Dra. Daniela Mansoldo - Fonoaudióloga

Dra. Daniela Mansoldo - Fonoaudióloga “Acredito no prazer que a alimentação proporciona para a qualidade de vida do indivíduo.”

Co

Fonoaudióloga e Mestranda pela Faculdade de Medicina da USP
Residência Multiprofissional em Pediatria pela Federal de São Paulo
Especialista em Disfagia pelo Conselho Federal
Pós-graduanda em Acupuntura pela EBRAMEC

Relato de amamentação - parte 1Não é novidade que eu sempre tive vontade de amamentar. Nunca idealizei nem romantizei, p...
17/08/2024

Relato de amamentação - parte 1

Não é novidade que eu sempre tive vontade de amamentar. Nunca idealizei nem romantizei, pensava em como poderia ser, que talvez não fosse tão difícil, mas mal sabia eu o que estava por vir.

Fiquei a gestação inteirinha sem saber o que era ter colostro. Até aí tudo bem, eu sabia que isso era normal. Porém, quando a Aurora nasceu, ela teve hipoglicemia e meu colostro demorou 3 dias para descer. Logo, passou um filme na minha cabeça.

A pediatra que eu escolhi também é consultora de amamentação. Então, ela orientou que eu amamentasse de 2 em 2 horas no hospital, dia e noite. Fiquei 24h na loucura de oferecer o seio na expectativa que o colostro viesse logo já que estava sendo estimulado. Passei a noite em claro porque nos intervalos eu ainda usava a bomba de leite para estimular mais e ainda ficava andando de um lado para o outro (pós-cesárea) tentando acalmar a Aurora morrendo de fome. Para piorar o pesadelo, a equipe de enfermagem entrava de tempos em tempos para furar o calcanhar da minha bebê e aferir a glicemia. Em poucas palavras? ESTAVA VIVENDO UM PESADELO.

Nada dos dextros subirem. Antes que a pediatra sugerisse a fórmula eu já estava pedindo pelo amor de Deus para que viesse.

Chegando a fórmula como vamos oferecer? No copinho, lógico! Porque na teoria tudo funciona. E o que minha filha fez? Engasgou. Eu, no meu estado de exaustão, dor na cesárea, nas costas e nos seios (sim, fiquei com os mamilos esfolados de tanto estimular e oferecer “de qualquer jeito”) vi minha filha ficando levemente cianótica na região perioral. Chama a enfermeira, afere a saturação, tudo bem. Ela fez um ótimo reflexo de tosse.

Nesse momento eu já estava entrando em crise. Estava sendo mãe e profissional mas não da forma que eu queria. Não conseguia resolver o problema da minha filha nem tampouco aliviar meus seios e ajustar a amamentação (mesmo tendo levado meu laser e minha bomba de leite).

Que amor é esse… Que transcede qualquer coisa, que faz todo o restante parecer tão pequeno, tão ínfimo? Quem era eu ante...
14/07/2024

Que amor é esse… Que transcede qualquer coisa, que faz todo o restante parecer tão pequeno, tão ínfimo? Quem era eu antes de você filha? Onde você esteve nesses meus 31 anos? Se antes eu era prioridade, que lugar estou agora se o ar que eu respiro é você? Eu não posso imaginar algo ruim acontecendo na sua vida, definitivamente não aguentaria. Que Deus te abençoe para todo o sempre, que te proteja de tudo aquilo que eu não consigo alcançar, que ilumine seu caminho e esteja ao seu lado eternamente. Amém 🙏🏻

Meu Relato de PartoDomingo, voltando de um casamento no qual fui madrinha, começo a sentir contrações mais fortes, sem r...
10/07/2024

Meu Relato de Parto

Domingo, voltando de um casamento no qual fui madrinha, começo a sentir contrações mais fortes, sem ritmo, com frequência e intensidade que variavam bastante. Tomei banho quente, coloquei bolsa quente na barriga, deitei e elas foram aliviando aos poucos.
Dia seguinte, 01/07/24, descubro que estou com 5cm de dilatação na consulta com a enfermeira obstetra. Ela empolgada, disse que provavelmente iria nascer em breve. 23h, me posicionando para dormir, sinto uma contração forte e logo em seguida um líquido escorrendo.
- Amor! Ai, ai, ai, rompeu a bolsa!
Apressado ele logo acendeu as luzes e viu a cama ensopada junto com o tampão mucoso sanguinolento. Procuramos ficar o mais tranquilos possível, mas logo comecei a sentir tremedeira.
- Liga pra doula! Fala com a equipe!
Entre uma contração e outra eu pegava as coisas para ir para o hospital. A doula chega, orienta entrar no banho, fico uns 15 minutos e de lá vamos para o hospital. Tudo certo, passo em avaliação, encontro com a enfermeira obstetra da minha equipe, faz cardiotoco, contrações sem ritmo, fortes, bebê estável, ainda com 5 cm de dilatação, bolsa não totalmente rompida.
- Vou precisar terminar de romper a bolsa, para acelerar o trabalho de parto.
Que dor!!! Levanta, vai para o chuveiro, senta na bola, anda, faz exercícios para encaixar, respira, não esquece de comer… passam algumas horas chega a obstetra para avaliar de novo. Ainda 5cm. Começa a passar um filme na minha cabeça. “Mas como? E todas essas dores e tudo que eu fiz? Não adiantou nada?”
- Vamos ligar a ocitocina. A dor não aumenta, mas as contrações ficarão mais frequentes.
Continua.. entra na banheira, anda pra la e pra cá, o dia raiando e começo a me ver sem forças mais. Olho para o lado e vejo doula no celular, enfermeira que saiu para descansar, obstetra no computador… eu buscava me lembrar dos exercícios de encaixe enquanto tentava comer o que minha mãe e minha irmã me davam e apertava a mão do meu marido em cada contração. Lá se vão mais 2 horas, avalia de novo, 6cm. Peço anestesia, já não estava mais aguentando.

[Continua nos comentários]

Filha te gerar foi um presente para mim. Tivemos desafios, mas eu te pedi tanto para Ele que para mim absolutamente tudo...
17/06/2024

Filha te gerar foi um presente para mim. Tivemos desafios, mas eu te pedi tanto para Ele que para mim absolutamente tudo valeu a pena. Como que se diz? É justo que muito custe o que muito vale. Passamos por enjoos e vômitos, tonturas, mal estar, dormência nas pernas, ganho de peso, dores de cabeça, dor na barriga, sangramento nasal a cada 2 semanas, variações de humor, inchaço dos tornozelos e pés, deficiência de ferro, dores nas costas e quadril, aumento da frequência cardíaca principalmente no terceiro trimestre, cansaço e por aí vai.
Eu, que sempre tive a necessidade de ter o controle nas mãos, me vi completamente perdida em um mundo novo. Que responsabilidade! Gerar o grande amor da sua vida, o seu maior sonho! Tive medo de te perder e medo de não ser a melhor morada para você. Me sentia culpada e chorava de pensar que tinha feito você sofrer as raras vezes que eu ficava mais estressada. Demorei para entender que por mais que tentamos, é impossível ser completamente imune aos acontecimentos do dia a dia, além das mudanças hormonais da gravidez, somos humanos, temos emoções.
Filha, eu entreguei sua vida e sua saúde nas mãos dEle. Foi Ele que permitiu que você viesse então Ele sabe como cuidar de ti. Eu sempre vou fazer o impossível por você, mas Ele é nossa base, precisamos confiar.
Está chegando o fim e logo você estará em nossos braços. Aqui fora eu não vou conseguir te proteger de tudo que eu gostaria. Mas pode ter certeza que sempre estarei do seu lado, sendo seu anjo na terra. Venha quando estiver pronta, mamãe e papai te esperam 🩷

Que comece a contagem regressiva 🥹

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