Dr. Julio Muzetti

Dr. Julio Muzetti 🧠 Neuropediatra
👨🏻‍🎓 CRM 70583 RQE 52974
📍 Evolve Especialidades Pediátricas

Criar hoje exige mais, não porque estamos errando, mas porque finalmente aprendemos o impacto que uma infância tem na vi...
05/12/2025

Criar hoje exige mais, não porque estamos errando, mas porque finalmente aprendemos o impacto que uma infância tem na vida inteira.

Antigamente se criava sem pausa, sem escuta, sem nomear emoções. Funcionava? Às vezes. Doía? Muitas vezes. Hoje, a gente tenta fazer diferente: acolher, reparar, entender, orientar. E isso cansa, pesa, exige… mas também evita marcas que antes eram normalizadas.

Não, a criação moderna não está “estragando” as crianças.

Ela está dando aquilo que nós mesmos não recebemos: consciência, espaço e humanidade. E justamente por isso parece mais difícil, porque cuidar de emoções sempre foi a parte mais complexa de ser pai e mãe.

Agora, me conta: você sente essa diferença entre o antigamente e o hoje? Porque sempre aparece alguém dizendo que “a criação antiga era melhor”…

Eu quero ouvir o que você pensa disso. Seu comentário pode ajudar outro pai ou mãe a enxergar tudo isso com mais leveza.

04/12/2025

A fala antes de dormir pode ser um espaço onde a criança organiza o que viveu.

Quando o adulto conduz esse momento com calma, o corpo infantil encontra o ritmo necessário para fechar o dia.

Alguns minutos de presença ajudam a abrir caminho para o descanso, e cada família vai descobrindo seu próprio formato.

Aos poucos, esse instante vira um ponto de equilíbrio que aproxima, acalma e prepara o ambiente para o sono.

Como esse momento acontece por aí? Compartilha sua rotina, outras famílias podem se reconhecer na sua experiência também.

03/12/2025

Às vezes eu atendo mães que chegam exaustas… e mesmo assim continuam entregando amor, presença e força onde ninguém vê.

Carregar o filho no colo, a sacola no braço e lembrar do que precisa ser feito é um esforço que exige muita resistência emocional.

E eu sempre reforço: ninguém deveria sustentar o mundo sozinha. Seu corpo sente, sua mente pede pausa, e isso faz parte da experiência humana. Cuidar de quem cuida também é saúde.

Se você se reconhece nisso, lembre-se de dividir pesos e pedir ajuda. Continue bem para cuidar de quem você ama.

Deixe um comentário de apoio de mãe para mãe! 🧡

02/12/2025

A gente fala muito sobre presença, mas construiu uma rotina onde tudo tem prioridade antes das pessoas, e ninguém mais estranha isso.

O celular vibra, a atenção some, e a gente chama essa fuga de “vida corrida”, como se fosse inevitável. Só que tem uma conta emocional chegando, principalmente pra quem ainda está aprendendo o que vale ser visto.

O ponto não é culpa, é lucidez: existe sempre um ladrão de tempo agindo no automático, e ele só continua porque a gente evita encarar o quanto isso molda quem cresce ao nosso lado.

Cada interrupção ensina alguma coisa, até quando a gente não percebe. Se isso bateu em você também, compartilha com outro pai ou mãe que anda driblando o mesmo ruído.

01/12/2025

Essa cena dos Muppets não é ficção; é praticamente uma fotografia da nossa realidade, e, sendo bem sincero, é desconfortante perceber isso.

Vivemos em uma época em que todo mundo aponta o dedo para as crianças: “meu filho não desgruda da tela”, “ele só quer celular”, “parece viciado”. Mas basta observar qualquer situação simples do cotidiano para enxergar o que quase ninguém admite: quem mais vive grudado no celular são os adultos.

A arte só escancara aquilo que tentamos esconder — e, nesse caso, deixa evidente que o problema não começa nas crianças.

Criança não nasce acelerada, ansiosa ou dependente de estímulo constante; ela apenas copia o ambiente onde cresce. Copia o pai que vê o mundo pelo visor, a mãe que registra cada detalhe sem realmente estar presente, a família que se reúne fisicamente, mas emocionalmente está sempre ocupada demais com notif**ações e telas.

É polêmico dizer isso? Talvez. Mas é bem mais polêmico insistir que “o problema é a criança”, quando o exemplo que ela tem todos os dias mostra exatamente o contrário.

Se o seu filho vive atrás de uma tela, antes de olhar para ele, vale olhar para você. E, se essa reflexão te cutucou, compartilhe com alguém que também precisa parar de filmar a vida e começar a vivê-la com os próprios olhos.

28/11/2025

“Toma, filho. Pode jogar…” Pronto.

Você acabou de ensinar o cérebro dele que qualquer incômodo precisa de uma recompensa imediata. 🤡

E olha… talvez a culpa nem seja dele, viu? Porque quem entrega o celular é você. Ou ele que manda aí na casa? (acho que sim, né?) 😏

Gente… deixa a criança se frustrar, f**ar no tédio, no silêncio.

“Ah, mas ela joga tudo pro alto… o que as pessoas vão pensar de mim?”

Pensar o quê? Que você tá educando o seu filho? Pois é exatamente isso que você tá fazendo.

Corrigir comportamento não é ser rígida.
É ser presente.
É entender que o choro, o tédio e o “showzinho” fazem parte do processo.

O cérebro aprende a criar, pensar e se controlar quando não tem uma tela resolvendo tudo por ele. E sim, o começo do detox vai ser difícil, mas é necessário.

Procura ideias de brincadeiras, jogos, truques, qualquer coisa que faça sentido pra sua rotina. Mas faz. Faz o que precisa ser feito.

A minha ideia aqui é te ajudar a achar caminhos possíveis, então se esse post fez sentido, me acompanha e compartilha pra que mais mães possam mudar esse cenário também.

27/11/2025

Quantas vezes você já soltou um “filho, escova os dentes, por favor?”…
e imediatamente sentiu aquela impotência quando nada acontece?

A verdade (e muita gente não gosta de ouvir):
👉 usar “por favor” em tarefa obrigatória coloca a criança no lugar de escolha.
E aí não adianta reclamar quando ela… escolhe não fazer.
A criança só segue o caminho quando ele está claro, firme e previsível.

Quer ver a diferença?
Troque o “por favor” por:
✨ “Agora é hora de escovar os dentes.”
✨ “Primeiro escovar, depois brincar.”

É simples, mas funciona infinitamente melhor do que gentilezas que confundem.

E aí, qual tarefa vira guerra aí na sua casa?

26/11/2025

Às vezes a gente esquece que postar sobre o nosso filho não é guardar memória, é expor… Já imaginou? Você andando no shopping e isso acontecer com vocês? 😳

Quando você compartilha a rotina, os gostos, o jeito que ele fala, o uniforme da escola, os lugares que frequenta… você entrega para desconhecidos um mapa emocional e geográfico da vida dessa criança.

Quem vê de fora cria sensação de intimidade. Acha que conhece. Acha que pode se aproximar. E, sim, isso abre portas perigosas, inclusive para quem nunca deveria ter acesso a essas informações.

Eu sei que parece exagero, mas não é. Proteção digital também é cuidado, também é afeto, também é colo. Porque criança não tem escolha, quem decide o quanto ela aparece… é você.

Agora me conta: suas postagens já colocam seu filho na mesma vulnerabilidade da Eva? Já teve algum episódio estranho? E qual foi a reflexão que você tirou depois que viu esse vídeo? Deixe aqui nos comentários!

25/11/2025

O nome disso não é “maturidade demais pra idade”.

É inteligência emocional.

Quando uma criança aprende a acolher o outro, mesmo quando perde, é porque alguém ensinou que o valor dela não está em vencer, está em sentir, entender e respeitar o que o outro sente também.

E esse aprendizado não vem dos livros.
Vem do que ela vive, vê e sente em casa.

Quer ajudar seu filho a desenvolver inteligência emocional? Comece com o básico:

1. Dê nome às emoções.
2. Mostre que errar é parte do processo.
3. Ensine a respirar antes de reagir.
4. E, acima de tudo, acolha antes de corrigir.

Crianças que aprendem a lidar com as próprias emoções crescem sem medo de sentir e com empatia o bastante pra mudar o mundo.

Você lembra de uma atitude emocionalmente madura que já viu uma criança ter? Conta aqui nos comentários 💭

Tem hora que a gente precisa levar um susto pra acordar.Porque, olhando essas cenas, f**a impossível não pensar no quant...
24/11/2025

Tem hora que a gente precisa levar um susto pra acordar.

Porque, olhando essas cenas, f**a impossível não pensar no quanto a infância mudou, e no quanto a gente também precisa mudar. Tela virou babá, virou calmante, virou rotina… e, sem perceber, a gente foi apagando exatamente aquilo que constrói uma criança de verdade: presença, troca, frustração consciente, espera, vínculo.

E eu não falo isso pra apontar o dedo. Falo porque acompanho diariamente o impacto que esse excesso traz: crianças esgotadas, irritadas, desconectadas da vida real, e famílias que acham que “está tudo bem porque está quieto”.

A infância não precisa de silêncio artificial. Precisa de colo, limite, conversa, tempo junto. Precisa aprender a sentir, não a fugir.

E agora eu quero ouvir você: qual foi o primeiro sinal que te fez perceber que as telas estavam passando do limite aí na sua casa?Vamos conversar nos comentários. Essa troca pode abrir os olhos de muita gente.

21/11/2025

As tradições familiares funcionam quase como “âncoras emocionais”: repetidas ao longo do tempo, elas ativam no cérebro infantil regiões ligadas à segurança, vínculo e bem-estar.

Por isso, rituais tão simples como conversar sobre o dia, ter um cumprimento secreto ou guardar memórias em uma caixa tornam-se marcas profundas da infância.

Esses hábitos criam previsibilidade, fortalecem o senso de pertencimento e constroem um ambiente emocional estável, algo que a criança carrega como referência afetiva ao longo da vida.

E o mais bonito é que cada família inventa do seu jeito. Não existe fórmula pronta; existe intenção verdadeira e constância afetiva.

Entre essas tradições, qual combina mais com o jeito da sua família hoje?


20/11/2025

Nos primeiros anos de vida, o cérebro da criança está em um estado de plasticidade máxima, ou seja, cada experiência emocional, social e sensorial cria conexões que se fortalecem ou se desfazem conforme o ambiente.

O vínculo seguro ativa regiões relacionadas à regulação emocional, ajudando a criança a lidar melhor com frustrações no futuro.

A brincadeira livre estimula o córtex pré-frontal, a área da criatividade, da empatia e da tomada de decisão. As conversas e a leitura formam trilhas neurais ligadas à linguagem e à memória, enquanto o sono adequado consolida essas conexões e organiza o aprendizado.

Quando um desses pilares é negligenciado, o cérebro precisa trabalhar dobrado para compensar. Por isso, o que parece simples, um abraço, uma história antes de dormir, uma brincadeira livre é, na verdade, neurociência aplicada ao dia a dia.

E pra você: qual desses pilares mais te surpreendeu ao entender o impacto que ele tem no cérebro infantil? 💭

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