18/11/2025
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças crônicas não transmissíveis como: hipertensão, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e câncer — são responsáveis por 74% das mortes no mundo.
E a principal causa não é genética, é comportamental.
São os hábitos diários, repetidos que moldam a saúde ou a doença ao longo dos anos.
💡 É aqui que nasce a Medicina do Estilo de Vida (MEV) uma especialidade científica que propõe uma virada de paradigma:
em vez de tratar apenas o que já adoeceu, ela busca restaurar as condições que permitem o corpo permanecer saudável.
Mas há um ponto essencial que precisa ser dito.
Certamente, nas redes sociais, você vai encontrar quem venda um “Lifestyle -estilo de vida melhor”
Um roteiro que promete saúde, vitalidade e felicidade, como se existisse uma fórmula universal que bastasse seguir à risca.
E é justamente aqui que mora o perigo.
A ideia de um “estilo de vida ideal” é uma falácia moderna.
Ela transforma a busca por saúde em um novo tipo de prisão, onde a pessoa passa a se cobrar para viver o modelo de vida do outro e acaba tão exausta e infeliz quanto antes — só que agora com a sensação de fracasso.
A Medicina do Estilo de Vida não promete um ideal, oferece princípios e ferramentas.
Ela reconhece que o verdadeiro estilo de vida saudável é possível, coerente e realista, ajustado às circunstâncias, à rotina e às necessidades de cada fase da vida.
A MEV se apoia em seis pilares fundamentais:
🍽️ alimentação saudável e equilibrada
🏃 Atividade física regular
🌙 sono restaurador
🧘 gerenciamento do estresse
🤍 relacionamentos saudáveis
🚭 Controle do uso de substâncias;
Não é um check-list de hábitos perfeitos. É uma construção viva, que precisa de flexibilidade, autoconhecimento e respeito pelo próprio ritmo.
Cada pessoa carrega a responsabilidade e o privilégio de construir, todos os dias, o seu próprio estilo de vida com base naquilo que é possível, sustentável e significativo.
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