Psicóloga Josiane Gonçalves

Psicóloga Josiane Gonçalves Psicóloga Clínica, especialista em Saúde da Família e Transtornos Alimentares. Atendimentos em

A primeira consulta não é sobre dar conta de tudo. É sobre chegar do teu jeito, com o que tu tens hoje, mesmo que seja p...
03/12/2025

A primeira consulta não é sobre dar conta de tudo. É sobre chegar do teu jeito, com o que tu tens hoje, mesmo que seja pouca clareza, um monte de sentimentos misturados ou aquela sensação de nem saber por onde começar.

Muita gente acredita que precisa vir pronta, com tudo explicado. Mas, na prática, a terapia começa quando tu te permite respirar, sentir e falar sem roteiro. Cada detalhe importa. Cada lembrança tem um porquê. Cada emoção diz algo sobre a tua história.

No consultório, tu não precisa performar. Aqui não existe acerto ou erro. Existe verdade, presença e cuidado.

A primeira sessão não é um teste. É um encontro.

E eu quero que tu saibas: tudo o que tu traz é bem-vindo🤎

Quando tu decides te cuidar, teu cérebro não interpreta isso como um detalhe da rotina. Ele entende como um ato de prote...
01/12/2025

Quando tu decides te cuidar, teu cérebro não interpreta isso como um detalhe da rotina. Ele entende como um ato de proteção.

Regiões ligadas à recompensa começam a se ativar, liberando dopamina em pequenas doses que reforçam o comportamento saudável. O córtex pré-frontal, responsável pelas decisões conscientes, trabalha como um filtro que ajuda a escolher o que te faz bem a longo prazo, e não apenas o que alivia no momento.

Com o tempo, essa combinação fortalece circuitos que reduzem culpa, aumentam senso de merecimento e ampliam tua capacidade de te colocar como prioridade.

Cuidar de ti não é luxo. É neuroplasticidade acontecendo todos os dias, te tornando mais estável, presente e emocionalmente disponível para a vida que tu queres construir. 🌱

Às vezes, aquilo que tu interpreta como exagero, drama ou sensibilidade demais é apenas um padrão emocional antigo tenta...
26/11/2025

Às vezes, aquilo que tu interpreta como exagero, drama ou sensibilidade demais é apenas um padrão emocional antigo tentando se repetir. Quando isso acontece, tu não está perdendo o controle. Tu está sendo acionada.

Os nossos esquemas emocionais carregam histórias que marcaram quem somos. Mesmo quando a vida muda, eles continuam atuando de forma silenciosa, influenciando a forma como tu reage, se relaciona e lê o que acontece ao teu redor.

É por isso que, em certos momentos, tu reage com intensidade ao que parece pequeno e depois se culpa. Também pode perceber que está entrando no mesmo tipo de relação, mesmo depois de prometer que faria diferente. Talvez tu sinta medo de se aproximar demais e ser rejeitada, ou acabe se doando em excesso para evitar exatamente essa rejeição. Em outros dias, pensamentos automáticos de insuficiência aparecem como um reflexo antigo: “não sou suficiente”, “vão me deixar de novo”.

Existe ainda aquele movimento interno que oscila entre a autossuficiência rígida e o desejo profundo de ser cuidada, como se nenhum dos dois extremos oferecesse segurança real.

Nada disso significa fraqueza. Significa apenas que partes tuas ainda estão tentando se organizar diante de experiências que foram marcantes. Reconhecer esses sinais não é sobre culpa e sim sobre consciência. Quando tu enxerga o padrão, tu amplia teu espaço interno para escolhas novas. E quando tu tem escolha, tu não precisa repetir aquilo que não faz mais sentido pra ti.

É nesse movimento de perceber e nomear que nasce a possibilidade de viver de um jeito mais alinhado com quem tu é hoje, e não apenas com aquilo que um dia tu precisou ser para se proteger.

Tem algo que a gente aprende cedo demais e desaprende tarde demais: a ideia de que só merece amor quando está bem.Como s...
24/11/2025

Tem algo que a gente aprende cedo demais e desaprende tarde demais: a ideia de que só merece amor quando está bem.
Como se receber cuidado tivesse uma lista de requisitos.
Como se a vulnerabilidade fosse um obstáculo e não um convite.

Na prática clínica, a gente vê que esse padrão não surge do nada.
Ele nasce em ambientes onde sentimentos eram contidos, necessidades emocionais eram subestimadas e a criança aprendia a performar força para garantir pertencimento.
Só que, na vida adulta, essa lógica cobra um preço alto: solidão mesmo cercada de gente, autocobrança excessiva e dificuldade de pedir ajuda.

O movimento terapêutico propõe o oposto.
Ensina que tu não precisa estar sempre bem para ser amada.
Nem para ser acolhida.
Nem para ser vista.
Nem para ser cuidada.

Porque vínculo não deveria ser recompensa por desempenho emocional.
Vínculo é encontro. É resposta. É disponibilidade.
E tu continua merecendo tudo isso, inclusive nos teus dias mais difíceis.

Com carinho, Josi 🤎

Talvez a criança que tu foi ainda espere ouvir que ela era suficiente.Que podia chorar sem medo.Que não precisava ser fo...
21/11/2025

Talvez a criança que tu foi ainda espere ouvir que ela era suficiente.
Que podia chorar sem medo.
Que não precisava ser forte o tempo todo.
Que continuava sendo amada, mesmo quando errava.

Na terapia, essa parte tua, tão antiga e tão presente, finalmente encontra espaço para existir. É quando o que antes era silêncio começa a ganhar palavras. É quando as necessidades emocionais básicas, ignoradas lá atrás, passam a ser validadas.

Esse processo se chama reparentalização limitada.
É o movimento em que tu aprende a oferecer para ti mesma o que faltou: cuidado, segurança e acolhimento.
Não é rápido, nem mágico. É gradual, profundo e transformador.

E é desse encontro entre a tua versão adulta e a tua parte vulnerável que nasce uma cura real. Uma cura que te devolve para ti com mais afeto, mais verdade e menos exigência.




No consultório, ouço frequentemente mulheres dizendo que estão cansadas, irritadas, distraídas ou se sentindo “fracassad...
03/11/2025

No consultório, ouço frequentemente mulheres dizendo que estão cansadas, irritadas, distraídas ou se sentindo “fracassadas” por não conseguirem dar conta de tudo. Cá pra nós, eu também não dou conta de tudo.

Quando olhamos de perto, quase sempre aparece o mesmo padrão: sobrecarga mental.

Planejamos
Lembramos
Organizamos
Cuidamos
Previnimos
Acolhemos

E mesmo quando estamos exaustas, continuamos pensando no que ainda falta fazer. É a mente que não desliga, o corpo que segue no automático e a culpa que aparece quando tentamos parar. Não é drama: é um sistema inteiro funcionando em alerta, tentando sustentar o que deveria ser dividido.

Eu mesma, em vários momentos, também me pego questionando se estou exigindo demais de mim. Ser mulher, mãe, profissional e ainda tentar lidar com tudo exige consciência e gentileza consigo.

A sobrecarga mental não se resolve com descanso no fim de semana, mas com revisão de papéis, limites e responsabilidades emocionais.

Te convido a refletir:
• Quais tarefas, preocupações e pesos tu tens carregado sozinha?
• O que poderia ser dividido, delegado ou deixado de lado sem culpa?

Reconhecer não é fraqueza. É o primeiro passo para resgatar o cuidado consigo que a gente merece🤎

O humor, quando usado de forma consciente, pode ser um recurso terapêutico valioso.Ele não nega o sofrimento, mas amplia...
31/10/2025

O humor, quando usado de forma consciente, pode ser um recurso terapêutico valioso.
Ele não nega o sofrimento, mas amplia a forma de enxergá-lo.
Traz flexibilidade cognitiva, reduz a rigidez emocional e favorece a elaboração de experiências dolorosas.

Rir de si mesma não é banalizar a dor.
É reconhecer a própria humanidade diante das falhas e limites.

O humor também é um movimento de saúde mental:
permite uma distância segura da dor, sem precisar se desconectar do que se sente.

Salva esse post pra lembrar que até o riso pode ser um gesto de elaboração emocional.

A TCC me encantou pela forma como une ciência e humanidade. Ela mostra que pensamentos, emoções e comportamentos estão i...
13/10/2025

A TCC me encantou pela forma como une ciência e humanidade. Ela mostra que pensamentos, emoções e comportamentos estão interligados, e que compreender esse ciclo é um caminho potente de transformação.

Com a Terapia do Esquema, esse olhar se aprofunda. Ela nos convida a entender as origens do que sentimos, as histórias que moldaram nossos modos de reagir e os padrões que seguimos repetindo, mesmo quando já não fazem sentido.

Escolhi essas abordagens porque acredito em um trabalho que acolhe, mas também convida à consciência. Que olha para o passado sem ficar preso nele, e ajuda a construir um presente mais leve, coerente e verdadeiro.

Relacionamentos abusivos raramente começam com gritos ou agressões.Eles costumam surgir de forma sutil, através de peque...
10/10/2025

Relacionamentos abusivos raramente começam com gritos ou agressões.
Eles costumam surgir de forma sutil, através de pequenas atitudes, comentários e controles emocionais que, à primeira vista, parecem “normais”, mas aos poucos corroem tua autoestima e tua liberdade.

Esse é um tema muito presente no consultório.
Reconhecer os sinais é um processo difícil, e romper com uma relação assim exige tempo, coragem e, muitas vezes, apoio emocional.

Se algo nesse texto te soa familiar, lembra: tu merece viver relações saudáveis, baseadas em respeito, cuidado e acolhimento.

Salva este post pra lembrar desses sinais e compartilha com alguém que pode precisar ler isso.

Tu já parou pra pensar como a autocrítica interfere na tua autoestima?Aquela voz interna que aponta o tempo todo o que f...
07/10/2025

Tu já parou pra pensar como a autocrítica interfere na tua autoestima?

Aquela voz interna que aponta o tempo todo o que faltou, o que tu poderias ter feito melhor ou o que ainda não está suficiente muitas vezes é confundida com motivação.

Mas, na prática, ela desgasta a autoconfiança e alimenta uma sensação constante de inadequação.

A autocrítica excessiva costuma estar ligada a esquemas de exigência e padrões de perfeição internalizados, geralmente formados ainda na infância.

São tentativas de garantir aceitação e pertencimento, mas que acabam mantendo o medo de errar e a dificuldade de reconhecer o próprio valor.

Quanto mais essa voz crítica domina, mais difícil se torna validar conquistas reais e sustentar uma autoestima estável.

O trabalho terapêutico, nesses casos, não é eliminar a autocrítica, mas diferenciá-la da responsabilidade saudável.

É desenvolver um diálogo interno mais equilibrado, capaz de reconhecer limites sem desqualificar a própria trajetória.

Tu não precisa ser perfeita pra ser suficiente.

Mas talvez precise, aos poucos, aprender a te escutar com o mesmo respeito que ofereces aos outros.

Tu já te deu conta de como a autocrítica interfere na forma como tu te percebes?Aquela voz que insiste em apontar falhas...
07/10/2025

Tu já te deu conta de como a autocrítica interfere na forma como tu te percebes?
Aquela voz que insiste em apontar falhas, minimizar conquistas e exigir mais do que é possível costuma ser interpretada como sinônimo de responsabilidade ou autoconhecimento. Mas, na prática, ela funciona como um mecanismo de controle que, ao invés de impulsionar, paralisa.

Em muitos casos, essa voz tem raízes antigas, vinculadas a experiências em que o afeto e o reconhecimento estavam condicionados ao desempenho. Com o tempo, ela se torna parte do diálogo interno e começa a orientar decisões, relações e a própria percepção de valor.
O resultado é um padrão de exigência crônico que confunde rigor com merecimento e impede o acesso à autocompaixão.

No processo terapêutico, quando esse padrão é reconhecido, algo importante acontece: a paciente começa a diferenciar o olhar crítico herdado daquele olhar mais realista e cuidadoso, capaz de sustentar o crescimento sem humilhação interna.

Fortalecer a autoestima, nesse contexto, é menos sobre “gostar de si” e mais sobre reconstruir o vínculo com a própria humanidade, aceitando-se como alguém em processo, com limites e potência.

Tu não precisas ser perfeita pra ser digna de respeito e ternura.

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Pelotas, RS
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