Clínica Psico Vital

Clínica Psico Vital 🇧🇷 Clínica Psicanalítica Psico Vital
🧠 "Cuidar da Mente é Cuidar bem da Vida!!🤝
Paraty Rj

Você já sentiu uma batalha acontecendo dentro de você? ⚔️Aquela parte que quer tudo na hora, outra que te julga, e uma t...
03/12/2025

Você já sentiu uma batalha acontecendo dentro de você? ⚔️
Aquela parte que quer tudo na hora, outra que te julga, e uma terceira tentando mediar o caos? Freud explicou isso brilhantemente: Id, Ego e Superego.

O Id é o impulso puro, a criança interna gritando “eu quero agora!”. 🌪️
O Superego é o juiz interno, cheio de regras, cobranças e moral. ⚖️
O Ego é o mediador, tentando equilibrar desejos, limites e a realidade. 🧭

Viver em conflito não é fraqueza — é humano. 🌱
A saúde emocional nasce quando o Ego consegue negociar melhor entre essas forças internas.

E aí… qual dessas vozes fala mais alto em você? 🤔

01/12/2025

🔥 Por que algumas pessoas se sentem atraídas pelo perigo? 🤔
A psicanálise explica essa busca pelo limite através da Pulsão de Morte (Tânatos), uma força psíquica que nos empurra para o risco, o extremo e, às vezes, para comportamentos autodestrutivos.

🌪️ Diferente do que muitos pensam, Tânatos não é “vontade de morrer”, mas sim um impulso de reduzir tensões, desfazer laços e buscar a quietude absoluta — o oposto da Pulsão de Vida (Eros), que nos move para crescer, amar e criar.

🧗‍♂️ Por que buscamos o risco?
Em esportes radicais, o indivíduo toca o limite entre vida e morte e, paradoxalmente, sente alívio — um silêncio psíquico profundo. É o flerte com o “nada”, onde a mente se esvazia e tudo se reduz ao presente.

💔 Compulsão à repetição
Relações destrutivas ou situações que se repetem são expressões de Tânatos. O sujeito revive o trauma tentando dominá-lo, mas apenas reforça o ciclo da dor.

⚠️ Autossabotagem
Uso de substâncias, comportamentos de risco e negligência com a própria saúde também são formas de ataque a si mesmo — tentativas inconscientes de descarregar tensões internas.

🌱 A psicanálise não elimina Tânatos — ela ajuda a reconhecê-lo e fortalecer Eros, para que a energia destrutiva possa ser transformada em algo criativo, simbólico e vital.

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28/11/2025

"Pulsão de vida: a força invisível que nos impulsiona a amar, criar e crescer. Você sabia que essa energia poderosa está por trás do nosso desejo de viver e se conectar? Vamos descobrir juntos como essa pulsão molda nossas escolhas e emoções!"

Essa força, que Freud chamou de Eros (em referência ao deus grego do amor), é muito mais do que um simples instinto de sobrevivência. É o motor psíquico que nos move em direção à vida, à construção, à união e à complexidade. É a energia que nos faz buscar laços, criar arte, construir projetos, aprender coisas novas e, fundamentalmente, amar. 🤔

A Pulsão de Vida se manifesta de inúmeras formas em nosso dia a dia:

No Amor e na Conexão: É a força que nos leva a buscar o outro, a formar amizades, a construir famílias e a nos sentirmos parte de algo maior. É o desejo de se ligar, de se unir. 🤝

Na Criatividade e no Trabalho: A energia que canalizamos para criar uma obra de arte, para resolver um problema complexo no trabalho ou para construir um negócio é uma manifestação de Eros. É a pulsão de construir, de organizar, de dar forma ao caos. 🎨

Mas a Pulsão de Vida não age sozinha. Freud nos ensinou que ela está em uma luta constante e eterna com sua contraparte: a Pulsão de Morte (Tânatos). Enquanto Eros busca unir e construir, Tânatos busca destruir, separar e retornar ao inanimado. A pulsão de morte se manifesta em nossas tendências autodestrutivas, na agressividade, na compulsão à repetição de padrões dolorosos e na inércia. 🌪️

A análise psicanalítica é um espaço que busca fortalecer a pulsão de vida. Ao falar, ao elaborar, ao dar sentido à nossa história e aos nossos sintomas, estamos, essencialmente, "ligando" a energia psíquica que estava solta e destrutiva, colocando-a a serviço do nosso desejo e da nossa capacidade de amar e trabalhar. É um convite para que Eros triunfe. ✨

Você sabia que, entre os 3 e os 6 anos, a criança vive um conflito emocional inconsciente que pode impactar seus relacio...
26/11/2025

Você sabia que, entre os 3 e os 6 anos, a criança vive um conflito emocional inconsciente que pode impactar seus relacionamentos na vida adulta? 🤔

O Complexo de Édipo não é uma história literal de incesto, mas um drama psíquico e simbólico. Nesse período, a criança começa a perceber a relação exclusiva entre seus pais e se dá conta de que ela não é o único objeto de amor da mãe. Emerge, então, um triângulo:

Ela vê a figura paterna como um rival, alguém que "rouba" a atenção e o amor da mãe.

Isso gera sentimentos ambivalentes: amor e admiração pelo pai, mas também ciúmes e uma rivalidade hostil. 🌪️

A "resolução" do Complexo de Édipo acontece quando a criança, gradualmente, compreende que não pode "ter" a mãe e nem "eliminar" o pai. Ela renuncia a essa fantasia de amor exclusivo e passa a se identificar com o genitor do mesmo s**o. É um momento crucial de aceitação da lei simbólica (a "lei do pai"), que diz: "Você não pode ter tudo". Essa renúncia é o que nos insere na cultura, nos ensina a lidar com a falta e abre o caminho para que, no futuro, possamos buscar o amor fora do núcleo familiar. 💔➡️🌱

E como isso impacta a vida adulta?

A forma como cada um de nós atravessa essa trama edípica deixará marcas profundas em nossas futuras escolhas amorosas e na forma como nos relacionamos.

A Escolha de Parceiros: Inconscientemente, podemos buscar nos parceiros traços que nos lembrem dessas primeiras figuras de amor e rivalidade.

Padrões de Relacionamento: A dificuldade em lidar com triângulos amorosos, o ciúme excessivo ou a busca por relações de poder podem ser ecos de um Complexo de Édipo não bem resolvido.

Relação com a Autoridade: A forma como nos posicionamos diante de chefes e outras figuras de autoridade também pode ser influenciada pela maneira como lidamos com a "lei do pai" na infância.

A análise psicanalítica nos permite revisitar essa história, não para mudá-la, mas para compreender como ela ainda atua em nós, nos libertando de repetições dolorosas e nos permitindo amar de forma mais madura e consciente. ✨

"Eu não me lembro disso.""Prefiro não pensar nesse assunto.""Isso não me afetou."Muitas vezes acreditamos que controlamo...
24/11/2025

"Eu não me lembro disso."
"Prefiro não pensar nesse assunto."
"Isso não me afetou."

Muitas vezes acreditamos que controlamos nossas memórias e sentimentos, escolhendo o que lembrar e o que esquecer. Mas, na verdade, existe algo muito mais profundo em ação: a repressão, um dos pilares da psicanálise freudiana. 🤔

A repressão é o mecanismo pelo qual nosso Eu empurra para o inconsciente ideias, lembranças e emoções consideradas inaceitáveis ou dolorosas demais. É como um segurança na porta da nossa mente, impedindo que conteúdos perturbadores cheguem à consciência. 🚪

Sim, ela protege — mas a um preço alto.
Porque o reprimido não desaparece. Ele continua atuando no inconsciente, buscando maneiras de retornar. É como tentar manter uma bola de praia submersa: exige energia constante e, cedo ou tarde, ela volta à superfície. 🌪️

Esse retorno acontece de forma disfarçada, por meio de:

• Sintomas emocionais ou físicos
• Atos falhos
• Sonhos simbólicos
• Repetições de padrões dolorosos

O problema? A repressão pode nos proteger no momento, mas nos distancia de nós mesmos. Ela impede que compreendamos nossos traumas, desejos e histórias. O alívio é temporário; o sofrimento silencioso, duradouro. 💔

A análise psicanalítica oferece o caminho inverso: um espaço seguro para que o reprimido possa emergir, ser dito, elaborado e ressignificado. Não para reviver a dor, mas para transformá-la. Para que o sintoma vire história — e o segredo vire saber. 🌱

Um dado recente acende um alerta e, ao mesmo tempo, uma luz: mais da metade da população brasileira (52%) agora consider...
19/11/2025

Um dado recente acende um alerta e, ao mesmo tempo, uma luz: mais da metade da população brasileira (52%) agora considera a saúde mental como sua principal preocupação, superando questões como estabilidade financeira ou saúde física. Mas o que esse número realmente nos diz? Para a psicanálise, ele não é apenas uma estatística; é o sintoma de um tempo e a prova de que, coletivamente, estamos começando a nomear um mal-estar que antes era silencioso. 🤔

Durante décadas, o sofrimento psíquico foi varrido para debaixo do tapete, rotulado como "frescura", "fraqueza" ou "falta de fé". A angústia, a ansiedade e a depressão eram dores solitárias, vividas na vergonha do isolamento. O que essa pesquisa revela é uma ruptura nesse silêncio. As pessoas estão, finalmente, se permitindo reconhecer que a dor da alma é real, legítima e que precisa de atenção. 🗣️

O que pode explicar essa mudança?

O Colapso das Promessas de Felicidade: A era digital, o imperativo da performance e a busca incessante por uma felicidade idealizada nas redes sociais criaram um ambiente de pressão e comparação constantes, gerando uma epidemia de ansiedade e frustração. As velhas promessas de que sucesso material traria paz interior se mostraram falhas.

A Ressaca da Pandemia: A experiência coletiva da pandemia nos confrontou de forma brutal com nossa própria finitude, com o luto e com o isolamento, escancarando vulnerabilidades que muitos tentavam ignorar.

A Coragem de Falar: Aos poucos, o estigma diminui. Falar sobre saúde mental está se tornando menos um tabu e mais uma necessidade. As pessoas estão começando a entender que cuidar da mente é tão vital quanto cuidar do corpo. 💔➡️🌱

O fato de 52% dos brasileiros estarem preocupados com a saúde mental não é um sinal de que estamos mais "doentes". É um sinal de que estamos mais conscientes. E a consciência é o primeiro passo para qualquer transformação. ✨

A saúde mental não é uma questão individual. Quando alguém na família adoece psiquicamente, todo o sistema familiar é im...
17/11/2025

A saúde mental não é uma questão individual. Quando alguém na família adoece psiquicamente, todo o sistema familiar é impactado. Em famílias brasileiras — onde os laços são intensos e a convivência é próxima — uma depressão, uma crise de ansiedade ou qualquer outro sofrimento emocional reverbera em todos. É como jogar uma pedra em um lago: as ondas se espalham e tocam cada margem. 🤔

Do ponto de vista psicanalítico, a família é um sistema de identificações, afetos e tensões inconscientes. Muitas vezes, o sintoma de um indivíduo expressa um mal-estar que é, na verdade, familiar. A ansiedade de um filho pode dialogar com a angústia não dita de uma mãe; a depressão de um pai pode ecoar lutos não elaborados que atravessam gerações. O chamado “paciente identificado” costuma ser apenas o porta-voz de uma dor que pertence a todos. 🌪️

Esse impacto aparece de várias formas:
• Culpabilização e conflitos: a incompreensão sobre o adoecimento psíquico pode gerar acusações, culpa e julgamentos injustos.
• Sobrecarga do cuidador: um membro assume responsabilidades emocionais e práticas, muitas vezes negligenciando sua própria saúde.
• Silêncio e tabu: falar sobre sentimentos ainda é difícil para muitas famílias, ampliando o isolamento de quem sofre. 💔

Como a família pode apoiar de forma saudável?
• Buscar informação e combater o estigma: compreender que sofrimento psíquico não é escolha nem fraqueza.
• Oferecer escuta acolhedora: um espaço seguro, sem julgamentos e sem “soluções mágicas”. Às vezes, o que o outro mais precisa é de presença. 🗣️
• Incentivar ajuda profissional — para todos: psicoterapia ou psicanálise ajudam tanto o paciente quanto a família a lidar com emoções complexas.
• Respeitar limites: cuidar exige energia; o cuidador também precisa ser cuidado. 🌱

A saúde mental familiar se constrói na qualidade dos laços, no diálogo aberto e na capacidade de reconhecer e nomear o que dói. Quando um membro se cuida, toda a família se fortalece. ✨

14/11/2025

A gratidão se tornou um mantra contemporâneo. Somos incentivados a registrar diariamente o que há de bom, a focar no positivo e a enxergar luz onde há sombra. E, embora essa prática realmente alivie o mal-estar e melhore a sensação de bem-estar, a psicanálise nos convida a ir além da superfície: afinal, o que é, de fato, ser grato? 🤔

Para a psicanálise, a gratidão genuína não é um exercício de pensamento positivo nem uma tentativa de negar o sofrimento. Ela nasce da maturidade psíquica: da capacidade de reconhecer a falta, a imperfeição da vida, e ainda assim valorizar o que recebemos. Ser grato é abandonar a fantasia infantil de que o mundo nos deve algo, e aprender a ver o que chega até nós como um presente — nunca como obrigação. 🎁

A prática consciente da gratidão pode transformar nossa relação com a vida ao:
• Deslocar o olhar da falta para a presença: nossa mente se fixa no que falta; a gratidão ensina a enxergar o que existe.
• Interromper a ruminação negativa: ao trazer à consciência o que há de bom, rompemos o ciclo de pensamentos ansiosos e catastróficos.
• Reconhecer o outro: agradecer é reconhecer o impacto do outro em nós, enfraquecendo posições narcísicas e fortalecendo vínculos. 🤝

Mas a psicanálise faz um alerta fundamental: gratidão não pode virar máscara.
A imposição de “seja grato” diante de dor profunda — seja depressão, ansiedade, luto ou esgotamento — pode se tornar uma forma de silenciamento emocional. Todos os sentimentos, inclusive raiva, tristeza e inveja, precisam de espaço para existir. 🌪️

O trabalho analítico oferece justamente esse espaço. Nele, é possível nomear a dor, elaborar a falta e integrar sentimentos contraditórios sem culpa. E é desse processo de elaboração — não de repressão — que nasce uma gratidão autêntica. Uma gratidão que não nega a vida, mas a abraça em toda a sua complexidade. 🌱

O alcoolismo é frequentemente visto pela sociedade sob uma lente moralizante — como falta de força de vontade ou simples...
12/11/2025

O alcoolismo é frequentemente visto pela sociedade sob uma lente moralizante — como falta de força de vontade ou simples vício. Porém, na perspectiva da psicanálise, o alcoolismo não é apenas um comportamento desajustado, e sim um sintoma: a manifestação visível de um sofrimento psíquico profundo, muitas vezes inominável.

O foco da escuta analítica não recai sobre o ato de beber em si, mas sobre a pergunta fundamental:
👉 O que essa bebida tenta calar?

A psicanálise propõe ir além da abstinência. Parar de beber é um passo importante, mas compreender por que se bebe é o que realmente possibilita uma transformação duradoura. O álcool, nesse contexto, pode assumir diferentes funções inconscientes:

Um anestésico para a angústia: uma tentativa de “afogar as mágoas”, silenciando a dor, a solidão ou traumas não elaborados.

Um combustível para a socialização: para alguns, a bebida serve como muleta contra a timidez ou a fobia social, criando uma ilusão de pertencimento.

Uma forma de autopunição: em certos casos, o consumo excessivo é expressão de uma culpa inconsciente, um castigo silencioso imposto a si mesmo.

A análise oferece um espaço de escuta sem julgamentos, onde o sujeito pode, finalmente, colocar em palavras o que antes era apenas atuação ou repetição. Nesse processo, é possível:

Nomear o sofrimento: transformar o indizível em discurso.

Reconhecer os gatilhos: identificar sentimentos, relações e situações que despertam o impulso de beber.

Elaborar as causas: investigar a história e as raízes emocionais da angústia.

Construir novos recursos: encontrar formas mais saudáveis e criativas de lidar com a dor e a frustração.

Parar de beber é uma batalha. Mas compreender o sentido inconsciente desse ato é o que pode trazer uma paz verdadeira.

É um convite para se embriagar de vida, e não de álcool. ✨

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A Psicanálise e as Transições da Terceira Idade: Quando o Luto se Torna Caminho de RessignificaçãoA terceira idade é fre...
10/11/2025

A Psicanálise e as Transições da Terceira Idade: Quando o Luto se Torna Caminho de Ressignificação

A terceira idade é frequentemente marcada por transições profundas — muitas vezes impostas pela própria vida: a aposentadoria que encerra uma carreira de décadas, a redução da mobilidade que limita a autonomia, a perda de entes queridos ou a mudança para um novo ambiente. Cada uma dessas transformações representa não apenas uma alteração na rotina, mas um verdadeiro abalo na identidade do sujeito.

Do ponto de vista psicanalítico, essas mudanças são vividas como lutos. Há o luto pelo papel social de trabalhador ativo, pelo corpo jovem e ágil, pela casa que guardava uma vida de memórias. O trabalho de luto é um processo psíquico necessário para se despedir do que foi perdido e, assim, poder reinvestir o desejo em novas possibilidades. Negar ou apressar esse processo pode levar a estados de melancolia, depressão e apatia.

A aposentadoria, por exemplo, é um ponto de virada particularmente desafiador. Para muitos, a identidade profissional se confunde com a identidade pessoal. Surge, então, a pergunta angustiante: “Quem sou eu agora que não sou mais o profissional que eu era?” O risco é que, com o fim do trabalho, o sujeito sinta que seu desejo também se aposentou, caindo em um vazio de sentido.

A adaptação saudável na terceira idade não significa “não envelhecer” ou “manter-se jovem a qualquer custo”. Trata-se, antes, de um trabalho de ressignificação psíquica, que permite reconstruir o lugar do desejo na vida.

Elaborar as perdas: o espaço analítico permite falar sobre as perdas sem vergonha ou culpa. Nomear a dor do luto é o que possibilita transformá-la — e, assim, abrir espaço para o novo.

Reconstruir a identidade: este é o momento de se perguntar “Quem sou eu além dos papéis que exerci?”. É a chance de se reconectar com outras dimensões de si mesmo, valorizar a sabedoria acumulada e encontrar novas formas de pertencimento e contribuição.

07/11/2025

"Estudar psicanálise ensina que não podemos olhar apenas para o sujeito; é preciso enxergar o mundo que o criou." 🌎

Essa frase expressa uma verdade que diferencia a psicanálise de outras abordagens. O sujeito não é uma ilha, nem uma entidade isolada. Ele é o resultado complexo e singular de uma trama tecida por inúmeros fios: a linguagem que o nomeou, a cultura que o moldou e o desejo do Outro que o constituiu. 🤔

Para a psicanálise, “o mundo que o criou” vai muito além do ambiente físico. É o universo simbólico em que fomos lançados desde o nascimento.

O Desejo dos Pais: Antes mesmo de nascermos, já existimos no desejo (ou na falta dele) de nossos pais. Carregamos expectativas, medos, sonhos não realizados e um lugar em uma história que nos antecede.

A Linguagem e a Cultura: A língua que falamos carrega valores e ideologias. É através dela que aprendemos a nomear sentimentos, nos identificar e nos diferenciar.

As Relações Fundamentais: A forma como fomos amados, frustrados e reconhecidos nas primeiras relações cria a base sobre a qual todos os futuros vínculos serão construídos. 🌪️

Quando um analista escuta um sintoma — ansiedade, depressão ou repetição — ele não ouve apenas um “problema” individual. Ouve os ecos desse mundo. A angústia de um paciente pode ser o eco da angústia de uma mãe. A dificuldade de se posicionar pode vir de um pai ausente. O sofrimento no trabalho pode ecoar uma sociedade que exige performance constante. 🗣️

Olhar para o sujeito sem enxergar o mundo que o criou é culpabilizá-lo por seu sofrimento. A psicanálise, ao contrário, mostra que o sofrimento mais íntimo é também um sintoma do laço com o Outro.

O trabalho analítico não é apagar essa história, mas permitir que o sujeito a reescreva. É ajudá-lo a se libertar dos fios que o aprisionam e encontrar, em meio ao que o criou, o espaço para inventar seu próprio desejo. 🌱

A Raiva Também é uma Forma de Dor: o Grito por Trás da Fúria 😠💔Na nossa cultura, a raiva é vista como algo “negativo”, d...
05/11/2025

A Raiva Também é uma Forma de Dor: o Grito por Trás da Fúria 😠💔

Na nossa cultura, a raiva é vista como algo “negativo”, destrutivo e que deve ser controlado. Mas a psicanálise nos convida a ir além da explosão e escutar o que ela tenta comunicar. Muitas vezes, a raiva é apenas a armadura que protege uma dor muito mais profunda.

Pense na raiva como a ponta de um iceberg. Na superfície, vemos a fúria. Mas, submersos, estão sentimentos difíceis de encarar:

💧 Tristeza e Luto: a raiva como revolta diante da perda.
⚖️ Injustiça: reação ao desrespeito ou invalidação.
😨 Medo e Desamparo: tentativa de defesa diante da impotência.
😔 Humilhação e Vergonha: forma de esconder uma ferida exposta.

A raiva pode ser mais fácil de suportar do que a vulnerabilidade. Ela nos dá uma sensação de poder, enquanto a dor nos expõe. Assim, transforma-se em defesa — uma tentativa de nos proteger de sentimentos insuportáveis.

Mas o problema não é sentir raiva. Ela é necessária e sinaliza que algo ultrapassou um limite. O desafio é o que fazemos com ela. Quando a raiva domina nossa forma de existir, ela deixa de proteger e passa a isolar.

A psicanálise oferece um espaço para compreender esse grito. O convite não é para reprimir a raiva, mas para escutá-la com atenção:
👉 “De que dor essa raiva me protege?”
👉 “O que eu não consigo sentir ou nomear?”

Quando damos voz à dor que vive por trás da fúria, a raiva perde o peso de armadura — e abre caminho para a elaboração e para a cura. 🌱

Endereço

R Manoel Torres , 75 Parque Imperial
Paraty, RJ

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 09:00 - 17:00
Terça-feira 09:00 - 17:00
Quarta-feira 09:00 - 17:00
Quinta-feira 09:00 - 17:00
Sexta-feira 09:00 - 17:00
Sábado 08:00 - 12:00

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