Valeria Winkaler Jeremias Dellavalle

17/11/2025

11/11/2025

Após mais de duas décadas de cautela e até mesmo medo em torno da Terapia de Reposição Hormonal (TRH) para a menopausa, a agência reguladora de medicamentos dos EUA, a FDA (Food and Drug Administration), anunciou uma decisão histórica que visa esclarecer os verdadeiros riscos e benefícios deste tratamento!
🚨 O Fim da “Tarja Preta” Generalizada 🚨
A grande novidade é que a FDA está solicitando às empresas farmacêuticas a remoção ou revisão das advertências mais severas (“Boxed Warnings” ou “Tarja Preta”) que por muito tempo foram associadas à TRH sistêmica.
• O que será removido/revisado: As referências a riscos elevados de doença cardiovascular, câncer de mama e provável demência serão retiradas ou modificadas com base em evidências científicas mais recentes.
• O que permanece: O alerta de risco para câncer endometrial será mantido nos produtos que contêm somente estrogênio sistêmico (para mulheres que não têm útero).
💡 Por que a Mudança?
Esta decisão é um reconhecimento de que as pesquisas mais antigas que levaram aos alertas (como o Women’s Health Initiative - WHI) tinham limitações, como:
1. Idade das Participantes: O estudo envolveu muitas mulheres que iniciaram a TRH mais tarde na menopausa.
2. Doses e Formulações: As doses e tipos de hormônios usados no passado diferem das opções mais modernas e individualizadas de hoje.
A nova recomendação da FDA reflete um entendimento atualizado: Para muitas mulheres que iniciam a TRH dentro de 10 anos após o início da menopausa ou antes dos 60 anos, o balanço entre benefícios e riscos é considerado mais favorável.
✅ Benefícios Afirmados e Decisão Individualizada
A TRH continua sendo o tratamento mais eficaz para sintomas moderados a graves da menopausa, como:
• Ondas de calor (fogachos) e suores noturnos.
• Sintomas urogenitais (secura va**nal, dor na relação sexual).
• Prevenção da osteoporose e redução de fraturas.
A principal mensagem da FDA é: A decisão de iniciar a TRH deve ser o resultado de uma conversa individualizada e baseada em evidências entre a paciente e seu médico, levando em conta seu histórico de saúde e seus sintomas.

08/11/2025

Muito bom estarmos juntas. 🩵 Francesco ama a tia

30/10/2025

“Ginecologista: Seu cuidado, nossa prioridade.” 🌸

29/10/2025

Bem vindo 🧸

28/10/2025

Só basta começar !!!

22/10/2025

A vacina contra o HPV (Papilomavírus Humano) é um dos avanços mais importantes na medicina preventiva e na ginecologia, sendo a principal forma de prevenção de diversos cânceres e lesões.

1. Para que Serve a Vacina?
Prevenir a infecção:
• Câncer de colo do útero, além de prevenir o câncer de â**s, v***a, va**na, p***s e orofaringe.
• Verrugas Genitais (Condilomas): Os tipos de HPV de baixo risco também são cobertos pela vacina.
O vírus HPV é a Infecção Sexualmente Transmissível (IST) mais comum no mundo, e a infecção persistente pelos tipos de alto risco é a causa de quase todos os casos de câncer de colo do útero.
2. Tipos de Vacina
• Vacina Quadrivalente (HPV4): Cobre 4 tipos de HPV (6, 11, 16 e 18). Os tipos 16 e 18 são responsáveis pela maioria dos casos de câncer de colo do útero, e os tipos 6 e 11 causam a maioria das verrugas genitais. 👉🏻É a vacina usada na rede pública (SUS) no Brasil.
• Vacina Nonavalente (HPV9): Cobre 9 tipos de HPV, incluindo os 4 da quadrivalente e mais 5 tipos oncogênicos (31, 33, 45, 52 e 58). Oferece uma proteção mais ampla contra o câncer. 👉🏻 Apenas na rede privada no Brasil.
3. Quem Deve Tomar (Público-Alvo no SUS)
A vacinação ideal é feita antes do início da vida sexual, quando a eficácia é máxima.
• Meninas e Meninos: De 9 a 14 anos de idade.
• Pessoas Imunossuprimidas: Como pessoas vivendo com HIV/AIDS, transplantados ou pacientes oncológicos, até os 45 anos
4. Esquema de Doses
• 9 a 14 anos (SUS): O esquema mais atualizado é de dose única, devido à excelente resposta imune nessa faixa etária.
• A partir dos 15 anos ou Imunossuprimidos: Geralmente, são recomendadas três doses (esquema 0, 2 e 6 meses).
5. Segurança e Eficácia
• A vacina HPV é considerada segura e muito eficaz.
• Não confere risco de desenvolver a doença e é feita com partículas semelhantes ao vírus, mas que não contêm o DNA viral, sendo incapazes de causar infecção ou câncer.

16/10/2025

A pré-eclâmpsia é uma complicação grave da gravidez que geralmente começa após a 20ª semana de gestação.

É caracterizada principalmente por:
• Hipertensão arterial (pressão alta), um novo diagnóstico ou piora de uma hipertensão preexistente.
• Excesso de proteína na urina (proteinúria) ou sinais de disfunção de outros órgãos (como rins, fígado, cérebro ou pulmões) em gestantes com pressão alta.
Pode causar sérias complicações para a mãe e para o bebê se não for diagnosticada e tratada a tempo.
O ácido acetilsalicílico (AAS), em baixas doses, é frequentemente recomendado por médicos como medida preventiva para gestantes consideradas de alto risco para desenvolver pré-eclâmpsia.

🩺💉Importante: Qualquer tratamento ou diagnóstico deve ser feito por um profissional de saúde. Se estiver grávida e tiver dúvidas ou sintomas, procure seu médico obstetra imediatamente

13/10/2025

✨O Parto Humanizado não é um tipo de parto (como normal ou cesárea), mas sim um modelo de assistência focado no respeito à mulher, à sua autonomia e à fisiologia do nascimento.

✨ O que cada elemento significa nesse contexto:
1. Estar ao lado da gestante (e a presença de um acompanhante): •Significa apoio contínuo (físico e emocional) durante todo o trabalho de parto e parto.
• Geralmente, é garantido por lei o direito a um acompanhante de livre escolha (parceiro, doula, familiar, etc.), que oferece segurança e tranquilidade.
• Implica uma equipe atenta, mas não invasiva, que encoraja e não abandona a mulher.

2. Livre para a escolha da melhor posição de parir:
• É um princípio fundamental da humanização. A mulher tem autonomia para se movimentar e adotar a posição que o corpo indicar como mais confortável e eficaz (de cócoras, ajoelhada, de quatro apoios, em pé, etc.).
• Posições verticais (diferentes de deitada de barriga para cima) geralmente são mais eficientes, pois a gravidade ajuda e a pelve se move, facilitando a passagem do bebê.

3. Ambiente com pouca luz e música relaxante:
• Visa criar um ambiente acolhedor, calmo e seguro, que se assemelhe a um “ninho”.
• Luz baixa (ou luzes coloridas/indiretas) e silêncio ou música relaxante ajudam a mulher a se concentrar em seu corpo, a se sentir menos observada e a reduzir o estresse.
• Este tipo de ambiente estimula a produção natural de ocitocina (o “hormônio do amor” e das contrações) e endorfinas (analgésicos naturais), diminuindo a necessidade de intervenções médicas.

✨Em resumo, “estar ao lado” com essas práticas significa respeitar o ritmo natural do corpo e as vontades da parturiente, dando a ela o papel principal (protagonismo) no seu próprio parto.

Dra Valéria WJ Dellavalle