27/01/2021
Quem aqui, em sua infância, teve contato com a história do menino de madeira que vivia para satisfazer seus impulsos e prazeres?
E agora, na fase adulta, será que este conto faz parte da sua realidade?
Se vocês lembrarem, o Pinóquio era uma marionete de madeira, com fios invisíveis, fato que lhe dava a "sensação" de liberdade.
E na nossa vida, quantas vezes temos essa sensação de falsa liberdade, sem nos darmos conta que nossas escolhas, por muitas vezes, nos aprisionam?
Na cultura da excelência e da perfeição, muitas vezes nos são impostos padrões de sucesso já existentes. Por isso, caminhar pela verdade e viver a verdade, muitas vezes, não nos parece ser a melhor opção.
Afinal, entrar em contato com nossas dores e limites será, possivelmente, considerado como um sinal de fraqueza, não é mesmo?
De repente, se você se sente cansada, por exemplo, poderá ser considerada como uma pessoa que não está dando conta, pois 'como você não consegue ser uma excelente profissional, mãe, esposa, noiva, namorada, com tempo para si e sorrir?'
Muitas vezes nos rendemos a esse mundo ''fake'', fazendo escolhas orientadas por nossos impulsos que consideramos corretos mas que nos levam para um mundo de facilidades, mentiras e que nos afastam cada vez mais da nossa consciência e do nosso verdadeiro eu.
Entrar em contato com que faz sentido para você é autorresponsabilizar-se por seu caminho.
As escolhas mais fáceis, em alguns casos, nos remetem à satisfação passageira que não que condiz com a nossa real necessidade.
No processo de amadurecimento, precisamos nos conectarmos a nossa consciência e realizar a integração dos nossos conteúdos, tendo um olhar de atenção para o que é bom, belo e verdadeiro.