Dr. Ricardo Zimmer

20/11/2025

A depressão e a enxaqueca frequentemente coexistem e compartilham mecanismos biológicos semelhantes. Estudos clínicos mostram que pessoas com enxaqueca têm maior probabilidade de apresentar sintomas depressivos, enquanto quadros de depressão podem aumentar a frequência ou a intensidade das crises de dor de cabeça.

Ambas as condições envolvem alterações em neurotransmissores como serotonina e dopamina, que participam tanto da regulação do humor quanto da percepção da dor. O estresse crônico e outros fatores individuais também podem contribuir para o agravamento desses sintomas.

A enxaqueca pode impactar o bem-estar emocional, assim como a depressão pode intensificar a sensibilidade à dor, tornando o dia a dia mais desafiador.

Se você convive com enxaqueca e sintomas de depressão, é importante saber que existem opções de tratamento, que incluem abordagens medicamentosas, psicoterápicas e, em casos selecionados, terapias como a estimulação magnética transcraniana (EMT/TMS). A indicação depende sempre de uma avaliação médica individualizada, considerando o histórico clínico e as necessidades de cada pessoa.

Buscar acompanhamento especializado é um passo fundamental para compreender o quadro e encontrar a estratégia terapêutica mais adequada para cuidar da saúde física e emocional.

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Dr. Ricardo Zimmer
Médico Psiquiatra
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06/10/2025

Quando falamos em depressão resistente, nos referimos a casos em que o paciente já tentou diferentes medicamentos e terapias, mas não encontrou melhora suficiente.
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Nessas situações, a psiquiatria moderna oferece opções avançadas e seguras, todas reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM):
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🔹 Estimulação Magnética Transcraniana (EMT): técnica não invasiva que utiliza campos magnéticos para estimular áreas específicas do cérebro.
🔹 Terapia com Cetamina: em doses controladas, pode trazer melhora rápida dos sintomas depressivos e até da vontade de tirar a própria vida.
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Essas terapias não substituem os tratamentos convencionais, mas podem ser fundamentais para pacientes que não respondem ao que já foi tentado.

👉 Se você ou alguém próximo sofre com depressão resistente, converse com um psiquiatra habilitado. Informação correta salva vidas, e a esperança de melhora existe.

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09/09/2025

Embora seja frequentemente associada a sintomas emocionais, como tristeza persistente e desânimo, a depressão também pode causar uma ampla gama de manifestações físicas.

Essas respostas do corpo são reais e muitas vezes confundidas com outras condições médicas, retardando o diagnóstico e o tratamento adequado. Conheça as alterações mais frequentes:

•⁠ ⁠Fadiga persistente: mesmo após uma boa noite de sono, pode haver cansaço extremo;
•⁠ ⁠⁠Insônia ou o excesso de sono: conhecidos como distúrbios do ciclo do sono;
•⁠ ⁠⁠Dores físicas inexplicáveis, como cefaleias, dores musculares ou nas costas;
•⁠ ⁠⁠Alterações no apetite;
•⁠ ⁠⁠Problemas gastrointestinais, como náuseas, constipação ou diarreia.

Se você está enfrentando sintomas persistentes sem causa aparente, é essencial buscar ajuda de um profissional de saúde mental. A depressão é tratável, e cuidar do corpo é um passo importante no processo de recuperação.

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07/08/2025

Você sente medo de ser julgado ao falar em público, conhecer novas pessoas ou até participar de uma reunião?

A ansiedade social, também conhecida como fobia social, é um transtorno caracterizado por um medo intenso e persistente de situações sociais ou de desempenho. Pessoas com esse transtorno temem ser julgadas, humilhadas ou rejeitadas, o que pode levar a um ciclo debilitante de isolamento e sofrimento emocional.

Estudos mostram que a fobia social está associada a hiperatividade na amígdala, área do cérebro que regula a percepção de ameaças. Essa resposta exagerada contribui para sintomas como sudorese, taquicardia, tremores e pensamentos de inadequação.

Felizmente, há tratamentos eficazes:
•⁠ ⁠A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ajuda os pacientes a identificar pensamentos disfuncionais e gradualmente enfrentar situações temidas.
•⁠ ⁠Medicamentos têm demonstrado eficácia no controle dos sintomas.
•⁠ ⁠Práticas como mindfulness e exercícios físicos regulares também podem complementar o tratamento.

É essencial buscar ajuda profissional ao perceber que o medo de interações sociais está comprometendo a qualidade de vida. Com o suporte adequado, é possível superar a ansiedade social e retomar a confiança.

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Dr. Ricardo Zimmer
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07/08/2025

28/07/2025

Marquei presença no Encontro Regional PUFV, em Pato Branco/PR, levando uma abordagem humanizada e atualizada sobre os cuidados com a saúde emocional.

Com mais de 20 anos de experiência e formação sólida em psiquiatria clínica, psicoterapia e técnicas como a Estimulação Magnética Transcraniana, compartilhei reflexões profundas sobre a prática psiquiátrica, o papel da escuta e os desafios contemporâneos no cuidado à saúde mental.

Foram momentos de troca, aprendizado e conexão.
Gratidão a todos os envolvidos por esse encontro tão especial!

11/07/2025

Embora frequentemente usados como sinônimos, ansiedade e estresse são condições distintas que afetam o bem-estar emocional e físico de maneiras diferentes. Compreender essas diferenças é essencial para buscar o tratamento adequado.

O estresse é uma resposta natural do corpo a uma demanda externa, seja ela positiva (como uma promoção no trabalho) ou negativa (como um prazo apertado). Quando nos sentimos ameaçados, o corpo ativa a resposta de "luta ou fuga", liberando hormônios como cortisol e adrenalina. Isso pode resultar em sintomas como aumento da frequência cardíaca, tensão muscular e sensação de alerta. Em situações normais, o estresse é passageiro e desaparece quando a situação estressante é resolvida.

Já a ansiedade, por outro lado, é uma sensação persistente de preocupação ou medo, muitas vezes sem uma ameaça clara ou imediata. Ela pode ser desencadeada por fatores internos, como pensamentos negativos ou preocupações sobre o futuro, e tende a durar mais tempo. A ansiedade pode ser uma resposta desproporcional ao estresse, ocorrendo mesmo quando não há perigo iminente. Sintomas como inquietação, dificuldade para relaxar, distúrbios do sono e até sintomas físicos como dores no peito podem ser indicativos de um transtorno de ansiedade, como o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).

Embora o estresse seja uma resposta natural, a ansiedade pode se tornar debilitante, afetando a qualidade de vida. Reconhecer esses sinais e procurar ajuda de um profissional de saúde mental é crucial para o tratamento adequado e o manejo eficaz dessas condições.

Entre em contato conosco para saber mais e agendar uma consulta.

Para agendamento, entre em contato por telefone: (47) 3237-6829 ou (47) 992817005. Além do atendimento presencial (em Blumenau e Pato Branco), é possível agendar a consulta por chamada de vídeo (telemedicina).

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09/06/2025

Estudos apontam que a depressão afeta diretamente a capacidade de concentração, tomada de decisões e interação social, aspectos essenciais para o desempenho profissional. Além disso, sentimentos de desmotivação, procrastinação, sensação de estar sobrecarregado mesmo com tarefas simples, irritabilidade, fadiga constante e baixa autoestima podem levar a erros frequentes, conflitos interpessoais e até mesmo ao abandono do emprego.

Felizmente, existem maneiras de lidar com a depressão no contexto profissional. Buscar ajuda de um psiquiatra ou psicólogo é um passo essencial. Terapias, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), podem ajudar a identificar e modificar pensamentos disfuncionais. Além disso, medicamentos antidepressivos têm demonstrado eficácia na melhora de sintomas graves.

Lembre-se: reconhecer os sinais e buscar tratamento não é sinal de fraqueza, mas de força. Investir na saúde mental é fundamental para recuperar a qualidade de vida e o equilíbrio no trabalho.

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08/05/2025

O tédio deixou de ser apenas um desconforto passageiro e passou a exercer um papel importante na nossa saúde mental. Aqueles segundos de “nada acontecendo” – seja numa fila de banco ou diante de uma tela em branco – podem revelar muito sobre o funcionamento interno do nosso cérebro.

Longe de ser um inimigo, o tédio nos oferece uma janela para compreender a atividade profunda do nosso cérebro. Quando aprendemos a acolher esses momentos de “vazio”, podemos identificar gatilhos da ruminação e acionar estratégias que promovem a flexibilidade mental.

Com abordagens que vão do mindfulness à neuromodulação, é possível desacelerar a Default Mode Network, restaurar o equilíbrio emocional e encarar o silêncio mental como um aliado na jornada de cura da depressão.

Em meu site, explico detalhadamente sobre isso. Link na bio.

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10/04/2025

O Transtorno de Estresse Pós-Traumático é uma condição psiquiátrica desencadeada por experiências traumáticas, como acidentes, violência ou desastres naturais. Além de flashbacks, pesadelos e hipervigilância, a ansiedade é uma das manifestações mais comuns e frequentemente ligadas a esse transtorno.

A ansiedade no contexto do Transtorno de Estresse Pós-Traumático é compreendida como uma resposta amplificada do sistema nervoso ao trauma.

O trauma pode alterar estruturas cerebrais, como a amígdala, responsável por detectar ameaças, e o córtex pré-frontal, que regula respostas emocionais. Esses desequilíbrios levam a uma ativação exacerbada do sistema de "luta ou fuga", causando sintomas de ansiedade.

A conexão entre ansiedade e Transtorno de Estresse Pós-Traumático é complexa, mas pode ser bem manejada com suporte profissional adequado.

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