06/09/2025
A mãe de jovens adultos, momento em que estou agora, que se inspira na teoria da "mãe suficientemente boa" entende que seu papel mudou.
Se na infância a missão era garantir segurança e atender às necessidades, na vida adulta o desafio é dar espaço e apoiar a autonomia.
Não se trata de deixar de se importar, mas sim de amar de uma forma diferente. A mãe de um jovem adulto não tenta resolver todos os problemas. Pelo contrário, ela oferece um ombro amigo, mas permite que o filho ou filha encontre suas próprias soluções. Ela pode ouvir sobre um problema no trabalho ou um desentendimento com amigos, mas se abstém de dar sermões ou de tomar as rédeas da situação. Aos poucos, ela ensina que a responsabilidade e o amadurecimento vêm de enfrentar os desafios da vida.
É um ato de confiança.
A "mãe suficientemente boa" para jovens adultos confia que a base que ela construiu na infância foi sólida. Ela sabe que, mesmo que o filho caia, ele tem as ferramentas necessárias para se levantar.
É um amor que liberta, que valoriza a individualidade e que aceita que os erros são parte do aprendizado.
Esse tipo de maternidade é um processo de desapego, de aceitar que o papel de cuidadora se transforma em um papel de conselheira e amiga, respeitando a nova fase de vida do filho. Ela não precisa ser perfeita, apenas estar presente de uma forma que continue sendo um porto seguro, mas que não impeça o jovem adulto de navegar por conta própria.
Para meus filhos e
que trilham seus caminhos na vida adulta, eu sempre estarei aqui a observá-los e orientá-los.
Bj, Mamãe.