhar o paciente como um todo.

Tratar gordura no fígado significa tratar obesidade, inflamação crônica, fatores de risco cardiovascular e progressão de doença renal. A abordagem deve ser ampla — e começar antes que exista fibrose estabelecida.

O recado é simples: doença metabólica é sistêmica.
Tratar cedo sempre traz melhores resultados.

28/11/2025

Conviver com obesidade é difícil.

Ouvi essa frase de uma paciente hoje. Curta, simples… mas cheia de peso.

E é exatamente por isso que, quando alguém chega ao consultório pedindo ajuda, não é só sobre “comer menos” ou “ter mais força de vontade”. É sobre história, sofrimento, tentativas frustradas, culpas que não deveriam existir e uma luta diária que quase ninguém vê.

A obesidade não é um fracasso pessoal. É uma condição complexa, crônica, influenciada por biologia, ambiente, emoções, sono, hormônios, genética e oportunidades — ou a falta delas.

Para quem vive isso na pele, cada pequena mudança exige coragem.

Exige enfrentar julgamentos, estigma, comentários que doem e conselhos que não ajudam.

Meu papel como médico não é apontar o dedo, é estender a mão.

Não é dizer “é só fazer dieta”, mas entender o que essa pessoa já tentou, o que ela sente, o que ela precisa e qual caminho faz sentido para ela.

Se você convive com obesidade, saiba:
Você não está sozinho.
Seu esforço importa.
Você merece cuidado de verdade, baseado em ciência, respeito e acolhimento.
E que essa frase que ouvi hoje sirva como lembrete para todos nós:
Por trás de números, IMC e protocolos, existe uma pessoa — e ela sente.

28/11/2025

Exames laboratoriais e de imagem podem ser solicitados por qualquer médico, mesmo que ele não seja credenciado ao plano.

Se você tem convênio, tem direito de realizar os exames sem custo adicional, desde que estejam dentro da cobertura.

Somente IPASEM e IPE por serem institutos de previdência, exigem que os exames sejam solicitados por um médico credenciado.

A base regulatória da ANS permite (e mesmo previsa) que médicos não credenciados:
- façam pedidos de exames; e esses exames devem ser aceitos e cobertos pela operadora, desde que o exame conste no rol e respeite o tipo de plano.

27/11/2025

.neuro Homem de 32 anos, sem comorbidades conhecidas, procurou atendimento por fraqueza no lado esquerdo do corpo.
A tomografia inicial não mostrava alterações significativas.
O diagnóstico foi de AVC isquêmico em território cerebral direito, associado ao uso de anabolizantes.

No início da avaliação, negou qualquer uso de medicações.
Mais tarde comentou:

“Era só um ciclo pro verão, doutor. Todo mundo faz.”

O uso de esteroides anabolizantes androgênicos é cada vez mais comum entre jovens e adultos saudáveis, principalmente no contexto estético, e representa um fator de risco importante e pouco discutido para eventos cerebrovasculares.

Essas substâncias aumentam o hematócrito e a viscosidade do sangue, elevam a pressão arterial e causam disfunção endotelial, favorecendo a formação de coágulos e obstrução arterial cerebral.
Além disso, alteram o perfil lipídico (reduzindo HDL e aumentando LDL) e estimulam agregação plaquetária, ampliando o risco trombótico e isquêmico
(Rosén T. et al., J Clin Endocrinol Metab, 2019; Nibbelink D.W. et al., Stroke, 2021; Maravelias C. et al., Toxicol Lett, 2005).

O objetivo estético é temporário.
O risco neurológico, não.

🧠 O corpo cresce, mas o cérebro pode parar.

26/11/2025

Uso de anabolizantes, “chips” hormonais e soroterapia: o que ninguém te conta

Gravei este vídeo porque ainda vemos profissionais oferecendo hormônios e procedimentos sem indicação, prometendo resultados rápidos e milagrosos.

🔴 Hormônio não é suplemento.
Usar anabolizantes ou “chips hormonais” quando você não precisa faz mal.
Aumenta risco cardiovascular, hepático, metabólico e ainda pode desregular seu próprio eixo hormonal.

🔴 Menopausa não precisa ser um tratamento caro, complicado ou cheio de promessas.
A terapia hormonal, quando indicada, deve ser personalizada, baseada em evidências e acompanhada de perto — não algo vendido como solução mágica.

🔴 Ética importa.
O papel do endocrinologista é cuidar da saúde, não vender procedimentos.
Tratamento sério não é modismo, não é pacote estético e não é fonte de lucro no consultório.

O que funciona de verdade?
✔️ Avaliação individual
✔️ Tratamento baseado em evidência
✔️ Segurança
✔️ Acompanhamento contínuo
Saúde não é atalho. É ciência.

26/11/2025

🧠 Semaglutida e Alzheimer: o que sabemos até agora

Foram divulgados os primeiros resultados de estudos que testaram se semaglutida (princípio ativo de remédios como Ozempic / Wegovy / Rybelsus) — já conhecido no tratamento do diabetes tipo 2 e obesidade — poderia ajudar no controle da Doença de Alzheimer em fase inicial.

✅ O que os estudos mostraram:
• Foram realizados dois ensaios com cerca de 3.800 pacientes, comparando semaglutida via oral a placebo.

• A droga apresentou perfil de segurança e tolerabilidade adequado para idosos com Alzheimer.

• Alguma melhora foi observada nos chamados biomarcadores da doença, ou seja, sinais associados à degradação cerebral.

❗ Porém — e é importante destacar:
• Não houve redução estatisticamente significativa da progressão clínica da doença: ou seja, não se comprovou que a semaglutida atrasou o declínio cognitivo dos pacientes.

• Diante disso, os fabricantes anunciaram a descontinuação dos estudos com a formulação oral da semaglutida para Alzheimer.

📌 Em resumo: apesar das expectativas iniciais, não há evidência suficiente para usar semaglutida como tratamento para Alzheimer — pelo menos por enquanto.

A ciência seguiu seu caminho: testou, e descartou essa indicação com base nos dados disponíveis.

💡 Para pacientes, familiares e cuidadores: importante manter o foco em terapias aprovadas e medidas de cuidado que já têm evidência clara — e acompanhar com cautela novos estudos que venham a surgir.

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