Dra. Celoi Souza Terapeuta Ocupacional

Dra. Celoi Souza                                     Terapeuta Ocupacional Áreas de Atuação;
Prevenção,reabilitação e adequação atendimento aos pacientes em domicíli

Terapia Ocupacional
É a ciência que estuda a atividade humana e a utiliza como recurso terapêutico para prevenir e tratar dificuldades físicas e/ou psicossociais que interfiram no desenvolvimento e na independência do cliente em relação às atividades de vida diária, trabalho e lazer.

14/11/2025

Sobre aprender limites!


“Houve um tempo em que eu permitia que tudo me atingisse,
Cada tempestade me arrastava,
Cada vento desordenava meus dias.
Eu era terra sem muralha,
Vulnerável ao caos do mundo.
Mas aprendi, à força, que nem tudo merece resposta,
Que o silêncio pode ser mais valioso do que mil palavras
E que a calma é um tesouro raro, frequentemente saqueado por aqueles que não sabem respeitá-la.
Levei anos para entender que não preciso abrir a porta para quem chega fazendo barulho,
Que a paz não é apenas um refúgio, mas um território que exige defesa.
Hoje, escolho com precisão o que permito entrar na minha vida,
Não por orgulho, mas por sobrevivência.
Não é frieza, é sabedoria.
Porque aprendi, no mais duro dos caminhos,
Que nem todos merecem a versão de mim,
Que tanto me custou reconstruir.”
Francisco Janaen

11/11/2025

Márcio Cruz perdeu a visão progressivamente dos 4 aos 8 anos devido a um erro médico. Desde então, passou por uma série de superações. Desde o colégio, Márcio enfrentou a falta de acessibilidade e de material escolar em braile. Não foi diferente na faculdade, onde, por muito tempo, contou com a ajuda de colegas que leram para ele os textos que precisava para estudar.
Finalmente com a ajuda de um computador e de leitor de telas, além de um mercado editorial mais preparado para atender às necessidades de pessoas com deficiência visual, com livros digitais e cursos acessíveis, o futuro magistrado pôde se dedicar aos estudos para concursos.
Em 2005, ele se tornou técnico judiciário; em 2011, foi aprovado analista judiciário, tendo atuado no TRT da 9ª região por 12 anos escrevendo minutas de votos do desembargador Ricardo Tadeu; e agora, em 2024, foi nomeado juiz.
Ele conta que o destaque de sua trajetória foi a prova oral do CNU, onde, pela primeira vez, sentiu que competia em igualdade de condições com outros candidatos. A acessibilidade e a acolhida que encontrou durante o concurso não apenas facilitaram seu processo, mas também reforçaram sua determinação.
A imagem ao fundo mostra o juiz Márcio deficiente visual vestindo um terno cinza e uma blusa de cor branca e uma gravata cinza com detalhes em bolinhas na cor branca. Abaixo, a seguinte frase em destaque: Primeiro juiz cego da Justiça do Trabalho de São Paulo.
́crime

01/11/2025

⚠️ Atenção!

Mulheres que aguardam consultas ou exames da Saúde da Mulher pelo SUS precisam atender as ligações da Carreta da Saúde.

26/10/2025
25/10/2025

Pelotas Parque Tecnológico abre inscrições para oficinas gratuitas de programação e robótica

O Gamelab Pelotas Criativa, laboratório gamer do Pelotas Parque Tecnológico, está com inscrições abertas para oficinas gratuitas voltadas ao aprendizado de programação e computação. As atividades são destinadas a alunos do ensino fundamental e médio das redes municipal e estadual.

As oficinas ocorrem durante as últimas semanas de outubro e incluem aprendizado em plataformas como Scratch, Tinkercad e MakeCode Arcade. O objetivo é estimular o raciocínio lógico, a criatividade e o pensamento computacional de forma prática e acessível.

📅 Programação das oficinas:
• Terças com Scratch: voltada a alunos a partir dos 12 anos, das 14h às 16h30. A atividade ensina lógica e programação em blocos de maneira lúdica.
• Robótica Virtual com Tinkercad: para estudantes do 9º ano ao ensino médio, das 9h às 11h30, com simulação de circuitos e projetos digitais.
• Criando Mundos Virtuais com MakeCode Arcade: para alunos do 7º ano ao ensino médio, com criação de jogos 2D e introdução ao design e à programação.

As inscrições podem ser feitas pelos formulários disponíveis nas redes sociais do Pelotas Parque Tecnológico.

09/10/2025

Você sabia? 👩‍⚖️ Lei Nº 2.764/12 - Art. 7º

O gestor escolar, ou autoridade competente, que recusar a matrícula de aluno no transtorno do espectro autista, ou qualquer outro tipo de deficiência, será punido com multa de 3 (três) a 20 (vinte) salários-mínimos.

🔗 Saiba mais sobre a lei: bit.ly/lei-12764-autismo (link no story).

Reflexão!
21/09/2025

Reflexão!

O psiquiatra forense Guido Palomba oferece uma reflexão contundente sobre os diagnósticos apressados e a banalização de doenças como burnout, TDAH e depressão. Com uma crítica à psiquiatria ocidental e ao uso excessivo de medicamentos, Palomba alerta para a falta de um olhar mais humano nos tratamentos e destaca o impacto das redes sociais e da digitalização na saúde emocional. Em sua visão, a verdadeira solução não está no consumo desenfreado de remédios, mas na retomada das interações genuínas e no fortalecimento do apoio emocional nas relações humanas.

Confira abaixo a transcrição adaptada da fala de Guido Palomba no programa Pânico.

Hoje podemos falar sobre qualquer assunto, inclusive saúde mental. Dizem que o brasileiro é o povo mais ansioso do mundo. Isso é verdade? Não, não é. É um diagnóstico mal feito. O brasileiro até é bem tranquilo, o problema está nos diagnósticos errados. Isso acontece, não só na psiquiatria brasileira, mas na psiquiatria ocidental. Por exemplo, hoje, se você briga com a namorada, se está sem dinheiro para pagar as contas, ou até se perdeu o cachorro e está triste, é fácil que você receba um diagnóstico de bipolaridade ou depressão. Mas será que é isso mesmo? Não. Isso não existe.

Romantizar essas condições também não ajuda. Vamos falar sobre o caso do burnout. Quando começou a se falar sobre burnout, era algo relacionado a viciados em dr**as nos Estados Unidos, era uma gíria. Hoje transformaram isso em um diagnóstico. O protocolo do burnout é simples: você responde um conjunto de perguntas, soma os pontos, e dependendo do resultado, você é diagnosticado com burnout. Mas se qualquer um de nós aqui fizer esse protocolo, todos vamos ter algum grau de burnout, seja leve, moderado ou grave. Então, o que é isso? O que realmente é o burnout? O que existe, de fato, é a estafa, uma condição bem descrita desde 1777, mas não precisávamos dessa nova “inovação”.

O grande problema está na banalização dos diagnósticos. Todos esses termos, como TDAH, autismo, e até o burnout, estão sendo usados de maneira superficial. Agora, as pessoas têm autismo e se sentem orgulhosas, mas será que o diagnóstico está correto? O que estamos vendo é uma banalização desses diagnósticos. Claro, as doenças reais existem, como a depressão, mas o diagnóstico precisa ser mais preciso. Infelizmente, muitas vezes, as pessoas recebem diagnósticos errados, seja por médicos mal preparados ou pelo excesso de protocolos.

E, como paciente, você não sabe distinguir um bom médico. O diploma não garante que ele seja competente em diagnóstico. O erro médico acontece, mas é um erro de prática, não uma falha do paciente. O paciente precisa confiar no médico, mas como fazer isso sem saber se está realmente sendo atendido por um bom profissional? Esse é um grande dilema.

Além disso, estamos vendo pessoas tomando antidepressivos e ansiolíticos desnecessariamente. Muitos são diagnosticados sem uma avaliação adequada, como crianças sendo medicadas com Ritalina por simplesmente não se adaptarem ao sistema educacional. Esse diagnóstico superficial está prejudicando muitos.

A nova geração de estudantes está mais atenta a isso. Eles estão vendo que o uso excessivo de medicamentos e diagnósticos apressados não é a solução. Muitos psiquiatras hoje em dia estão tão focados em protocolos que deixam de ser terapeutas de verdade. Eles não olham para o paciente, não dialogam. Só seguem um script, o que é extremamente prejudicial.

O número de suicídios entre jovens aumentou, e isso é alarmante. Mas o problema não é que os jovens querem se matar. O que eles não suportam são as situações que enfrentam: bullying, brigas, a pressão de estar sempre perfeito. Eles querem escapar da dor daquela situação, mas não sabem como. O suicídio não é uma busca pela morte, mas uma tentativa de escapar do sofrimento. O que os jovens precisam é de alguém que os ouça e que os ajude a enxergar outras alternativas, a lidar com suas dificuldades. Não é necessário um remédio, mas sim apoio emocional.

E aqui entra a questão das redes sociais e da digitalização. A constante comparação nas redes sociais, a pressão para estar sempre bem e fazer mais, afeta muito a saúde mental. As pessoas estão constantemente se comparando com os outros, o que aumenta a autocrítica. Isso é ainda mais intenso nas novas gerações, que vivem o tempo todo nesse ambiente digital.

Como sair disso? Eu acho que devemos voltar a viver de forma mais natural, mais simples. O problema não está na falta de remédios, mas na falta de apoio humano. Não podemos viver isolados, não podemos nos perder nas telas e na busca por validação online. O ser humano precisa de conexões reais, de interação, de apoio. O uso excessivo de redes sociais, a comparação constante e a pressão para alcançar um padrão irreal são prejudiciais. Precisamos redescobrir a importância das interações humanas genuínas e do autoconhecimento.

Agora, quanto à inteligência artificial, ela é uma excelente ferramenta, mas ela não tem a inteligência abstrata que o ser humano possui. A inteligência artificial é útil para algumas áreas, como a radiologia, mas para áreas como psiquiatria, onde o ser humano precisa entender o contexto emocional e psicológico, ela é limitada. Não é “inteligência” no sentido real, é apenas uma ferramenta que trabalha com algoritmos baseados no que já existe.

Então, os diagnósticos errados, o uso excessivo de medicamentos e a falta de apoio emocional verdadeiro são grandes problemas na saúde mental. A solução não está em mais medicamentos, mas em uma abordagem mais humana, mais atenta ao ser humano como um todo. Precisamos de médicos e profissionais que realmente escutem, que realmente se importem. E as novas gerações estão mais conscientes disso, e talvez seja isso que nos dará a chance de fazer as mudanças necessárias.

Transcrição feita e adaptada pelo Provocações Filosóficas do trecho da participação de Guido Palomba no programa Pânico.

19/09/2025
18/09/2025

Preste atenção a esta recomendação.

08/09/2025

Em 8 de setembro é comemorado o Dia Mundial da Alfabetização! 📚​

Considerado um dos pilares essenciais da educação, é por meio da alfabetização que são desenvolvidas habilidades como a comunicação, a interpretação de textos, o pensamento crítico, a criatividade e a argumentação. ​

Para pessoas cegas, a alfabetização acontece exclusivamente por meio do braille, sistema que permite ler e escrever de forma autônoma e acessível.​

Aqui na Fundação Dorina, acreditamos que alfabetizar é também incluir e, por isso, utilizamos recursos pedagógicos como apoio à reabilitação. ​

O LEGO® Braille Bricks é um exemplo inovador, que combina blocos de montar com o sistema braille, oferecendo às crianças uma forma lúdica e inclusiva de aprender. Já a Linha Braille é um dispositivo eletrônico que transforma o texto em braille tátil, o que está sendo mostrado na tela do computador, smartphone ou outro equipamento em relevo para leitura.​

Com autonomia, a oportunidade de aprendizagem é para todos!​

: Banner com fundo quadriculado em verde claro. No topo, logo da Fundação Dorina. Abaixo, ilustração de um livro aberto em braille, com diversos materiais escolares ao redor, como lápis, régua, tesoura, pincel, além de uma máquina de escrever em braille e um kit do LEGO® Braille Bricks. Abaixo, escrito: Dia Mundial da Alfabetização - A inclusão começa quando todos podem aprender e se expressar. Fim da descrição.​

Inovação 💡
02/09/2025

Inovação 💡

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Pelotas, RS

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