Cérebro & Emoções

Cérebro & Emoções Saúde e informações pertinentes ao dia a dia das pessoas
Dr. Hugo J T Carvalho - CRM 12095 Textos de divulgação Científ**a sobre Neurologia.

21/06/2025
29/11/2020

Doença de Parkinson
Doença de Parkinson é uma doença degenerativa neurológica que pode causar tremores e lentidão. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 65 anos tem a doença. Só no Brasil, estima-se que cerca de 200 mil pessoas sofram com o problema. A cura ainda não foi alcançada, mas há estudos em nível experimental sobre o tratamento com células tronco.

A Doença de Parkinson (DP), descrita por James Parkinson em 1817, é uma das doenças neurológicas mais comuns e intrigantes dos dias de hoje. Tem distribuição universal e atinge todos os grupos étnicos e classes socioeconômicas. Estima-se uma prevalência de 100 a 200 casos por 100.000 habitantes.

Ela é causada pela deterioração de neurônios dopaminérgicos da substância negra cerebral e também pelo comprometimento de outras regiões, como o núcleo dorsal do vago, sistema olfatório e alguns neurônios periféricos. Fatores genéticos também devem ser considerados, principalmente em casos precoces (antes dos 50 anos), que são mais raros.



O corpo fala - A Doença de Parkinson é caracterizada basicamente por tremor de repouso, tremor nas extremidades, instabilidade postural, rigidez de articulações e lentidão nos movimentos. Há também outros sintomas não motores, como a diminuição do olfato, distúrbios do sono, alteração do ritmo intestinal e depressão.

Para diagnosticar o problema, é preciso estar atento. A doença pode iniciar entre 10 e 15 anos antes dos sintomas se evidenciarem. Quem apresenta tremores deve procurar ajuda médica, pois eles também podem ser causados por outros motivos e por efeito colateral de alguns medicamentos. A constatação do problema é feita por exames neurológicos e pela avaliação do histórico do pacientes. Inicialmente, a ressonância magnética e a tomografia podem ser realizadas com o intuito de descartar outras doenças. Feito isso, pode-se partir para os radiotraçadores PET e SPECT, que avaliam a função dos neurônios dopaminérgicos.

Pensando em qualidade de vida – Caso a doença seja constatada, o tratamento deve ser feito à base de medicamentos, com o intuito da redução da progressão de sintomas. A escolha do medicamento mais adequado deverá levar em consideração fatores como estágio da doença, a sintomatologia presente, ocorrência de efeitos colaterais, idade do paciente, medicamentos em uso e seu custo.

24/05/2020
Memória retrospectiva & Memória Prospectiva A Memória também pode ser classif**ada em retrospectiva e prospectiva. Memor...
14/09/2014

Memória retrospectiva & Memória Prospectiva

A Memória também pode ser classif**ada em retrospectiva e prospectiva. Memoria retrospectiva é fácil de compreender. Sua definição é intuitiva. Memoria retrospectiva é a memoria do passado. Trata-se de toda a nossa bagagem de memorias de uma vida inteira, passando pelos fatos acontecidos até a cor e o sabor de uma fruta madura. E, todos nós já passamos pela situação constrangedora de esquecer o nome de uma pessoa que nos é conhecida, ou não conseguir lembrar-se da resposta de uma pergunta sobre uma matéria que sabemos que estudamos. Estas são exemplos de falha na memória retrospectiva.
Mas quanto à memoria prospectiva? Prospecção de alguma forma está relacionado ao futuro. Então, memória do futuro? Podemos, no sábado, lembrarmos os números da mega-sena que foram publicados no jornal de segunda-feira? Bem, é futuro mas não chega a tanto.
Memoria Prospectiva é aquele tipo de memoria que usamos para lembrarmos de ações que pretendemos realizar no futuro. Por exemplo: preciso desviar-me no caminho de casa, passar na padaria e, comprar pão. Falhas nesta memoria também podem ser muito constrangedoras, como por exemplo, esquecermos aquele encontro programado com antecedência e, simplesmente... esquecemos! Também é comum irmos de carro todos os dias para o trabalho. Mas, em um dia particular temos que tomar um caminho diferente e deixar o gato no veterinário. Neste dia em particular estamos muito preocupados com as demandas que nos esperam no escritório, temos uma reunião importante, não estamos bem preparados e, ainda por cima saímos de casa atrasados. Quando nos damos conta estamos estacionando na frente do escritório sem termos deixado o gato no veterinário.
Por outro lado, falhas na memória prospectiva podem ter consequências trágicas, que vão bem além do constrangimento e da perda de tempo. Com certa frequência, e com tristeza, vemos e ouvimos bebês deixados no carro enquanto o pai ou a mãe vai ao mercado ou ao trabalho. E, nem sempre estamos diante de pessoas irresponsáveis.
A lista de tragédias exemplif**ando falha na memória prospectiva pode ser gigantesca: Em 1990 um DC-9 pousou em Huston sem ter baixado o trem de pouso. A tripulação deixou de observar que o trem de pouso não estava baixado porque esqueceram-se de acionar o sistema hidráulico. Esta falha humana aconteceu porque o piloto estava por demais concentrado nas condições instáveis do tempo tornando o avião difícil de controlar, o que exigiu toda capacidade de processamento do piloto, levando a falha na memoria prospectiva. Outro exemplo: Em 1991 uma controladora do Aeroporto Internacional de Los Angeles autorizou uma aeronave a se posicionar na cabeceira da pista 24L e aguardar enquanto autorizava outra aeronave a cruzar a pista. Houveram varias dificuldades com a segunda aeronave que exigiram muita atenção e capacidade de processamento desta controladora. E, na sequencia ela autorizou uma terceira aeronave a pousar na pista 24L, tendo se esquecido de que planejava liberar a aeronave que aguardava na cabeceira desta pista, antes de autorizar o próximo pouso.
Esta é um exemplo típico de falha na memoria prospectiva. Planejar uma ação futura, sofrer uma interferência que sobrecarregue nossa capacidade de processamento mental, e não lembrar do que havia planejado fazer.

Definições:
Memória Retrospectiva:
Lembrar-se de pessoas, palavras, eventos, etc, que se encontram ou foram vivenciados no passado.

Memoria prospectiva:
Lembrar-se de executar, no futuro, uma ação pretendida.

Parabéns!
20/01/2014

Parabéns!

Os Cinco Estágios da Dor da Morte	A médica suíça, Dra. Elisabeth Kubler-Ross, após acompanhar vários pacientes com doenç...
19/01/2014

Os Cinco Estágios da Dor da Morte

A médica suíça, Dra. Elisabeth Kubler-Ross, após acompanhar vários pacientes com doença terminal descreveu, em 1962, no seu livro On Death and Dying, (na morte e no morrer) cinco estágios ou fases emocionais que as pessoas passam, ao descobrirem-se com uma doença, que inexoravelmente os levara a morte.
Este complexo emocional ficou conhecido como Modelo Kubler-Ross para o luto. Estes estágios acontecem sempre que alguém passa por um momento de grande estresse emocional, seja desemprego, falência, perspectiva de prisão, divorcio, morte de um familiar ou no caso de ter que enfrentar a própria morte, em uma doença terminal como, por exemplo, o câncer.
Sempre que alguém tem uma grande perda emocional, qualquer que seja, passará por estes estágios, senão todos, pelo menos pela maioria dos seguintes sentimentos: Negação, Raiva, Barganha, Depressão e Aceitação.
Negação: Ao receber o primeiro impacto de uma noticia muito ruim a reação inicial é a negação. Negação e isolamento. Nós simplesmente não acreditamos que tal fato é verdadeiro. A frase “difícil de acreditar” define bem este estado d’alma. A intensidade desta fase é variável. Nunca muito curta, podendo ir de algumas semanas a meses, na dependência de como a própria pessoa e os que estão ao seu redor conseguem manejar a situação difícil. A negação de uma doença, um câncer, por exemplo, pode atrasar o tratamento até o ponto sem retorno, para além do qual nenhum tratamento será ef**az.
Raiva: A medida que a realidade impõem a sua crueza dolorosa, não é mais possível segurar a negação. Os fatos superam a capacidade da mente negar sua existência. A raiva, então, vai surgindo nos rastros da retirada de negação. Junto com a raiva surgem também a inveja, a revolta, e o ressentimento. Inveja daqueles que tem saúde e juventude, inveja dos que estão “de bem” com a vida. Pensamentos do tipo: porque eu, se existem tantas pessoas ruins neste mundo? Os relacionamentos tornam-se problemáticos e todo o ambiente é afetado pela hostilidade daquele que vai morrer.
Barganha: Tendo ultrapassado a negação, pela impossibilidade de manter este estado mental e, percebendo que a raiva não resolveu a sua situação, o indivíduo passa a realizar negociações mentais, em geral mantidas em segredo e, na maioria das vezes, a barganha é com deus. Como dificilmente alguém tem algo a oferecer a deus em troca do beneficio solicitado, queira-se ou não, a barganha assume características de súplicas. A pessoa implora que deus aceite sua oferta em troca de uma vida dedicada a igreja, a caridade, etc. No fundo a barganha é uma tentativa de adiamento do inevitável. Nesta etapa o paciente mantém-se sereno, reflexivo e dócil. Não se pode barganhar com deus ao mesmo tempo hostilizar as pessoas ao seu redor.
Depressão: A depressão surge quando o indivíduo toma consciência da sua condição. Quando já não mais consegue negar sua impotência frente á realidade. Seja qualquer uma delas: doença incurável, morte de um familiar, ou falência. Evidentemente, trata-se de uma atitude evolutiva. Nada funcionou: a negação foi atropelada pela realidade, a raiva pouco adiantou, a barganha não surgiu efeito. Um sentimento de grande perda invade a alma. É o sofrimento e a dor psíquica de quem percebe sua realidade nua e crua. A vida como ela é. Sem mascaras ou mentiras piedosas. É a consciência plena de que nascemos e morremos sozinhos. Aqui a depressão assume um quadro clínico mais típico e característico; desânimo, desinteresse, apatia, tristeza, choro, etc.
Aceitação: Nesse estágio o indivíduo já não experimenta o desespero e nem nega sua realidade. Esse é um momento de repouso e serenidade antes da longa viagem.É claro que interessa,à medicina, melhorar a qualidade da morte e da dor da perda,(como sempre tentou fazer em relação à qualidade da vida). Deseja-se que o paciente alcance esse estágio de aceitação em paz, com dignidade e bem estar emocional. Assim ocorrendo, o processo do dor, do luto ou até a morte, se for o caso, poderá ser experimentado em clima de serenidade por parte do indivíduo e, pelo lado dos que f**am, de conforto, compreensão e colaboração para com o paciente.

Endocanabinóides Os neurotransmissores, como vimos em postagens anteriores, são substancias químicas que fazem a comunic...
25/12/2013

Endocanabinóides

Os neurotransmissores, como vimos em postagens anteriores, são substancias químicas que fazem a comunicação entre um neurônio e outro neurônio ou, entre um neurônio e seu órgão efetor (glândula, músculo, etc.). Para que e transmissão seja completada o neurônio seguinte necessita possuir um receptor para esse neurotransmissor, como a fechadura (receptor) recebe uma chave (neurotransmissor). Nossa musculatura voluntária, por exemplo, só se contrai ou relaxa ao nosso comando, porque o músculo possui um receptor, algo como uma fechadura que recebe uma chave específ**a - no caso a chave chama-se acetilcolina. Esse neurotransmissor ao encaixar-se no seu receptor específico transmite a informação. Essa informação pode ser um comando, uma inibição ou uma modulação.
A maioria dos neurotransmissores foi descoberta muito antes dos seus receptores. Sabia-se da existência de neurotransmissores. Mas como eles exerciam suas funções? A descoberta dos receptores foi um marco na ciência recente. Mas técnicas novas têm revertido essas tendências tradicionais, Essa é a história de receptores em busca de seus transmissores.
Cannabis Sativa é o nome botânico para o cânhamo. Uma planta fibrosa usada por muito tempo para a fabricação de cordas e tecidos. Os chineses, há 4000 anos, foram os primeiros a reconhecer as propriedades psicoativas da Cannabis. Mas a Europa ocidental só veio a conhecer suas propriedades intoxicantes no século XIX quando as tropas de Napoleão III retornaram para a França com o haxixe egípcio. Mas como e porque uma substancia estranha ao organismo consegue agir no cérebro? Como pode produzir alterações na consciência e no comportamento? Tal substancia só consegue agir no cérebro se neurônios possuírem receptores para essa substancia. Este conceito surpreendente: o cérebro possui receptores para substancia que não produzidas pelo organismo desencadeou a pesquisa para isolar o neurotransmissor correspondente, i.é. uma substância endógena - produzida pelo organismo - que seja quimicamente semelhante ao tetraidrocanbinol e que tenha ação sobre o receptor da maconha no cérebro. Um receptor nunca está destinado a ter como mediador uma substancia externa ao organismo. Atualmente se conhece dois receptores para os endocanabinóides: CB1 e CB2.
O sistema canabinóide influencia a ingesta e o acumulo de gordura pelo organismo, também exerce efeitos sobre a frequência cardíaca, a dilatação das artérias, ação sobre o pulmão e sobre o controle ventilatório. Inibe a secreção de testosterona, diminui a pressão intra-ocular, modula a resposta inflamatória, entre outras ações.
Muitos medicamentos novos serão sintetizados a partir dos novos conhecimentos adquiridos a partir da descoberta dos endocanabinóides e seus receptores.

Phineas Gage Em 1848 Phineas Gage entrou para a história ao sobreviver a um inusitado acidente. Uma barra de ferro atrav...
24/12/2013

Phineas Gage
Em 1848 Phineas Gage entrou para a história ao sobreviver a um inusitado acidente. Uma barra de ferro atravessou seu crânio entrando pela face e saindo acima, no crâneo, estraçalhando seu lobo frontal esquerdo. Surpreendentemente ele sobreviveu!
Mas, não era mais o mesmo! De trabalhador responsável, promovido a capataz, pai de família, freqüentador da igreja local, transformou-se em um alcoólatra inveterado, mulherengo irresponsável, perdendo toda e qualquer inibição comportamental. Abandonou família, trabalho, transformando-se no oposto do que um dia foi.
Seu médico o Dr. John Martyn Harlow, pessoa certa na hora certa, descreveu toda mudança de caráter que seu cliente foi acometido. Phineas Gage e o Dr. John M. Harlow mudaram a história da medicina e da neurologia em particular. A partir deste evento infeliz, descobriu-se que determinadas regiões cerebrais são responsáveis pelo que somos. A separação entre corpo e mente, descrita por Descartes começava ruir.
A primeira grande sub-divisão do Cérebro são os hemisférios cerebrais: direito e esquerdo. A seguir temos os lobos cerebrais. Sempre aos pares, direito e esquerdo. São eles: Lobos frontais, temporais, parietais, occiptais e lobo da insula. Todas essas regiões cerebrais, denominadas lobos, possuem funções específ**as. Entretanto, o lobo frontal é o que nos faz humanos. Entre todas as espécies o homem é quem tem o maior lobo frontal, tanto proporcionalmente, como em números absolutos. O lobo frontal o responsável pelo juízo crítico, pela noção de certo e errado, pelo nível de atenção e concentração, persistência, planejamento e execução. Flexibilidade de pensamento, capacidade de resolução de problemas além fundamental nas memórias, juiz absoluto nos processos de tomada de decisão e controle dos impulsos.
Há diferenças de funções entre o lobo frontal esquerdo e o lobo frontal direito. Por exemplo, no lobo frontal esquerdo a região denominada córtex pré-frontal esquerda está hipoativa nos deprimidos. Essa hipoatividade pode ser vista em uma Ressonância Magnética Funcional, sendo útil no diagnostico das depressões. Lesões no lobo frontal direito leva a verborragia (falar excessivamenete) e tendência a aceitar ofertas econômicas injustas e desvantajosas.
As doenças também podem acometer os lobos frontais destruindo a personalidade do individuo. O exemplo mais típico são as demências classif**adas como fronto-temporais. Onde a desinibição e a falta do julgamento crítico são sintomas cardinais para o diagnóstico correto.
Mudança de personalidade, gradual ou súbita, deve-se levar em conta, durante o processo de diagnóstico, a possibilidade lesões do lobo frontal.

Enxaqueca	A Enxaqueca é o tipo de dor de cabeça que mais se atende nos serviços de emergência.  Sua principal caracterís...
19/12/2013

Enxaqueca

A Enxaqueca é o tipo de dor de cabeça que mais se atende nos serviços de emergência. Sua principal característica é acontecer em crises de dor ao longo do tempo. É comum iniciar na infância, adolescência ou na primeira mocidade. Raramente o primeiro evento acontece após os 30 anos de idade. É cerca de 4 vezes mais freqüentes em mulheres do que em homens. Nos homens a enxaqueca costuma ser mais branda e menos freqüente.
Inicialmente as crises são mais espaçadas, ora dói ora não, podendo ter intervalos de tempo longos entre uma crise e outra. Na história médica do enxaquecoso é comum o relado que as crises estão aumentando de intensidade e freqüência, não raro, a cabeça dói todos os dias com períodos de dor mais forte. E, é muito comum, o paciente portador de enxaqueca procurar seu médico 15 ou 20 anos depois da primeira crise de dor. Quase sempre após uma crise ou muito forte ou muito prolongada.
É da característica do enxaquecoso pensar que está condenado a ter dor a vida toda (o que não é verdade). Isto, porque o enxaquecoso, está feliz se a dor é fraca ou pelo menos suportável. Ele só reclama, e só considera como dor, as crises mais fortes. E, felizmente ou infelizmente as crises mais fortes não são muito freqüentes. Felizmente porque as crises fortes sendo pouco freqüentes expõem o paciente a menos riscos. Uma crise forte de enxaqueca pode ser causa de uma isquemia cerebral (derrame). E, infelizmente, as crises fortes sendo pouco freqüentes fazem com que o paciente retarde a procurar seu médico passando-se anos de sofrimento desnecessário.
Geralmente a enxaqueca apresenta períodos de dor mais freqüente que se alternam com períodos de dor menos freqüente. É comum o enxaquecoso f**ar sem dor por períodos de algumas semanas. E, sempre que a dor alivia um pouco, vem a esperança de que a dor não vai mais voltar. Mas como os impostos, a dor sempre volta.
A enxaqueca condiciona e decide a vida do enxaquecoso. condiciona, porque um enxaquecoso não consegue planejar um fim de semana com a família e ter certeza que a dor não vai atrapalhar. A enxaqueca é capaz de decidir a vida do seu portador. Quem já teve uma crise forte de dor sabe disto. Imagine um enxaquecoso prestando vestibular, um concurso qualquer, uma entrevista, a primeira comunhão do filho, enfim um momento importante na vida desta pessoa. E, naquele dia vem uma crise forte de dor (elas existem). Esta pessoa está incapacitada para os atos do cotidiano. Ela não conseguirá comparecer ao seu compromisso. E, se este compromisso for a grande oportunidade da vida desta pessoa. A enxaqueca decidiu quem ela será no futuro.

Epilepsia	A epilepsia é uma descarga elétrica anômala no cérebro! Qualquer região cerebral é passível de apresentar uma ...
17/12/2013

Epilepsia


A epilepsia é uma descarga elétrica anômala no cérebro! Qualquer região cerebral é passível de apresentar uma descarga elétrica não normal. O signif**ado disto é um sem numero de crises diferentes que vão desde a crise convulsiva propriamente dita, até crises de ausência, psico-motoras ou ausência complexa, incluindo estados de sonho, deja-vù, sentir cheiros que não existem, etc. Ter epilepsia é ter crises “convulsivas” de repetição. É um termo que deriva do Grego antigo (ἐπιληψία) cuja tradução literal é agarrar, pegar. As convulsões são uma das inúmeras manifestações que as crises epilépticas podem assumir. A crise epiléptica mais conhecida é a crise tônico-clônica generaliza. Neste tipo de crise ocorre perda da consciência, queda, movimentos bruscos de braços e pernas (são os movimentos clônicos), cianose (a pessoa f**a arroxeada), salivação, perda de urina. O individuo pode machucar-se na queda ou durante os movimentos provocados pela convulsão. Às vezes a pessoa morde a própria língua havendo um sangramento abundante. Para quem assiste, uma crise convulsiva é muito dramática Em especial se houver mordedura da língua, quando então temos uma salivação sanguinolenta. A crise convulsiva não dura mais do que alguns poucos minutos não ultrapassando a 3, 4 ou no máximo 5 minutos. Na sequência da crise ou no pós-crise, o paciente pode apresentar sonolência, náuseas e/ou vômitos, dor de cabeça, confusão mental que pode durar até 40 minutos mas, lembre-se a convulsão já acabou. E, em crianças menores, pode ocorrer febre no pós-crise. Estes sinais e sintomas são denominados eventos pós-crítico e são importantes no diagnóstico diferencial entre uma crise epiléptica e outro desmaio qualquer.
Não se deve introduzir nada dentro da boca de quem esta convulsionando. Não se deve tentar “segurar” a língua do paciente com convulsões usando os dedos. A musculatura mastigatória é muito forte e é comum o paciente morder para valer o dedo de quem tenta ajudar e, este em um ato reflexo retira a mão quebrando dentes do epiléptico. O individuo em convulsão não engole a língua. Ficar roxo (cianótico) é parte da crise convulsiva. Que está ao lado deve cuidar para que o individuo não se machuque, por exemplo, se esta perto do fogão ou de objetos cortantes. Deve deixar o paciente no chão deitado de lado até que a crise acabe. Ela dura poucos minutos. Deitado de lado para que não se afogue com a saliva, sangue ou vômito. Ter a paciência de esperar a crise acabar, conferir que não houve ferimentos e, então ligar para algum médico. Um evento isolado de crise convulsiva dificilmente necessitará de atendimento hospitalar.

Bipolaridade Critérios de Diagnóstico	Altos e baixos são experimentados por praticamente qualquer pessoa, e não constitu...
14/12/2013

Bipolaridade
Critérios de Diagnóstico
Altos e baixos são experimentados por praticamente qualquer pessoa, e não constituem um distúrbio. As mudanças de humor do distúrbio bipolar são mais extremas e mais duradouras que aquelas experimentadas e devem necessariamente causar prejuízos signif**ativos constantes para si mesmo e para outros.
Por definição o bipolar cicla. Indo da depreção profunda á exitação máxima. A este periodo onde o pacienta esta cheio de energia chamanos de mania. Mania, portanto, no jargão médico é o inverso da depressão. Ciclando entre a mania e a depressão vamos encontrar o Bipolar.
Para que alquém possa ser diagnosticado como bipolar deve preencher alguns critérios:
Episódio maníaco
Segundo o DSM-IV, Episódio maníaco é caracterizado por 3 ou mais dos seguintes sintomas por pelo menos uma semana.
• Auto-estima elevada: Sentimento de grandiosidade e intenso bem estar com si mesmo;
• Necessidade de sono diminuída: Sente-se repousado depois de apenas 3 a 5 horas de sono;
• Verborragia: Falar excessivamente e constantemente;
• Fuga de ideias: Experiência subjetiva de que os pensamentos estão muito acelerados, resultando em dificuldade de se expressar de forma linear e compreensível;
• Distratibilidade: Atenção constantemente desviada para estímulos externos, resultando em muitos trabalhos incompletos;
• Inquietude: Gerando aumento no número de atividades feitas tanto no trabalho, na escola, de atividades físicas e sociais;
• Impulsividade: Falta de auto-controle, por exemplo comprando excessivamente, indiscrições se***is ou investimentos mal planejados;
• Impaciência e Irritabilidade.
A perturbação do humor deve ser suficientemente severa para causar prejuízo acentuado no trabalho/estudos, nas atividades sociais ou relacionamentos costumeiros com outros, ou para exigir a hospitalização, como um meio de evitar danos a si mesmo e a outros, ou existem aspectos psicóticos.
Caso durante o período da perturbação do humor, inclua pelo menos três dos seguintes sintomas (quatro se o humor é apenas irritável) em um grau signif**ativo, mas durar apenas alguns dias, e essas mudanças ocorrerem há pelo menos 2 anos (1 ano para crianças e adolescentes), classif**a-se como hipomania.
A fase depressiva do bipolar é caracterizada por 5 ou mais sintomas por duas semanas ou mais, incluindo estado deprimido ou anedonia
• Estado deprimido: sentir-se deprimido a maior parte do tempo;
• Anedonia: interesse diminuído ou perda de prazer para realizar as atividades de rotina;
• Sensação de inutilidade;
• Culpa excessiva;
• Dificuldade de concentração: habilidade frequentemente diminuída para pensar e concentrar-se;
• Fadiga: cansaço excessivo, falta de energia;
• Distúrbios do sono: insônia ou hipersônia praticamente diárias;
• Distúrbio psicomotor: Agitação ou lentidão cognitiva e motora;
• Distúrbio alimentar: Perda ou ganho signif**ativo de peso, na ausência de regime alimentar;
• Ideação suicida: Ideias recorrentes de morte ou suicídio.
• Ou 3 a 4 sintomas por pelo menos dois anos consecutivos, no caso de ser portador de distimia.

Endereço

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Passo Fundo, RS
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Telefone

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