Bruna de Paula Psi

Bruna de Paula Psi 🦋 Estratégias e recursos para aprimorar sua comunicação, se transformando na sua melhor versão. CRP 107402/06
Vamos conversar?

19/11/2025

Eu sempre falo que entender a própria história não é sobre criar desculpas, mas sim sobre finalmente enxergar o terreno onde você está pisando.

Muita gente tem medo de olhar para o passado e pensar: “Será que estou evitando mudar?”
Mas gosto de pensar que nossa vida funciona como um solo: não é porque você reconhece que ele é irregular que você está se escondendo. Você só está entendendo onde as suas raízes nasceram.

No consultório, eu costumo falar que terapia não é um certif**ado de evolução.
Não serve para provar nada a ninguém.
Serve para que você entenda suas contradições, suas dores antigas e os caminhos que você aprendeu a seguir, muitas vezes sem escolha.

A verdade é que, mesmo quando você foi vítima de situações difíceis… a bagagem ainda é sua.
Não no sentido de culpa, mas de responsabilidade sobre o que você faz daqui pra frente.

Você não escolheu o que colocaram na sua mala.
Mas é você quem decide o que f**a, o que vai embora, e o que pode virar uma nova direção.

Se isso ressoar com você, respire um pouco hoje.
Olhar para a sua história não te paralisa.
Te orienta.

22/09/2025

Explicar demais parece proteção, mas pode se tornar prisão.
Se justif**ar sem parar pode ser uma forma que você vem encontrando de fugir do desconforto interno.
Só que esse alívio momentâneo cobra caro: reforça a ideia de que você só tem valor quando prova algo.
A virada não é cortar o impulso de justif**ar.
É aprender a observá-lo com consciência e escolher se vale a pena segui-lo.
Quando você se dá permissão para responder de forma simples, sem excesso… a fala deixa de ser defesa e volta a ser expressão viva. Sua voz não precisa se provar. Ela precisa existir.

Você já sentiu que precisa “explicar demais” para ser ouvida?Como se cada resposta precisasse vir com justif**ativa, com...
15/09/2025

Você já sentiu que precisa “explicar demais” para ser ouvida?
Como se cada resposta precisasse vir com justif**ativa, com receio de que o outro te interprete errado?

Esse padrão não nasce do nada. Ele está muito ligado ao que chamamos de Déficit em habilidades sociais de assertividade.
Explico: quando crescemos em ambientes em que nossa voz era facilmente questionada ou desvalorizada, aprendemos a compensar isso com excesso de palavras. É como se, em vez de confiar na própria legitimidade, a gente entregasse provas constantes de que “não está devendo nada”.

Só que aí mora a armadilha: quanto mais você se justif**a, mais transmite a ideia de que não acredita no próprio direito de falar. E o outro capta exatamente isso.

Não é apenas sobre “falar menos” ou “ser objetiva”. É sobre aprender a ocupar o espaço com uma comunicação assertiva: clara, firme, respeitosa — sem o peso da dívida imaginária.
Isso não signif**a ser dura ou fria, mas sim aprender que um “não posso” já pode ser suficiente. Que um “sim” já pode encerrar a frase.

Se você observar bem, perceberá que há uma grande diferença entre justif**ar e se comunicar. A justif**ativa nasce do medo; a comunicação nasce da legitimidade.

E quando a sua fala deixa de pedir autorização para existir… ela passa a carregar presença, não dívida.

É natural querer se sentir seguro no que se faz, no que fala e nas situações enfrentadas. E a segurança é um sentimento ...
08/09/2025

É natural querer se sentir seguro no que se faz, no que fala e nas situações enfrentadas. E a segurança é um sentimento que pode ser desenvolvido. Mas esperar se sentir 100% seguro pode te impedir de viver coisas que são importantes para você e fazer com que muita coisa fique de lado: falas, oportunidades, sentimentos.
Mais do que o momento perfeito é necessário buscar lidar da melhor forma com o que é possível fazer agora.

Pensar antes de falar é uma habilidade importante, assim como se preparar para conversas mais difíceis quando há o senti...
01/09/2025

Pensar antes de falar é uma habilidade importante, assim como se preparar para conversas mais difíceis quando há o sentimento de insegurança ou dúvida. Mas e quando o ensaio nunca é suficiente? Ou quando calar se torna a regra?
Se comunicar é também uma habilidade e precisa ser treinada, mesmo que aos poucos, mesmo que de forma imperfeita. Só assim se expressar de uma forma verdadeira, ainda que empática, pode se tornar possível.

Tem uma coisa que talvez você nunca tenha escutado com clareza: você não nasceu sem voz. Você aprendeu que usar ela era ...
18/08/2025

Tem uma coisa que talvez você nunca tenha escutado com clareza: você não nasceu sem voz. Você aprendeu que usar ela era perigoso. E isso muda tudo.
Quando a gente cresce em ambientes onde ceder é mais seguro do que confrontar, onde o silêncio evita briga, onde agradar é o caminho mais curto para manter afeto… a gente aprende a se apagar. Aprende que ser bom, ser boa é não incomodar. Que ter valor é estar sempre disponível. Que se priorizar é egoísmo.
E aí, mesmo quando a vida adulta chega, o roteiro continua. Você entra numa reunião, tem uma ideia, mas já corta antes de falar. Em casa, se sobrecarrega com mil tarefas, e quando finalmente tenta impor um limite… a culpa cai como uma avalanche.
Isso não é fraqueza. Não é incapacidade. É aprendizado. Aprendizado profundo, repetido, reforçado por anos. O nome disso não é “falta de autoestima”. É invisibilidade aprendida.
Na clínica, eu escuto muitas pessoas dizendo que se sentem erradas, culpadas, desencontradas. Mas quando a gente olha com lupa, o que aparece é contexto. É história do que se viveu. É a cultura. Não é que você não sabe se posicionar. É que foi ensinado a não fazer isso. E mais: foi reforçado sempre que se calou, sempre que colocou o outro em primeiro lugar, sempre que engoliu o que sentia para manter a paz.
Só que agora esse padrão não está mais te protegendo — está te ferindo. Te colocando em último lugar na própria vida.
E sim, dá para reaprender. Não com pressão, nem com frases de efeito. Mas com análise. Com cuidado. Com treino. Dá para construir uma nova forma de se colocar no mundo, uma que respeite você, sua história e o contexto em que tudo isso foi moldado.
Você é um ser inteiro e a sua voz ainda está aí. Só precisa de espaço para reaparecer. No seu tempo. No seu ritmo. Sem romantizar, sem apressar.
Se você sente que é hora de recuperar esse espaço, me chama no direct com a palavra VOZ. Vamos agendar sua sessão inicial e começar esse processo juntas.

Conflitos são inevitáveis, mas como você os enfrenta pode mudar completamente o impacto que eles têm na sua vida. Buscar...
24/06/2025

Conflitos são inevitáveis, mas como você os enfrenta pode mudar completamente o impacto que eles têm na sua vida.

Buscar manter a calma em momentos difíceis não signif**a ignorar seus sentimentos ou evitar confrontos, mas sim encontrar formas construtivas de lidar com as situações e expressar suas necessidades.

A combinação de regulação emocional e comunicação assertiva cria um espaço onde você e o outro podem se ouvir sem escalar o conflito, o que fortalece os relacionamentos e sua autoconfiança.

Práticas como usar frases focadas nos seus sentimentos e propor soluções claras ajudam a evitar mal-entendidos e contribuem para ampliar sua competência social.

Quantas vezes você já adiou uma mudança porque sentiu que não conseguiria fazer tudo perfeitamente?A verdade é que o pro...
25/02/2025

Quantas vezes você já adiou uma mudança porque sentiu que não conseguiria fazer tudo perfeitamente?

A verdade é que o progresso não está na pressa ou na perfeição, mas na constância. Quando você respeita seu próprio ritmo e age de acordo com seus valores, cada pequeno passo se torna um avanço real.

Não subestime as pequenas mudanças – elas são as que realmente transformam.

Se esse lembrete fez sentido para você, me conta aqui nos comentários! ⬇️✨

Muitas vezes, o medo de rejeição nos leva a esconder o que sentimos, criando uma barreira invisível entre nós e os outro...
12/02/2025

Muitas vezes, o medo de rejeição nos leva a esconder o que sentimos, criando uma barreira invisível entre nós e os outros.

Essa tentativa de proteção pode trazer um alívio momentâneo, mas acaba gerando desconexão emocional e impactando tanto a saúde mental quanto a qualidade dos relacionamentos.

Ser autêntico não signif**a expor tudo de forma impulsiva, mas encontrar um equilíbrio que permita a troca genuína.

As relações mais signif**ativas se constroem na verdade, mesmo que nem sempre seja confortável expressá-la.

Fingir emoções ou guardar tudo para si pode criar um distanciamento, enquanto a vulnerabilidade e o respeito ao próprio sentir fortalecem os laços e trazem mais leveza e reciprocidade às interações.

Cultivar essa honestidade consigo e com o outro é parte essencial de um relacionamento saudável.

Já pensou sobre isso?

Você já teve a sensação de que sempre acaba com mais responsabilidades do que pode lidar?Que as pessoas ao seu redor sim...
04/02/2025

Você já teve a sensação de que sempre acaba com mais responsabilidades do que pode lidar?

Que as pessoas ao seu redor simplesmente assumem que você dará conta de tudo – sem ao menos perguntar se está tudo bem para você?
Pois isso não acontece por acaso.

Quando você não expressa suas necessidades e limites, os outros passam a agir com base no que supõem sobre você – ou no que é mais conveniente para eles. Sem perceber, você acaba aceitando situações que não foram construídas para te atender também.

No começo, pode parecer mais fácil deixar passar, evitar conflitos ou simplesmente dar conta de tudo sozinho. Mas, com o tempo, essa dinâmica se torna exaustiva. Você se sente sobrecarregado, desrespeitado e, muitas vezes, invisível.

E aqui está a verdade que ninguém te conta: não se trata apenas de dizer "não" ou estabelecer regras rígidas. Trata-se de comunicação e assertividade, que são coisas diferentes.

Ter clareza sobre o que você pode e quer fazer, expressar isso com segurança e ajustar acordos de forma equilibrada faz toda a diferença.

Habilidades sociais não são apenas sobre ser simpático ou evitar conflitos – são a chave para construir relações saudáveis, em que você também se sinta ouvido e respeitado.

Quanto mais você fortalece essa competência, mais fácil f**a encontrar esse equilíbrio. A sobrecarga diminui, a autoconfiança cresce e, pela primeira vez, você sente que sua voz realmente tem espaço.

Isso faz sentido para você?

A confiança não é um traço fixo ou algo reservado para algumas pessoas. Ela é construída a partir de experiências, apren...
30/01/2025

A confiança não é um traço fixo ou algo reservado para algumas pessoas.

Ela é construída a partir de experiências, aprendizados e mudanças no ambiente em que vivemos.

Situações desafiadoras, quando acompanhadas de suporte e reforço positivo, têm o poder de transformar a maneira como nos percebemos e enfrentamos o mundo.

Desenvolver confiança envolve criar oportunidades para praticar e validar novas formas de agir, o que amplia o repertório comportamental e gera segurança em si mesmo.

É um processo contínuo, onde cada conquista fortalece a próxima. Mais do que um objetivo final, a confiança é o resultado de uma jornada de autodescoberta e crescimento.

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