03/03/2021
A arte de ser agraciado passa pela Gratidão
Refletindo aqui sobre gratidão chego a seguinte conclusão, a vida é maravilhosa! Mesmo que passemos por apuros, apertos, imprevistos, todas as situações inusitadas que a vida nos apresenta tem seu valor.
Viver tem muito haver com semear e colher, e este pequeno intervalo entre o plantio e a colheita tem o poder de nós mostrar tanto nossas fraquezas quanto nossas fortalezas , assim como, mostra as delicadezas da vida, mesmo porque nos momentos de grande dificuldade ou alegria vemos que a vida é feita de colos, de feridas que cicatrizam, de amigos que comemoram ou choram juntos, de café com um bom papo, de gente que reclama e gente que agradece, gente que vai sozinho achando que assim chega mais rápido, gente que vai junto aprendendo e apreciando a companhia e o caminho, é feita de algumas pessoas que direcionam todo o seu potencial para melhorar a qualidade de vida de gente que eles nem conhecem é feita de mensagens que chegam
recheadas de saudade e de mensagens perdidas no vazio.
De muros e pontes que levantamos na ilusão de proteção ou aproximação , de rostos que recebem beijos de bocas que beijam, de mãos
que se dão.
Existem pessoas altamente gostáveis, altamente rabugentas, altamente generosas, pessoas distraídas, mal-educadas sem necessidade, pessoas conectadas que se preocupam, pessoas possíveis e impossíveis, pessoas que se entregam, pessoas que se privam, pessoas que machucam, pessoas que chegam pra curar , pessoas que chegam e se vão, outras que chegam pra ficar, de sorrisos, de lições de vida que ficarão guardadas para sempre.
Não é justo para com a vida se apegar somente a alguns detalhes do viver, ou ficar preso na dificuldade ou na alegria do que passou, afinal de contas passou não foi? E se não passou é por que ainda tem lição para ensinar! Assim se da à vida na sua gratuidade, é quem escolhe com qual parte quer ficar somos nós, ou estamos ocupados vivendo, ou estamos ocupados morrendo...
A vida é tão maravilhosa que ela por si só nos compensa com ela mesma.
By Giselia Queiroz
