psi_roseanelima

21/11/2025

Uma das melhores séries que conheci este ano, por conseguir abordar temas importantíssimos com humor. Nesta série Jimmy (Jason Segel) é um terapeuta que vivencia o luto pela perda da esposa e decide burlar todas as regras para dizer aos seus clientes exatamente o que pensa. Ignorando anos de treinamento e a ética profissional, ele ocasiona grandes mudanças nas vidas das pessoas a partir disso, incluindo na sua própria.

✨Consegue trazer diálogos importantes sobre o luto (na perspectiva individual, familiar e profissional)

✨Aborda um aspecto tão necessário que é as dores e angústias do profissional, por trás de sua escuta.

✨Trazendo os aspectos sobre conflitos pessoais e como pode ser repercutido na vida profissional.

✨O Autocuidado profissional é bastante abordado nesta série.

✨Traz a importância da Rede de apoio (amigos, pessoas do convívio diário, colegas de trabalho).

✨Traz muitos diálogos para refletir sobre as extremidades no que se refere à prática clínica e é bem interessante ver a evolução dos personagens em seus processos adaptativos.

✨Aborda o vínculo e a relação terapêutica.

✨Também é trazido a vida do psicólogo após diagnóstico de Parkinson.

E você já conhecia a série?

19/11/2025

E por aqui, gostaria de te lembrar que você não precisa fazer esse caminho sozinha.

A psicoterapia é um espaço seguro para integrar experiências, compreender dores e construir novas bases que possibilitam uma relação mais cuidadosa consigo mesma e com o mundo.

✨🫂♥️

17/11/2025

O curta “Canvas” retrata a rotina silenciosa e dolorosa de um homem idoso que, após a morte da esposa, passa a se distanciar das lembranças e da própria arte. A pintura, antes ocupava em sua vida um espaço de expressão e conexão, após a perda torna-se um espaço difícil de retomar.

É um curta que nos mostra como a rede de apoio, as memórias e a arte podem se tornar caminhos de continuidade, trazendo a arte como possibilidade de permanecer em contato com o que se foi, e também com o que ainda vive dentro de nós.

Duração 9 minutos.

10/11/2025

O curta “Canvas” retrata a rotina silenciosa e dolorosa de um homem idoso que, após a morte da esposa, passa a se distanciar das lembranças e da própria arte. A pintura, antes ocupava em sua vida um espaço de expressão e conexão, após a perda torna-se um espaço difícil de retomar.

É um curta que nos mostra como a rede de apoio, as memórias e a arte podem se tornar caminhos de continuidade, trazendo a arte como possibilidade de permanecer em contato com o que se foi, e também com o que ainda vive dentro de nós.

Duração 9 minutos.

04/11/2025

Tenho refletido sobre a sensação de que, quando o mundo se move, a gente balança junto.

E como é difícil balançar, sair do que parecia estável e perceber que o que está fora e o que está dentro está profundamente interligado.

A vida se move e vai movimentando tantas coisas, o corpo, os pensamentos, as emoções, as relações.

Somos lembrados da ilusão da estabilidade como algo total.

Reconhecer que as turbulências nos acompanham em muitos momentos de mudança da vida, quando algo em nosso mundo é mexido ou quando algo se move.

Talvez seja necessário para entendê-las como parte do processo de reorganização. No qual mesmo sem conseguir controlar o que nos atravessa, podemos escolher o modo como iremos atravessar.

Para ir aprendendo a diferenciar balanço e desabamento, pois o balançar é uma parte natural do processo de reorganização, para que seja possível construir movimentos de cuidados para ir atravessando as turbulências.

✨

28/10/2025

Compartilho alguns registros deste evento incrível, , que promoveu diálogos importantíssimos sobre longevidade, cuidado, bem-estar, saúde, educação... Foram muitas reflexões sobre a integração da continuidade do protagonismo da pessoa idosa e sobre como fortalecer sua autonomia e qualidade de vida.

Então quis compartilhar por aqui para que possamos pensar sobre o que estamos construindo hoje, sobre como temos nos relacionado com nossas próprias necessidades para essa construção de futuro, como também o modo como temos nos relacionado com a individualidade do idoso e suas necessidades de continuidade e protagonismo. Todos temos um papel muito relevante no que tem sido construído e produzido socialmente.

O modo como o corpo e a vida são cuidados ao longo do tempo faz diferença, e é preciso nos situarmos na relação que temos com nós mesmos hoje, para abrir espaço a novas escolhas que promovem não apenas o bem estar imediato.

27/10/2025

24/10/2025

Compartilhando por aqui alguns registros desse espaço contínuo de estudos.
Em setembro, participei da Formação Clínica Racializada e Saúde Mental da População Negra.

Foram dias de diálogos potentes sobre a integralidade do cuidado à população negra, um espaço coletivo tão necessário,de tantas trocas para a continuidade do reflorestamento da clínica, a força da coletividade, o pertencimento, a cultura e os recursos que sustentam o cuidado.

Por aqui uma felicidade imensa por reconhecer que os espaços que em 2014, quando iniciei minha formação em psicologia eram tão limitados, hoje tem sido cada vez mais expandidos cada vez mais e por também reconhecer que assim como eu, muitos outros colegas tem caminhado neste mesmo propósito. O reflorestamento da clínica é uma prática contínua, por aqui sigo em um movimento de nutrir de dentro pra fora.

🤎🫂✨

22/10/2025

Esses dias encontrei uma semente, pensei muito sobre o modo como algumas coisas podem ser guardadas por um longo período na espera de um movimento de cuidado e cultivo. Percebi que ainda há vida ali dentro, apesar de não ser percebida de imediato.

E que, no tempo que escolhermos cuidar e cultivar, será possível ver essa vida brotar. Lembrei que pensar sobre o luto associando essa semente talvez possibilite perceber alguns detalhes do luto em outras perspectivas, para que seja possível integrar para seguir vivendo.

Pensar o luto como uma semente me lembrou que algo seguirá comigo, em outra forma, e que posso escolher plantar ou cultivar. Ainda que a semente não retorne para a planta, ela é uma parte daquilo que posso seguir carregando, que pode (re)existir de outras formas.

21/10/2025

Tenho observado o modo como o crescer tem sido cada vez mais associado ao enrijecer, a vida adulta tem nos colocado uma pressão tão prejudicial ao nosso bem estar, parece que caminhamos a perder de vista o prazer de iniciar algo novo, afinal pra começar é preciso ter inúmeros conhecimentos prévios.

Vejo isso com muita frequência o modo como temos desaprendido a permitir ir, se ajustando ao meio do caminho a medida que adquirimos vivência.

A tecnologia consegue nos auxiliar e atrapalhar na mesma proporção, como se houvesse um modo “certo” ou “errado” de viver uma nova experiência.

Lembro-me de dias em que para vivenciar, o que definia o momento de início era o interesse em viver a experiência.

Tenho me perguntado quando foi que aprendemos a inserir protocolos em excesso para ter uma certeza absoluta antes de cada movimento.

A gente vai buscando controlar e se enrijecendo, se fechando, se prendendo e consequentemente se paralisando dentro das prisões que temos construído por dentro.

A vida tem nos convidado a refazer alguns acordos, para continuar a desenvolver. Hoje escolhi falar sobre ser iniciante e gostaria de te convidar a refletir

✨Em que áreas da sua vida você tem se permitido ser iniciante?