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28/11/2025

Você já sentiu que está sempre tentando agradar todo mundo?
Esse comportamento pode estar ligado à necessidade de aceitação, medo de rejeição ou crenças aprendidas lá na infância. No entanto, quando o esforço para agradar o outro é maior do que o cuidado consigo mesmo, nasce a exaustão emocional.

Na TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental) aprendemos a compreender esses padrões, ressignificar crenças e fortalecer a autoestima.
Você não precisa se esgotar para ser aceito.
Aprender a dizer “não” também é um ato de autocuidado.

28/11/2025

O comportamento de priorizar a dor alheia em detrimento do próprio cuidado frequentemente funciona como uma estratégia de evitação. Psicologia do coping e estudos sobre compaixão apontam que cuidar do outro pode dar sentido imediato, reduzir a ansiedade momentânea e adiar o enfrentamento de feridas emocionais — isto é, é uma forma de evitar lidar com dor, culpa ou vulnerabilidade interna. Ao longo do tempo, ausência de autocompaixão e padrões de “doação excessiva” aumentam risco de exaustão, burnout emocional e auto-negligência. Intervenções que aumentam autocompaixão, habilidades de regulação emocional e limites saudáveis promovem equilíbrio: cuidar sem se perder.

27/11/2025

Na Terapia de Esquemas de Jeffrey Young, os “esquemas” são padrões cognitivo-emocionais profundos formados cedo e repetidos ao longo da vida. Um dos esquemas frequentemente descritos é Negatividade/Pessimismo — uma tendência a focar o negativo, antecipar fracasso e minimizar o positivo. Esse esquema é parte de um domínio amplo (por exemplo, ‘Overvigilance/Inhibition’) e costuma vir acompanhado de altos padrões, autocensura e dificuldade em experienciar prazer. Comportamentos de coping (evitação, hiper-controle, autocritica) mantêm o esquema ativo. A terapia de esquemas trabalha identificar a origem (crenças centrais), mapear modos e promover experiências corretivas — por exemplo, reestruturação cognitiva + exposição a experiências positivas e práticas de compaixão.
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10/11/2025

Na Terapia do Esquema, essa necessidade excessiva de reconhecimento pode estar ligada ao esquema de subjugação ou aprovação.
A pessoa aprende, desde cedo, que só será amada se agradar. Na vida adulta, torna-se dependente da validação externa — e se desconecta de suas próprias vontades.
A cura começa quando você entende que não precisa provar seu valor: ele já existe, mesmo quando ninguém está aplaudindo.

06/11/2025

Amor, atenção, segurança e pertencimento são necessidades básicas da infância.
Quando uma dessas faltas acontece, a criança cria estratégias para sobreviver emocionalmente: se fecha, se torna perfeccionista ou vive buscando aprovação.
Na vida adulta, esses padrões continuam — até que alguém decide olhar para dentro e curar a dor que ficou esquecida.
Cuidar da criança interior é um ato de coragem.

05/11/2025

Algumas pessoas acreditam que, se controlarem tudo ao redor, estarão seguras.
Mas o controle é uma ilusão que alimenta a ansiedade.
Quando algo sai do planejado (e sempre sai), vem a frustração, o medo e a culpa.
Aprender a lidar com o imprevisto é libertador — a segurança verdadeira vem de dentro, não do controle externo.

04/11/2025

Sentir ansiedade antes de um evento importante é normal — é o corpo se preparando para agir.
Mas quando essa emoção se torna constante, intensa e começa a afetar o sono, o apetite ou a rotina, deixa de ser funcional.
A diferença está no impacto: uma emoção normal vem e vai; a ansiedade que adoece permanece e domina.
Observar os sinais é o primeiro passo para buscar ajuda

03/11/2025

Nem sempre é fácil permitir que alguém se aproxime. Quando na infância uma criança sofre negligência, rejeição ou quebra de confiança, ela aprende — inconscientemente — que o mundo pode ser um lugar inseguro.
Na vida adulta, essa desconfiança vira um mecanismo de defesa: “melhor não se abrir, para não se machucar”.
Mas é possível ressignificar. A confiança começa, aos poucos, em pequenos gestos e vínculos que mostram que hoje é diferente de ontem.

01/11/2025

Pessoas que sentem tudo com muita intensidade geralmente carregam histórias emocionais não elaboradas.
A raiva, o choro ou a sensibilidade excessiva podem ser sinais de dores antigas pedindo para serem olhadas.
Na terapia, é possível investigar a origem dessas reações e aprender a regular as emoções com mais leveza.
Sentir é humano. Mas aprender a cuidar do que se sente é libertador.

01/11/2025

01/11/2025

01/11/2025