06/11/2025
“Órfãos de pai vivo” — uma realidade que poucos ousam nomear.
Muitos adolescentes que se envolvem com dr**as, álcool, vícios em jogos ou apostas, não vieram de uma família “completamente ausente”, mas cresceram com um pai que, embora vivo, nunca esteve presente.
A presença paterna não é apenas física.
É presença com autoridade, com limites, com rituais, com aquele “sim, você pode contar comigo; tenho expectativas de você; te ensino a trabalhar, a honrar, a perseverar”. Quando esse papel está vazio ou fragilizado, o adolescente muitas vezes busca outras formas de preencher o vazio: poder, fuga, aventura… o “efeito” da substância, o jogo, o “azar” ou a “sorte” como substitutos da disciplina e do vínculo.
📊 Pesquisas mostram que a ausência paterna está associada ao maior uso de álcool, maconha e outras dr**as entre adolescentes — especialmente meninos.
E que o vínculo com o pai é um fator protetor contra o início do uso de substâncias nesse período tão vulnerável da vida.
Isso não é sobre culpar a mãe, nem demonizar o pai.
É sobre enxergar o vazio que f**a quando um papel essencial — o masculino construtor, firmador e protetor — não é desempenhado. 🧭 Então, se você é adolescente ou conhece um:
1️⃣ Pergunte-se: “Quem me ensinou a honra, os limites, o valor do trabalho?”
2️⃣ Se isso te falta, busque: um mentor, uma comunidade, uma figura paterna espiritual — não precisa ser o pai biológico.
3️⃣ Se você é pai ou exerce esse papel, lembre-se: não basta “estar”. Importa como se está — com presença emocional, clareza de limites e exemplos consistentes.
Como terapeuta clínico, com foco em hipnose, visualização e metáforas, tenho visto que quando esse vácuo da presença paterna é trabalhado — mesmo que tardiamente — muitos adolescentes passam a redefinir o que o masculino signif**a:
não como punição ou agressão, mas como força que protege, disciplina que liberta e honra que gera prosperidade. 💡 Compartilhe se conhecer alguém que precisa ouvir isso.
Marque quem precisa acordar para essa presença que muda vidas.
🧠 Mário Psico