05/05/2023
Letra ilegível - Em 2016, o paciente Edmilson Braga foi até a Unidade de Pronto Atendimento de Cesáreo de Mello, em Campo Grande, Zona oeste do Rio de Janeiro. Ao Portal de notícias G1, ele relatou sentir dor de cabeça e febre quando resolveu procurar atendimento pela segunda vez.
“Fui até o UPA e passaram imediatamente uma injeção, mas mandaram voltar para casa". Sem apresentar melhora, ele retornou à unidade no dia seguinte. “Aplicaram outras injeções e o doutor passou uma receita. Fui até as farmácias e ninguém conseguiu identificar os remédios”, disse.
A esposa de Edmilson, observou que os farmacêuticos se espantavam quando tentavam ler a receita. “Foram até bem prestativos, tentaram ajudar, perguntaram quais eram os sintomas para tentar identificar, pois ler mesmo ninguém estava conseguindo”, afirmou a mulher ao G1.
Essa é mais uma de tantas notícias que encontramos relacionadas à falta de legibilidade das receitas emitidas por profissionais da saúde em todo o Brasil.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) orienta que os profissionais devem emitir documentos médicos como receituários, laudos e atestados, utilizando preferencialmente a prescrição eletrônica ou digitalizadas e impressas. Na impossibilidade, a determinação é usar letra de forma, para não deixar dúvidas na identificação dos medicamentos, uma vez que a ilegibilidade pode representar um grave prejuízo à saúde dos pacientes.