Rodrigo - Psicólogo Pós-Graduado em Saúde Mental

Rodrigo - Psicólogo           Pós-Graduado em Saúde Mental Atendimentos Psicológicos em geral!

VAZIO EXISTENCIALO vazio existencial associado à solidão. Segundo May (1982) o vazio e a solidão são males do nosso mund...
10/02/2016

VAZIO EXISTENCIAL

O vazio existencial associado à solidão. Segundo May (1982) o vazio e a solidão são males do nosso mundo contemporâneo. Sendo a solidão uma das características que o homem vivencia, e que quer evitar. Que de certa forma, ao longo da história do homem, houve sempre um esforço constante para destruir sua própria solidão:
A solidão é uma ameaça violenta e penosa para muitos que não possuem a concepção dos valores positivos do isolamento a até se assustam com a possibilidade de f**ar sós. ...a sensação de vazio e a solidão andam juntas. Quando alguém fala do rompimento de uma relação amorosa, raro, manifesta tristeza ou humilhação pela conquista perdida, diz que se sente vazio. (MAY, 1982 p. 23)
Portanto, este sentimento é penoso e ameaçador ao ser humano, já que ele não consegue vê-lo de modo positivo. Muito pelo contrário, percebe-o como insulto à condição humana, avassalador e temido, já que o homem f**a com a possibilidade de sentir-se só. Mas a solidão é uma maneira de encontrar-se consigo mesmo. A sensação de vazio que a pessoa humana sente é um vácuo muito grande, na qual sente-se incapaz de conduzir a sua própria existência neste mundo.
E há de se instalar esse sentimento de vazio, nos dias de hoje, quando a relação amorosa não se concretiza como gostariam ou rompem a conquista. Instala-se o vazio e, consequentemente, as pessoas se deparam com a solidão.
E “a sensação de isolamento ocorre quando a pessoa se sente vazia e amedrontada.” (ibidem, p. 24), mas a necessidade de aproximação do outro surge da vontade de preencher o próprio vazio.
“É aceitável querer f**ar só temporariamente, para desligar-se de tudo... mas se alguém gosta de estar sozinho, como preferência pessoal, é inconcebível que uma pessoa fique sozinha por livre escolha” (ibidem, p. 26) Na nossa atualidade observamos que f**ar só não é aconselhável. Isso nos faz compreender a ideia de que as pessoas sentem mais medo da solidão.
Angerami-Camon (1990) cita outro termo, ´tédio existencial’, que é uma sensação de dor por não estar realizando os objetivos da própria vida. É o sentimento de estar estacionado no tempo e no espaço:
Milhares de pessoas estão sempre insatisfeitas, sempre sonhando com condições ideais para vencer e crescer. No tédio a temporalidade é comprometida. E tédio é algo permanente, o tempo é sentido como comprido. Não existe dimensão de futuro verdadeiro, ou de passado rico em experência. O presente nada signif**a. Vazio, solidão, cansaço de existir. Os quadros das pessoas no domingo à tarde, quando a vida, nua e crua, chega e diz: “ olha, essa é a sua vida. E o tempo passando...” (May, 1990, p. 26)
Infelizmente é uma realidade do nosso mundo contemporâneo. Vivemos como se o tempo fizesse parte de nós, ou melhor, não vivemos, apenas estamos neste mundo. Pois se o homem não buscar crescer e amadurecer o tempo realmente se abstrai e passa, para aqueles que permanecem sem dar passos em direção ao seu próprio caminho.
Para Frankl (2006), de fato, dar sentido a própria vida é sair do tédio, do vazio, da solidão, encarando-os. Mas isso depende de cada um. Cada vez mais o homem moderno é acometido de uma sensação de falta de sentido, que geralmente vem acompanhada de uma sensação de “vazio interior”, aquilo que descrevi e denominei de “vazio existencial” ( p. 78)
O autor explica que a sensação de vazio é falta de sentido pra vida; que ele denomina o vazio existencial e que se manifesta através de tédio e indiferença. Seria uma perda pelos interesses, por não estar realizando objetivos e metas traçadas a cada dia. É a indiferença que retrata não só o ser individual, mas a sociedade moderna, que não se empenha para uma melhoria pequena, para um mundo sentido e mais humano.
Em última análise sobre o texto acima, pode-se verif**ar que:
"Nenhuma época acumulou conhecimentos tão numerosos e tão diversos sobre o homem como a nossa. Nenhuma época conseguiu apresentar seu saber acerca do homem sob uma forma que nos afeta tanto. Nenhuma época conseguiu tornar esse saber tão facilmente acessível. Mas, também nenhuma época soube menos o que é o homem” (Heidegger (1976) apud, ANGERAMI-CAMON, 1990, p. 92)

AS RELAÇÕES AMOROSAS MARIDO E MULHER NA ATUALIDADEAs relações amorosas na atualidade são marcadas por prazeres momentâne...
25/07/2015

AS RELAÇÕES AMOROSAS MARIDO E MULHER NA ATUALIDADE

As relações amorosas na atualidade são marcadas por prazeres momentâneos, relacionamentos de curto prazo, sem compromisso com o outro. É também a busca de satisfazer o seu próprio corpo, Segundo Bauman (2004). Esta é uma realidade do mundo contemporâneo no qual os casais sofrem de certa forma por um desejo “latente”, onde procuram resgatar o verdadeiro amor romântico.
“E assim é numa cultura consumista como a nossa, que favorece o produto pronto para o uso imediato, a satisfação instantânea, resultados que não exijam esforços prolongados, garantias de seguro total e devolução do dinheiro”. (BAUMAN 2004, p. 21)
Nos dias atuais as relações amorosas nos levam a crer que o casal se inclina ao relacionamento visando a obter momentos satisfatórios e compensatórios, de modo que cada um busque o seu próprio prazer.
Os casais contemporâneos refletem a própria sociedade, demonstrando-se aparentemente resolvidos e interligados entre si, mas anseiam por uma relação segura e buscam de uma maneira ou de outra relacionar-se.
Nas palavras do autor “no líquido cenário da vida moderna, os relacionamentos talvez seja representantes mais comuns, agudos, perturbadores e profundamente sentidos de ambivalência” (BAUMAN 2004 p. 8)
Os casais vivem a frustração de forma ambivalente, ou seja, querem relacionar-se e não querem estar “permanentemente” nesta relação. Isso traz sentimentos de solidão porque os laços não são estáveis, são inseguros.
Segundo Costa (1998, p. 134), o casal muitas vezes prefere a solidão a todas as coisas que atrapalham e impedem a liberdade, que abrange a espontaneidade de amar. Em consequência disso às pessoas preferem às relações frouxas, mornas, com certas tranquilidades e renúncias de suas paixões. Talvez porque sejam relações que não comprometem um amor que seja verdadeiro, mas um simples relacionar-se.
O autor nos ajudar a pensar que entrar no relacionamento envolve modos de investir como qualquer outra situação, mas que por sua vez, implica investimentos que não nos garantem seguranças de uma relação ao longo prazo.
Em última análise pode-se perceber que as relações nos dias de hoje não são motivadas pelo amor e compromisso, mas pelo prazer e interesse. Costa (1998) considera que as relações amorosas só se tornam verdadeiras quando os casais são livres para amarem e desejarem-se mutuamente.

Referência Bibliográf**a: Amor Líquido - Sobre a Fragilidade dos Laços Humanos. Bauman, Zygmunt, 2004.

Transtorno Obsessivo-Compulsivo. (TOC). (NÃO QUER DIZER QUE AO IDENTIFICAR-SE COM ALGUMA "MANIA" OU "SINTOMA" você tem u...
09/07/2015

Transtorno Obsessivo-Compulsivo. (TOC).

(NÃO QUER DIZER QUE AO IDENTIFICAR-SE COM ALGUMA "MANIA" OU "SINTOMA" você tem um diagnóstico de "TOC")

"A descrição clínica e o diagnóstico do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) são mais complexos do que se pode supor, em função de alguns aspectos que serão expostos brevemente",que ressaltando ser uma doença neurológica que psiquiátrica.
"O transtorno baseia-se na ocorrência primária de obsessões e/ou compulsões. Obsessões são pensamentos, impulsos ou imagens mentais recorrentes, intrusivos e desagradáveis, reconhecidos como próprios e que causam ansiedade ou mal-estar relevantes ao indivíduo, tomam tempo e interferem negativamente em suas atividades e/ou relacionamentos".
"Assim, enquanto as obsessões causam desconforto emocional, os rituais compulsivos (sempre excessivos, irracionais ou mágicos) tendem a aliviá-lo, mas não são prazerosos".
Já em 1935, Lewis afirmava: "quanto mais agradável um ato repetitivo, menos provável que seja compulsivo". A função de neutralização ou atenuação imediata da ansiedade manteria os sintomas em um ciclo de difícil rompimento em que, paradoxalmente, para sentir-se melhor, o indivíduo se escraviza.
"Apesar de mais frequente, nem sempre obsessões e compulsões estão associadas, havendo pacientes puramente obsessivos e, mais raramente, só compulsivos. No último caso, os rituais (p. ex.: de colecionamento, simetria ou ordenação) são executados para aliviar um mal-estar descrito como ansiedade, sensação de premência, imperfeição ou incompletude, sem uma preocupação ou temor específicos relacionados ao comportamento. As ações são repetidas até que a pessoa se sinta melhor ou considere que aquilo está "certo".
"Um aspecto característico é a fácil evocabilidade dos sintomas, havendo infindáveis estímulos externos (sujeira, bactérias, facas) e internos (pensamentos, lembranças) capazes de, por associação, desencadear desconforto. Estes podem se generalizar também pelo plano simbólico (p. ex.: pensamentos se***is ou agressivos e sujeira). O medo é idiossincrático: enquanto um considera "sujo" sangue e tudo que se refere a isso, outros temem contato com urina, gordura, graxa, pó de café, vidro etc".
Na maioria dos casos, há múltiplas obsessões e compulsões simultâneas e não sintomas únicos ou pares, e os pacientes mudam de tema ou tipo de sintoma com o passar do tempo. Trata-se em regra de um quadro crônico e freqüentemente de início precoce, com flutuação na intensidade dos sintomas ao longo do tempo.
Enquanto na maior parte dos casos há piora em fases de vida difíceis, alguns relatam atenuação dos sintomas na ocorrência de algum problema sério que exija enfrentamento. Não há necessariamente piora progressiva, mas os rituais tendem a f**ar mais sedimentados com o tempo.
Ressalte-se que a gravidade é bastante variável, havendo desde casos leves até aqueles extremamente graves e incapacitantes, mesmo para atividades rotineiras (veja neste volume artigo de Miranda & Bordin sobre curso clínico).

Sugestão: Filme: (Melhor é Impossível)

TEXTO:
Quadro clínico do transtorno obsessivo-compulsivo. Rev. Bras. Psiquiatr. [online]. 2001, vol.23, suppl.2, pp. 6-9. ISSN 1809-452X. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44462001000600003.

28/06/2015

Vimos nesta página os "principais" (Transtornos Ansiosos) muito comum nos consultórios.
Transtorno de Ansiedade Generalizada.(TAG);
Transtorno de Pânico;
As Fobias Sociais e Específ**as;
Transtorno de Estresse Pós-Traumático.(TEPT).
E enfim, as abordagens terapêuticas e os tratamentos.
Ressaltando existem diversos transtornos de Ansiedade...

Obs: Abordaremos um transtorno de Ansiedade isolado deste grupo que é o Transtorno Obsessivo e Compulsivo. (TOC)

Transtorno de Estresse Pós Traumático?O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) pode ser definido como um transtorn...
20/06/2015

Transtorno de Estresse Pós Traumático?

O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) pode ser definido como um transtorno de ansiedade caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais. Esse quadro ocorre devido à pessoa ter sido vítima ou testemunha de atos violentos ou de situações traumáticas que representaram ameaça à sua vida ou à vida de terceiros.
Quando ele se recorda do fato, revive o episódio como se estivesse ocorrendo naquele momento e com a mesma sensação de dor e sofrimento vivido na primeira vez.
Em sua raiz etimológica grega, "trauma" signif**a lesão causada por um agente externo. Essa definição migrou para o campo psicológico, e com frequência supõe-se que um trauma ocorre quando as defesas psicológicas naturais falham. O trauma psíquico foi descrito por Freud como um afluxo de excitações excessivo em relação à tolerância do indivíduo e à sua capacidade de dominar e de elaborar essas excitações.
A maneira como as pessoas processam o evento estressante após sua ocorrência pode ser determinante para que o trauma seja configurado ou não. A caracterização de um evento como traumático não depende somente do estímulo estressor, mas, entre outros fatores, da tendência do processamento perceptual do indivíduo.
Atualmente, compreende-se que traumas psicológicos podem afetar a qualidade de vida com grande impacto, caracterizando o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Recordações aflitivas, revivescência do trauma, pensamentos indesejáveis recorrentes, estado de alerta, dificuldade em dormir, distanciamento afetivo, entre outros sintomas, podem ser indicadores do TEPT (Peres, 2005).
De acordo com o DSM-IV-TR (1994) o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é um transtorno de Ansiedade caracterizado pela revivência de um evento extremamente traumático, acompanhado por sintomas de excitação aumentada e esquiva de estímulos associados com o trauma.
Os eventos traumáticos são experiências diretas ou testemunhos relacionados à violência física e/ou moral como agressão pessoal, roubo, sequestro, ataque sexual, combate militar, tortura, encarceramento como prisioneiro de guerra ou em campo de concentração, desastres naturais ou causados pelo homem, acidentes automobilísticos, entre outros (Knapp & Caminha, 2003).
As memórias traumáticas são inseridas numa família de experiências que reúne características clínicas como vivacidade sensorial, capacidade de disparar emoções e disforia (Knapp & Caminha, 2003).
Os critérios diagnósticos do TEPT classif**ados no DSM-IV-TR (1994) referem também que há três especif**adores que podem ser usados para definir o início e a duração dos sintomas do TEPT:
Agudo: quando a duração dos sintomas é inferior a 3 meses.
Crônico: quando a duração dos sintomas é superior a 3 meses.
Com Início Tardio: pelo menos 6 meses decorrem entre o evento traumático e o início dos sintomas.

(Lembrando o tratamento pode ser medicamentoso no alívio dos sintomas. Porém, MUITO necessário um acompanhamento psicológico, que supostamente irá tratar as causas do transtornos)

Referencia para consulta: DSM-IV-TR (1994)

Fobia Social e específ**as e seus tratamentos?No transtorno de ansiedade social (fobia social), os sintomasde ansiedade ...
14/06/2015

Fobia Social e específ**as e seus tratamentos?

No transtorno de ansiedade social (fobia social), os sintomas
de ansiedade ocorrem em situações nas quais a pessoa é observada pelos outros.(obs: pensamento do paciente)
Situações típicas compreendem: escrever, assinar, comer e fazer uma apresentação na presença dos outros.
Esse medo pode f**ar tão forte que interfere com o trabalho, estudo e outras atividades comuns, e pode tornar difícil fazer e manter amigos.
Estes sintomas são constantes na vida de alguns, que parece que a pessoa não irá conseguir resolver tais circunstâncias e sente-se angustiada de não atingir suas metas e compromissos.
Sendo assim, os sintomas fóbicos aumentam e a pessoa sofre antecipadamente antes de tal evento.
A fobia social pode ser limitada a uma situação (como conversar com pessoas, comer ou beber, ou escrever na frente em quadro-negro na frente de outros), ou pode ser tão ampla (como fobia social generalizada) que a pessoa sofre ansiedade com quase todo mundo por perto que não seja da família.
Os sintomas físicos da fobia social geralmente incluem rubor facial, sudorese, tremor, náusea, e dificuldade de falar.
Quando esses sintomas ocorrem, a pessoa fóbica sente-se como se todos os olhos estivessem focados nela.
Homens e mulheres têm a mesma probabilidade de desenvolver fobia social, a qual geralmente começa na infância ou pré-adolescência. Há alguma evidência que fatores genéticos estão envolvidos.
O tratamento como os outros transtornos de ansiedade. tratamento medicamentoso e psicoterápico.
Fonte: "DSM IV".
VERSIANI. M Diagnóstico e Tratamento dos Transtornos de Ansiedade Associação Brasileira de Psiquiatria Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina.

Abordagem Terapêutica e tratamento do transtorno do pânico?O TP é uma doença onde f**a clara a necessidade da integração...
09/06/2015

Abordagem Terapêutica e tratamento do transtorno do pânico?

O TP é uma doença onde f**a clara a necessidade da integração entre as abordagens farmacológicas e psicoterápicas no tratamento do paciente.
Os ataques de pânico podem ser controlados com medicamentos antidepressivos em baixas doses. Já os sintomas fóbicos raramente melhoram espontaneamente, mesmo após o controle das crises, requerendo uma abordagem psicoterápica.
Os medicamentos antidepressivos, particularmente aqueles com ação predominante no sistema serotoninérgico (alguns tricíclicos, como a clomipramina, os inibidores seletivos da recaptação da serotonina, como p. ex. a fluoxetina, a paroxetina e os inibidores da monoamino-oxidase), e os benzodiazepínicos (especialmente o alprazolam) propiciam melhora rápida dos ataques de pânico, havendo supressão dos mesmos em algumas semanas na maioria dos pacientes.
A evitação fóbica requer abordagem psicoterápica, para que o paciente se sinta seguro para retornar a suas atividades cotidianas, sem as limitações impostas pelo medo de ter novas crises.
Aspectos relacionados a psicodinâmica da personalidade serão aprofundados visando explorar situações de conflito que possam ser desencadeadoras das crises. A experiência assustadora de perda de controle sobre as próprias emoções parece ser central nessas pessoas.
Muitos dos portadores de TP se descrevem como pessoas medrosas, nervosas e tímidas na infância, passaram por experiências de desconforto em relação a sentimentos agressivos, lidando mal com tais sentimentos e referem que seus pais eram assustadores, críticos e controladores. Tendo uma personalidade frágil, frequentemente tomada por vivências de vazio e desamparo, necessitam de um outro para suprir tais funções. É tarefa do psicoterapeuta auxiliar a pessoa a construir referencias internas que possam promover melhor integração das vivências, preenchendo o espaço vazio que tanto a angustia.
Referência bibliográf**a:
Louzã e Elkis - Psiquiatria Básica, 2a. edição, Artmed, 2007.

Transtorno do pânico?É caracterizado pelos ataques recorrentes de ansiedade intensa em circunstâncias imprevisíveis. Alé...
04/06/2015

Transtorno do pânico?

É caracterizado pelos ataques recorrentes de ansiedade intensa em circunstâncias imprevisíveis. Além da ansiedade intensa (pânico) a pessoa tem a sensação de morte iminente, de perda do controle de si própria ou de f**ar "louco".
Essa ansiedade é acompanhada de vários sintomas somáticos: palpitações, dor no peito, tontura, falta de ar, vertigens, sudorese excessiva, sensação de estar "aéreo", sensação de desmaio, formigamentos no corpo, ondas de calor e frio, náuseas, e outros.
Em geral duram alguns minutos, raramente mais que uma hora. Como os ataques de pânico são imprevisíveis a pessoa desenvolve o medo de ter novos ataques, passando a tomar medidas "preventivas" para evitar lugares ou situações que supõe, podem desencadear novas crises.
Desenvolve fobias que são denominadas de agorafobia; passa muitas vezes a ter uma vida restrita, sendo incapaz de f**ar sozinha ou de ir a lugares públicos. Muitas vezes tem uma ansiedade persistente, antecipatória.
O TP atinge cerca de 1 a 2 % da população, em geral inicia-se na adolescência ou no adulto jovem, sendo mais frequente nas mulheres. É frequente a ocorrência de prolapso da válvula mitral em pacientes com transtorno de pânico.
Algumas doenças físicas, como hipertireoidismo e feocromocitoma, podem se manifestar com ataques de pânico. Pacientes com TP podem desenvolver secundariamente quadros depressivos ou mesmo de dependência de dr**as ou álcool.
Suas causas são desconhecidas. Há fatores predisponentes e fatores desencadeantes da doença. A hereditariedade parece ter um peso, na medida que parentes de portadores de TP tem maior chance de apresentar a doença.
Alguns fatores psicológicos ligados à; primeira infância, especialmente vivências de ansiedade de separação parecem tornar os indivíduos vulneráveis. Em indivíduos predispostos é possível desencadear ataques de pânico por meio de medicações (isoproterol, lactato) demonstrando que eles são vulneráveis à doença. Por outro lado, medicamentos que agem sobre a serotonina (neurotransmissor do sistema nervoso) podem bloquear os ataques de pânico.
Na maioria das vezes o TP se torna autônomo, passando a ocorrer independentemente de fatores externos.
Muitos dos indivíduos que desenvolvem TP apresentam ansiedade, insegurança, tensão, dificuldade para relaxar, preocupação excessiva, mesmo antes de ter as crises. Essas características de personalidade parecem torná-los mais vulneráveis à doença.

Bibliografia:
VERSIANI. M Diagnóstico e Tratamento dos Transtornos de Ansiedade Associação Brasileira de Psiquiatria Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina.

Obs: Em breve falaremos da abordagem terapêutica e tratamento.

Como tratar o Transtorno de Ansiedade Generalizada? Primeiramente, o paciente necessita de um atendimento médico/psiquia...
31/05/2015

Como tratar o Transtorno de Ansiedade Generalizada?
Primeiramente, o paciente necessita de um atendimento médico/psiquiatra, para que se faça um tratamento com os psicofármacos, obviamente prescrito pelo médico, mas aliado com a psicoterapia.
Os pacientes precisam ser educados sobre os efeitos dos medicamentos, especialmente os indesejáveis. Deve ser explicado que os medicamentos demoram semanas para induzir os efeitos terapêuticos, ao contrário dos indesejáveis, que surgem depois do primeiro comprimido.
Em muitos casos, o tratamento farmacológico é mantido por períodos muito longos de anos por motivos como a resolução apenas parcial da sintomatologia ou pioras nítidas quando a dose do medicamento começa a ser diminuída.
Para que se tenha uma evolução rápida de seu quadro é indicado uma abordagem psicológica, Terapia Cognitiva Comportamental (TCC), que visa a melhoria dos sintomas do paciente de forma rápida e visível do mesmo. Esta técnica tem se mostrado um método muito ef**az em pacientes com Transtorno de Ansiedade Generalizada. (TAG).
Através de psicoterapia, onde as sessões prioritariamente semanais, estarão trabalhando seus pensamentos, crenças e comportamentos, direcionados a um objetivo específico. Como por exemplo, ansiedade, dificuldades de relacionamento ou ao autoconhecimento.
Com esse trabalho o paciente, tem uma a possibilidade de fazer uma autorreflexão, tem a possibilidade de trabalhar os seus pensamentos e enxergá-los de forma diferenciada. A terapia cognitiva focaliza seu trabalho em identif**ar e corrigir padrões de pensamento conscientes e inconscientes.
Cabe ressaltar que a elaboração do “material” trazido na consulta , é realizada junto com o paciente, no sentido de identif**ar as distorções de pensamento que lhe causam sofrimento emocional. Sendo assim, o paciente terá que se comprometer com o terapeuta em seus dias e horários para o o resultado seja obtido.
Obs: o paciente precisa regularmente ir ao psiquiatra para avaliação.

Vamos dialogar um pouco sobre as doenças psiquiátricas              (transtornos ansiosos) que atinge uma boa parte da p...
27/05/2015

Vamos dialogar um pouco sobre as doenças psiquiátricas (transtornos ansiosos) que atinge uma boa parte da população.

Transtorno de Ansiedade Generalizada. (TAG).
A ansiedade é um sinal de alerta, que permite ao indivíduo f**ar atento a um perigo iminente e tomar as medidas necessárias para lidar com a ameaça.
A ansiedade normal é útil porque pelo desconforto que nos ocasiona leva atuar de forma ef**az quando temos um perigo – seja um compromisso social, uma prova ou um primeiro encontro com uma pessoa.
A ansiedade anormal é uma sensação difusa e desagradável de apreensão, acompanhada por vários sintomas físicos:
mal estar epigástrico, precordialgia(dor no precórdio (coração) taquicardia, sudorese excessiva, cefaleia, súbita necessidade de evacuar, inquietação etc.
Os padrões individuais físicos de ansiedade variam amplamente. Alguns indivíduos apresentam apenas sintomas cardiovasculares, outros, sintomas gastrintestinais, há aqueles que apresentam principalmente sudorese excessiva.
A ansiedade torna-se patológica quando ela é muito intensa e prejudica o indivíduo. com exemplo, a ansiedade em relação a uma prova é tão intensa que a pessoa não consegue se concentrar nos estudos, ou a ansiedade a um compromisso só nos faz pensar na desculpa para faltar ao mesmo.
A ansiedade patológica é uma resposta inadequada a determinado estímulo, em virtude de sua intensidade ou duração, paralisa o indivíduo, traz prejuízo ao seu bem estar e ao seu desempenho e não permite que ele se prepare e enfrente as situações ameaçadoras.
No Transtorno de Ansiedade Generalizada as manifestações de ansiedade oscilam ao longo do tempo, mas não ocorrem na forma de ataques nem se relacionam com situações determinadas. Estão presentes na maioria dos dias e por longos períodos, de muitos meses ou anos.
O início do Transtorno de Ansiedade Generalizada é insidioso(acontece aos poucos) é precoce.( ou Os pacientes informam que sempre foram “nervosos”, “tensos”. A evolução se dá no sentido da cronicidade.
O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) está entre os transtornos da ansiedade e, consequentemente, transtornos mentais, mais frequentemente encontrados na clínica.

Bibliografia:
VERSIANI. M Diagnóstico e Tratamento dos Transtornos de Ansiedade Associação Brasileira de Psiquiatria Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina.

Em breve falaremos do tratamento.

24/05/2015

Endereço

Petrópolis, RJ

Telefone

24992549408

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